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estrutura do mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais1

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Estrutura <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Brasileiro <strong>de</strong> Flores e Plantas Ornamentais51a) Geração <strong>de</strong> empregosEsse indica<strong>do</strong>r me<strong>de</strong> o número <strong>de</strong> pessoasocupadas a cada um milhão <strong>de</strong> real produzi<strong>do</strong> emcada setor por meio: direto (<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pelo própriocoeficiente <strong>de</strong> emprego), indireto (obti<strong>do</strong> a partir damultiplicação <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> emprego pela matrizinversa <strong>de</strong> Leontief não en<strong>do</strong>geneizada, subtrain<strong>do</strong><strong>de</strong>ssa relação o indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> emprego direto), induzi<strong>do</strong>(resultante da multiplicação <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong>empregos pela diferença entre as matrizes <strong>de</strong> Leontiefen<strong>do</strong>geneizada e não en<strong>do</strong>geneizada) e total(obti<strong>do</strong> pela soma <strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> emprego direto,indireto e induzi<strong>do</strong>).b) Contribuição das exportações na <strong>estrutura</strong> <strong>de</strong>produçãoEssa contribuição po<strong>de</strong> ser obtida através da relaçãoentre a exportação e a produção total para cadaum <strong>do</strong>s setores j, conforme mostra a equação (15).CXjX expj= (15)XOn<strong>de</strong>: X expj= B ⋅ E = relação entre a matrizinversa <strong>de</strong> Leontief (B) e a coluna <strong>de</strong> exportaçãoda matriz insumo <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> bens e serviços (E).4 - FONTES DE DADOS E MÉTODO DE DESA-GREGAÇÃO DO SETOR FLORESComo fonte básica <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s utilizou-se a matrizinsumo-produto para o ano 2000, obtida atravésdas contas nacionais estimada por Guilhoto et al.,(2002). Nesse caso foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s 43 setores,uma vez que <strong>do</strong> setor agropecuária extraiu-se o <strong>de</strong><strong>flores</strong>, <strong>de</strong>scritos na tabela A.1.1 <strong>do</strong> Anexo 1.Para efetuar essa <strong>de</strong>sagregação <strong>do</strong> setor agropecuário,tomou-se por base custos <strong>de</strong> produção dasseguintes <strong>flores</strong> e <strong>plantas</strong> ornamentais produzidas nojBrasil: crisântemos (<strong>de</strong> maço e <strong>de</strong> vaso), rosa, gypsophila,impatiens, prímula e samambaia, conti<strong>do</strong>s nasseguintes publicações: Arruda; Matsunaga; ValeroNeto (1996); Miranda; Matsunaga; Okuyama (1994);Matsunaga et al. (1995); Matsunaga; Okuyama; BessaJunior (1995); Graça e Silva (2002); Anuário (2001 e2002).Informações adicionais sobre exportações evalor da produção <strong>de</strong> <strong>flores</strong> e <strong>plantas</strong> ornamentaisforam obtidas em informativos e sites <strong>do</strong> Ibraflor,Banco <strong>do</strong> Brasil e Secex. Esses custos subsidiaram ocálculo das quantida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s insumos <strong>de</strong> consumointermediário, <strong>do</strong> exce<strong>de</strong>nte operacional bruto e dasremunerações <strong>do</strong> setor <strong>de</strong> <strong>flores</strong>, assumin<strong>do</strong>-se queos coeficientes técnicos obti<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong>s custos<strong>de</strong>ssas <strong>flores</strong> e <strong>plantas</strong> são váli<strong>do</strong>s para to<strong>do</strong> o Brasilpara o ano 2000.Os custos <strong>de</strong> produção foram coloca<strong>do</strong>s emtermos percentuais para as remunerações, para o exce<strong>de</strong>nteoperacional bruto e para os insumos <strong>de</strong> produção(previamente classifica<strong>do</strong>s pela Comissão Nacional<strong>de</strong> Classificação - CONCLA). Esses valores percentuaisforam, em seguida, pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s pelos valoresda produção da respectiva varieda<strong>de</strong> em relaçãoao valor total da produção das mesmas, geran<strong>do</strong> ospercentuais para estimação <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong>spendi<strong>do</strong>scom os insumos intermediários, com as remuneraçõese com o exce<strong>de</strong>nte operacional bruto <strong>do</strong> setor.As medidas <strong>do</strong> percentual <strong>do</strong> valor da produção,que são <strong>de</strong>stinadas aos insumos intermediários,serviram para <strong>de</strong>terminar os coeficientes <strong>do</strong>s itens<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s para o consumo intermediário a preçosbásicos, através <strong>do</strong>s seguintes procedimentos:a) Subtraiu-se <strong>do</strong> coeficiente <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> insumosintermediários <strong>do</strong> setor <strong>flores</strong> as mesmasporcentagens <strong>do</strong> valor da produção <strong>do</strong> setor agropecuárioque se <strong>de</strong>stinam para os seguintes itens:importações, imposto sobre importação, Impostosobre Circulação <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>rias (ICM) <strong>de</strong> produtosnacionais e importa<strong>do</strong>s, Imposto sobre ProdutosIndustrializa<strong>do</strong>s (IPI) <strong>de</strong> produtos nacionais eimporta<strong>do</strong>s, outros impostos indiretos líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong>produtos nacionais e importa<strong>do</strong>s, margem <strong>de</strong> comércioe margem <strong>de</strong> transporte.Agric. São Paulo, SP, 50(2):41-63, 2003.

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