Fatores envolvidos na preparação das matrizes para o ... - Suinotec
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compreender as suas responsabilidades e funções, e, no mesmo sentido, capacitar<br />
os mais experientes, com trabalhos de aperfeiçoamento.<br />
O objetivo da apresentação é colocar em discussão alguns fatores que podem influenciar<br />
<strong>na</strong> produção de leitões, durante a gestação e do parto.<br />
2. Alguns aspectos <strong>na</strong> <strong>pre<strong>para</strong>ção</strong> da fêmea <strong>para</strong> a insemi<strong>na</strong>ção artificial<br />
Uma <strong>das</strong> principais perguntas <strong>para</strong> serem respondi<strong>das</strong> referentes à produtividade <strong>das</strong><br />
<strong>matrizes</strong> é:<br />
O que é esperado de uma fêmea ao parto? Que ela produza um grande número de leitões<br />
vivos e de boa qualidade.<br />
Para que isso ocorra é necessário que os primeiros passos <strong>para</strong> atingir essa produtividade<br />
sejam observados, como por exemplo:<br />
- Seleção de fêmeas <strong>para</strong> o grupo de cobertura: nesta seleção parte-se do princípio que<br />
serão selecio<strong>na</strong><strong>das</strong> as melhores fêmeas, livres de lesões, bom estado corporal, complexo<br />
mamário íntegro e com o número de tetas capazes de amamentar uma grande leitegada.<br />
- Diagnóstico de estro seja executado por funcionários experientes e atentos, <strong>para</strong> evitar<br />
falsos negativos e positivos. Dessa forma a insemi<strong>na</strong>ção artificial (IA), deve ser realizada com<br />
máximo cuidado por funcionários que tenham pleno conhecimento dos protocolos utilizados no<br />
sistema de produção. Embora os protocolos adotados <strong>na</strong>s granjas sejam diferentes, o objetivo<br />
é não insemi<strong>na</strong>r fêmeas após o término do estro.<br />
- Para a IA, a dose insemi<strong>na</strong>nte deve ser de ótima qualidade e conservada de acordo com<br />
a recomendação técnica, numa temperatura de 15 a 18 o C, por um período máximo de 72<br />
horas. Hoje, esta situação em geral é atendida, pois a maioria <strong>das</strong> granjas são abasteci<strong>das</strong> por<br />
Centrais de IA que mantém controle de qualidade de doses.<br />
- Quanto ao alojamento, devem ser observados a utilização de instalações que não<br />
produzam lesões e que atendam as necessidades de conforto térmico, isto é, que não sejam<br />
muito quentes no verão e muito frias no inverno.<br />
- Da mesma forma, a nutrição oferecida deverá atender a demanda de mantença e<br />
crescimento da fêmea, dos conceptos e <strong>das</strong> glândulas mamárias. Além disso, <strong>na</strong> fase inicial da<br />
lactação, proporcio<strong>na</strong>r qualidade e quantidade de colostro e leite aos leitões.<br />
3. Desenvolvimento embrionário e fetal<br />
O desenvolvimento do concepto no suíno, da fecundação ao parto, pode ser dividido em<br />
fase embrionária, que se estende até os 35 dias de gestação, e fase fetal, que inicia<br />
aproximadamente aos 35 dias, com o inicio da deposição de minerais no esqueleto, até o<br />
parto.<br />
A fase embrionária ainda é dividida em fase embrionária precoce, que vai da fecundação<br />
até o 12 o dia, quando é dado o primeiro si<strong>na</strong>l de gestação. Nesta fase ocorre um intenso<br />
desenvolvimento celular no concepto, sendo que, aproximadamente no 7 o dia após a<br />
fecundação, ocorre a chamada eclosão, isto é, quando a massa celular abando<strong>na</strong> a zo<strong>na</strong><br />
pelúcida e inicia a migração ao longo dos cornos uterinos. Esta migração é concluída até mais<br />
ou menos o 12 o dia, quando iniciam os contatos embrio-mater<strong>na</strong>is. Durante este processo o<br />
embrião apresenta a forma ovóide, depois se alonga até apresentar uma forma filamentosa, e,<br />
nestas últimas formas, inicia a produção de estrógenos pelos embriões, os quais são<br />
responsáveis pelo primeiro si<strong>na</strong>l de gestação. Para a manutenção da gestação são<br />
necessários um número mínimo de 4 a 5 embriões bem distribuídos no útero (Hughes e Varley,<br />
1980). Embriões que morrem <strong>na</strong> fase embrionária são reabsorvidos.<br />
Na continuidade do desenvolvimento embrionário, aos 17 dias, através de imagens<br />
ultrassonográficas, já podem ser visualizados os embriões e uma peque<strong>na</strong> quantidade de