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Soluções de Escavação e Contenção Periférica em Meio Urbano ...

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<strong>Soluções</strong> <strong>de</strong> <strong>Escavação</strong> e <strong>Contenção</strong> <strong>Periférica</strong> <strong>em</strong> <strong>Meio</strong> <strong>Urbano</strong> – Palácio dos Con<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Murça<br />

gerar pressões internas que po<strong>de</strong>rão prevenir a formação duma cunha <strong>de</strong> impulso activo e a<br />

<strong>de</strong>scompressão do solo. Além disso um pré-esforço elevado po<strong>de</strong> levar a uma excessiva<br />

compactação lateral da massa <strong>de</strong> solo, e especialmente a um aumento dos assentamentos na<br />

zona final da ancorag<strong>em</strong> [22].<br />

Em geral, os movimentos horizontais e verticais da massa <strong>de</strong> solo durante a realização <strong>de</strong><br />

escavações e contenções periféricas ocorr<strong>em</strong> <strong>de</strong>vido a uma conjunção <strong>de</strong> alguns ou todos os<br />

factores mencionados acima, e po<strong>de</strong>m ser previstos com alguma precisão por programas que<br />

usam métodos <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos finitos. A principal dificulda<strong>de</strong> na obtenção <strong>de</strong> bons resultados<br />

com este método está na <strong>de</strong>terminação dos parâmetros do solo reais (ou os mais próximos da<br />

realida<strong>de</strong> possíveis), e na recriação no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> algumas condições no terreno, como a<br />

sobre-escavação, os atrasos e paragens na escavação, as sobrecargas e vibrações<br />

imprevistas, ou o suporte insuficiente, ou mesmo o próprio faseamento do método construtivo<br />

utilizado. Na Figura 2.5 po<strong>de</strong> ver-se uma estimativa dos assentamentos <strong>em</strong> escavações para<br />

vários tipos <strong>de</strong> solos, realizado por Peck [12].<br />

Figura 2.5 – Perfil <strong>de</strong> assentamentos à<br />

superfície para escavações escoradas, <strong>em</strong><br />

vários tipos <strong>de</strong> solos (adaptado <strong>de</strong> [7])<br />

Figura 2.6 – Assentamentos máximos<br />

observados junto a escavações (adaptado <strong>de</strong><br />

[7])<br />

No entanto, com a evolução das técnicas <strong>de</strong> escavação e contenção, e do conhecimento<br />

científico sobre o comportamento do solo <strong>em</strong> <strong>de</strong>terminadas condições houve uma diminuição<br />

<strong>de</strong>stes assentamentos, previstos e verificados. Na Figura 2.6 encontra-se um esqu<strong>em</strong>a com<br />

uma previsão mais recente, para várias técnicas <strong>de</strong> escavação e contenção: muros <strong>de</strong> Berlim<br />

ou cortina <strong>de</strong> estacas prancha, pare<strong>de</strong>s moldadas e cortina <strong>de</strong> estacas. Na Figura 2.7<br />

encontra-se uma esqu<strong>em</strong>atização para os assentamentos a tardoz da pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> contenção,<br />

<strong>em</strong> função da distância à mesma, para argilas médias a moles [19].

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