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DATAPREV DO TAMANHO DO BRASIL

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OPTANTESera basicamente fazer o backup do trabalho do dia etransferir os dados para os sistemas de grande porte,localizados nos CPs do Rio e de São Paulo.No início esse trabalho era feito nos disquetes de 5¼ polegadas. Depois, com o começo da internet noBrasil, eles começaram a utilizar o serviço discadopara transmitir os dados. “O início foi difícil, porque aconexão caía muitas vezes e sempre na tela do computadora seguinte frase: NÃO FOI POSSÍVEL ESTACONEXÃO. TENTE NOVAMENTE, lembra Solange.Graças à evolução tecnológica e aos investimentosfeitos na Dataprev nos últimos anos, casos como essefazem parte do passado e servem apenas para contara história desta empresa. Hoje, os sistemas saíram dasagências e os beneficiários também não precisammais ficar em filas porque a aposentadoria sai em 30minutos.Solange e Hamilson voltaram a trabalhar nas instalaçõesda Dataprev em 2001. Hamilson foi para aCentral de Serviços, onde ficou até 2003. De lá pra cá,trabalha na área de Finanças da Regional São Paulo.Solange voltou para a área de Sustentação de Produtos,onde está até hoje.<strong>DO</strong>NA EDICE: UMA NORDESTINA DECORAGEM E DETERMINAÇÃOMaria Edice Prado Melo sempre precisou provar aomundo sua força. Desde cedo, a vida lhe mostrou oquanto precisaria trabalhar e se esforçar para criarseus seis filhos. Essa história começa um pouco antesda criação do Pólo da Dataprev na Bahia, em 1975,quando a sergipana veio com o marido, petroleiro,morar em Salvador.Naquela época, o espaço das mulheres ainda era bastanterestrito e para elas estava reservado apenas osafazeres domésticos. Mas não era isso o que DonaEdice queria. Ela queria trabalhar. O companheiro, noentanto não aceitava que ela trabalhasse e revolveuentão sair de casa.Dona Edice não desistiu de seu sonho e foi trabalharno antigo INPS (atual INSS), começou a trabalhar naárea de processamento de dados. Com a criação doPólo BA, em 1975, a transferência para a nova empresaseria inevitável. E foi assim, criando os filhos sozinha,em plena década de 1970, que Edice declarou aomundo que seria uma vencedora. O orgulho que essasergipana tem dos filhos é imenso, principalmentedaquelas que resolveram seguir o mesmo caminhotrilhado pela mãe.Dona Edice aposentou-se em 1985. Da janela de suacasa, aprecia o mar e a linda vista para a ilha de Itaparica.De vez em quando, sai para tomar o famososorvete que leva o nome do bairro. O amor que todosda Unidade Regional Bahia (URBA) tem por ela é dotamanho da força de vontade que essa senhora temde viver.Já aposentada, Dona Edice não largou as máquinas.A familiaridade dela com os computadores semprefoi grande. Na Dataprev, ela manuseava os grandesequipamentos de perfurar cartão. Em casa, aprendeua usar os programas dos microcomputadores de hoje.Neles, Dona Edice preparava as canções do coral daigreja do qual participa. O computador continuousendo um companheiro até seus 77 anos, quandosofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e perdeuparte da memória.Mas essa sergipana é forte e agradecida por todas aspossibilidades que a vida lhe deu , ela só fica tristecom uma coisa: “Antes de ter um AVC, eu sabia mexerno computador, escrevia as letras do coral, fazia ascapas dos CDs”, lamenta.Fillhas - Vânia Sotero de Menezes é a mais velha dasfilhas de Dona Edice e foi a primeira a entrar na Dataprev,em 1981. Quando criança, via a mãe trabalharnas máquinas de perfuração de cartão. “Nossa mãenos mostrava como encaixava o cartão na máquina,o que tinha que ser feito. Eu achava muito curiosoaquela máquina fazer aquele tanto de bolinhas nopapel. Para a gente que não entendia, era só bolinha.26Dataprev 35 anos Tecnologia do tamanho do Brasil

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