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Estudo sobre o processo de desenvolvimento de produto (PDP) e classificação de modelos de referência

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<strong>Estudo</strong> <strong>sobre</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong> (<strong>PDP</strong>) e<br />

<strong>classificação</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong><br />

Juliano Marques da Costa (julianomcosta1@gmail.com)<br />

Marcelo Marcelino (marcelinomarcelo521@gmail.com)<br />

Orientador: Lucas Barbosa Alves<br />

Resumo: A crescente mudança tecnológica, tem incitado as empresas a aten<strong>de</strong>r as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos clientes, cada vez mais exigentes, pela a busca da inovação. O Processo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s (<strong>PDP</strong>) é uma estratégia que consiste em coletar dados <strong>sobre</strong> as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos clientes e transformá-los em oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio. Esse trabalho tem<br />

como objetivo analisar as publicações <strong>de</strong> congresso em Engenharia <strong>de</strong> Produção nos últimos<br />

nove anos, e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa análise, classificar os mo<strong>de</strong>los mais utilizados, e apontar os<br />

principais benefícios ao aplicar o <strong>PDP</strong>. Para tanto, foi utilizada a metodologia <strong>de</strong> revisão<br />

bibliográfica, on<strong>de</strong> foram realizadas pesquisas <strong>sobre</strong> os artigos <strong>de</strong> <strong>PDP</strong> aprovados em<br />

congresso ENEGEP, entre o período <strong>de</strong> 2007 a 2015 e mapeados os estudos já realizados<br />

<strong>sobre</strong> o tema. Logo após foram selecionados os artigos que tiveram como base um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

<strong>referência</strong>, e através dos estudos realizados i<strong>de</strong>ntificou-se diversos benefícios obtidos com<br />

aplicação do <strong>PDP</strong>.<br />

Palavras-chave: <strong>PDP</strong>; Processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Produto; Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Referência.<br />

1. Introdução<br />

O gran<strong>de</strong> aumento no número <strong>de</strong> empresas na maioria dos setores da economia, a<br />

constante busca do crescimento, a competitivida<strong>de</strong> e a forte exigência do mercado por<br />

<strong>produto</strong>s inovadores, faz com que as empresas sejam obrigadas a investirem em <strong>processo</strong>s<br />

estratégicos, que visam auxiliar na introdução <strong>de</strong> novos <strong>produto</strong>s no mercado, e,<br />

consequetemente, na renovação dos atuais. Criar melhores práticas, produzir com mais<br />

rapi<strong>de</strong>z, qualida<strong>de</strong> e a um custo acessível, po<strong>de</strong> ser fundamental para garantir a <strong>sobre</strong>vivência<br />

no mercado (BRANÍCIO; PEIXOTO e CARPINETTI, 2001).<br />

O Processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s (<strong>PDP</strong>) po<strong>de</strong> ajudar as empresas a<br />

transformar as necessida<strong>de</strong>s dos clientes em oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio, proporcionando uma<br />

relevante vantagem competitiva. Esse <strong>processo</strong> é consi<strong>de</strong>rado um dos mais importantes no<br />

mundo empresarial. Realizar um <strong>PDP</strong> com eficiência é crucial para que as empresas consigam<br />

obter resultados que atendam e/ou supere as expectativas <strong>de</strong> seus clientes, buscando assim<br />

uma maior fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos mesmos (WHEELRIGHT e CLARK, 1992).<br />

1


Para que os <strong>produto</strong>s sejam bem recebidos pelos clientes, e que tenha o sucesso<br />

esperado, é extremamente importante o trabalho e a <strong>de</strong>dicação dos diversos setores da<br />

empresa, a consolidação <strong>de</strong>ssa união <strong>de</strong> esforços <strong>de</strong>ve se dar no ínicio do projeto, até mesmo<br />

antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir o que será lançado no mercado (BARBOSA FILHO, 2009).<br />

Segundo Mundim (2002), o conceito atual do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s, está<br />

intimamente ligado às pesquisas <strong>de</strong> mercado e ao planejamento estratégico da empresa.<br />

Vários <strong>processo</strong>s são explorados <strong>de</strong> forma a contribuir com o <strong>de</strong>senvolvimento. São<br />

realizados acompanhamentos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>de</strong>finição do conceito, lançamento <strong>de</strong> um <strong>produto</strong>, póslançamento,<br />

até sua retirada do mercado.<br />

Os benefícios que o <strong>PDP</strong> traz para as empresas fazem com ele seja visto com gran<strong>de</strong><br />

importância no mundo mercadológico. Segundo Rozenfeld et al.(2006), calcula-se que<br />

aproximadamente 85% do custos do ciclo <strong>de</strong> vida do <strong>produto</strong>, fica relacionado com as<br />

<strong>de</strong>finições obtidas durante a fase <strong>de</strong> projetos, on<strong>de</strong> é promordial o auxílo do <strong>PDP</strong>.<br />

Segundo Browning, Fricke e Negele, (2006), os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>processo</strong> ajudam a<br />

proporcionar transparência das ativida<strong>de</strong>s em <strong>de</strong>senvolvimento, aumentar o nível <strong>de</strong><br />

informações relevantes, auxiliam no cumprimento <strong>de</strong> compromissos, melhora as tarefas em<br />

relação ao <strong>processo</strong>, e principalmente proporciona uma linguagem única entre os participantes<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>processo</strong>.<br />

Assim, o objetivo do trabalho é analisar as publicações <strong>de</strong> congresso em Engenharia<br />

<strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> 2007 a 2015, cujos tópicos principais são: Processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong>s e Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong>, e, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa análise, classificar os artigos mais<br />

relevantes, através dos trabalhos dos autores que <strong>de</strong>ram enfase em <strong>PDP</strong>, apontar os tipos <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>los mais utilizados, e, consequentemente, mostrar os principais benefícios ao aplicar o<br />

<strong>PDP</strong> juntamente a um Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>referência</strong>.<br />

2. Processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Produto<br />

O <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s (<strong>PDP</strong>), já estudado por diversos autores<br />

como Clark e Fujimoto (1991); Wheelwright e Clark (1992); Branício; Peixoto e Carpinetti,<br />

(2001); Mundim (2002); Rozenfeld et al. (2006); BARBOSA FILHO (2009) entre outros, está<br />

entre os <strong>processo</strong>s mais complexo <strong>de</strong> uma organização, abrange praticamente quase todos os<br />

setores funcionais da empresa (MUNDIM, 2002).<br />

2


Segundo Rozenfeld et al.(2006), O <strong>PDP</strong> po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido como um conjunto <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s a serem executadas, com o propósito <strong>de</strong> alcançar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> <strong>produto</strong> e sua espeficação, e, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>processo</strong> para a produção. Esse <strong>processo</strong> vem<br />

sendo impulsionado pelas necessida<strong>de</strong>s mercadológicas, e <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong> acordo com o plano<br />

estratégico da empresa, levando em consi<strong>de</strong>ração suas restrições tecnólogicas. Ele consiste em<br />

trabalhar na ligação entre a empresa e o mercado, tendo como ativida<strong>de</strong> importante, ouvir a<br />

voz do cliente e ser capaz <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, recohecer e até antecipar suas necessida<strong>de</strong>s, e<br />

transformá-las em oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio, propondo projetos <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s que atendam os<br />

<strong>de</strong>sejos dos clientes.<br />

Segundo Clark e Fujimoto (1991), o <strong>PDP</strong> é um <strong>processo</strong> em que uma organização<br />

realiza transformações <strong>de</strong> dados, como: <strong>de</strong>sejos e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> clientes, oportunida<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s técnicas, em bens e informações vantajosas para a fabricação <strong>de</strong> um <strong>produto</strong><br />

com fins comerciais.<br />

É esperado do <strong>PDP</strong> resultados <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas com base nas informações<br />

colhidas no mercado. Decisões importantes <strong>de</strong>vem ser aplicadas com atenção, pois se<br />

aplicadas <strong>de</strong> forma incorretas, po<strong>de</strong>m acarretar possíveis problemas durante e após o<br />

lançamento do <strong>produto</strong>. Tipos e estratégias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentos <strong>de</strong>vem ser levando em<br />

consi<strong>de</strong>ração no momento <strong>de</strong> se tomar uma <strong>de</strong>cisão (ROZENFELD et al. 2006).<br />

De um modo geral, o <strong>PDP</strong> é contituído <strong>de</strong> inúmeras informações processadas <strong>de</strong><br />

acordo para a construção <strong>de</strong> um <strong>produto</strong>. Assim, para um melhor entendimento do <strong>processo</strong> e<br />

com o objetivo <strong>de</strong> alinhamento <strong>de</strong> informações, são realizadas divisões <strong>de</strong> tarefas formando<br />

um grupo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s a serem executadas por etapas. Portanto, a divisão <strong>de</strong> tarefas por<br />

etapas não se trata <strong>de</strong> um <strong>processo</strong> obrigatório, mas necessário para ajudar a ter uma visão<br />

ampla do <strong>processo</strong> como um todo (MUNDIM et al., 2002).<br />

Para obter uma visão das divisões das ativida<strong>de</strong>s do <strong>PDP</strong>, Clark e Fujimoto (1991);<br />

Wheelwright e Clark (1992) classificaram em cinco etapas, conforme Figura 1.<br />

3


Conceito<br />

Esta é a fase inicial, sendo o momento <strong>de</strong> planejar, agrupar informações,<br />

Coletar as necessida<strong>de</strong>s do mercado e oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio. É hora <strong>de</strong><br />

processar dados <strong>de</strong> valor para a produção <strong>de</strong> um <strong>produto</strong>.<br />

Planejamento<br />

do Produto<br />

É hora <strong>de</strong> aprofundar o conceito do <strong>produto</strong>, começar a trabalhar com<br />

especificações, estudar normas, interpretar <strong>de</strong>senhos técnicos e com a construção<br />

prévia <strong>de</strong> um protótipo, cujo o objetivo <strong>de</strong> conhecimento do <strong>produto</strong>.<br />

Engenharia <strong>de</strong><br />

Produto e Teste:<br />

Essa é a fase da análise crítica, alinhamento e transformação das informações<br />

geradas na fase anterior, para a linguagem específica do projeto. Procedimentos e<br />

normas, criação <strong>de</strong> protótipos e testes pré-produção são elaborados e aprovados.<br />

Engenharia<br />

<strong>de</strong> Processo<br />

Nessa fase, são compiladas as informações recebidas da fase anterior e revertidas<br />

para o <strong>processo</strong>, com objetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recursos<br />

equipamentos, máquinas, pessoas, ferramentas, espaço físico, volume <strong>de</strong><br />

produção, etc...<br />

Produção<br />

Piloto<br />

Essa fase é conhecida como pré-produção, dá inicio a produção <strong>de</strong> um lote piloto,<br />

utilizando os meios <strong>de</strong> produção padronizados e aprovados. É essencial para<br />

i<strong>de</strong>ntificar e corrigir possíveis falhas no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> produção.<br />

Figura 1 – Divisão <strong>de</strong> tarefas por etapas. Fonte: adaptada Clark e Fujimoto (1991); Wheelwright e Clark (1992).<br />

Existem várias maneiras <strong>de</strong> organização do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s. Portanto a<br />

escolha mais a<strong>de</strong>quada será <strong>de</strong> acordo com o tipo do <strong>PDP</strong> (MUNDIM, 2002).<br />

Tendo em vista a relevância do <strong>PDP</strong> e a sua contribuição, é importante a<strong>de</strong>rir a um<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência para conduzir a gestão <strong>de</strong>sse <strong>processo</strong> (ROZENFELD et al., 2006).<br />

3. Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s<br />

Segundo Vernadat, (1996) e Amaral, (2001), tradicionalmente dois tipos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />

po<strong>de</strong>m ser utilizados para <strong>de</strong>monstrar os elementos do <strong>processo</strong>: Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> e<br />

Mo<strong>de</strong>los específicos.<br />

Os Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> consistem na organização do projeto, através <strong>de</strong> <strong>processo</strong>s,<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, etapas, divisão por fases, utilização dos recursos da gestão, aplicação <strong>de</strong><br />

métodos, entre outras. É um mo<strong>de</strong>lo que pertmite ter uma visão holística do <strong>processo</strong>.<br />

Os Mo<strong>de</strong>los são utilizados especificamente para uma situação, ele é apontado para um<br />

4


<strong>de</strong>terminado tema, ou para uma empresa específica. Esse mo<strong>de</strong>lo também é conhecido como<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> empresa ou somente mo<strong>de</strong>los, po<strong>de</strong>m se utilizar dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> para<br />

seu <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

A contribuição <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>referência</strong> é melhorar as ativida<strong>de</strong>s e o<br />

posicionamento dos participantes envolvido no <strong>PDP</strong>, auxiliar o time <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento a<br />

focar nas ativida<strong>de</strong>s que agregam valor, diminuir o tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, indicar as<br />

melhores práticas em relação ao <strong>processo</strong>, auxiliar na redução <strong>de</strong> custos, entre outras. Mo<strong>de</strong>lar<br />

o <strong>processo</strong> é uma etapa importantíssima na construção do mo<strong>de</strong>lo (SMITH e MARROW,<br />

1999).<br />

Para Roozenburg e Eekels (1995), os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> <strong>de</strong>vem ser representados<br />

como base para um <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>produto</strong>, não po<strong>de</strong>m ser visto como algo<br />

que não po<strong>de</strong> ser alterado. A proposta é <strong>de</strong> sempre buscar melhorias tanto para o <strong>processo</strong><br />

como para o próprio mo<strong>de</strong>lo.<br />

Segundo Rozenfeld et al. (2006), mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> permitem aprofundar os<br />

estudos no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um <strong>produto</strong> <strong>de</strong> acordo com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada<br />

<strong>processo</strong>, ele representa ter uma visão ampla do <strong>processo</strong> , focando no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> forma mais<br />

<strong>de</strong>talhada, classificando com uma junção <strong>de</strong> boas práticas. O autor propõe um dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

<strong>referência</strong> mais recente da literatura, <strong>de</strong>moninado Mo<strong>de</strong>lo Unificado <strong>de</strong> <strong>PDP</strong>, que divi<strong>de</strong> o<br />

<strong>PDP</strong> em três macro-fases, subdivididas em fases e ativida<strong>de</strong>s. Conforme mostrado na Figura<br />

2.<br />

Figura 2 - Visão geral do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>referência</strong> para a gestão do <strong>PDP</strong>. Fonte: (Rozenfeld et al., 2006)<br />

5


O mo<strong>de</strong>lo proposto, é <strong>de</strong>terminado por fases <strong>de</strong> projetos, propõe que ao finalizar uma<br />

fase, outra seja iniciada. Assim, quando se encerra o ciclo <strong>de</strong> uma fase, suas ativida<strong>de</strong>s são<br />

congeladas, não po<strong>de</strong>ndo mais ser alteradas. Por tanto, existe um <strong>processo</strong> intercalado<br />

chamado Gerenciamentos <strong>de</strong> Mudança <strong>de</strong> engenharia, que permitirá que uma ativida<strong>de</strong> seja<br />

alterada controladamente, esse <strong>processo</strong> <strong>de</strong> mudança controlada, garantirá que todos os<br />

envolvidos avaliem qual o impacto da mudança (ROZENFELD et al., 2006).<br />

No final <strong>de</strong> cada fase haverá uma revisão para averiguar a qualida<strong>de</strong> dos resultados<br />

obtidos, um marco importante <strong>de</strong> reflexão <strong>sobre</strong> o andamento do projeto, a situação do projeto<br />

comparada ao que foi previamente planejado e o impacto dos problemas encontrados. Esse<br />

<strong>processo</strong> po<strong>de</strong> ser chamado <strong>de</strong> transição <strong>de</strong> fase (ROZENFELD et al., 2006).<br />

Ainda <strong>sobre</strong> o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>referência</strong> proposto por Rozenfeld et al. (2006), abaixo são<br />

apresentadas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada fase do <strong>de</strong>senvolvimento. É importante <strong>de</strong>stacar que não é<br />

obrigatório que uma ativida<strong>de</strong> seja <strong>de</strong>senvolvida <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua fase <strong>de</strong> origem, elas po<strong>de</strong>m ser<br />

<strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outra fase.<br />

Pré-Desenvolvimento:<br />

É a fase <strong>de</strong> planejamento estratégicos da empresa, estudar a forma em que ele será<br />

oferecido ao mercado, tanto para <strong>produto</strong>s novos como os atuais. Levando em consi<strong>de</strong>ração as<br />

tecnologias. Esse é o momento <strong>de</strong> se planejar o projeto.<br />

Desenvolvimento:<br />

a) Fase do projeto informacional – Trabalha com as informações obtidas no<br />

planejamento do projeto, e se inicia a projetar as especificações e metas para o futuro,<br />

i<strong>de</strong>ntificar os requisitos dos clientes e especificações do <strong>produto</strong>, compostas pelas<br />

informações <strong>de</strong> valores obtidas.<br />

b) Fase do projeto conceitual – Trabalha com as especificações e metas <strong>de</strong>finidas na fase<br />

anterior, arquitetura <strong>de</strong> documentos começa a ser listada, surgindo a concepção do<br />

<strong>produto</strong>, integrando os princípios <strong>de</strong> solução, para aten<strong>de</strong>r a função total do <strong>produto</strong>.<br />

c) Fase do projeto <strong>de</strong>talhado – Trabalha na concepção do <strong>produto</strong>, linhas <strong>de</strong> novos<br />

documentos começam surgir com o propósito <strong>de</strong> estabelecer condições para criação e<br />

6


validação <strong>de</strong> protótipos funcionais, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> recursos como equipamentos,<br />

máquinas, entre outras. Até a homologação do <strong>produto</strong>.<br />

d) Preparação da Produção – A parir da fase anterior, on<strong>de</strong> o <strong>produto</strong> já foi homologado,<br />

os meios <strong>de</strong> produção padronizados e aprovados são utilizados para a construção do<br />

lote piloto. Ocorre a homologação da produção, e, consequentemente gera a<br />

documentação da liberação para produção <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em série.<br />

e) Lançamento do Produto – Depois da liberação para a produção em série, termina com<br />

a emissão do documento oficial <strong>de</strong> lançamento.<br />

Pós-<strong>de</strong>senvolvimento:<br />

É realizado o acompanhamento do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> do <strong>produto</strong> e<br />

documentada possíveis melhorias encontradas.<br />

Além do mo<strong>de</strong>lo proposto acima, também foram i<strong>de</strong>ntificados outros tipos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong> <strong>referência</strong> que apresentam etapas e fases semelhantes ao do mo<strong>de</strong>lo Rozenfeld et al.<br />

(2006), citados na tabela 2, pelos autores: BAXTER, (2003), COOPER (1993), KAMINSKI,<br />

(2000), ULRICH E EPPINGER, (2004) E CLARK &WHEELWRIGHT, (1993).<br />

Dado a importância dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>processo</strong>, serão apresentadas algumas ferramentas<br />

e métodos que são úteis para a condução <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s.<br />

4. Ferramentas e métodos<br />

Durante a pesquisa foram i<strong>de</strong>ntificadas que as ferramentas citadas abaixo, são técnicas<br />

<strong>de</strong> baixo risco e eficientes para i<strong>de</strong>ntificação e prevenção <strong>de</strong> falhas e apresentam linguagem<br />

padronizada, que permitem realizar a verificação e i<strong>de</strong>ntificação antecipadamente <strong>de</strong> possíveis<br />

falhas que possam ocorrer no <strong>produto</strong>, antes do início da produção em volume comercias, e<br />

aplicar as correções e melhorias necessárias elevando seu nível <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong><br />

consequentemente aumentando a satisfação dos clientes.<br />

4.1 FMEA<br />

FMEA - Failure Mo<strong>de</strong> and Effects Analysis (Análise dos Modos e Efeitos <strong>de</strong> Falha<br />

potenciais). É uma ferramenta utilizada como forma <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco, permite com<br />

sucesso uma avaliação antecipada <strong>de</strong> possíveis falhas que possam ocorrer tanto no <strong>produto</strong><br />

7


quanto no <strong>processo</strong> industrial (TOLEDO e AMARAL, 2000).<br />

Para melhor controle e padronização, durante a análise é utilizado uma lista <strong>de</strong><br />

verificação, <strong>de</strong>nominada como checklist, esta lista <strong>de</strong> verificação inicia-se tendo como base<br />

três perguntas cruciais para cada potencial <strong>de</strong> falha (SLACK; CHAMBERS e JOHNSTON,<br />

2009):<br />

a) Qual é a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrer à falha?<br />

b) Qual seria a consequência da falha?<br />

c) Qual probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa falha ser <strong>de</strong>tecta antes que afete o cliente?<br />

Após coletadas as informações, as mesmas são classificadas por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> risco, utilizando o recurso matemático os resultados obtidos são <strong>de</strong>vidamente analisados,<br />

para que possa ser a aplicado as ações necessárias, <strong>de</strong> acordo com as priorida<strong>de</strong>s<br />

estabelecidas, sejam elas corretivas ou preventivas e consequentemente <strong>de</strong>finir o mecanismo<br />

<strong>de</strong> controle para evitar que as falhas reapareçam (SLACK; CHAMBERS e JOHNSTON,<br />

2009).<br />

4.2 Tipos <strong>de</strong> FMEA<br />

FMEA <strong>de</strong> Produto – Citado na literatura como FMEA <strong>de</strong> projeto, é on<strong>de</strong> são<br />

analisadas as falhas que po<strong>de</strong>rão ocorrer com o <strong>produto</strong> conforme as especificações do<br />

projeto, tendo como foco das análises, componentes e subsistemas, apresenta o objetivo <strong>de</strong><br />

evitar falhas no <strong>produto</strong> e/ou no <strong>processo</strong> (SILVA; SOARES e B SILVA, 2008).<br />

FMEA <strong>de</strong> Processo – É on<strong>de</strong> são analisadas as falhas no planejamento e execução do<br />

<strong>processo</strong>, tendo como objetivo evitar falhas no <strong>processo</strong>, adotando como base as não<br />

conformida<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntificadas referentes ao <strong>produto</strong> e consequentemente corrigi-los (PALADY,<br />

1997).<br />

4.3. Aplicação do FMEA<br />

O FMEA po<strong>de</strong> ser aplicado nas mais diversas áreas prevendo falhas e garantindo a<br />

continuida<strong>de</strong> do <strong>processo</strong> e a satisfação do cliente, pois o cliente ao adquirir um <strong>produto</strong><br />

<strong>de</strong>seja que o mesmo apresente o maior nível <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>/qualida<strong>de</strong> possível, atingindo<br />

seu nível máximo <strong>de</strong> excelência e satisfação.<br />

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Para a aplicação do FMEA é necessário o envolvimento e comprometimento dos<br />

envolvidos realizando reuniões com objetivo <strong>de</strong> coletar e i<strong>de</strong>ntificar no <strong>produto</strong> ou <strong>processo</strong>,<br />

falhas, causas e efeitos que po<strong>de</strong>rão ocorrer. Com base nos dados levantados, os mesmos são<br />

documentados em forma <strong>de</strong> tabelas para facilitar a analise dos resultados. Após a avaliação<br />

dos resultados serão i<strong>de</strong>ntificados e implementadas as melhorias, a fim <strong>de</strong> diminuir os riscos,<br />

fazendo com que o <strong>produto</strong> ou <strong>processo</strong> aumente seu nível <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> (TOLEDO e<br />

AMARAL, 2000).<br />

A ferramenta FMEA geralmente é utilizada na fase pré-<strong>de</strong>senvolvimento e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento no <strong>PDP</strong>, antecipando possíveis falhas, pois na fase pós-<strong>de</strong>senvolvimento o<br />

<strong>produto</strong> já esta nas mãos dos consumidores.<br />

4.4 Prototipagem Rápida<br />

PR (Prototipagem Rápida) é uma tecnologia utilizada para fabricar peças/objetos em e<br />

curto espaço <strong>de</strong> tempo. Este <strong>processo</strong> é possível a partir <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> dados gerados por<br />

sistemas <strong>de</strong> computador os quais alguns mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> programas apresentam facilida<strong>de</strong> para<br />

serem encontrados no mercado <strong>de</strong> softwares, Auto Cad, Solidworks, Inventor, Catia, Pro<br />

Engineer, Impressão 3D (3D printing) (FERREIRA et al., 2001).<br />

Conforme citados por alguns autores na literatura este <strong>processo</strong> se torna viável <strong>de</strong>vido<br />

apresentar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir formas complexas, baixo tempo <strong>de</strong> produção para peças<br />

em série e fácil instalação não sendo somente em ambiente industrial. Oferecendo aos<br />

responsáveis pelo projeto a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar análises críticas tais como inspeção<br />

visual, avaliação da ergonomia, dimensionamento, tipos <strong>de</strong> embalagens do <strong>produto</strong> final entre<br />

outras e aplicar as correções e/ou melhorias necessárias antes que o <strong>produto</strong> seja produzido<br />

em escala comercial, o que lhes proporcionam uma elevada vantagem competitiva (MELLO;<br />

SILVA e COSTA, 2006).<br />

A técnica <strong>de</strong> PR esta basicamente dividida por dois procedimentos: os métodos com<br />

remoção e com adição <strong>de</strong> material. (FERREIRA et al. 2001).<br />

Método <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> material – A ferramenta retira material para que a peça atinja<br />

sua forma <strong>de</strong>sejada sendo monitorada por softwares como Auto Cad, Solidworks, Inventor,<br />

Catia, Pro Engineer, Impressão 3D (3D printing).<br />

9


Método <strong>de</strong> adição <strong>de</strong> material – Ocorre à adição <strong>de</strong> material por camadas sendo uma<br />

acima da outra para que se obtenha a forma esperada, assim como no método por remoção <strong>de</strong><br />

material, esta tecnologia também é monitorada por softwares, Auto Cad, Solidworks,<br />

Inventor, Catia, Pro Engineer, Impressão 3D (3D printing).<br />

A PR está relacionada com o <strong>PDP</strong> na fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento - Fase do projeto<br />

<strong>de</strong>talhado, on<strong>de</strong> começa a produzir protótipos para aprovação da produção.<br />

4.5 Desdobramentos da Função Qualida<strong>de</strong><br />

QFD (Desdobramento da Função Qualida<strong>de</strong>), é um método que se caracteriza por<br />

i<strong>de</strong>ntificar as necessida<strong>de</strong>s, carência e <strong>de</strong>sejos dos clientes, direcionando-as para dados<br />

técnico para os responsáveis pelo projeto, ou seja, em poucas palavras funciona como um elo<br />

<strong>de</strong> ligação entre os clientes e a equipe <strong>de</strong> projeto (OLIVEIRA et al., 2010).<br />

O QFD se relaciona com o <strong>PDP</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento - na fase do projeto<br />

informacional, on<strong>de</strong> também são coletadas as necessida<strong>de</strong>s dos clientes.<br />

Para melhor entendimento, o método QFD se apresenta em três fases:<br />

i. Busca <strong>de</strong> dados dos clientes – Fase on<strong>de</strong> são realizados os trabalhos <strong>de</strong> coletar as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos clientes através <strong>de</strong> uma sistemática <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> questionários<br />

(UJIHARA; CARDOSO e CHAVES, 2006).<br />

ii.<br />

iii.<br />

Casa <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> ou Matriz da qualida<strong>de</strong> – É utilizada para preenchimento das<br />

informações colhidas referentes a necessida<strong>de</strong>s dos clientes, nesta fase estas<br />

necessida<strong>de</strong>s são traduzidas em requisitos do projeto. Esta matriz auxilia a empresa a<br />

visualizar quais são os pontos críticos que necessitam <strong>de</strong> maior investimento <strong>de</strong><br />

esforços, ou seja, a matriz da qualida<strong>de</strong> possibilita realizar uma comparação/relação<br />

entre a voz dos clientes e os requisitos do projeto (OLIVEIRA et al., 2010).<br />

Análise – Esta fase é <strong>de</strong> extrema importância, <strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong> que as informações<br />

coletadas nas fases anteriores são criticamente analisadas e com base nas análises dos<br />

resultados são direcionados os recursos buscando aumentar a eficácia dos<br />

procedimentos (UJIHARA, CARDOSO e CHAVES, 2006).<br />

Com base na literatura po<strong>de</strong> se concluir que o QFD é um sistema matricial que utiliza<br />

a casa da qualida<strong>de</strong> como <strong>referência</strong>, pois nesta fase é ouvida a voz dos clientes e suas<br />

10


necesida<strong>de</strong>s são traduzidas em requisitos do projeto.<br />

Para melhor enten<strong>de</strong>r o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aplicação do QFD, Pinto e Fontenelle, 2013 apud<br />

MANCILHA; NASCIMENTO e SILVA, 2015, <strong>de</strong>mosntram conforme a Figura 3:<br />

Figura 3 – Simplificação da metodologia QFD. Fonte: Pinto e Fontenelle (2013).<br />

É preciso ressaltar, porém, que, “a sistemática do QFD <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da abordagem da<br />

metodologia <strong>de</strong> QFD escolhida” (OLIVEIRA, et al. 2010 p.5).<br />

5. Métodos e Resultados<br />

Para a realização <strong>de</strong>sse trabalho, foi utilizada a metodologia <strong>de</strong> revisão bibliográfica,<br />

na qual, foram executadas buscas textuais em artigos <strong>de</strong> congressos e livros, a fim <strong>de</strong> localizar<br />

e adquirir as publicações <strong>de</strong> interesse. Para tanto, utilizou-se o site oficial da Associação<br />

Brasileira <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção (ABEPRO), e realizadas pesquisas com as palavraschave:<br />

Processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>, <strong>PDP</strong> e Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong>.<br />

Através da busca realizada no site entre os anos <strong>de</strong> 2007 e 2015, foram encontrados<br />

328 artigos referente ao tema. Logo, foi feito um filtro nos resumos dos trabalhos<br />

encontrados, com intuito <strong>de</strong> selecionar apenas os artigos que tiveram como base, ou como<br />

uma aplicação, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>referência</strong> para <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>. Nesse<br />

montante foram selecionado 20 artigos <strong>de</strong> acordo com essa <strong>classificação</strong>, no qual foram lidos<br />

e interpretados <strong>de</strong> maneira mais aprofundada, a fim <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os tipos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

<strong>referência</strong> mais utilizados pelos autores, e, consequentemente, mostrar os principais<br />

benefícios obtidos em sua aplicação.<br />

Aplicação.<br />

A tabela 1 classifica os trabalhos por Instituição, Autores, Ano e Classificação e/ ou<br />

Tabela 1 – Classificação <strong>de</strong> artigos Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>processo</strong><br />

Ítem Instituição Autores Ano Classficação e/ou Aplicação<br />

1 UFSC<br />

TARALLO<br />

FORCELLINI (2007)<br />

e<br />

2007<br />

As melhores praticas observadas na aplicação <strong>de</strong> um<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>referência</strong> específico para o <strong>PDP</strong> em uma<br />

empresa multinacional<br />

11


Item Instituição Autores Ano Classificação e/ou Aplicação<br />

2 UFSCar FALVO e SILVA (2008) 2008<br />

3 UNIFRAN BRAZÃO et al. (2009) 2009<br />

4 UFRJ FONTES et al. (2010) 2010<br />

5 UNIFEI XAVIER et al., (2010) 2010<br />

6 UNIFEI<br />

PAGAN; SILVA; MELLO<br />

(2011)<br />

2011<br />

7 UTFPR MORETTI et al. (2012) 2012<br />

8 DC UNB<br />

9 UFPR<br />

10 UTFPR<br />

FERREIRA e BARBALHO<br />

(2014)<br />

SILVA; SANTOS; CLETO<br />

(2014)<br />

HOLZMANN;<br />

BUENO (2014)<br />

JUNIOR;<br />

2014<br />

2014<br />

2014<br />

11 UNESP FASS et al. (2009) 2009<br />

12 UFSCAR ONOYAMA et al. (2008) 2008<br />

13 UTFPR<br />

PENTEADO; NETO e<br />

AMARILLA, (2012)<br />

2012<br />

14 UFSCAR SANCHES et.al (2013) 2013<br />

15 UEM CURCE et al. (2013) 2013<br />

16 UFERSA PINTO et al. (2013) 2013<br />

<strong>Estudo</strong> da literatura, estudo <strong>de</strong> caso; caracterização<br />

do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s <strong>de</strong> uma<br />

empresa <strong>de</strong> base tecnológica <strong>de</strong> pequeno porte do<br />

setor cerâmico<br />

<strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> caso em uma empresa <strong>de</strong> máquinas e<br />

implementos agrícolas; a utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

<strong>referência</strong> para auxiliar a gestão do <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s<br />

Uma revisão da literatura; a integração <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />

<strong>de</strong> <strong>referência</strong><br />

Um estudo <strong>de</strong> caso na empresa EMDEP; análise da<br />

influência da melhoria contínua no nível <strong>de</strong><br />

maturida<strong>de</strong> do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong>s<br />

<strong>Estudo</strong>s <strong>de</strong> caso em empresas incubadas; projeto<br />

conceitual no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong>s eletroeletrônicos<br />

Téorico conceitual, revisão da literatura <strong>sobre</strong><br />

mo<strong>de</strong>lo para o <strong>PDP</strong>.<br />

<strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> caso relativo a análise do pdp <strong>de</strong> uma<br />

empresa têxtil<br />

Revisão bibliografica do pdp; princípios enxutos<br />

presentes no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s<br />

Uma síntese das ativida<strong>de</strong>s essenciais a fase inicial<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s segundo mo<strong>de</strong>los<br />

<strong>de</strong> <strong>referência</strong> <strong>de</strong> enfoques variados<br />

Seleção <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong> para indústria <strong>de</strong> base<br />

tecnológica do ramo eletroeletrônico.<br />

<strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> caso; avaliação <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong> no<br />

<strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

empresas <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital sob encomenda:<br />

Análise da correlação entre a maturida<strong>de</strong> das<br />

características organizacionais com a metodologia<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong><br />

A importância <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo estruturado <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em pequenas e médias<br />

empresas: um estudo <strong>de</strong> caso <strong>de</strong> embalagens<br />

refrigeradas<br />

Prática e ferramentas <strong>de</strong> engenharia utilizadas no<br />

<strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s: uma<br />

revisão sistemática<br />

Processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s: o projeto<br />

<strong>de</strong> uma máquina para dobrar estribos<br />

12


Item Instituição Autores Ano Classificação e/ou Aplicação<br />

17 UFF<br />

SANTOS e NARCIZO<br />

(2014)<br />

2014<br />

Desenvolvendo novos <strong>produto</strong>s no ambiente <strong>de</strong><br />

ensino aca<strong>de</strong>̂mico: o caso do “chaveiro cápsula”<br />

18 UFV SOUSA et al. (2012) 2012<br />

19 UFV REZENDE et al, (2015) 2015<br />

20 UFV<br />

SOUSA; TORGA; ALVES,<br />

(2013)<br />

2013<br />

Aplicação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo didático <strong>de</strong> <strong>referência</strong> para<br />

o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong><br />

<strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> caso; <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong>: experiência didática com a "coleira canina"<br />

maturida<strong>de</strong> no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong>s em empresas <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital sob<br />

encomenda<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> um <strong>produto</strong> inovador; <strong>processo</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s utilizando um<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>referência</strong> didático para criação <strong>de</strong> um<br />

<strong>produto</strong> inovador<br />

De acordo com a tabela 1, foi possível i<strong>de</strong>ntificar o ano <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> trabalhos<br />

publicados.<br />

A Figura 4, mostra em porcentagem o número <strong>de</strong> publicações por ano, observamos<br />

que os anos <strong>de</strong> 2013 e 2014, tiveram as maiores porcentagens somando 40% juntos, em<br />

relação ao <strong>de</strong>mais. Porém no ano seguinte houve uma diminuição no número <strong>de</strong> publicações.<br />

O mesmo acontece também para o ano <strong>de</strong> 2010. Com isso, po<strong>de</strong> perceber que existe uma<br />

tendência <strong>de</strong> crescimento dos anos anteriores para os atuais, e que a importância do<br />

<strong>de</strong>sevolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong> vem aumentando e ganhando relevância nas pesquisas.<br />

Figura 4 – Percentual do número <strong>de</strong> Publicações por ano.<br />

13


Através dos artigos classificados na tabela 1, foi possível fazer uma relação dos tipos<br />

<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> mais utilizados pelos autores, e que serviram como base em suas<br />

aplicações. Conforme mostra a Tabela 2.<br />

Tabela 2 – Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> utilizados através dos trabalhos dos autores<br />

ítem Autores Mo<strong>de</strong>los Utilizados Descrição dos Mo<strong>de</strong>los<br />

1<br />

TARALLO<br />

FORCELLINI<br />

(2007)<br />

e<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

cooper (1993)<br />

Um mo<strong>de</strong>lo construído segundo a abordagem stagegate,<br />

que possui três fases: estas fases são formalmente<br />

divididas por quatro gates: gate 1(g1) – aprovação da<br />

idéia, gate 2 (g2) – avaliação do conceito, gate 3 (g3) –<br />

avaliação do business case, e gate (g4) – auditoria dos<br />

resultados alcançados / registro <strong>de</strong> lições aprendidas.<br />

2<br />

FALVO<br />

SILVA (2008)<br />

e<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al.(2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento<br />

3<br />

BRAZÃO et al.<br />

(2009)<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al. (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento<br />

4<br />

FONTES et al.<br />

(2010)<br />

Não há um mo<strong>de</strong>lo<br />

específico<br />

Esse trabalho mostrou a importância da integração <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong><br />

5<br />

XAVIER et al.,<br />

(2010)<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al. (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento<br />

6<br />

PAGAN; SILVA<br />

e MELLO (2011)<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al. (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

7<br />

8<br />

MORETTI et al.<br />

(2012)<br />

FERREIRA<br />

BARBALHO<br />

(2014)<br />

e<br />

Não há um mo<strong>de</strong>lo<br />

específico<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al. (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo Proposto Por<br />

Wheelwright e Clark<br />

(1992) Framework<br />

(Referencial) De<br />

Diagnóstico Do <strong>PDP</strong><br />

Esse trabalho realiza um levantamento e a análise das<br />

dissertações e teses <strong>sobre</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> para o<br />

pdp, entre os anos <strong>de</strong> 2001 e 2011.<br />

Um mo<strong>de</strong>lo que divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em três macro-fases: (1) pré<strong>de</strong>senvolvimento,<br />

(2) <strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

O framework (referencial) <strong>de</strong>fine “o projeto do sistema<br />

<strong>de</strong> produção”, que sob a ótica do pdp seria o dia-a-dia<br />

da execução dos trabalhos, a forma como os problemas<br />

são resolvidos, os <strong>produto</strong>s são projetados e os projetos<br />

executados.<br />

14


ítem Autores Mo<strong>de</strong>los Utilizados Descrição dos Mo<strong>de</strong>los<br />

9<br />

SILVA;<br />

SANTOS<br />

CLETO (2014)<br />

e<br />

Não há um mo<strong>de</strong>lo<br />

específico<br />

Esse trabalho veio a analisar o quanto os princípios<br />

enxutos estão relacionados às etapas do pdp, e<br />

consi<strong>de</strong>rou a abordagem <strong>de</strong> vários mo<strong>de</strong>los para o pdp<br />

como: o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> rozenfeld et al. (2006),<br />

wheelwright e clark (1992), entre outros. E também<br />

<strong>de</strong>staca o sistema <strong>de</strong>scrito por Morgan e liker (2006),<br />

<strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> sistema enxuto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong> (sedp), combina três subsistemas interrelacionados<br />

e inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes: 1) <strong>processo</strong>s, 2)<br />

pessoal habilitado e 3) ferramentas e tecnologia.<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

HOLZMANN;<br />

JUNIOR e<br />

BUENO (2014)<br />

FASS et al.,<br />

(2009)<br />

ONOYAMA<br />

al., (2008)<br />

PENTEADO<br />

al., (2012)<br />

et<br />

et<br />

SANCHES et al.,<br />

(2013)<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Kaminski (2000)<br />

Mo<strong>de</strong>lo Porposto Por<br />

Baxter (2003)<br />

Mo<strong>de</strong>lo Proposto Por<br />

Ulrich e Eppinger,<br />

(2004)<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al., (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al., (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al., (2006).<br />

Não há um mo<strong>de</strong>lo<br />

específico<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al., (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>processo</strong> constituído por ativida<strong>de</strong>s, dividas<br />

em 7 fases; oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio, especificação do<br />

projeto, projeto conceitual, configuração do <strong>produto</strong>,<br />

<strong>de</strong>senhos <strong>de</strong>talhados do <strong>produto</strong>, projeto para fabricação<br />

e protótipo.<br />

Mo<strong>de</strong>lo também constituído por fases; estudo da<br />

viabilida<strong>de</strong>, projeto básico, projeto executivo,<br />

planejamento da produção/execução, planejamento da<br />

disponibilida<strong>de</strong> ao cliente, planejamento do consumo ou<br />

utilização do <strong>produto</strong>, planejamento do abandono do<br />

<strong>produto</strong>.<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>scrito como uma sequência composta por<br />

seis fases continua; planejamento, <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

conceito do <strong>produto</strong>, <strong>de</strong>sign do nível <strong>de</strong> serviço do<br />

<strong>produto</strong>, <strong>de</strong>sign <strong>de</strong>talhado, testes e refinamento,<br />

produção em escala.<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

<strong>Estudo</strong> <strong>sobre</strong> análise da correlação entre a maturida<strong>de</strong><br />

das características organizacionais com a metodologia<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong><br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

15


ítem Autores Mo<strong>de</strong>los Utilizados Descrição dos Mo<strong>de</strong>los<br />

15<br />

16<br />

CURCE et al.,<br />

(2013)<br />

PINTO et al.,<br />

(2013)<br />

Não há um mo<strong>de</strong>lo<br />

específico<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al., (2006).<br />

Mo<strong>de</strong>lo Proposto Por<br />

Clark &Wheelwright<br />

(1993)<br />

Artigo apresenta uma revisão sistemática <strong>sobre</strong> práticas<br />

e ferramentas <strong>de</strong> engenharia que são comumente<br />

utilizadas durante o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong> (pdp). As práticas abordadas são: qfd, dfx,<br />

fmea, cad/cae/cam, e prrototipagem rápida.<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

quatro fases: <strong>de</strong>senvolvimento do conceito,<br />

planejamento do <strong>produto</strong>, engenharia do<br />

<strong>produto</strong>/<strong>processo</strong>, produção piloto.<br />

17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

SANTOS<br />

NARCIZO<br />

(2014)<br />

e<br />

SOUSA et al.,<br />

(2012)<br />

REZENDE et al.,<br />

(2015)<br />

SOUSA;<br />

TORGA e<br />

ALVES, (2013)<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Ulrich & eppinger,<br />

(2008)<br />

Mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al., (2006).<br />

Não há um mo<strong>de</strong>lo<br />

específico<br />

Não há um mo<strong>de</strong>lo<br />

específico<br />

Mo<strong>de</strong>lo constituído por seis fases; planejamento,<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do conceito, <strong>de</strong>sign sistema, <strong>de</strong>sign<br />

<strong>de</strong>talhado, testes e refinamentos e preparação<br />

manufatura.<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo unificado <strong>de</strong> pdp, que<br />

divi<strong>de</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s em<br />

três macro-fases: (1) pré- <strong>de</strong>senvolvimento, (2)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e (3) pós-<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

<strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> caso; <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong>: experiência didática com a "coleira canina"<br />

maturida<strong>de</strong> no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

<strong>produto</strong>s em empresas <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital sob<br />

encomenda:<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> um <strong>produto</strong> inovador; <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong>s utilizando um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

<strong>referência</strong> didático para criação <strong>de</strong> um <strong>produto</strong><br />

inovador.<br />

De acordo com a tabela 2 mostrada, é possível i<strong>de</strong>ntificar que o Mo<strong>de</strong>lo Rozenlfeld et<br />

al., 2006, é o mo<strong>de</strong>lo mais utilizado nos trabalhos feitos pelos os pesquisadores <strong>de</strong> <strong>PDP</strong>, pois<br />

é classificado como o mo<strong>de</strong>lo mais completo e abrange quase todas as etapas dos mo<strong>de</strong>los dos<br />

outros autores. Um ponto importante a ser <strong>de</strong>stacado é que se trata <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo recente na<br />

literatura, o que justifica o seu uso com uma frequência maior.<br />

A Figura 5, mostra em porcentagem o número <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> que mais<br />

foram utiizados pelos autores.<br />

16


Figura 5 – Percentual <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> mais utilizados<br />

Dando sequência nos resultados, o capítulo seguinte apresenta os principais benefícios<br />

i<strong>de</strong>ntificados nos trabalhos, através da leitura e interpretação dos artigos selecionados nas<br />

tabelas mencionadas acima.<br />

5.1 Principais benefícios com a aplicação do <strong>PDP</strong><br />

Após a análise dos trabalhos, diversos benefícios foram i<strong>de</strong>ntificados com aplicação do<br />

<strong>PDP</strong>, <strong>de</strong>scrito conforme a tabela 3. O que mostrou que a realização do <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento eficiente e eficaz, é sem dúvida, fundamental para que as empresas<br />

consigam obter os resultados esperados.<br />

Tabela 3 – Principais benefícios com a aplicação do <strong>PDP</strong><br />

Principais benefícios i<strong>de</strong>ntificados nos trabalhos através dos estudos <strong>sobre</strong> <strong>PDP</strong> e aplicação dos MR<br />

Redução dos custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento;<br />

Redução <strong>de</strong> custos associados a gestão <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong>;<br />

Redução do período <strong>de</strong> realização do ciclo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>produto</strong>;<br />

17


Principais benefícios i<strong>de</strong>ntificados nos trabalhos através dos estudos <strong>sobre</strong> <strong>PDP</strong> e aplicação dos MR<br />

Redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgastes emocionais entre os profissionais envolvidos;<br />

Redução do número <strong>de</strong> alterações pós-lançamento; comprometimento da equipe com a melhoria;<br />

Otimização do tempo associados a gestão dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong>;<br />

Agilida<strong>de</strong> na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e na criação <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> ações corretivas mais eficazes,<br />

Alinhamento entre todas as funções da empresa a respeito do projeto;<br />

Realização <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> econômica e técnica dos novos projetos nas etapas iniciais do <strong>de</strong>senvolvimento;<br />

Diminuíção do tempo <strong>de</strong> projeto;<br />

Aumento no tempo disponível para testes; <strong>de</strong>vido à simultaneida<strong>de</strong> das ativida<strong>de</strong>s no início do projeto;<br />

Análise da viabilida<strong>de</strong> econômica e técnica dos novos projetos nas etapas iniciais do <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumento no sucesso comercial do <strong>produto</strong>;<br />

O envolvimento <strong>de</strong> representantes <strong>de</strong> diversos setores ao longo <strong>de</strong> todo o <strong>processo</strong>;<br />

Melhora da imagem da organização frente aos clientes.<br />

Padronização da documentação relativa aos projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos <strong>produto</strong>s ou materiais;<br />

Uso <strong>de</strong> técnicas e ferramentas para solução <strong>de</strong> problemas e ligação com as metas da empresa;<br />

6. Consi<strong>de</strong>rações finais<br />

Através dos estudos feitos, i<strong>de</strong>ntificou-se um crescimento <strong>de</strong> 15% no número <strong>de</strong><br />

artigos publicados no ano 2014 em comparação ao ano 2007, conforme mostrado na figura 4.<br />

18


Esse aumento no longo dos anos, mostra que a importância do <strong>de</strong>sevolvimento <strong>de</strong> <strong>produto</strong><br />

vem ganhando relevância nas pesquisas atuais.<br />

Foram apresentados diversos benefícios gerados com a aplicação do <strong>PDP</strong>, <strong>de</strong>scrito<br />

conforme a tabela 3. Evi<strong>de</strong>nciando assim, que a realização do <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

eficiente e eficaz, é sem dúvida, fundamental para que as empresas consigam obter os<br />

resultados esperados.<br />

Verificamos que a maioria dos autores, utilizaram-se do mo<strong>de</strong>lo proposto por<br />

Rozenfeld et al. (2006), para servir como base para suas aplicações, e também reconhecido o<br />

mo<strong>de</strong>lo como o mais completo, pois além <strong>de</strong> abranger quase todas as etapas dos mo<strong>de</strong>los dos<br />

outros autores, elas po<strong>de</strong>m ser ajustadas <strong>de</strong> acordo com o cenário <strong>de</strong> cada empresa.<br />

Após <strong>de</strong>scritos e evi<strong>de</strong>nciados os resultados encontrados com esse trabalho,<br />

concluímos que o objetivo foi atingido, consi<strong>de</strong>rando que o levantamento das informações<br />

<strong>sobre</strong> <strong>PDP</strong> e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> <strong>referência</strong> em congresso ENEGEP, foram concluídas <strong>de</strong> forma<br />

eficiente e satisfatória.<br />

Como sugestão para trabalhos futuros, fica a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar um estudo,<br />

aplicando o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Rozenfeld frente a mo<strong>de</strong>los abordados por outros autores,<br />

proporcionando uma análise comparativa entre as propostas, e apontar as vantagens obtidas<br />

durante a aplicação dos mo<strong>de</strong>los, e possíveis dificulda<strong>de</strong>s encontradas.<br />

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