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Versão PDF - correio de venezuela

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16especial <strong>correio</strong> <strong>de</strong> <strong>venezuela</strong> • 24 <strong>de</strong> fevereiro a 02 <strong>de</strong> março DE 2011EDUCAÇÃO I Debate continua <strong>de</strong>ntro e fora das universida<strong>de</strong>sEnsino superior procuranova forma <strong>de</strong> financiamentoTrabalhadores,estudantes elicenciados incluídos nadiscussão e na procura<strong>de</strong> soluçõesAndrea Guilarte Rincónaguilarte.<strong>correio</strong>@gmail.comA 16 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010,o Governo anunciava, na GazetaOficial 39575, a aprovaçãoe entrada em vigor da Lei daCiência, Tecnologia e Inovação(LOCTI), para além <strong>de</strong>informar que os contributosdas empresas, no mesmo ano,às diferentes instituições, <strong>de</strong>veriamser feitos unicamenteatravés do Fundo Nacional daCiência, Tecnologia e Inovação(Fonacit), com efeitos a partirdo dia 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>sse ano.A legislação preocupou quemtinha um projecto <strong>de</strong> trabalhoa longo prazo em benefício dosque precisam <strong>de</strong> ajuda económica.Gino Escalante, perito naLOCTI, contabilista e professorna Universida<strong>de</strong> Central<strong>de</strong> Venezuela, explicou que “nanova lei, os que contribuemnão têm opção <strong>de</strong> dispor, <strong>de</strong>forma nenhuma, das suas obrigaçõessobre a contribuiçãoespecial” e especificou que apartir <strong>de</strong> 2012, quando a novalegislação entrar em vigor, seráo Fonacit a atribuir os apoiosaos projectos.Por exemplo, os apoios dirigidosaos programas <strong>de</strong> bolsastambém <strong>de</strong>verão aguardarpela aprovação do Fonacit. “Nanova LOCTI, quem contribuinão tem opção <strong>de</strong> dispor, <strong>de</strong>forma alguma, das suas obrigaçõessobre a contribuiçãoespecial LOCTI, sendo os recursosentregues directamenteao organismo colector, o Fonacit,como assinala a Lei, no seuartigo 24”, explicou Escalante.No entanto, as empresas eas entida<strong>de</strong>s universitárias aindatêm tempo <strong>de</strong> procurar viasA ministra da Educação Superior fez um apelo à participaçãoEstudantes e licenciados incluídos nos <strong>de</strong>batesconciliatórias que garantam acontinuida<strong>de</strong> dos programas<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dos contributosLOCTI, pois a lei ainda estáem período <strong>de</strong> transição.Foto: CORTESÍAOutras opçõesEntretanto, temas como oorçamento atribuído às universida<strong>de</strong>stornou-se veio àdiscussão.No passado dia 17, foi levadoa cabo o fórum ‘A GestãoUniversitária, a Reforma daCarreira Académica’, no Paláciodas Aca<strong>de</strong>mias do estadoCarabobo, on<strong>de</strong> participou oprofessor luso-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nteJosé Ángel Ferreira, vice-reitoradministrativo da Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Carabobo.Durante a sua intervenção,referiu que, perante a criseorçamental das universida<strong>de</strong>sdo país, surge a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> propora Lei <strong>de</strong> Financiamento <strong>de</strong>Educação Superior, que estárelacionada com os gastos <strong>de</strong>funcionamento e que tem cincofontes <strong>de</strong> financiamento,José Ángel Ferreira apresentou uma proposta em CaraboboFoto: CORTESÍAFoto: notitar<strong>de</strong>entre as quais está cobrar umapercentagem aos licenciadosdas universida<strong>de</strong>s públicas. Aentida<strong>de</strong> académica explicouque existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>que os gastos <strong>de</strong> funcionamentodas universida<strong>de</strong>s sejamfinanciados por outras fontesque não o orçamento nacional.Na opinião <strong>de</strong> Ferreira, estaproposta, apenas para gastos<strong>de</strong> funcionamento, po<strong>de</strong>ria darum alívio parcial no que dizrespeito a <strong>de</strong>spesas do Governonacional, ao mesmo tempoque conce<strong>de</strong>ria autonomia financeiraàs universida<strong>de</strong>s.A proposta <strong>de</strong> Ferreira incluiu:Cobrar 1% dos ganhosdos profissionais saídos dasuniversida<strong>de</strong>s públicas, contribuiçõesdas empresas pornúmero <strong>de</strong> licenciados quetenham, contributos <strong>de</strong> leis<strong>de</strong>stinadas ao financiamentoda investigação, e activida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> extensão das universida<strong>de</strong>s,que po<strong>de</strong>riam ser pagas emfunção <strong>de</strong> projectos existentes,beneficiando a universida<strong>de</strong>com os financiamentos correspon<strong>de</strong>ntesa esses projectos.A ministra do Po<strong>de</strong>r Popularpara a Educação Universitária,Yadira Córdova, insistiuem que a participação nos <strong>de</strong>batese encontros que se organizamnas universida<strong>de</strong>s é primordial.“Trata-se <strong>de</strong> ampliar abase da discussão e aprofundaros temas, para além <strong>de</strong> garantirque os resultados serão sistematizadospara que possamchegar à Assembleia Nacional”,disse, e convidou “os trabalhadores,os licenciados e tambémos <strong>venezuela</strong>nos em geral” a seenvolverem na discussão nacional.A mudança é iminente, eimpera a vonta<strong>de</strong> para procurarconsenso.!

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