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Revista ed.98 - Crea-RS

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Um cimentoque aquecePesquisadores do Departamento de EngenhariaCivil da Universidade de Alicante,na Espanha, desenvolveram umcimento condutor de eletricidade. Pormeio da passagem de uma corrente elétrica,o material permite, além da tradicionalfunção estrutural, aquecer edifíciosou evitar a formação de gelo eminfraestruturas como ruas, estradas e pistasde pouso. Para obtê-lo, foram adicionadosà composição do cimento tradicionalnanotubos de carbono, que estãoentre os melhores condutores de eletricidadeque se tem conhecimento. Ostestes revelaram que a adição das nanopartículasde carbono não altera as propriedadesestruturais do concreto nemcompromete a durabilidade das estruturasconstruídas com ele. Por outro lado,mostraram que o produto apresentagrande versatilidade, visto que pode revestirqualquer estrutura, sejam construçõesnovas ou superfícies já existentes.O controle térmico é obtido mediante aaplicação da corrente sobre concreto.Fonte: Universidad de Alicante (http://web.ua.es/en/actualidad-universitaria/2013/julio2013/julio2013-22-28/ua-researchers-convert-cementinto-an-electrical-conductor.html)Pipa geradorade eletricidadeUm grupo de engenheiros de quatroinstituições de pesquisas suíças está desenvolvendouma técnica para a geraçãode energia eólica a grandes altitudes.A ideia já é conhecida: utilizar pipas.No lugar de pipas que são comoturbinas eólicas que voam, no entanto,os pesquisadores pretendem simplificartudo o máximo possível e construir pipasque possam atingir até 300 m dealtura, aproveitando ventos mais fortesdo que os das maiores turbinas eólicasdo mundo – as quais estão se aproximandodos 100 m de altura.Presa por linhas ligadas a um carretelna estação no solo, a chamada pipahigh-tech sobe a grandes altitudes, fazendocom que os ventos fortes criemuma tensão na linha, colocando o carretelem movimento. Este movimento éconvertido em energia elétrica por meiode indução eletromagnética. Assim queatinge sua altura máxima, o carretel, quepossui um software de controle, puxa apipa de volta para baixo para que elapossa subir novamente e reiniciar o ciclode geração de energia.Com o sucesso dos primeiros testes,o objetivo da equipe agora é tornar aestrutura mais eficiente. Para isso, as pipasestão sendo construídas com vigasTensairity, uma estrutura inflável ultraleveque usa materiais plásticos pneumáticospara obter grande resistênciacom baixo peso.Fonte: Inovação TecnológicaFotos: divulgaçãoAs mensagens são gravadas com um laser no cotilédone da planta e permanecem por 30 diasPara deixar uma marcana naturezaPessoas e empresas contribuem diariamentepara o fenômeno do aquecimentoglobal, seja pela energia consumidaem casas ou escritórios, seja pelas opçõesde transporte escolhidas. Buscandoaumentar o vínculo do ser humano coma natureza, a Associação Campobonensede Conservação do Ambiente Natural(ACCAN), de Campo Bom (<strong>RS</strong>), em parceriacom a Eccos Recyclle, desenvolveuuma estratégia para alertar a importânciade cooperar também com a redução deproblemas ambientais. Trata-se de umalinha de sementes personalizadas, pelaqual se espera disseminar a produçãosustentável. “A nossa intenção é chamara atenção das pessoas e empresas desua responsabilidade socioambiental, ondecada um pode fazer a sua parte. Pensamosque a responsabilidade é de cadaum para o aquecimento global, por issocriamos algumas fórmulas que possamfazer com que todos contribuam para amelhoria desse quadro”, conta o Eng.Agrônomo Roberto Silva, presidente daACCAN e responsável pelo projeto.As sementes podem ser personalizadascom um nome ou símbolos, emdois tipos de sementes: feijões e nativas.O primeiro tipo é a semente branca, caracterizadapor feijões gravados commensagens. “Através do laser que desenvolvemos,podemos escrever palavras,imagens ou logotipos e estes codificame germinam nos cotilédones daplanta, ou seja, na parte do grão de ondeas primeiras folhas irão surgir”, explicao Eng. Roberto. Quando plantado, oO plantio de sementes nativas contribuiu com aredução dos gases do efeito estufafeijão nasce com a mensagem no brotoe a gravação permanece por 30 dias,período em que as folhas começam asurgir. “Para uma empresa, podemos gravaro nome ou a marca, por exemplo.Também podemos escrever palavras deincentivo e nomes próprios”, diz.O segundo tipo são as sementes “escuras”,que são representadas por espéciesnativas da flora brasileira, cujo plantiocontribui para a diminuição dos gasesdo efeito estufa no planeta. “Estas plantasdevem ficar nas embalagens por,aproximadamente, dois meses. Após esseperíodo, devem ser transferidas paraum recipiente maior, dado o seu crescimentonatural. Se forem regadas e adubadascorretamente, podem dar florese frutos e durar por mais de 30 anos”,esclarece o Eng. Roberto. A propostaoperacionaliza a correta neutralizaçãode carbono em eventos, escritórios e atividadesempresariais.Mais informações: www.eccosrecyclle.com.brConselho em revista • SET/OUT’1323

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