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Versão PDF - correio de venezuela

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24 <strong>de</strong> fevereiro a 02 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2011 • <strong>correio</strong> <strong>de</strong> <strong>venezuela</strong>opiniÃo 23Cartas›Favor enviar as suas cartas e comentários ao en<strong>de</strong>reço electrónico: <strong>correio</strong>.<strong>venezuela</strong>@gmail.comPreocupação Vivemos na Venezuela… Que as relações cresçam... “Guáramo”Há algumas semanas li no vosso jornal o relato<strong>de</strong> um compatriota sobre um encontro com a<strong>de</strong>linquência. A leitura motivo-me para relatar aminha história, a qual espero não que não se voltea repetir. Um dia estava no meu negócio, situadoa Oeste da capital, justamente a acabar a hora <strong>de</strong> almoço,pelas 2h30 da tar<strong>de</strong>, quando chegaram doisindivíduos muito bem vestidos – um <strong>de</strong>les vinha<strong>de</strong> fato – e pediram para recomendar o que podiamcomer. Até tiverem tempo para contar umaspiadas. Foram atendidos cordialmente, como é habitualtratamos qualquer cliente. Depois pediram aconta e ace<strong>de</strong>ram pagar sem qualquer problema.Foi quando caminhava para a caixa que um <strong>de</strong>sses“clientes” golpeou-me nas costas e apontou-meuma pistola ao nível dos rins. Acto contínuo, apareceramdois motociclistas, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o exteriorficaram a controlar a situação. Numa questão <strong>de</strong>segundos, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> receber uma longa lista <strong>de</strong>ofensas, tiraram-nos os nosso telemóveis, relógiose todo o dinheiro que tínhamos feito nesse dia. Apolícia, cujo módulo está apenas a uns metros dolocal, não viu nada.Espero que esta história sirva <strong>de</strong> exemplo paraoutros comerciantes, <strong>de</strong> modo a estarem maisconscientes com a situação que vivemos na Venezuela.José Gabriel da Corteinquérito›Aproveito este espaço que oCorreio da Venezuela conce<strong>de</strong> aosseus leitores para, na condição <strong>de</strong>um <strong>de</strong>les, comentar as várias mudançasque têm sido operadas nestemeio que foi criado para servir acomunida<strong>de</strong> luso-<strong>venezuela</strong>na.Em primeiro lugar, gostava <strong>de</strong> felicitaro gran<strong>de</strong> progresso registadoao nível do <strong>de</strong>senho gráfico e pelogran<strong>de</strong> passo dado há uns meses<strong>de</strong> abrir os conteúdos à Venezuela,permitindo aos portuguesester informação da terra on<strong>de</strong>vivem escrita no nosso idioma.No entanto, nas últimas quatroedições notei uma diminuição aonível <strong>de</strong> notícias sobre a Venezuela,em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> notícias sobrePortugal. Embora estas sejammuito importantes para a nossacomunida<strong>de</strong>, elas não nos afectamdirectamente como os temas <strong>de</strong>interesse da Venezuela. Espero quenão se esqueçam que trabalhampara uma comunida<strong>de</strong> que sofre,sente e pa<strong>de</strong>ce numa Venezuela tãoconsternada como a <strong>de</strong> hoje.João da Silva PestanaSou uma leitora fiel do CORREIO e sinto-meorgulhosa ao ler as notícias sobre acooperação que existe entre a Venezuelae Portugal. Mais além da má governaçãodo Presi<strong>de</strong>nte Chávez, pois entendo quesubmergiu o país numa absoluta pobreza,escassez, atraso e insegurança, creio queestes acordos são <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância. AVenezuela tem muito que dar a Portugale os lusos têm muito para dar aos <strong>venezuela</strong>nos.No entanto, pergunto-me: On<strong>de</strong> estão oscomputadores Canaima? Nos colégioson<strong>de</strong> estudam os meus filhos ainda nãochegaram... On<strong>de</strong> estão a massa, o atum eos <strong>de</strong>mais produtos que Portugal ficou <strong>de</strong>fornecer? Cada vez que vou às compras<strong>de</strong>vo percorrer vários supermercadospara conseguir o que necessito.De igual modo, queria felicitar-vos pelasecção que criaram na última página dosemanário com artistas e personalida<strong>de</strong>sque, ainda que não sejam da comunida<strong>de</strong>,expressam a sua opinião sobre nós.Creio que é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância já quegosto <strong>de</strong> ler todas as semanas as tão bonitasopiniões que os <strong>venezuela</strong>nos emitemsobre a nossa comunida<strong>de</strong>.Fernanda dos Ramos <strong>de</strong> PereiraOs meus pais são naturais doPorto e sinto-me orgulhosa dasminhas raízes lusas e tambémpor ser <strong>venezuela</strong>na. Apesar<strong>de</strong> todos os problemas que onosso país enfrenta, <strong>de</strong>i-meconta que os <strong>venezuela</strong>nossão uns lutadores incansáveis.Prova disso é greve <strong>de</strong> fomeempreendida por um grupo <strong>de</strong>estudantes no exterior da se<strong>de</strong>da OEA, em Caracas, em sinal<strong>de</strong> protesto pelo <strong>de</strong>srespeitopelos direitos <strong>de</strong> 27 presos políticos.Creio que estes jovenssão dignos <strong>de</strong> ser aplaudidos etodos os <strong>venezuela</strong>nos <strong>de</strong>viamtomar esta atitu<strong>de</strong> como umexemplo para conseguir umaverda<strong>de</strong>ira mudança.Somos um país feito <strong>de</strong>mestiçagem, <strong>de</strong> diferentesopiniões, <strong>de</strong> carácter humil<strong>de</strong>e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> coração. Devemosunir-nos a favor do que todosnecessitamos: A liberda<strong>de</strong> e osdireitos humanos. Tenhamos“Guáramo!”Ana María Soares OliveiraVai disfarçar-se nesteCarnaval?E, caso faça, qualserá o seu disfarce eporquê tal escolha?Laydy Liendo, Advogada“Não gosto <strong>de</strong> disfarçar-me. Mascaso o fizesse, escolheria umdisfarce <strong>de</strong> princesa porque todaa gente diz que sou uma e assimme sinto.”Sofía Moreno, Engenheira“Disfarçar-me-ia <strong>de</strong> Lady Gaga.Primeiro, porque impõe umamoda; e, segundo, porque não seimporta acerca do que dizem <strong>de</strong>la.Assim como não me importa oCarnaval que está vivendo o mundo<strong>de</strong>vido a tantas coisas loucasque se escapa da realida<strong>de</strong>.”Alejandro Rosal, Empresário“Disfarçar-me-ia <strong>de</strong> Boeing 747,para po<strong>de</strong>r fugir do país a qualquermomento.”Anabella Ce<strong>de</strong>ño, Administradora“Disfarçar-me-ia <strong>de</strong> hospe<strong>de</strong>irapara embarcar num Boeing 747 econhecer outras terras on<strong>de</strong> existamais tranquilida<strong>de</strong>.”

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