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Relatório Anual do banco de Portugal 2004

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Capítulo 7 Situação financeiraGráfico 7.13OPERAÇÕES FINANCEIRAS DAS SOCIEDADESNÃO FINANCEIRASEm percentagem <strong>do</strong> PIBGráfico 7.14DÍVIDA TOTAL DAS SOCIEDADES NÃOFINANCEIRASEm percentagem <strong>do</strong> PIBEm percentagemVariação líquida <strong>de</strong> activos (a) Variação líquida <strong>de</strong> passivos (a)Poupança financeira2520151050-5-101995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>Em percentagem1209060300TOTAL excluin<strong>do</strong> IDE <strong>de</strong> empresas com se<strong>de</strong> no off-shore daMa<strong>de</strong>ira + Créditos comerciaisTOTAL excluin<strong>do</strong> IDE <strong>de</strong> empresas com se<strong>de</strong> no off-shore daMa<strong>de</strong>iraTOTALJuros pagos (esc.dir.)1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>876543210Em percentagemFontes: INE e Banco <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.Nota:(a) 2001-<strong>2004</strong>: corrigida <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> empresascom se<strong>de</strong> nos off-shores.junto, uma virtual estabilização quan<strong>do</strong> medidaem percentagem <strong>do</strong> PIB (Gráfico 7.13).Em termos <strong>de</strong> operações não financeiras, apoupança corrente das socieda<strong>de</strong>s não financeiras,que reflecte essencialmente a evolução<strong>do</strong>s lucros líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s,reduziu-se em mais <strong>de</strong> 1 p.p. <strong>do</strong> PIB em<strong>2004</strong>, situação que não foi acompanhada peloinvestimento empresarial, o qual apresentouapenas um aumento ligeiro em percentagem<strong>do</strong> PIB. A redução da poupança das empresas<strong>de</strong>verá, assim, estar em larga medida associadaao aumento <strong>do</strong>s custos salariais e <strong>do</strong>s encargosfiscais e ao incremento <strong>do</strong>s preços <strong>do</strong> petróleo(transmiti<strong>do</strong>s aos custos da utilização <strong>de</strong> energia)e <strong>de</strong> outras matérias primas, como o ferro eo aço. Contu<strong>do</strong>, as empresas cotadas em bolsa,on<strong>de</strong> se encontram representadas as gran<strong>de</strong>sempresas <strong>do</strong>s sectores não transaccionáveis daeconomia, apresentaram uma recuperaçãomuito significativa <strong>do</strong>s lucros, enquanto a reduçãodas margens <strong>de</strong> lucro e das quotas <strong>de</strong>merca<strong>do</strong> das exportações portuguesas sinalizamdificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sector transaccionável emconcorrer nos merca<strong>do</strong>s externos.Fontes: INE e Banco <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.Em <strong>2004</strong>, o rácio entre a dívida bruta das socieda<strong>de</strong>snão financeiras e o PIB nominal aumentoumuito ligeiramente, após a virtual estabilizaçãoverificada no ano anterior (Gráfico7.14) (3) . O eleva<strong>do</strong> contributo da componente<strong>do</strong>s créditos comerciais junto <strong>de</strong> não resi<strong>de</strong>ntespara a evolução da dívida <strong>de</strong>ste sector associa-seao aumento das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fun<strong>do</strong><strong>de</strong> maneio das empresas no financiamento <strong>de</strong>importações. Este aumento <strong>do</strong> crédito concedi<strong>do</strong>por fornece<strong>do</strong>res <strong>de</strong> importações traduz essencialmentea forte recuperação <strong>do</strong> consumo<strong>de</strong> bens dura<strong>do</strong>uros e, menor grau, <strong>do</strong> investimentoem equipamento, componentes da <strong>de</strong>spesacom um forte conteú<strong>do</strong> importa<strong>do</strong>, já quese mantiveram virtualmente estáveis os prazosmédios <strong>de</strong> pagamento e recebimento no comérciointernacional. Por seu turno, apesar darecuperação <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> dívida titulada contraídapelas socieda<strong>de</strong>s não financeiras — quese concentrou em títulos <strong>de</strong> curto prazo, <strong>de</strong>sig-(3) O conceito <strong>de</strong> dívida utiliza<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong> aquela que éformalizada no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> crédito, isto é a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sempréstimos (com excepção daqueles que são recebi<strong>do</strong>spor empresas com se<strong>de</strong> nas zonas francas da Ma<strong>de</strong>ira e <strong>de</strong>Santa Maria por empresas não resi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> mesmo grupoeconómico) e <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> dívida, acrescida <strong>do</strong>s créditoscomerciais <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s pelo sector.120 Banco <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> | Relatório <strong>Anual</strong> | <strong>2004</strong>

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