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Revista ed.98 - Crea-RS

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Figura indica atécnica defraturamentohidráulico (fracking)para extração degás de folhelhopreocupação ambiental, isso é importante.Mas nada, hoje, alarmante.” Sobre ouso da água, afirma que há várias empresas,entre elas gigantes do setor energético,como a Halliburton Corp. e aSchlumberger Ltd., na corrida de encontrarmaneiras de reciclar e reutilizar a águaempregada no fraturamento hidráulico.O Geólogo Rohde parte da mesmapremissa para defender uma aceleraçãono processo de exploração em terrasbrasileiras. “As críticas existentes devemser confrontadas com os resultados nospaíses em que essas tecnologias foramdesenvolvidas e aplicadas extensivamente,no caso os Estados Unidos e o Canadá.Deve-se levar em conta, além domais, que a Agência de Proteção Ambientaldos Estados Unidos tem um quadrotécnico excepcional e uma independênciadecisória que jamais deixaria umatecnologia que pudesse prejudicar a águasubterrânea ser utilizada. Para finalizar,as condicionantes subterrâneas nos EUAe no Canadá são muito mais adversasdo que as do Brasil, tendo em vista inclusivea possibilidade de ocorrência desolos congelados, o famoso permafrost”,sustenta.Outro ponto de questionamento levantadopelos contrários ao fracking é ofato de o Brasil investir na exploração decombustíveis fósseis, em vez de apostarem fontes renováveis e a possibilidadeque a exploração do folhelho venha a inibirtais pesquisas. “Nos Estados Unidos,havia debate até sobre o uso de etanol,porque o petróleo estava caro e difícil deconseguir, mas com o gás convencional,as opções foram esquecidas. O mesmoestá acontecendo no Brasil, por causa dopetróleo do pré-sal”, argumenta Scheibe.Conselho em revista • SET/OUT’1329

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