22.02.2016 Views

Seleção de portfólios de investimentos por meio da Análise Envoltória de Dados (DEA)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

<strong>Seleção</strong> <strong>de</strong> <strong><strong>por</strong>tfólios</strong> <strong>de</strong> <strong>investimentos</strong> <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>da</strong> <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>)<br />

Samuel Mendonça Raimundo (samuel.mendonca1@gmail.com)<br />

Orientador: Paulo Rotela Junior<br />

Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar uma proposta para a formação <strong>de</strong><br />

<strong><strong>por</strong>tfólios</strong> a partir <strong>da</strong> associação <strong>da</strong> <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>) à abor<strong>da</strong>gem <strong>de</strong><br />

Sharpe. Para isso, ativos negociados na Bolsa <strong>de</strong> Valores, Mercadorias e Futuros<br />

(BM&FBovespa) foram submetidos ao mo<strong>de</strong>lo <strong>DEA</strong>-CCR, on<strong>de</strong> sua eficiência foi analisa<strong>da</strong><br />

<strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> e saí<strong>da</strong>, como retorno, liqui<strong>de</strong>z, relação lucro/preço,<br />

preço/lucro, volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> e beta. Após análise, os ativos <strong>da</strong>dos como eficiente foram<br />

submetidos ao clássico mo<strong>de</strong>lo <strong>da</strong> alocação <strong>de</strong> ativos, e então comparado a outro <strong>por</strong>tfólio,<br />

proposto apenas a partir <strong>da</strong> alocação direta dos ativos pelo mo<strong>de</strong>lo proposto <strong>por</strong> Sharpe.<br />

Feito isso, os mo<strong>de</strong>los foram aplicados em um período <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção. Sendo assim uma<br />

análise comparativa pô<strong>de</strong> ser realiza<strong>da</strong>, e observou-se que o <strong>por</strong>tfólio resultante <strong>da</strong><br />

associação <strong>da</strong> <strong>DEA</strong> ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> ativos apresentou um melhor <strong>de</strong>sempenho,<br />

comprovando a aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>DEA</strong> na otimização <strong>de</strong> <strong><strong>por</strong>tfólios</strong>.<br />

Palavras-chave: <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong>, <strong><strong>por</strong>tfólios</strong>, Sharpe.<br />

1. Introdução<br />

Nas últimas déca<strong>da</strong>s o mercado <strong>de</strong> ações vem sofrendo diversas transformações. Na<br />

déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 90 até o inicio dos anos 2000 houve uma redução nos volumes negociados, para<br />

contornar esta situação a Bovespa criou o Novo Mercado, se a<strong>da</strong>ptando a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do atual<br />

mercado <strong>de</strong> ações. Entre as diversas integrações realiza<strong>da</strong>s no mercado <strong>de</strong> capitais brasileiro a<br />

última e mais significativa foi a fusão <strong>da</strong> BM&F S.A. e <strong>da</strong> Bovespa Holding S.A., se tornando<br />

uma <strong>da</strong>s maiores bolsa <strong>de</strong> valores do mundo.<br />

Através <strong>de</strong>ste novo cenário do mercado <strong>de</strong> capitais, os <strong>investimentos</strong> vêm crescendo<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente tendo em vista que sua rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é alta, <strong>por</strong>ém a um longo prazo.<br />

Po<strong>de</strong>mos afirmar este cenário consi<strong>de</strong>rando que a rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> poupança representa uma<br />

média anual <strong>de</strong> 6,98 % contra uma média anual Ibovespa, indicador <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s ações<br />

negocia<strong>da</strong>s na Bovespa, <strong>de</strong> 12,4 % (BM&FBOVESPA, 2015). Entretanto há um gran<strong>de</strong> risco<br />

nos <strong>investimentos</strong>, que segundo Assaf Neto (2010), as <strong>de</strong>cisões financeiras são toma<strong>da</strong>s em<br />

um cenário <strong>de</strong> tamanha incerteza com relação aos seus resultados.<br />

Para obter o melhor retorno possível, os investidores têm buscado as melhores formas<br />

<strong>de</strong> aplicação do seu capital, evitando os riscos nas <strong>de</strong>cisões financeiras. Entre as técnicas para<br />

se medir a eficiência e tomar a <strong>de</strong>cisão certa na composição <strong>de</strong> carteiras, o mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong>senvolvido <strong>por</strong> Markowitz (1952) é indicado para um único período, <strong>por</strong>ém outras técnicas<br />

como a <strong>de</strong> <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>) tem se <strong>de</strong>senvolvido na área financeira,<br />

principalmente na avaliação dos <strong><strong>por</strong>tfólios</strong>, segundo Rotela Junior, Pamplona, Salomon<br />

(2014).<br />

1


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

Portanto a <strong>DEA</strong>, ferramenta que po<strong>de</strong> auxiliar na montagem <strong>de</strong> um <strong>por</strong>tfólio a ser<br />

investido, se trata <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo matemático on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s diversas variáveis<br />

medindo a eficiência <strong>da</strong>s ações financeiras. Segundo Golçalves e Lins (2000) a <strong>DEA</strong> é uma<br />

técnica multicriterial, pois simultaneamente é possível utilizar em seu mo<strong>de</strong>lo matemático<br />

diversos inputs e outputs.<br />

De acordo com Melo e Macedo (2012) a aplicação <strong>da</strong> <strong>DEA</strong> no mercado financeiro é<br />

eficiente, pois integra diversas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> risco e retorno em uma única análise, além dos<br />

diversos índices apresentados na saí<strong>da</strong>, que possibilitam uma análise mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> não só<br />

orientando o investidor em quais ações investir, como também a razão pela qual na investir.<br />

Contextualizado o problema <strong>de</strong> pesquisa, este artigo tem como objetivo geral pro<strong>por</strong><br />

um <strong>por</strong>ftólio <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>da</strong> <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>) associa<strong>da</strong> ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Sharpe.<br />

Para isso, será realiza<strong>da</strong> uma análise <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> empresas negocia<strong>da</strong>s na BM&F<br />

BOVESPA utilizando os mo<strong>de</strong>los <strong>DEA</strong>, e os ativos <strong>da</strong>dos como eficientes serão submetidos à<br />

abor<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> Sharpe, para a alocação i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> capital no <strong>por</strong>tfólio. Por fim, os resultados<br />

obtidos serão medidos e comparados a outras abor<strong>da</strong>gens.<br />

2. Fun<strong>da</strong>mentação Teórica<br />

2.1 Conceito <strong>de</strong> eficiência<br />

A eficiência está liga<strong>da</strong> a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir um objetivo ou alcançar os resultados<br />

<strong>de</strong>sejados (TANGEN, 2005), esta também diretamente liga<strong>da</strong> ao consumo dos recursos, pois<br />

através <strong>de</strong>ste parâmetro é i<strong>de</strong>ntificado se os recursos utilizados estão sendo economicamente<br />

viáveis para aten<strong>de</strong>r as <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s. Em outras palavras, eficiência é um conceito relativo,<br />

compara o que foi produzido, <strong>da</strong>do os recursos disponíveis, com o que po<strong>de</strong>ria ter sido<br />

produzido com os mesmos recursos <strong>de</strong> acordo com Mello et al. (2005).<br />

Araujo e Carmona (2002) mencionam que a literatura refere-se a duas principais<br />

abor<strong>da</strong>gens para <strong>de</strong>finição <strong>da</strong> fronteira <strong>de</strong> eficiência: a abor<strong>da</strong>gem paramétrica e a não<br />

paramétrica. Na abor<strong>da</strong>gem paramétrica é adotado um método <strong>de</strong> regressão, on<strong>de</strong> assume-se<br />

uma forma funcional teórica <strong>da</strong> produção e na abor<strong>da</strong>gem não paramétrica é <strong>de</strong>finido <strong>por</strong><br />

programação matemática e sua performance <strong>de</strong> acordo com as <strong>de</strong>mais uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do grupo.<br />

A socie<strong>da</strong><strong>de</strong> sempre valorizou indicadores <strong>de</strong> eficiência, contudo que o fato <strong>da</strong>s<br />

organizações serem eficientes ou ineficientes se torna um fator crucial para a permanencia <strong>da</strong><br />

mesma no mercado. Desta forma se torna <strong>de</strong> suma im<strong>por</strong>tância para uma empresa conhecer o<br />

seu nível <strong>de</strong> eficiência em relação aos concorrentes, afirma Mariano (2007).<br />

Lovell (1993) menciona que a eficiência <strong>de</strong> uma organização é <strong>da</strong><strong>da</strong> pela comparação<br />

entre valores observados e valores ótimos <strong>de</strong> insumos e produtos, ou seja, uma <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificar se uma organização tem ou não eficiência, é fazer a comparação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos<br />

previamente <strong>de</strong>finidos, <strong>de</strong>sta com outra organização, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as mesmas sejam do mesmo<br />

ramo <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2.2 Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e eficiência<br />

Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> correspon<strong>de</strong> a uma medi<strong>da</strong> para se verificar quão bem os recursos para<br />

se produzir um <strong>de</strong>terminado resultado são empregados. A sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s organizações<br />

produtivas passa necessariamente pelo processo <strong>de</strong> melhoria contínua dos seus processos <strong>de</strong><br />

gestão (OLIVEIRA, 2002).<br />

2


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

Segundo Mello et al. (2005) a razão entre o que foi produzido e o que foi gasto para<br />

produzir gera um quociente entre essas duas quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que é chamado <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Segundo os mesmos autores uma empresa é mais produtiva que outra <strong>por</strong>que tomou <strong>de</strong>cisões<br />

que lhe permitiram aproveitar melhor os recursos, e estas comparações estão relaciona<strong>da</strong>s a<br />

eficiência.<br />

A busca constante nos diversos processos para se obter a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e eficiência<br />

tem se tornado um senso comum nas organizações, pois está diretamente ligado ao resultado<br />

operacional e a rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do négocio (RAMESH e KODALI, 2005).<br />

Quando uma organização eficiente alcança a curva <strong>de</strong> máxima produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> é<br />

<strong>de</strong>finido como fronteira <strong>de</strong> eficiência, <strong>de</strong> acordo com Nunes (2002). Para Almei<strong>da</strong>, Mariano e<br />

Rebelatto (2007) uma fronteira <strong>de</strong> eficiência po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como sendo o lugar geométrico<br />

ocupado <strong>por</strong> to<strong>da</strong>s as organizações, <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado conjunto, consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s eficientes.<br />

De acordo com Mello et al. (2005), para se medir a eficiência <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s produtivas<br />

po<strong>de</strong>-se utilizar <strong>de</strong> uma ferramenta matemática a <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong>, e as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

produtivas po<strong>de</strong>m sem <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s “Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Tomadoras <strong>de</strong> Decisões”. Uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> que<br />

toma <strong>de</strong>cisões em inglês é Decision Making Unit, estas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s produtivas passam a ser<br />

chama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> DMUs.<br />

2.3 <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>)<br />

As empresas buscam ca<strong>da</strong> vez mais competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> em <strong>meio</strong> ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong><br />

globalização, que se caracteriza <strong>por</strong> uma expansão mundial e vem refletindo politicamente e<br />

economicamente. Para se alcançar eficiência e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> em seus sistemas <strong>de</strong> gestão as<br />

empresa buscam técnicas para que possam alcançar seus objetivos. Nesse cenário competitivo<br />

a <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>) vem ganhando espaço nas organizações <strong>por</strong> se tratar <strong>de</strong><br />

uma ferramenta que auxilia na toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e seus resultados <strong>de</strong>monstram maior<br />

eficiência, afirmam Almei<strong>da</strong>, Mariano e Rebelatto (2007).<br />

Lins et al. (2007) mencionam que os mo<strong>de</strong>los clássicos do <strong>DEA</strong> foram introduzidos<br />

inicialmente em 1978 <strong>por</strong> Charnes, Cooper e Rho<strong>de</strong>s (1978) e estendidos <strong>por</strong> Banker,<br />

Charnes, Cooper (1984) consistindo em uma metodologia não paramétrica para mensuração<br />

comparativa <strong>da</strong> eficiência <strong>da</strong>s DMU’s.<br />

Segundo Golany e Roll (1989), a aplicação do <strong>DEA</strong> <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar três fases no<br />

estudo <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> eficiência: <strong>de</strong>finição e seleção <strong>da</strong>s DMUs para a análise, <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong><br />

fatores <strong>de</strong> input e output que são relevantes e apropriados, e elaboração <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

análise <strong>de</strong> eficiência.<br />

Mello et al. (2005) afirmam que o objetivo primário <strong>de</strong> <strong>DEA</strong> consiste em comparar<br />

um certo número <strong>de</strong> DMU’s que realizam tarefas similares e se diferenciam nas quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

dos recursos consumidos e <strong>da</strong>s saí<strong>da</strong>s produzi<strong>da</strong>s. Ressalta-se que os mo<strong>de</strong>los <strong>DEA</strong> clássicos<br />

permitem total liber<strong>da</strong><strong>de</strong> em relação à seleção dos pesos que <strong>da</strong>rão o máximo valor <strong>de</strong><br />

eficiência a uma <strong>da</strong><strong>da</strong> DMU. Essa liber<strong>da</strong><strong>de</strong> é im<strong>por</strong>tante na i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ineficientes, ou seja, aquelas DMU’s que apresentam um baixo <strong>de</strong>sempenho.<br />

De acordo com Gomes, Lins e Mello (2004) além <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar as DMU’s eficientes,<br />

é possível através do <strong>DEA</strong> medir e localizar a ineficiência, que irá fornecer <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>da</strong>s<br />

DMU’s ineficientes o benchmark, gerando uma função <strong>de</strong> produção linear. Na fronteira <strong>de</strong><br />

eficiência o benchmark é <strong>de</strong>terminado pela projeção <strong>de</strong> DMU’s ineficientes.<br />

3


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

O <strong>DEA</strong> vem sendo ca<strong>da</strong> vez mais utilizado na área financeiro, inclusive na otimização<br />

<strong>de</strong> <strong><strong>por</strong>tfólios</strong>, conforme mencionam Rotela Junior, Pamplona e Salomon (2014).<br />

A <strong>DEA</strong> po<strong>de</strong> ser trabalha<strong>da</strong> através <strong>de</strong> diversos mo<strong>de</strong>los matemáticos, entretanto os<br />

mo<strong>de</strong>los clássicos são os <strong>de</strong>senvolvidos <strong>por</strong> Charnes, Cooper e Rho<strong>de</strong>s (1978) <strong>de</strong>nominado<br />

CCR ou CRS (Constant Return to Scale) e o <strong>de</strong>senvolvido <strong>por</strong> Banker, Charnes e Cooper<br />

(1984) <strong>de</strong>nominado BCC ou VRS (Variable Return to Scale), afirmam Carneiro, Lopes e<br />

Schnei<strong>de</strong>r (2010).<br />

2.4 Mo<strong>de</strong>lo CCR<br />

O mo<strong>de</strong>lo CCR, <strong>de</strong>senvolvido <strong>por</strong> Charnes, Cooper e Rho<strong>de</strong>s (1978), tem como<br />

objetivo trabalhar com os retornos constantes, ou seja, se houver mu<strong>da</strong>nças nas variáveis <strong>de</strong><br />

entra<strong>da</strong> (inputs) consequentemente haverá mu<strong>da</strong>nças pro<strong>por</strong>cionais nas saí<strong>da</strong>s (outputs),<br />

segundo Mello et al. (2005).<br />

Quando se avalia a eficiência relativa <strong>da</strong> DMU e esta é igual a um 1 (um), esta DMU é<br />

eficiente compara<strong>da</strong> com as <strong>de</strong>mais, caso a eficiência relativa <strong>da</strong> DMU seja menor que um 1<br />

(um) esta DMU é ineficiente, complementam Rotela Junior, Pamplona e Salomon (2014).<br />

Segundo Charnes, Cooper e Rho<strong>de</strong>s (1978) a formulação do mo<strong>de</strong>lo CCR é<br />

apresenta<strong>da</strong> conforme (1)-(5):<br />

max w<br />

b<br />

= ∑ u y<br />

o q qo<br />

q=<br />

1<br />

(1)<br />

Sujeito a:<br />

a<br />

∑<br />

p=<br />

1<br />

v x<br />

p<br />

po<br />

= 1<br />

(2)<br />

b<br />

u y − v x ≤ 0 i = 1,2,...., n<br />

q qi p pi<br />

q= 1 p=<br />

1<br />

a<br />

∑ ∑<br />

u ≥ 0, q = 1, 2,..., b<br />

q<br />

(3)<br />

(4)<br />

v ≥ 0, p = 1, 2,..., a<br />

p<br />

No qual i representa o índice <strong>da</strong> DMU, i = 1,..., n; q é o índice <strong>da</strong> saí<strong>da</strong>, com q = 1,...,<br />

b; p é o índice <strong>da</strong> entra<strong>da</strong>, p = 1,..., a; y qi é o valor <strong>da</strong> q-ésima saí<strong>da</strong> para a i-ésima DMU; x pi é<br />

o valor <strong>da</strong> p-ésima entra<strong>da</strong> para a i-ésima DMU; u q é o peso associado à q-ésima saí<strong>da</strong>; v p é o<br />

peso associado à p-ésima entra<strong>da</strong>; w o é a eficiência relativa <strong>de</strong> DMU o , que é a DMU sob<br />

avaliação; e y qo e x po são, respectivamente, <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> saí<strong>da</strong>s e entra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> DMU o .<br />

2.5 Mo<strong>de</strong>lo BCC<br />

Banker, Charnes e Cooper (1984) com o intuito <strong>de</strong> melhorar o mo<strong>de</strong>lo matemático<br />

<strong>de</strong>senvolvido <strong>por</strong> Charnes, Cooper e Rho<strong>de</strong>s (1978), introduziu uma nova restrição ao mo<strong>de</strong>lo<br />

CCR que possibilita o retorno <strong>de</strong> variáveis à escala, ou seja, é possível ao longo <strong>da</strong> função <strong>de</strong><br />

produção alterar a escala, afirma Ferreira et al. (2007).<br />

(5)<br />

4


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

Segundo Pessanha, Souza e Laurencel (2006), o mo<strong>de</strong>lo BCC ao adicionar esta nova<br />

restrição, que se trata <strong>de</strong> uma combinação convexa, criou-se o mo<strong>de</strong>lo VRS (Variable Return<br />

os Scale), que consi<strong>de</strong>ra a hipótese <strong>de</strong> rendimentos variáveis, <strong>por</strong>tanto será consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong><br />

técnicamente as DMU’s que utlizarem a menor quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> insumo ou apresentar maior<br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> final.<br />

O mo<strong>de</strong>lo proposto <strong>por</strong> Banker, Charnes e Cooper (1984) <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>de</strong> uma restrição<br />

<strong>de</strong> convexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, passa a admitir um retorno variável <strong>de</strong> escala.<br />

O mo<strong>de</strong>lo BCC é apresentado conforme equações (6)-(10):<br />

max w = u y + c<br />

b<br />

∑<br />

o q qo o<br />

q=<br />

1<br />

(6)<br />

Sujeito a:<br />

a<br />

∑<br />

p=<br />

1<br />

v x<br />

p<br />

po<br />

= 1<br />

(7)<br />

b<br />

a<br />

∑ ∑<br />

u y − v x + c ≤ 0 i = 1, 2,..., n<br />

q qi p pi o<br />

q= 1 p=<br />

1<br />

u ≥ 0, q = 1, 2,..., b<br />

q<br />

(8)<br />

(9)<br />

v ≥ 0, p = 1, 2,..., a<br />

p<br />

Vale observar que para obtenção <strong>da</strong> formulação do mo<strong>de</strong>lo BCC foi inseri<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma<br />

aditiva nas equações (6) e (8) uma variável auxiliar irrestrita c o , <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> fator <strong>de</strong> escala.<br />

Tal variável indica on<strong>de</strong> a DMU em análise se encontra, seja na <strong>por</strong>ção <strong>de</strong> retorno crescente,<br />

<strong>de</strong>crescente ou constante <strong>de</strong> escala Mello et al. (2013).<br />

2.6 Teoria <strong>da</strong>s Carteiras<br />

Zanini e Pinto (2005), afirmam que as pesquisas na área finceira só tomaram novos<br />

ares a partir <strong>de</strong> 1952, quando Harry Markowitz publicou um artigo chamado “Portfolio<br />

Selection”, on<strong>de</strong> ele combinou métodos mais eficientes para o gerencimento dos <strong>por</strong>tfólio e o<br />

risco-retorno. Júdice, Ribeiro e Santos (2003) mencionam que este mo<strong>de</strong>lo proposto trouxe<br />

gran<strong>de</strong> diferencial pois se trata <strong>de</strong> uma investigação operacional, on<strong>de</strong> se distingue a<br />

variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do retorno e o impacto do risco.<br />

Por <strong>meio</strong> <strong>de</strong>sses estudos surgiu a primeira seleção <strong>de</strong> carteiras que maximize suas<br />

utili<strong>da</strong><strong>de</strong>s conforme afirma Rotela Junior, Serpa e Gonçalves (2014). Para Markowitz (1952)<br />

minimizar os riscos significa investir em ativos individuais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não possuam<br />

correlações<br />

Entretanto em 1963, Sharpe, <strong>de</strong>senvolveu um mo<strong>de</strong>lo que otimizava e completava o<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Markowitz. Segundo Sharpe (1963) era necessário avaliar um único índice e não<br />

necessariamente os retornos dos ativos estarem correlacionados.<br />

A partir <strong>da</strong>í se iniciou a utilização do IS (Índice <strong>de</strong> Sharpe). Segundo Silva, Nogueira e<br />

(10)<br />

5


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

Ribeiro (2011) o investidor se expõe a um risco e o índice auxilia a relacionar este risco com<br />

o retorno informando se há rentabildia<strong>de</strong> compatível. Logo quanto maior for o índice do ativo,<br />

mas eficaz ele é na composição <strong>da</strong> carteira <strong>de</strong> investimento.<br />

3 . Materiais e métodos<br />

Esta pesquisa consiste em uma abor<strong>da</strong>gem quantitativa, a qual será empregado um<br />

mo<strong>de</strong>lo matemático que irá avaliar a eficiência dos resultados. Para Bertrand e Fransoo (2002)<br />

esta pesquisa também <strong>de</strong>ve ser classifica<strong>da</strong> como aplica<strong>da</strong> uma vez que é avaliado uma série<br />

<strong>de</strong> informações que facilitam o entendimento do cenário atual.<br />

Para este artigo, optou-se pela utilização <strong>de</strong> informações diárias <strong>de</strong> retorno, liqui<strong>de</strong>z do<br />

ativo e lucro-preço (LP) como variáveis <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> do mo<strong>de</strong>lo (outputs). E, como variáveis <strong>de</strong><br />

entra<strong>da</strong> (inputs) foram adota<strong>da</strong>s o beta, preço-lucro (PL) e a volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> (ROTELA JUNIOR<br />

et al., 2015).<br />

As variáveis que serão apresenta<strong>da</strong>s na Tabela 2 são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s na Tabela 1.<br />

Váriavel<br />

Lucro/Preço (LP)<br />

Preço/Lucro (PL)<br />

Beta<br />

Volatili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Retorno<br />

Liqui<strong>de</strong>z<br />

Tabela1 – Definições <strong>da</strong>s variáveis<br />

Definição<br />

Cotação <strong>da</strong> ação/lucro <strong>por</strong> ação diária<br />

Cotação <strong>da</strong> ação/lucro <strong>por</strong> ação mensal<br />

Relação entre retorno do ativo e o retono <strong>da</strong> carteira <strong>de</strong> mercado<br />

Desvio padrão do retorno<br />

Porcentual <strong>de</strong> lucro no valor investido<br />

Facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> converter ativo em dinheiro<br />

Fonte: Desenvolvi<strong>da</strong> pelo autor<br />

A Figura 1 apresenta to<strong>da</strong>s as etapas utiliza<strong>da</strong> no processo <strong>de</strong> pesquisa, ambas estão<br />

correlaciona<strong>da</strong>s aos itens mencionados anteriormente, que trazem conceitos e aplicação acerca<br />

do assunto <strong>de</strong>batido.<br />

Figura 1 – Etapas do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa<br />

Fonte: Desenvolvi<strong>da</strong> pelo autor<br />

Os <strong>da</strong>dos coletados com o software Economática ® , e os resultados <strong>DEA</strong> foram<br />

calculados com auxílio do software Max <strong>DEA</strong>. Então, as informações para esta aplicação<br />

correspon<strong>de</strong>m a <strong>da</strong>dos diários compreendidos entre os meses <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2009 e<br />

novembro <strong>de</strong> 2014.<br />

Para com<strong>por</strong> a amostra, optou-se <strong>por</strong> ativos negociados na Bolsa <strong>de</strong> Valores,<br />

Mercadorias e Futuros <strong>de</strong> São Paulo, e que possuem participação no Índice Bovespa<br />

6


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

(Ibovespa). Observou-se que <strong>de</strong>ntre todos os ativos que compunham o Ibovespa, apenas 61<br />

possuíam informações completas <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s variáveis seleciona<strong>da</strong>s para o mo<strong>de</strong>lo <strong>DEA</strong>. A lista<br />

<strong>de</strong> ativos (DMU´s) que compõem a amostra é apresenta<strong>da</strong> na Tabela 2.<br />

Para vali<strong>da</strong>ção dos resultados utilizou-se informações diárias obti<strong>da</strong>s, também <strong>por</strong><br />

<strong>meio</strong> do software Economática ® , entre os períodos <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2014 a junho <strong>de</strong> 2015.<br />

Para isso, calculou-se o retorno anormal acumulado no período <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção para ca<strong>da</strong><br />

<strong>por</strong>tfólio, conforme as participações <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s pelos mo<strong>de</strong>los utilizados na otimização.<br />

Os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> e saí<strong>da</strong> do mo<strong>de</strong>lo <strong>DEA</strong> são apresentados na Tabela 2. Os <strong>da</strong>dos<br />

negativos foram tratados conforme propõem Cook e Zhu (2014), sendo acrescidos do valor<br />

que tornava positivo o valor mais negativo, sem alterar a análise <strong>de</strong> eficiência. Na Tabela 2<br />

ain<strong>da</strong> são apresentados o resultado <strong>de</strong> eficiência para ca<strong>da</strong> um dos ativos consi<strong>de</strong>rados para<br />

com<strong>por</strong> o <strong>por</strong>tfólio proposto.<br />

Tabela 2 – Avaliação <strong>de</strong> DMU’s<br />

DMU´s Ativos Retorno Liqui<strong>de</strong>z LP Beta PL Volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> Eficiência<br />

DMU01 ABEV3 0,11 0,70 4,99 0,44 1,00 1,51 1,00<br />

DMU02 BBAS3 0,03 2,41 16,27 0,98 6,67 1,96 1,00<br />

DMU03 BBDC3 0,06 0,42 9,82 0,86 10,38 1,74 0,93<br />

DMU04 BBDC4 0,05 2,75 8,82 0,95 11,51 1,70 1,00<br />

DMU05 BRAP4 -0,04 0,64 8,64 1,15 4,64 2,03 0,86<br />

DMU06 BRFS3 0,11 1,17 2,91 0,61 42,94 1,73 0,98<br />

DMU07 BRKM5 0,08 0,56 2,57 0,96 23,43 2,35 0,86<br />

DMU08 BRML3 0,06 0,90 11,98 0,78 10,95 2,17 0,88<br />

DMU09 BVMF3 0,02 2,59 4,63 1,08 22,14 2,22 0,81<br />

DMU10 CCRO3 0,08 1,07 3,79 0,54 26,83 1,76 0,92<br />

DMU11 CESP6 0,06 0,45 2,82 0,69 47,87 2,13 1,00<br />

DMU12 CIEL3 0,12 1,30 6,61 0,42 16,06 1,76 1,00<br />

DMU13 CMIG4 0,06 1,06 14,42 0,53 7,86 1,86 1,00<br />

DMU14 CPFE3 0,04 0,39 6,31 0,50 16,59 1,47 0,96<br />

DMU15 CPLE6 0,03 0,41 10,43 0,59 9,84 1,76 0,93<br />

DMU16 CRUZ3 0,07 0,50 4,75 0,47 22,25 1,66 0,87<br />

DMU17 CSAN3 0,06 0,64 9,64 0,80 22,17 1,97 0,78<br />

DMU18 CSNA3 -0,07 1,34 6,35 1,26 29,69 2,39 0,66<br />

DMU19 CTIP3 0,10 0,52 4,38 0,45 24,67 1,75 0,86<br />

DMU20 CYRE3 -0,02 1,21 9,42 1,31 11,19 2,53 0,71<br />

DMU21 DTEX3 0,02 0,47 6,11 0,79 19,96 2,21 0,67<br />

DMU22 ELET3 -0,05 0,48 -26,73 0,72 14,56 2,34 0,85<br />

DMU23 ELET6 -0,02 0,47 -14,09 0,65 16,24 2,26 0,95<br />

DMU24 ELPL4 -0,05 0,46 15,65 0,59 -12,52 2,05 1,00<br />

DMU25 EMBR3 0,11 0,59 6,05 0,67 32,77 2,07 0,73<br />

Fonte: Desenvolvi<strong>da</strong> pelo autor (continua)<br />

7


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

DMU´s Ativos Retorno Liqui<strong>de</strong>z LP Beta PL Volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> Eficiência<br />

DMU26 ENBR3 0,03 0,44 8,66 0,44 12,64 1,68 0,91<br />

DMU27 ESTC3 0,13 0,40 4,11 0,46 25,48 2,03<br />

0,77<br />

DMU28 EVEN3 0,02 0,35 14,13 0,94 7,45 2,42 0,81<br />

DMU29 FIBR3 0,04 0,71 -2,96 1,06 6,51 2,38 0,81<br />

DMU30 GFSA3 -0,09 1,04 0,60 1,50 3,36 3,29 0,55<br />

DMU31 GGBR4 -0,05 2,04 6,29 1,21 18,27 2,20 0,73<br />

DMU32 GOAU4 -0,05 0,55 7,21 1,20 16,65 2,22 0,74<br />

DMU33 GOLL4 0,01 0,54 -18,88 1,10 35,23 3,18 0,64<br />

DMU34 HGTX3 0,12 0,62 5,41 0,71 19,49 2,31 0,66<br />

DMU35 HYPE3 0,03 1,04 1,87 0,82 3,34 2,32 0,88<br />

DMU36 ITSA4 0,04 1,98 9,76 1,03 10,54 1,81 0,97<br />

DMU37 ITUB4 0,04 3,67 8,43 1,03 12,23 1,80 0,99<br />

DMU38 JBSS3 0,05 0,79 1,53 1,07 -5,13 2,78 0,77<br />

DMU39 LAME4 0,07 0,75 2,55 0,99 41,50 2,06 0,72<br />

DMU40 LIGT3 0,04 0,39 10,86 0,54 10,84 1,75 0,93<br />

DMU41 LREN3 0,09 0,78 4,45 0,96 22,99 2,21 0,69<br />

DMU42 MRFG3 -0,05 0,56 -11,91 0,88 9,70 2,94 0,69<br />

DMU43 MRVE3 0,01 1,13 11,28 1,36 9,81 3,07 0,64<br />

DMU44 NATU3 0,03 0,78 4,36 0,48 23,31 1,77 0,83<br />

DMU45 OIBR4 -0,12 0,77 17,39 0,83 3,48 2,60 0,81<br />

DMU46 PCAR4 0,07 0,71 4,00 0,61 25,28 1,70 0,86<br />

DMU47 PDGR3 -0,11 1,80 -12,91 1,31 2,86 3,10 0,58<br />

DMU48 PETR3 -0,06 2,39 10,61 1,10 9,94 2,13 0,83<br />

DMU49 PETR4 -0,04 7,05 11,04 1,06 9,67 2,02 1,00<br />

DMU50 POMO4 0,12 0,29 7,88 0,73 13,61 2,13 0,77<br />

DMU51 RENT3 0,07 0,51 4,49 0,82 23,92 2,04 0,71<br />

DMU52 RSID3 -0,17 0,76 -2,34 1,45 22,71 3,24 0,47<br />

DMU53 SANB11 0,01 0,85 9,71 0,91 12,79 1,95 0,84<br />

DMU54 SBSP3 0,08 0,43 12,66 0,73 10,14 1,99 0,91<br />

DMU55 SUZB5 0,02 0,64 3,34 0,85 -30,46 2,36 1,00<br />

DMU56 TBLE3 0,07 0,38 6,91 0,30 14,77 1,45 1,00<br />

DMU57 TIMP3 0,09 0,71 6,47 0,72 21,93 2,25 0,68<br />

DMU58 USIM5 -0,08 1,65 2,20 1,21 -10,61 2,74 0,70<br />

DMU59 VALE3 -0,02 2,11 8,01 1,11 42,99 1,94 0,85<br />

DMU60 VALE5 -0,03 6,83 8,60 1,05 38,76 1,84 1,00<br />

DMU61 VIVT4 0,06 0,54 9,28 0,39 11,10 1,47 1,00<br />

Fonte: Desenvolvi<strong>da</strong> pelo autor<br />

8


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

Então, duas carteiras foram propostas. Uma <strong>de</strong>las resultante <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> <strong>Análise</strong><br />

<strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> e posteriormente submeti<strong>da</strong> ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Sharpe (Portfólio <strong>DEA</strong>) e<br />

outra apenas submeti<strong>da</strong> diretamente a proposta <strong>de</strong> Sharpe (Portfólio Sharpe). Então, a<br />

composição <strong>da</strong>s carteiras po<strong>de</strong>m ser apresenta<strong>da</strong>s pela Tabela 3. Vale observar que os campos<br />

indicados <strong>por</strong> - , são os ativos que não foram <strong>da</strong>dos como eficientes pelo mo<strong>de</strong>lo <strong>DEA</strong>, então<br />

não foram consi<strong>de</strong>rados pelo mo<strong>de</strong>lo Sharpe para com<strong>por</strong> o Portfólio <strong>DEA</strong>. Também, é válido<br />

observar que a soma <strong>da</strong> alocação dos ativos é igual a 1, ou seja, 100% do total a ser investido.<br />

Tabela 3 – Composição <strong>da</strong> Carteira <strong>de</strong> Investimento<br />

Portfólios<br />

Porfólio Sharpe Portfólio <strong>DEA</strong><br />

DMU1 0,046 0,139<br />

DMU2 0,014 0,061<br />

DMU3 0,025 -<br />

DMU4 0,024 0,091<br />

DMU5 0,007 -<br />

DMU6 0,038 -<br />

DMU7 0,017 -<br />

DMU8 0,017 -<br />

DMU9 0,012 -<br />

DMU10 0,027 -<br />

DMU11 0,017 0,063<br />

DMU12 0,033 0,096<br />

DMU13 0,020 0,074<br />

DMU14 0,028 -<br />

DMU15 0,019 -<br />

DMU16 0,029 -<br />

DMU17 0,022 -<br />

DMU18 0,003 -<br />

DMU19 0,032 -<br />

DMU20 0,006 -<br />

DMU21 0,013 -<br />

DMU22 0,004 -<br />

DMU23 0,006 -<br />

DMU24 0,004 0,046<br />

DMU25 0,027 -<br />

DMU26 0,020 -<br />

DMU27 0,028 -<br />

DMU28 0,011 -<br />

DMU29 0,012 -<br />

DMU30 0,001 -<br />

DMU31 0,006 -<br />

DMU32 0,006 -<br />

Fonte: Desenvolvi<strong>da</strong> pelo autor (continua)<br />

9


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

Portfólios Porfólio Sharpe Portfólio <strong>DEA</strong><br />

DMU33 0,005 -<br />

DMU34 0,023 -<br />

DMU35 0,012 -<br />

DMU36 0,021 -<br />

DMU37 0,021 -<br />

DMU38 0,010 -<br />

DMU39 0,021 -<br />

DMU40 0,021 -<br />

DMU41 0,021 -<br />

DMU42 0,003 -<br />

DMU43 0,006 -<br />

DMU44 0,020 -<br />

DMU45 0,000 -<br />

DMU46 0,029 -<br />

DMU47 0,000 -<br />

DMU48 0,003 -<br />

DMU49 0,005 0,046<br />

DMU50 0,023 -<br />

DMU51 0,022 -<br />

DMU52 0,000 -<br />

DMU53 0,013 -<br />

DMU54 0,023 -<br />

DMU55 0,011 0,050<br />

DMU56 0,038 0,134<br />

DMU57 0,020 -<br />

DMU58 0,001 -<br />

DMU59 0,011 -<br />

DMU60 0,011 0,077<br />

DMU61 0,033 0,123<br />

TOTAL 1 1<br />

Fonte: Desenvolvi<strong>da</strong> pelo autor<br />

Então, montados os <strong><strong>por</strong>tfólios</strong>, optou-se <strong>por</strong> vali<strong>da</strong>r os <strong><strong>por</strong>tfólios</strong> no período <strong>de</strong><br />

novembro <strong>de</strong> 2014 a junho <strong>de</strong> 2015. Com isso, foi possível calcular o retorno anormal<br />

acumulado <strong>da</strong> série, que é apresentado pela Figura 2. Segundo Luiz, Nascimento e Pereira<br />

(2005) retorno anormal acumulado é o valor diariamente calculado sobre a capitalização dos<br />

retornos anormais.<br />

10


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

Figura 2 – Gráfico <strong>de</strong> comparação <strong>da</strong> aplicação do mo<strong>de</strong>lo Sharpe e <strong>DEA</strong><br />

Fonte: Gerado pelo software Economática ®<br />

4. Conclusão<br />

Foi proposto neste trabalho uma análise comparativa <strong>de</strong> 2 (duas) carteiras compostas<br />

<strong>por</strong> ativos negociados na BM&Fbovespa, <strong>da</strong>s quais uma é resultante <strong>da</strong> associação do <strong>DEA</strong>-<br />

CCR à abor<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> Sharpe, resultando doze ativos com eficiência igual a 1; e a outra<br />

proposta é resultante apenas <strong>da</strong> aplicação do mo<strong>de</strong>lo proposto <strong>por</strong> Sharpe (1963), resultando<br />

em 61 ativos com diferentes índices <strong>de</strong> eficiência.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>DEA</strong>-CCR foi aplicado permitindo ao investidor inserir na análise outras<br />

variáveis que representem os seus interesses, ou seja, maximização do retorno, liqui<strong>de</strong>z e L/P<br />

e minimização <strong>da</strong> relação P/L, volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> e beta.<br />

Ao realizar uma análise crítica dos resultados temos o Portfólio Sharpe, composto <strong>por</strong><br />

um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> ativos, <strong>por</strong>ém apresentando um menor retorno anormal acumulado no<br />

período <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção. Já o Portfólio <strong>DEA</strong>, o qual foi utilizado os ativos otimizados pelo <strong>DEA</strong>-<br />

CCR, temos uma seleção reduzi<strong>da</strong> dos ativos, <strong>por</strong>ém com um índice maior <strong>de</strong> investimento<br />

em ca<strong>da</strong> ativo, gerando maior retorno anormal acumulado no período para o investidor, e os<br />

riscos po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados menores tendo em vista a eficiência que estes ativos<br />

apresentaram.<br />

Após a aplicação <strong>de</strong> Sharpe e <strong>DEA</strong> é possível verificar <strong>por</strong> <strong>meio</strong> do gráfico <strong>de</strong> retorno<br />

acumulado como as duas carteiras se com<strong>por</strong>taram. Porém o Portfólio <strong>DEA</strong> se apresenta mais<br />

eficiente comparado ao Sharpe, sendo assim conclui-se que a aplicação do mo<strong>de</strong>lo <strong>DEA</strong>-CCR<br />

associa<strong>da</strong> a outros mo<strong>de</strong>los <strong>da</strong> alocação <strong>de</strong> ativos é eficaz na seleção <strong>de</strong> <strong><strong>por</strong>tfólios</strong>.<br />

Referências<br />

ALMEIDA, M.R.; MARIANO, E.B.; REBELATTO, D.A.N. <strong>Análise</strong> <strong>de</strong> eficiência dos aero<strong>por</strong>tos Internacionais<br />

brasileiros. In: XXVII Encontro Nacional <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção, Foz do Iguaçu, 2007. Anais... Foz do<br />

Iguaçu, 2007.<br />

ARAÚJO, P.M.Q.; CARMONA, C.U.M. Eficiência <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> agências bancárias utilizando o mo<strong>de</strong>lo Data<br />

Envelopment Analysis – <strong>DEA</strong>. Revista <strong>da</strong> Associação Brasileira <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção, v. 2, n. 2, p. 1-25,<br />

2002.<br />

ASSAF NETO, A. Finanças Cor<strong>por</strong>ativas e Valor, 5ª edição, São Paulo: Atlas, 2010.<br />

11


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

BANKER, R; CHARNES, A; COOPER, W. Some mo<strong>de</strong>ls for estimating technical and scale inefficiencies in<br />

Data Envelopment Analysis. Management Science, v. 30, n. 9, 1984.<br />

BERTRAND, J; FRANSOO, J. Operations Management research methodologies using quantitative mo<strong>de</strong>ling.<br />

International Journal of Operations & Production Management, vol. 22. n. 2, 2002.<br />

BM&FBOVESPA. Bolsa <strong>de</strong> Valores, Mercadorias e Futuros. Estátisticas históricas em:<br />

.<br />

Acesso em: 09 jun. 2015.<br />

CARNEIRO, M.L.; LOPES, A.L.M.; SCHNEIDER, A.B. Markowitz na otimização <strong>de</strong> carteiras seleciona<strong>da</strong>s<br />

<strong>por</strong> Data Envelopment Analysis – <strong>DEA</strong>. Revista Gestão e Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, v. 4, n. 9, p. 640-656, 2010.<br />

CHARNES, A; COOPER, W; RHODES, E. Measuring the efficiency of <strong>de</strong>cision-making units. European<br />

Journal of Operational Research, v. 2, n. 6, 1978.<br />

COOK, W.; ZHU, J. Data Envelopment Analysis – A Handbook on the mo<strong>de</strong>ling of internal structures and<br />

networks. New York: Springer Science + Business, 2014.<br />

FERREIRA, M.A.M.; GONÇALVES, R.M.L.; BRAGA, M.J. Investigação do <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s cooperativas <strong>de</strong><br />

crédito <strong>de</strong> Minas Gerais <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>da</strong> análise envoltória <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos (<strong>DEA</strong>). Economia Aplica<strong>da</strong>, v. 11, n. 3, p. 425-<br />

445, 2007.<br />

GOLANY, B.; ROLL, Y. An application procedure for <strong>DEA</strong>. Omega, v. 17, n. 3, p. 237-250, 1989.<br />

GOMES, E.G.; MELLO, J.C.C.B.S.; LINS, M.P.E. Redistribuição <strong>de</strong> insputs e outputs em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> análise<br />

envoltória <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos com ganhos <strong>de</strong> soma zero. Pesquisa Operacional, v. 24, n. 2, mai-ago, 2004.<br />

GONÇALVES, D. A.; LINS, M. P. E. <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>) na avaliação <strong>de</strong> eficiência<br />

<strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> <strong>investimentos</strong>. In: Simpósio Brasileiro <strong>de</strong> Pesquisa Operacional. Viçosa, 2000. Anais… Viçosa,<br />

2000.<br />

JUDICE, J.J.; RIBEIRO, C.O.; SANTOS, J.P.J. <strong>Análise</strong> comparativa dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> seleção <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong><br />

ações Markowitz e Konno. Revista Investigação Operacional, v. 23, p. 211-224, 2003.<br />

LINS, M.E.; LOBO, M.S.C.; SILVA, A.C.M.; FISZMAN, R.; RIBEIRO, V.J.P. O uso <strong>da</strong> <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Dados</strong> (<strong>DEA</strong>) para avaliação <strong>de</strong> hospitais universitários brasileiros. Revista Ciência e Saú<strong>de</strong> Coletiva, v. 12, n.4,<br />

p. 985-998. Julho, 2007.<br />

LOPES, A.L.; SCHNEIDER, A.B.; ADRIANO, A.P.; CARNEIRO, M.L.; LIMA, M.V.A. Otimização <strong>de</strong><br />

Carteiras seleciona<strong>da</strong>s <strong>por</strong> <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> – <strong>DEA</strong>. In: XLI Simpósio Brasileiro <strong>de</strong> Pesquisa<br />

Operacional. Bahia, 2009. Anais... Bahia, 2009.<br />

LOPES, A.L.; LANZER, E.; LIMA, M.V. Avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> carteiras <strong>de</strong> ações seleciona<strong>da</strong>s pelo<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> análise envoltória <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos – <strong>DEA</strong>. In: Congresso <strong>da</strong> Associação dos Analistas e Profissionais <strong>de</strong><br />

Investimentos do Mercado <strong>de</strong> Capitais, Fortaleza, 2006. Anais... Fortaleza, 2006.<br />

LOVELL, C. A. K. Production Frontiers and productive efficiency. The measurement of productive efficiency:<br />

techniques and applications. In: FRIED, H.O.; LOVELL, C.A.K.; SCHMIDT, S.S. The Measurement of<br />

Productive Efficiency: Techniques and Application. New York. Oxford University Press Inc., 1993, p. 3-67.<br />

LUIZ, I.G.; NASCIMENTO, M.; PEREIRA, L.C.S. Impacto do Gerenciamento <strong>de</strong> Resultados no Retorno<br />

Anormal: Estudo Empírico dos Resultados <strong>da</strong>s Empresas Lista<strong>da</strong>s Na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo - Bovespa.<br />

In: 8º Congresso USP Controladoria e Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. São Paulo, 2008. Anais... São Paulo, 2008.<br />

MARIANO, B. Conceitos Básicos <strong>de</strong> <strong>Análise</strong> <strong>de</strong> Eficiência produtiva. In: XIV Simpósio <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong><br />

Produção, Bauru, 2007. Anais… Bauru, 2007.<br />

MARKOWITZ, H.M. Portfólio Selection. The Journal of Finance, v.17, p. 77-91, Março, 1952.<br />

MELO, R.A.; MACEDO, M.A.S. Desempenho <strong>da</strong>s Carteiras <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Fundos <strong>de</strong> Investimento Multimercado<br />

Macro no Brasil no Período <strong>de</strong> 2005 a 2010: uma análise foca<strong>da</strong> na seletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e no índice <strong>de</strong> eficiência <strong>da</strong><br />

<strong>DEA</strong>. Revista <strong>de</strong> Finanças Aplica<strong>da</strong>s. São Paulo, v. 1, p. 1-21, 2012.<br />

MELLO, J.C.C.B.S.; MEZA, L.A.; GOMES, E.G.; NETO, L.B. Curso <strong>de</strong> <strong>Análise</strong> <strong>de</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong>. In:<br />

XXXVII Simpósio Brasileiro <strong>de</strong> Pesquisa Operacional. Gramado, 2005. Anais... Gramado, 2005.<br />

12


Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

MELLO, J. S.; MEZA, L.; SILVEIRA, J.; GOMES, E. About negative efficiencies in Cross Evaluation BCC<br />

input oriented mo<strong>de</strong>ls. European Journal of Operational Research, v. 229, n. 3, p. 732-737, 2013.<br />

NUNES, Nilce. Avaliação <strong>da</strong> Eficiência Produtiva <strong>de</strong> Organizações Educacionais. Florianópolis: Insular, 2002.<br />

OLIVEIRA, J.H.R.Método para a avaliação <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> organizacional. Tese Dotorado <strong>de</strong><br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina, Florianópolis, 2002.<br />

PESSANHA, J.F.M.; SOUZA, R.C.; LAURENCEL, L.C. Um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> análise envoltória <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos para o<br />

estabelecimento <strong>de</strong> metas <strong>de</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica. Pesquisa Operacional, v. 27, n.<br />

1, p. 51-83, jan-abr, 2007.<br />

RAMESH, V.; KODALI, R. A <strong>de</strong>cision framework for maximising lean manufacturing performance.<br />

International Journal of Production Research. v. 50, n. 8, p. 2234-2251, April 2012.<br />

ROTELA JUNIOR, P.; PAMPLONA E. O.; SALOMON F. L. R. Otimização <strong>de</strong> <strong><strong>por</strong>tfólios</strong>: <strong>Análise</strong> <strong>de</strong><br />

eficiência. RAE-Revista <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> empresas, São Paulo, v. 54, n. 4, p. 405-413, jul-ago, 2014.<br />

ROTELA JUNIOR, P.; PAMPLONA, E. O.; ROCHA, L. C.; VALERIO, V. E.; PAIVA, A. P. Stochastic<br />

<strong>por</strong>tfólio optimization using efficiency evaluation. Management Decision, v. 53, n. 8, 2015.<br />

ROTELA JUNIOR, P.; SERPA, S. A. D.; GONÇALVES, P. E. <strong>Análise</strong> <strong>Envoltória</strong> <strong>de</strong> <strong>Dados</strong> associa<strong>da</strong> à a teoria<br />

<strong>de</strong> Sharpe para otimização <strong>de</strong> <strong><strong>por</strong>tfólios</strong> <strong>de</strong> ações. In: IV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção. Ponta<br />

Grossa, 2014. Anais... Ponta Grossa, 2014.<br />

SHARPE, W.F. Simplified mo<strong>de</strong>l for <strong>por</strong>tfolio analysis management science, p.277-293, Janeiro 1963.<br />

SILVA, B.A.O.; NOGUEIRA, S.G.; RIBEIRO, K.C.S. Aplicação prática do Índice <strong>de</strong> Sharpe na <strong>de</strong>terminação<br />

<strong>de</strong> um <strong>por</strong>tfólio ótimo <strong>de</strong> ativos. In: XIV SemeAd – Seminários em Administração. Uberlândia, 2011. Anais...<br />

Uberlândia, 2011.<br />

TANGEN, S. Demystifying productivity and performance. International Journal of Productivity and<br />

Performance Management, v. 54, n. 1, p. 34-46, 2005.<br />

ZANINI, F.A.M.; PINTO, A.C.F. As teorias <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong> Markowitz e <strong>de</strong> Sharpe: uma aplicação no mercado<br />

brasileiro <strong>de</strong> ações entre julho/95 e junho/2000. Revista <strong>de</strong> Administração Mackenzie, São Paulo, v. 6, n.2, p. 37-<br />

64, 2005.<br />

13

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!