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Estudo de viabilidade técnica econômica de substituição de processo convencional em injetora horizontal por sistema em injetora vertical com mesa em sistema sliding

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<strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> <strong>técnica</strong> <strong>econômica</strong> <strong>de</strong> <strong>substituição</strong> <strong>de</strong> <strong>processo</strong><br />

<strong>convencional</strong> <strong>em</strong> <strong>injetora</strong> <strong>horizontal</strong> <strong>por</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>em</strong> <strong>injetora</strong> <strong>vertical</strong><br />

<strong>com</strong> <strong>mesa</strong> <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>sliding</strong> – TCC 2016<br />

Liliane Layze Rubin (lilica_arena@hotmail.<strong>com</strong>)<br />

Orientador: Prof. Dr. Luiz Gustavo Dias Lopes<br />

Co-orientador: Eng. Luís Henrique Soares<br />

Resumo: Com o constante crescimento na área automobilística as <strong>em</strong>presas vêm adotando<br />

estratégias novas a fim <strong>de</strong> reduzir seus custos e se manter<strong>em</strong> no mercado. O presente estudo<br />

visa analisar a viabilida<strong>de</strong> <strong>técnica</strong> <strong>econômica</strong> <strong>de</strong> dois <strong>processo</strong>s <strong>de</strong> injeção plástica diferentes<br />

e verificar qual <strong>de</strong>les é mais viável para impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong>ntro da organização. O método<br />

utilizado é um estudo <strong>de</strong> caso <strong>em</strong> uma <strong>em</strong>presa no ramo automobilístico, localizada no sul <strong>de</strong><br />

Minas Gerais próximo aos três maiores e principais centros <strong>com</strong>erciais do Brasil. Os<br />

resultados evi<strong>de</strong>nciaram que o <strong>processo</strong> no qual se <strong>de</strong>seja fazer tal <strong>substituição</strong> é viável, pois<br />

apresentou um retorno <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong>ntro daquele requerido pela <strong>em</strong>presa.<br />

Palavras-chave: máquinas <strong>injetora</strong>s; <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção; redução <strong>de</strong> custos; payback.<br />

1. Introdução<br />

Atualmente, <strong>com</strong> a globalização e as cotações através <strong>de</strong> global sourcing (pratica <strong>de</strong><br />

mercado on<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada <strong>em</strong>presa envia informações <strong>com</strong>o <strong>de</strong>senhos e normas <strong>de</strong> seu<br />

projeto para diversas regiões no mundo <strong>com</strong> o objetivo <strong>de</strong> obter o melhor preço) a<br />

<strong>com</strong>petitivida<strong>de</strong> entre as <strong>em</strong>presas que fornec<strong>em</strong> para o segmento automobilístico, teve<br />

gran<strong>de</strong> aumento e exige que elas adot<strong>em</strong> estratégias <strong>de</strong> forma a reduzir seus custos para se<br />

manter<strong>em</strong> no mercado. As <strong>em</strong>presas recorr<strong>em</strong> às tecnologias para absorver volume e ganhar<br />

produtivida<strong>de</strong>, permanecendo assim, <strong>em</strong> um ciclo contínuo <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> <strong>processo</strong><br />

(BAUMANN, 1996).<br />

Segundo Martins e Laugeni (2002), a produtivida<strong>de</strong> é um assunto que merece gran<strong>de</strong><br />

priorida<strong>de</strong>. Visto que o objetivo final é aumentar a produtivida<strong>de</strong>, as <strong>em</strong>presas vêm sofrendo<br />

gran<strong>de</strong> pressão no sentido <strong>de</strong> baixar<strong>em</strong> os preços <strong>de</strong> seus produtos e serviços. Para que isso<br />

ocorra, essas organizações são forçadas a reduzir<strong>em</strong>, na mesma pro<strong>por</strong>ção ou até mesmo <strong>de</strong><br />

forma mais acentuada, os custos <strong>de</strong> seus insumos, levando assim, a realizar<strong>em</strong> mudanças nas<br />

tecnologias e na forma <strong>de</strong> organização do trabalho. Tudo isso s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scuidar da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

seu produto final.<br />

1


Hoje <strong>em</strong> dia, o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção é o mais <strong>em</strong>pregado, na maioria das vezes, na<br />

fabricação <strong>de</strong> termoplásticos, on<strong>de</strong> a matéria-prima geralmente é transformada <strong>em</strong> produto<br />

final <strong>em</strong> uma única etapa, a<strong>de</strong>quando assim tal <strong>processo</strong> <strong>em</strong> uma produção <strong>em</strong> massa (DIAS,<br />

2008).<br />

A moldag<strong>em</strong> <strong>por</strong> injeção é um método <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> plásticos que cresce<br />

continuamente. O material fundido é prensado na cavida<strong>de</strong> do mol<strong>de</strong> <strong>com</strong> pressão muito alta,<br />

on<strong>de</strong> a máquina alimenta-se automaticamente e os produtos sa<strong>em</strong> da máquina prontos para<br />

uso. Assim, na maioria dos casos, o custo <strong>de</strong> produção é menor do que os produtos feitos <strong>por</strong><br />

<strong>com</strong>pressão (SORS et al., 2002).<br />

Este trabalho t<strong>em</strong> <strong>por</strong> objetivo, estudar uma das ferramentas usadas <strong>por</strong> <strong>em</strong>presas do<br />

segmento automotivo a fim <strong>de</strong> aumentar a <strong>com</strong>petitivida<strong>de</strong> a nível mundial. Especificamente<br />

trata-se <strong>de</strong> uma analise <strong>de</strong> manufatura <strong>de</strong> um terminal plástico, através <strong>de</strong> <strong>processo</strong>s <strong>de</strong> injeção<br />

diferentes, visando o levantamento <strong>de</strong> custo e a viabilida<strong>de</strong> <strong>técnica</strong> e <strong>econômica</strong> para<br />

modificação <strong>de</strong> <strong>processo</strong>.<br />

Os estudos <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> <strong>técnica</strong> e <strong>econômica</strong> <strong>com</strong>preen<strong>de</strong>m as análises que a<br />

<strong>em</strong>presa realiza nos projetos <strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas tecnicas <strong>de</strong> trabalho,<br />

para verificar se estes projetos, além <strong>de</strong> tecnicamente viáveis, são também viáveis<br />

economicamente. Isto é, se traz<strong>em</strong> retorno financeiro para a <strong>em</strong>presa. Por meio <strong>de</strong>stes estudos,<br />

a <strong>em</strong>presa se torna cada vez mais precisa na seleção <strong>de</strong> projetos e terá a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

visualizar, através <strong>de</strong> números e projeções, o potencial real <strong>de</strong> retorno do investimento, para<br />

que assim, ela possa dicidir se o projeto é viável ou não.<br />

O objetivo da <strong>em</strong>presa <strong>em</strong> questão é, além <strong>de</strong> ser manter <strong>com</strong>petitiva e b<strong>em</strong> colocada<br />

no cenário mundial, contiuar <strong>com</strong>o fonte nacional no fornecimento <strong>de</strong> itens às montadoras e<br />

sist<strong>em</strong>istas. Para isso, diante do exposto, preten<strong>de</strong>-se pro<strong>por</strong> uma redução <strong>de</strong> custos <strong>em</strong> um<br />

produto corrente e também futuramente para possíveis novos projetos através da <strong>substituição</strong><br />

do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>horizontal</strong> para <strong>vertical</strong>.<br />

Duas <strong>técnica</strong>s <strong>de</strong> diagnóstico <strong>de</strong> <strong>processo</strong>s serão analisadas neste trabalho. Primeiro, o<br />

fluxograma que, segundo Slack et al. (1997), é uma <strong>técnica</strong> <strong>de</strong> mapeamento que permite o<br />

registro <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> algum tipo e pontos <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão que ocorr<strong>em</strong> no fluxo real.<br />

Segundo, o diagrama hom<strong>em</strong>-máquina que, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Moreira (2004), é uma ferramenta<br />

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para analisar as ativida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> que o hom<strong>em</strong>, a máquina ou ambos juntos operam. Assim, será<br />

possível mostrar a aplicabilida<strong>de</strong> e a <strong>com</strong>binação <strong>de</strong>ssas duas ferramentas <strong>com</strong>o forma <strong>de</strong><br />

fornecer uma visão mais <strong>com</strong>pleta e transparente do <strong>processo</strong>.<br />

Será utilizado também <strong>com</strong>o forma <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> investimento o payback simples, que<br />

é o método adotado pela <strong>em</strong>presa estudada e que calcula o prazo necessário para se recuperar<br />

um capital investido s<strong>em</strong> levar <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração o valor do dinheiro no t<strong>em</strong>po (BISCHOFF,<br />

2013).<br />

2. Referencial Teórico<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste it<strong>em</strong> é ex<strong>por</strong> os conceitos básicos e necessários para a elaboração e o<br />

bom entendimento do trabalho proposto. Sendo assim, serão apresentados alguns conceitos<br />

sobre as ferramentas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> utilizadas, um breve resumo da história da máquina<br />

<strong>injetora</strong>, suas principais características e alguns conceitos <strong>com</strong>pl<strong>em</strong>entares que influenciam no<br />

<strong>processo</strong> <strong>de</strong> produção.<br />

2.1. Fluxograma<br />

Segundo Camarotto (2007), o objetivo do fluxograma do <strong>processo</strong> é representar<br />

esqu<strong>em</strong>aticamente as ativida<strong>de</strong>s realizadas na produção através <strong>de</strong> sequências <strong>de</strong> operações <strong>de</strong><br />

transformação, exame, manipulação, movimento e estocag<strong>em</strong> <strong>por</strong> on<strong>de</strong> passam os fluxos dos<br />

itens <strong>de</strong> produção. Ainda segundo Camarotto (2007), o mo<strong>de</strong>lo esqu<strong>em</strong>ático registra<br />

exclusivamente sequências fixas e constantes <strong>de</strong> um trabalho e permite um entendimento <strong>de</strong><br />

forma global e <strong>com</strong>pacta do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> produção, pois i<strong>de</strong>ntifica e <strong>de</strong>staca as etapas<br />

produtivas e a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> execução. Para que se possibilite o claro entendimento do <strong>processo</strong>,<br />

ainda <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> o mesmo autor, também po<strong>de</strong> ser acrescida outras informações visuais<br />

básicas, <strong>com</strong>o o local <strong>de</strong> execução, os t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> duração das ativida<strong>de</strong>s, as distâncias<br />

movidas, o custo da ativida<strong>de</strong>, entre outras. As simbologias diferentes <strong>de</strong> fluxograma<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> cada <strong>processo</strong> estudado, do tipo do objeto e do conjunto <strong>de</strong> informações<br />

requeridas.<br />

No conceito <strong>de</strong> Slack et al. (1997), o propósito <strong>de</strong>ssa ferramenta é garantir que todos<br />

os diferentes estágios nos <strong>processo</strong>s <strong>de</strong> fluxo estejam incluídos no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> melhoramento<br />

e todos os estágios <strong>em</strong> alguma forma <strong>de</strong> sequência lógica. Essa <strong>técnica</strong> também esclarece a<br />

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mecânica interna ou a forma <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> uma operação e o mais im<strong>por</strong>tante é que <strong>de</strong>staca<br />

as áreas <strong>com</strong> maiores probl<strong>em</strong>as.<br />

E, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Peinado e Graelm (2007), o fluxograma é também chamado <strong>de</strong><br />

mapeamento <strong>de</strong> <strong>processo</strong> e po<strong>de</strong> ter aplicações a fim <strong>de</strong> melhorar a <strong>com</strong>preensão do <strong>processo</strong><br />

<strong>de</strong> trabalho, mostrar <strong>com</strong>o o trabalho <strong>de</strong>ve ser realizado, criar um padrão para o trabalho ou<br />

uma norma <strong>de</strong> procedimento e é <strong>de</strong>senhado utilizando-se alguns símbolos padronizados,<br />

conforme é mostrado na Figura 1.<br />

Indica o início ou o fim do <strong>processo</strong>.<br />

Indica cada ativida<strong>de</strong> que precisa ser executada.<br />

Indica um ponto <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão (testa-se uma afirmação. Se<br />

verda<strong>de</strong>ira, o <strong>processo</strong> segue <strong>por</strong> um caminho, se falsa, <strong>por</strong> outro).<br />

Indica a direção do fluxo <strong>de</strong> um ponto ou ativida<strong>de</strong> para outro.<br />

Indica os documentos utilizados no <strong>processo</strong>.<br />

Indica espera. No interior do símbolo é apresentado o t<strong>em</strong>po<br />

aproximado <strong>de</strong> espera.<br />

Indica que o fluxograma continua a partir <strong>de</strong>ste ponto <strong>em</strong> outro<br />

círculo <strong>com</strong> a mesma letra ou número, que aparece <strong>em</strong> seu interior.<br />

Figura 1 – Simbologia usada <strong>em</strong> fluxogramas. Fonte: Adaptado <strong>de</strong> Peinado e Graelm (2007)<br />

2.2. Diagrama Hom<strong>em</strong>-Máquina<br />

O diagrama hom<strong>em</strong>-máquina, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Moreira (2004), é uma representação<br />

gráfica que envolve um ou mais operadores trabalhando <strong>em</strong> uma ou mais máquinas. Nele é<br />

mostrado tanto a ativida<strong>de</strong> isolada do hom<strong>em</strong> e da máquina <strong>com</strong>o também ambas <strong>com</strong>binadas<br />

ou as ociosida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada uma.<br />

<strong>com</strong>o:<br />

Segundo Martins e Laugeni (2005) exist<strong>em</strong> três tipos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, on<strong>de</strong> são <strong>de</strong>scritas<br />

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Ativida<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte: é a ativida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> o operador executa sua<br />

função s<strong>em</strong> a necessida<strong>de</strong> da máquina ou <strong>de</strong> outro operador;<br />

Ativida<strong>de</strong> <strong>com</strong>binada: é a ativida<strong>de</strong> que necessita do operador e da<br />

máquina para ser <strong>de</strong>senvolvida;<br />

Espera: é quando o operador se encontra parado aguardando o término<br />

do <strong>processo</strong>, ou a máquina está parada aguardando o operador executar alguma<br />

função.<br />

2.3. Payback<br />

De acordo <strong>com</strong> Bruni, Famá e Siqueira (1998) o payback representa o prazo<br />

necessário para se recuperar um capital investido. Ele po<strong>de</strong> ser simples (quando não se<br />

consi<strong>de</strong>ra o custo <strong>de</strong> capital, valor do dinheiro no t<strong>em</strong>po) ou <strong>de</strong>scontado (consi<strong>de</strong>ra o valor do<br />

dinheiro no t<strong>em</strong>po).<br />

Para Bischoff (2013) o critério do payback simples <strong>de</strong>termina que, se o prazo <strong>de</strong><br />

recuperação do investimento for inferior ao prazo máximo estabelecido pela <strong>em</strong>presa, o<br />

projeto <strong>de</strong>ve ser aceito e caso ele exceda o limite fixado, o mesmo <strong>de</strong>ve ser rejeitado.<br />

2.4. Máquina Injetora<br />

A máquina <strong>injetora</strong> foi criada <strong>em</strong> 1872 pelos irmãos Hyatt, on<strong>de</strong> inicialmente foi<br />

<strong>de</strong>senvolvido um <strong>processo</strong> para transformação <strong>de</strong> resinas termofixas (que não retornam ao seu<br />

estado inicial <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> transformadas). Em seguida <strong>de</strong>scobriu-se uma nova resina<br />

<strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> termoplástica, (que quando recebe t<strong>em</strong>peratura e pressão a<strong>de</strong>quada, retorna ao<br />

seu estado plastificado <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sofrer transformação), on<strong>de</strong> se utilizou esse mesmo <strong>processo</strong><br />

<strong>de</strong> transformação e ao longo dos anos v<strong>em</strong> sendo melhorada continuamente a fim <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver redução <strong>de</strong> custos energéticos e oferecer qualida<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong> produção das peças<br />

fabricadas (ABREU, 2012).<br />

E mesmo <strong>com</strong> toda essa evolução <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Cruz (2012), a máquina <strong>injetora</strong><br />

ainda continua a consistir <strong>de</strong> apenas duas partes fundamentais, <strong>com</strong>o é mostrada na Figura 2.<br />

E no interior <strong>de</strong>sta estrutura se encontra o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> acionamento hidráulico e o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong><br />

controle eletromecânico da máquina. As partes fundamentais são <strong>de</strong>scritas <strong>com</strong>o:<br />

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Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção: que recebe o material no estado sólido e o trans<strong>por</strong>ta até o<br />

interior do mol<strong>de</strong> on<strong>de</strong> ele é aquecido <strong>por</strong> resistências e assim é fundido;<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fechamento: on<strong>de</strong> o fechamento do mol<strong>de</strong> é realizado <strong>por</strong> meio <strong>de</strong><br />

uma força que resiste a pressão <strong>de</strong> injeção do material.<br />

Figura 2 - Máquina <strong>injetora</strong> <strong>de</strong> plástico e seus principais <strong>com</strong>ponentes. Fonte: Harada (1991)<br />

2.4.1. Características das Máquinas Injetoras<br />

As máquinas <strong>injetora</strong>s convencionais são <strong>com</strong>postas basicamente <strong>por</strong> um funil, on<strong>de</strong><br />

se faz a alimentação do material <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> grânulos; um canhão (cilindro) <strong>de</strong> aquecimento,<br />

on<strong>de</strong> ocorre a fundição do plástico <strong>por</strong> meio das resistências elétricas e pelo atrito da rosca <strong>em</strong><br />

contato <strong>com</strong> os grânulos; uma rosca <strong>de</strong> plastificação (alojada <strong>de</strong>ntro do canhão), que t<strong>em</strong> <strong>por</strong><br />

finalida<strong>de</strong> permitir a passag<strong>em</strong> do material no momento da dosag<strong>em</strong> impedindo que o mesmo<br />

retorne; um bico injetor, para <strong>de</strong>scarregar o material <strong>de</strong>ntro do mol<strong>de</strong>; e um mol<strong>de</strong>; que é<br />

formado <strong>por</strong> placas <strong>com</strong> cavida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> seu interior, responsáveis <strong>por</strong> dar a forma final ao<br />

produto <strong>de</strong>sejado (TUDO SOBRE PLÁSTICOS, 2011).<br />

2.5. O Processo <strong>de</strong> Injeção<br />

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A moldag<strong>em</strong> <strong>por</strong> injeção é um <strong>processo</strong> cíclico que consiste basicamente <strong>em</strong> forçar a<br />

entrada <strong>de</strong> material fundido para o interior da cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um mol<strong>de</strong>, e para obter um<br />

<strong>processo</strong> estável é necessário que tenha equilíbrio entre alguns parâmetros. (PROJETO<br />

ESTRUTURAL DE MOLDES RÁPIDOS, 2016).<br />

Segundo Galdamez e Carpinetti (2004), os parâmetros que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser analisados a fim<br />

<strong>de</strong> controlar tal <strong>processo</strong>, são:<br />

T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ciclo: é o t<strong>em</strong>po necessário para <strong>com</strong>pletar o ciclo <strong>de</strong> injeção;<br />

Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção: é a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avanço do pistão;<br />

T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> injeção: é o t<strong>em</strong>po que a máquina utiliza para realizar a<br />

operação <strong>de</strong> injeção e o recalque;<br />

T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> resfriamento: é o t<strong>em</strong>po que a máquina permanece parada e a<br />

água circula pelo mol<strong>de</strong> a fim <strong>de</strong> resfriar o material;<br />

T<strong>em</strong>peratura do mol<strong>de</strong>: é controlado pela quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água que passa<br />

pelos canais <strong>de</strong> circulação do mol<strong>de</strong>;<br />

T<strong>em</strong>peratura da máquina: é a t<strong>em</strong>peratura do cilindro da máquina que<br />

<strong>de</strong>termina a t<strong>em</strong>peratura do material que será injetado;<br />

Pressão <strong>de</strong> injeção: é a pressão <strong>com</strong> que o material é injetado no mol<strong>de</strong>;<br />

Pressão <strong>de</strong> fechamento: é a pressão utilizada para regular e fechar o<br />

mol<strong>de</strong>;<br />

Pressão <strong>de</strong> recalque: é a pressão que atua <strong>de</strong>ntro do t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> recalque e<br />

é realizada no <strong>processo</strong> para garantir que todas as cavida<strong>de</strong>s do mol<strong>de</strong> sejam<br />

<strong>com</strong>pletamente preenchidas.<br />

2.5.1. Ciclo <strong>de</strong> Injeção<br />

O ciclo <strong>de</strong> moldag<strong>em</strong> <strong>por</strong> injeção inicia-se <strong>com</strong> o resfriamento simultaneamente a<br />

injeção do termoplástico, <strong>por</strong>tanto o material é resfriado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento que entra <strong>em</strong><br />

contato <strong>com</strong> a cavida<strong>de</strong> do mol<strong>de</strong>, se esten<strong>de</strong> até a etapa <strong>de</strong> recalque e é finalizado no<br />

momento <strong>em</strong> que a peça se encontra totalmente resfriada. Sendo assim, é um fenômeno<br />

consi<strong>de</strong>rado <strong>com</strong> uma previsão relativamente <strong>com</strong>plexa (SALMORIA et al., 2008).<br />

O ciclo consiste nas etapas a seguir e po<strong>de</strong>m ser observadas na Figura 3:<br />

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1. Fechamento do mol<strong>de</strong>;<br />

2. Avanço da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção;<br />

3. Injeção, período <strong>em</strong> que a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção permanece na posição<br />

avançada durante um t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>terminado <strong>em</strong> função do material e do produto a ser<br />

moldado;<br />

4. Recalque, on<strong>de</strong> é feita a <strong>com</strong>pactação do material plástico para<br />

<strong>com</strong>pensação da contração do mesmo no interior da cavida<strong>de</strong> do mol<strong>de</strong>;<br />

5. Recuo do canhão;<br />

6. Dosag<strong>em</strong> do material a ser injetado;<br />

7. Abertura do mol<strong>de</strong> e extração da peça, após o produto moldado ter<br />

resfriado.<br />

Figura 3 – Ciclo <strong>de</strong> injeção. Fonte: Ipiranga (1998)<br />

2.5.2. Mol<strong>de</strong> para injeção<br />

O mol<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Ress (2002), é conceituado <strong>com</strong>o uma ferramenta<br />

utilizada no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> moldag<strong>em</strong> <strong>por</strong> injeção, on<strong>de</strong> possui um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> uma ou mais<br />

cavida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> seu interior que são construídas para dar forma e dimensionamento ao produto<br />

<strong>de</strong>sejado.<br />

Já Pouzada (2003) <strong>de</strong>fine o mol<strong>de</strong> <strong>com</strong>o um conjunto <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as funcionais que<br />

permit<strong>em</strong> <strong>em</strong> condições controladas <strong>por</strong> outros sist<strong>em</strong>as – que garant<strong>em</strong> a qualida<strong>de</strong> da<br />

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dimensão e estrutura das peças produzidas – que um espaço chamado <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> a<br />

peça será formada, seja preenchida <strong>com</strong> o plástico fundido.<br />

De acordo <strong>com</strong> a norma DIN 1670, <strong>de</strong>nomida Mol<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Injeção e Compressão <strong>de</strong><br />

Componentes, o mol<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção é classificado <strong>em</strong>: mol<strong>de</strong>s <strong>de</strong> duas placas, mol<strong>de</strong>s <strong>de</strong> três<br />

placas, mol<strong>de</strong>s <strong>com</strong> gavetas, mol<strong>de</strong>s <strong>com</strong> canal quente, mol<strong>de</strong>s sanduíche e mol<strong>de</strong>s <strong>com</strong> placa<br />

extratora (GASTROW, 1990).<br />

Segundo Provenza (1977) as matrizes ou placas são partes fundamentais <strong>de</strong> um mol<strong>de</strong>.<br />

Distingu<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> fêmeas e machos. Na maioria das vezes fêmeas são as placas que possu<strong>em</strong><br />

cavida<strong>de</strong>s e machos são as placas que levam as protuberâncias. Em geral, os machos são<br />

inteiriços, <strong>por</strong>que são mais resistentes e mais fáceis <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> usinados.<br />

Neste estudo será utilizado o mol<strong>de</strong> <strong>de</strong> duas placas (Figura 4) que é o tipo <strong>de</strong> mol<strong>de</strong><br />

mais simples. É <strong>com</strong>posta essencialmente <strong>de</strong> duas placas: uma placa fêmea e uma placa<br />

macho. A fêmea é presa do lado fixo da máquina <strong>injetora</strong> e a placa macho do lado móvel<br />

(PROVENZA, 1977).<br />

2.6. Tipos <strong>de</strong> Máquinas <strong>injetora</strong>s<br />

Figura 4 – Mol<strong>de</strong> simples <strong>de</strong> duas placas. Fonte: Cruz (2002)<br />

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Exist<strong>em</strong> diversas configurações <strong>de</strong> máquinas <strong>injetora</strong>s no mercado. As mais <strong>com</strong>uns<br />

são as máquinas <strong>de</strong> injeção <strong>horizontal</strong>, <strong>por</strong>ém, po<strong>de</strong>-se encontrar máquinas <strong>de</strong> estrutura<br />

<strong>vertical</strong> e ainda várias outras configurações (FLORES, 2012).<br />

Segundo Cruz (2012) a configuração da máquina <strong>injetora</strong> <strong>horizontal</strong> (Figura 5) é<br />

aquela on<strong>de</strong> o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> fechamento do mol<strong>de</strong> ocorre no eixo <strong>horizontal</strong>. Já na máquina<br />

<strong>injetora</strong> <strong>vertical</strong> (Figura 6) o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> fechamento ocorre no eixo <strong>vertical</strong>.<br />

Figura 5 - Máquina <strong>injetora</strong> <strong>horizontal</strong>. Fonte: Torres (2007)<br />

3. Metodologia<br />

Figura 6 – Máquina <strong>injetora</strong> <strong>vertical</strong>. Fonte: Torres (2007)<br />

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Para este artigo foi utilizado uma pesquisa <strong>de</strong>scritiva <strong>com</strong> abordag<strong>em</strong> quantitativa,<br />

operacionalizado <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> caso. Para a coleta <strong>de</strong> dados foi feita uma análise<br />

<strong>de</strong> cronoanálise e também coletados dados do sist<strong>em</strong>a da <strong>em</strong>presa estudada.<br />

A pesquisa <strong>de</strong>scritiva <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Gil (1991) t<strong>em</strong> <strong>por</strong> objetivo <strong>de</strong>screver as<br />

características <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada população ou fenômeno ou o estabelecimento <strong>de</strong> relações entre<br />

variáveis. Utiliza-se do uso <strong>de</strong> <strong>técnica</strong>s padronizadas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados <strong>com</strong>o: questionário e<br />

observação sist<strong>em</strong>ática. De forma <strong>em</strong> geral, é feita <strong>por</strong> levantamento.<br />

Ainda <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Gil (1991), o estudo <strong>de</strong> caso é quando envolve o estudo<br />

profundo e exaustivo <strong>de</strong> um ou poucos objetos <strong>de</strong> maneira que se permita o seu amplo e<br />

<strong>de</strong>talhado conhecimento.<br />

Segundo os autores Ramos, Ramos e Busnello (2003), a abordag<strong>em</strong> quantitativa<br />

relaciona-se <strong>por</strong> tudo que po<strong>de</strong> ser mensurado <strong>em</strong> números, classificado e analisado. Utilizase<br />

<strong>de</strong> <strong>técnica</strong>s estatísticas.<br />

Neste artigo foi proposto um método para aten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forma satisfatória os resultados<br />

pretendidos <strong>em</strong> um <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção plástica, levando <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração os dados coletados<br />

pela <strong>em</strong>presa e disponibilizados para realização do mesmo.<br />

4. Análise do <strong>processo</strong><br />

Neste capítulo será abordado o histórico <strong>de</strong> informações obtidas no estudo realizado.<br />

4.1. A <strong>em</strong>presa<br />

A <strong>em</strong>presa analisada foi fundada <strong>em</strong> 1960 no sul <strong>de</strong> Minas Gerais na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itajubá.<br />

Próximo aos três maiores e principais centros <strong>com</strong>erciais do Brasil, atualmente conta<br />

aproximadamente <strong>com</strong> uma equipe <strong>de</strong> 300 colaboradores <strong>com</strong> mão <strong>de</strong> obra direta e indireta<br />

distribuídos nos setores <strong>de</strong> injeção, ferramentaria, seção <strong>de</strong> cabos, acabamento, almoxarifado,<br />

expedição, serviços gerais, <strong>de</strong>senvolvimento humano, <strong>com</strong>pras, logística, planejamento e<br />

controle da produção, manutenção, <strong>com</strong>ercial, laboratório, segurança patrimonial e<br />

coor<strong>de</strong>nação.<br />

Compete hoje no mercado nacional e internacional, on<strong>de</strong> ex<strong>por</strong>ta seus produtos para<br />

35 países, buscando s<strong>em</strong>pre matéria-prima e tecnologia <strong>de</strong> ponta para <strong>de</strong>senvolver cabos <strong>de</strong><br />

<strong>com</strong>ando automobilísticos, e possui parceiros nos mercados <strong>de</strong> montadoras e reposição sendo<br />

representada diretamente <strong>em</strong> todos os estados brasileiros.<br />

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Ressalta-se, <strong>por</strong>ém, que <strong>por</strong> motivos <strong>de</strong> confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong>, não será mencionado neste<br />

artigo o nome da <strong>em</strong>presa pesquisada.<br />

4.2. O produto<br />

O objeto <strong>de</strong> estudo, produto, são cabos <strong>de</strong> <strong>com</strong>ando/controle para sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> ar<br />

condicionado <strong>de</strong> uso no ramo automobilístico. São eles: cabos <strong>de</strong> recírculo, distribuição e<br />

t<strong>em</strong>peratura. As suas funções estão <strong>de</strong>scritas abaixo:<br />

O cabo <strong>de</strong> recírculo t<strong>em</strong> <strong>com</strong>o função a recirculação do ar-condicionado<br />

impedindo que o ar <strong>de</strong> fora entre no carro, resfriando somente o ar <strong>de</strong>ntro do<br />

veículo.<br />

O cabo <strong>de</strong> distribuição t<strong>em</strong> a função <strong>de</strong> direcionar e distribuir todo o ar<br />

<strong>de</strong>ntro do veículo.<br />

Cabo <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura t<strong>em</strong> a função <strong>de</strong> aquecer ou resfriar o ar que está<br />

<strong>de</strong>ntro do veículo.<br />

4.3. Sist<strong>em</strong>a da <strong>injetora</strong> <strong>horizontal</strong><br />

O <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>horizontal</strong> é a <strong>de</strong> configuração mais utilizada e consiste <strong>em</strong> um<br />

sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>injetora</strong> <strong>com</strong> fechamento das placas do mol<strong>de</strong> na <strong>horizontal</strong> e injeção também na<br />

<strong>horizontal</strong>.<br />

Nesse sist<strong>em</strong>a as placas do mol<strong>de</strong> são fixadas <strong>de</strong>ntro da máquina <strong>injetora</strong>, on<strong>de</strong> uma<br />

placa é estacionária e outra móvel. Em cada uma <strong>de</strong>las existe uma fileira <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong>s, <strong>com</strong><br />

extração mecânica ou hidráulica. Durante o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção o operador coloca os cabos<br />

(hastes) <strong>de</strong>ntro da placa estacionária, fecha a <strong>por</strong>ta <strong>de</strong> segurança da <strong>injetora</strong>, a placa móvel se<br />

fecha e o operador aguarda enquanto o ciclo <strong>de</strong> injeção é executado. Após este t<strong>em</strong>po, abre a<br />

<strong>por</strong>ta <strong>de</strong> segurança e retira os cabos sobre injetados, conforme po<strong>de</strong> ser a<strong>com</strong>panhado através<br />

da Figura 7. Vale ressaltar que, neste <strong>processo</strong>, o operador fica ocioso durante o ciclo, pois,<br />

precisa aguardar o término do ciclo para que possa abrir a <strong>por</strong>ta da <strong>injetora</strong>.<br />

No diagrama hom<strong>em</strong>-máquina, conforme é mostrado na Figura 8, exist<strong>em</strong> dois tipos<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s: ativida<strong>de</strong> <strong>com</strong>binada e ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espera. Como foi mencionado acima, no<br />

12


sist<strong>em</strong>a <strong>horizontal</strong> o operador fica ocioso enquanto a máquina opera, o que justifica o custo da<br />

seção <strong>de</strong> máquina.<br />

Figura 7 – Fluxograma do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>horizontal</strong>.<br />

13


Figura 8 – Diagrama Hom<strong>em</strong>-Máquina do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>horizontal</strong>.<br />

‣ Mol<strong>de</strong>: sobre injeção <strong>de</strong> <strong>com</strong>ponente plástico <strong>em</strong> POM (poliacetanol) <strong>em</strong> eixo flexível<br />

‣ Dois sist<strong>em</strong>as: 1 base inferior e 1 base superior <strong>com</strong> 08 cavida<strong>de</strong>s no total<br />

‣ 1° lado sobre injetado: 300 peças/hora <strong>em</strong> média => 60 ÷ 300 = 0,20 min/peça<br />

‣ 2° lado sobre injetado: 200 peças/hora <strong>em</strong> média => 60 ÷ 200 = 0,30 min/peça<br />

‣ T<strong>em</strong>po total <strong>de</strong> ciclo para sobre injeção <strong>de</strong> uma peça = 0,20 + 0,30 = 0,5 min/peça<br />

‣ Custo da seção da máquina = 52,04 R$/hora ÷ 60 = 0,8673 R$/min<br />

‣ Custo unitário = 1,4493 R$/cabo (sobre injeção 2 vezes + inclusão das matérias prima<br />

e todas as <strong>de</strong>mais operações <strong>de</strong> fabricação. Sigiloso da <strong>em</strong>presa)<br />

‣ Volume médio mensal = 25.000 cabos/mês<br />

‣ Custo do mol<strong>de</strong> <strong>com</strong> 8 cavida<strong>de</strong>s = R$ 48.000,00<br />

4.4. Sist<strong>em</strong>a da <strong>injetora</strong> <strong>vertical</strong> <strong>com</strong> <strong>mesa</strong> <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>sliding</strong><br />

O <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>vertical</strong> <strong>com</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>sliding</strong> consiste <strong>em</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> <strong>injetora</strong><br />

<strong>com</strong> fechamento das placas do mol<strong>de</strong> na <strong>vertical</strong> e injeção na <strong>horizontal</strong>. A <strong>mesa</strong> trabalha <strong>com</strong><br />

<strong>de</strong>slocamento para a direita e esquerda consi<strong>de</strong>rando <strong>com</strong>o referência o operador <strong>em</strong> frente da<br />

<strong>mesa</strong>.<br />

Esse sist<strong>em</strong>a permite a colocação <strong>de</strong> duas placas inferiores fixadas na <strong>mesa</strong>, on<strong>de</strong> <strong>em</strong><br />

cada uma <strong>de</strong>las existe uma fileira <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong>s, <strong>com</strong> extração mecânica ou hidráulica. Quando<br />

a placa inferior está sobre a placa superior, o qual contém duas fileiras espelho <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong>s,<br />

inicia-se o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> sobre injeção. O operador coloca os cabos (hastes) nas cavida<strong>de</strong>s da<br />

primeira placa inferior e aciona o botão para executar a injeção. Paralelamente, enquanto o<br />

14


ciclo <strong>de</strong> injeção é executado, o operador coloca os cabos (hastes) nas cavida<strong>de</strong>s da segunda<br />

placa inferior e aguarda o fim do <strong>processo</strong> para <strong>em</strong> seguida acionar o botão para executar a<br />

injeção novamente e po<strong>de</strong>r retirar os cabos do primeiro mol<strong>de</strong>, conforme é mostrado na<br />

Figura 9. Ressalta-se que neste <strong>processo</strong> o operador fica ocioso <strong>por</strong> um período mínimo, pois,<br />

enquanto uma base inferior do mol<strong>de</strong> é sobre injetada <strong>por</strong> material a outra está sendo<br />

<strong>de</strong>scarregada e carregada <strong>por</strong> cabos.<br />

No diagrama hom<strong>em</strong>-máquina no sist<strong>em</strong>a <strong>vertical</strong>, <strong>com</strong>o é mostrado na Figura 10,<br />

exist<strong>em</strong> também dois tipos ativida<strong>de</strong>s: ativida<strong>de</strong> <strong>com</strong>binada e ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espera. Porém,<br />

<strong>com</strong>o foi mencionado, o operador fica ocioso <strong>por</strong> menos t<strong>em</strong>po enquanto a máquina opera.<br />

Figura 9 – Fluxograma do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>vertical</strong>.<br />

15


Figura 10 – Diagrama Hom<strong>em</strong>-Máquina do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>vertical</strong>.<br />

‣ Mol<strong>de</strong>: sobre injeção <strong>de</strong> <strong>com</strong>ponente plástico <strong>em</strong> POM (poliacetanol)<br />

<strong>em</strong> eixo flexível.<br />

‣ Três sist<strong>em</strong>as: base inferior dupla e base superior single <strong>com</strong> 16<br />

cavida<strong>de</strong>s no total.<br />

‣ 1° lado: 561 peças/hora <strong>em</strong> média => 60 ÷ 561 = 0,107 min/peça<br />

‣ 2° lado: 513 peças/hora <strong>em</strong> média => 60 ÷ 513 = 0,117 min/peça<br />

‣ T<strong>em</strong>po total <strong>de</strong> ciclo para sobre injeção <strong>de</strong> uma peça = 0,107 + 0,117 =<br />

0,224 min/peça<br />

‣ Custo da seção da máquina = 19,46 R$/hora ÷ 60 = 0,3243 R$/min<br />

‣ Custo total unitário = 1,0882 R$/cabo (sobre injeção 2 vezes + inclusão<br />

das matérias prima e todas as <strong>de</strong>mais operações <strong>de</strong> fabricação. Sigiloso da <strong>em</strong>presa)<br />

‣ Volume médio mensal = 25.000 cabos/mês<br />

‣ Custo do mol<strong>de</strong> <strong>com</strong> 16 cavida<strong>de</strong>s = R$ 65.000,00<br />

O Processo <strong>de</strong> alimentação e dosag<strong>em</strong> do mol<strong>de</strong> no sist<strong>em</strong>a <strong>horizontal</strong> é realizado fora<br />

do ciclo <strong>de</strong> injeção, sendo totalmente anti ergonômico, e <strong>com</strong>o consequência apresenta um<br />

t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ciclo para produção <strong>de</strong> um <strong>com</strong>ponente 123,2% maior do que no <strong>processo</strong> <strong>vertical</strong>,<br />

on<strong>de</strong> automaticamente t<strong>em</strong> um custo <strong>de</strong> seção <strong>de</strong> máquina mais elevado, aumentando<br />

consequent<strong>em</strong>ente o custo unitário do cabo, <strong>com</strong>o po<strong>de</strong> ser visto na equação abaixo:<br />

0,50 0,224<br />

∆% aumento <br />

123,21%<br />

0,224<br />

SISTEMA HORIZONTAL<br />

16


Custo hora máquina <strong>por</strong> peça = Custo hora máquina/min x T<strong>em</strong>po total para sobre<br />

injeção <strong>de</strong> uma peça.<br />

Custo da seção <strong>de</strong> máquina <strong>por</strong> peça = 0,8673 R$/min x 0,50 min/peça = R$ 0,4337<br />

SISTEMA VERTICAL (PROPOSTO):<br />

Custo hora máquina <strong>por</strong> peça = Custo hora máquina/min x T<strong>em</strong>po total para sobre<br />

injeção <strong>de</strong> uma peça.<br />

Custo hora máquina <strong>por</strong> peça = 0,3243 R$/min x 0,224 min/peça = R$ 0,0726<br />

0,4337 0,0726<br />

∆% redução <strong>de</strong> custo <br />

83,26%<br />

0,4337<br />

5. Análise dos Resultados<br />

A partir das <strong>com</strong>parações e análises dos dois <strong>processo</strong>s, Figuras 6 e 8, foi possível<br />

chegar aos seguintes resultados:<br />

Ganho <strong>com</strong> a redução <strong>de</strong> custo <strong>por</strong> peça = Custo hora máquina sist<strong>em</strong>a <strong>horizontal</strong> -<br />

Custo hora máquina sist<strong>em</strong>a <strong>vertical</strong><br />

Ganho <strong>com</strong> a redução <strong>de</strong> custo <strong>por</strong> peça = 0,4337 – 0,0726 = R$ 0,3611/peça<br />

5.1. Payback (retorno do investimento)<br />

Cada projeto possuí um life-time ou t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vida que, nesse caso específico é <strong>de</strong> 7<br />

anos, pois o cliente estima a produção do veículo durante esse t<strong>em</strong>po, <strong>por</strong>ém, já se passaram 2<br />

anos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> fabricação do produto, tornando assim possível trabalhar <strong>com</strong> os dados<br />

já evi<strong>de</strong>nciados sobre o <strong>processo</strong> atual <strong>de</strong> injeção <strong>horizontal</strong> e posteriormente fazer a análise<br />

<strong>de</strong> modificação <strong>de</strong> <strong>processo</strong> para injeção <strong>vertical</strong> dos 5 anos restantes do projeto. Foi<br />

repassado <strong>com</strong>o informação que a pr<strong>em</strong>issa da <strong>em</strong>presa é ir <strong>em</strong> frente <strong>com</strong> a impl<strong>em</strong>entação<br />

do projeto se houver um retorno do mesmo no máximo <strong>em</strong> 1,5 anos.<br />

Ganho <strong>com</strong> a redução <strong>de</strong> custo mensal = Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cabos/mês x Ganho <strong>com</strong> a<br />

redução <strong>de</strong> custo <strong>por</strong> peça<br />

Ganho <strong>com</strong> a redução <strong>de</strong> custo mensal = 25.000,00 x 0,3611 = R$ 9.027,50<br />

17


Consi<strong>de</strong>rando repassar 20% do ganho ao cliente, visando <strong>com</strong>petitivida<strong>de</strong>, a <strong>em</strong>presa<br />

terá um ganho <strong>de</strong> 80% <strong>com</strong> o valor <strong>de</strong> 7.222,00 R$/mês, totalizando um ganho anual <strong>de</strong><br />

86.664,00 R$/ano. Portanto o Payback será <strong>de</strong>:<br />

Payback<br />

<br />

Custodo mol<strong>de</strong><br />

Ganho anual<br />

<br />

65.000,00<br />

86.664,00<br />

<br />

9 meses <strong>de</strong> retorno<br />

Sabendo que há uma redução no final do ciclo <strong>de</strong> vida do produto, consi<strong>de</strong>ra-se um<br />

percentual <strong>de</strong> 75% <strong>em</strong> cima do ganho final.<br />

Ganho final = Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> anos restantes x Ganho anual<br />

Ganho final = 4,1 anos X 86.664,00 = R$ 355.322,40 x 0,75 = R$ 266.491,80<br />

6. Conclusão<br />

Este TCC teve <strong>com</strong>o objetivo estudar e discutir a viabilida<strong>de</strong> <strong>técnica</strong> <strong>econômica</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>substituição</strong> <strong>de</strong> <strong>processo</strong>s diferentes <strong>de</strong> injeção plástica.<br />

No estudo <strong>de</strong>sse trabalho foi realizado um diagrama hom<strong>em</strong>-máquina para o <strong>processo</strong><br />

da <strong>injetora</strong> <strong>horizontal</strong> e outro para o <strong>processo</strong> da <strong>injetora</strong> <strong>vertical</strong> conforme po<strong>de</strong> ser visto nos<br />

itens 4.3 e 4.4 respectivamente, on<strong>de</strong> obteve-se um resultado significativo <strong>de</strong>stacando-se uma<br />

redução drástica do t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ociosida<strong>de</strong> do operador e eliminação do t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ociosida<strong>de</strong> da<br />

máquina.<br />

Ficou <strong>com</strong>provado que a <strong>injetora</strong> <strong>horizontal</strong> t<strong>em</strong> um t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ciclo unitário 123,21%<br />

maior do que na <strong>injetora</strong> <strong>vertical</strong> e <strong>com</strong> a mudança do <strong>processo</strong> obteve-se uma redução <strong>de</strong><br />

custo na seção da máquina <strong>de</strong> 83,26%.<br />

Portanto, a <strong>substituição</strong> <strong>de</strong> <strong>processo</strong> mostrou-se viável, pois <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> o Payback<br />

analisado, observou-se que o t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> retorno do investimento é <strong>de</strong> 9 meses, e <strong>com</strong>o a<br />

<strong>em</strong>presa t<strong>em</strong> <strong>com</strong>o política <strong>de</strong> <strong>com</strong>pra aprovar investimentos <strong>com</strong> prazo inferior <strong>de</strong> 1,5 anos,<br />

conclui-se que é lucrativo para <strong>em</strong>presa fazer tal <strong>substituição</strong> <strong>de</strong> <strong>processo</strong>.<br />

Também é interessante e viável para o cliente/parceiro, pois condiz <strong>com</strong> a política do<br />

ganha-ganha, on<strong>de</strong> ambos se beneficiam <strong>em</strong> redução <strong>de</strong> custo, <strong>com</strong>petitivida<strong>de</strong>, possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> global sourcing e novos negócios, além <strong>de</strong> continuar aten<strong>de</strong>ndo todas especificações<br />

conforme <strong>de</strong>senhos e normas solicitadas pelo cliente.<br />

18


Como sugestões para trabalhos futuros, po<strong>de</strong>-se aplicar essa metodologia para estudos<br />

referentes aos diversos outros tipos <strong>de</strong> cabos existentes na <strong>em</strong>presa e também utilizar outras<br />

<strong>técnica</strong>s <strong>de</strong> análise <strong>econômica</strong>.<br />

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