Soluções de Escavação e Contenção Periférica em Meio Urbano ...
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<strong>Soluções</strong> <strong>de</strong> <strong>Escavação</strong> e <strong>Contenção</strong> <strong>Periférica</strong> <strong>em</strong> <strong>Meio</strong> <strong>Urbano</strong> – Palácio dos Con<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Murça<br />
isi - coeficiente que representa o efeito da largura da escavação, profundida<strong>de</strong> e distância ao<br />
firme<br />
γ - peso volúmico do solo; coeficiente relativo ao nº médio <strong>de</strong> solicitações por dia para o cálculo<br />
<strong>de</strong> valor limite <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partícula<br />
h - profundida<strong>de</strong> da escavação<br />
∆z - espessura da camada <strong>de</strong> solo abaixo da escavação<br />
Eur - módulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> na <strong>de</strong>scarga/carga<br />
sd - <strong>de</strong>slocamento horizontal do pé da pare<strong>de</strong><br />
t - ficha da pare<strong>de</strong><br />
b - largura da escavação<br />
Cr - factor <strong>de</strong> forma<br />
∆strip - coeficiente que representa o efeito da largura da escavação, profundida<strong>de</strong> e distância ao<br />
firme<br />
Eu - módulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> não drenado<br />
Esta equação t<strong>em</strong> também <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração a <strong>de</strong>formação horizontal do solo causada pelo<br />
<strong>de</strong>slocamento horizontal da pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> contenção perto da base <strong>de</strong>sta. Embora existam alguns<br />
ensaios <strong>de</strong> laboratórios que po<strong>de</strong>m ser feitos para prever o comportamento do solo sob estas<br />
acções, a melhor maneira <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a esta previsão continua a ser através do método dos<br />
el<strong>em</strong>entos finitos. Escolhendo um mo<strong>de</strong>lo constitutivo a<strong>de</strong>quado para o tipo <strong>de</strong> solo, e<br />
calibrando o melhor possível os seus parâmetros, é possível simular simultaneamente o<br />
comportamento da massa <strong>de</strong> solo no fundo da escavação sujeita ao alívio das tensões<br />
verticais, à <strong>de</strong>formação plástica do solo das camadas inferiores e às <strong>de</strong>formações horizontais<br />
provocadas pelo pé da cortina [7].<br />
2.2 Sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> suporte <strong>de</strong> escavações<br />
2.2.1 Escoramentos<br />
Os escoramentos representam um dos métodos mais antigos <strong>de</strong> suporte <strong>de</strong> escavações, pela<br />
sua simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionamento e execução, sendo que os primeiros utilizados eram<br />
constituídos por ma<strong>de</strong>ira, <strong>em</strong> vez dos escoramentos metálicos e <strong>em</strong> betão armado, mais<br />
recentes.<br />
A aplicação <strong>de</strong>sta solução no suporte <strong>de</strong> contenções periféricas apesar <strong>de</strong> representar uma<br />
gran<strong>de</strong> economia, tanto <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> material como <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra, e <strong>de</strong> necessitar <strong>de</strong><br />
t<strong>em</strong>pos curtos <strong>de</strong> execução, acarreta também gran<strong>de</strong>s limitações. Estas limitações po<strong>de</strong>m