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A posição na qual a caixa de direção foi encontrada indica que a mesma sofreu a ação<br />
de uma força orientada no sentido longitudinal da parte anterior para a posterior do veículo e<br />
no sentido vertical de cima para baixo, tal como já foi evidenciado pela análise dos<br />
componentes da carroceria (Ver secção 4.1.2.1).<br />
Ainda foi possível identificar o dano produzido no tirante do lado esquerdo pelo<br />
desacoplamento da roda dianteira esquerda, do qual resultou a extrusão do terminal de fixação<br />
do tirante à roda, mediante a deformação plástica do citado terminal (Figuras 130 e 131).<br />
Figura 130 – Terminal esquerdo Figura 131 – Terminal esquerdo (2)<br />
Fez-se necessária a análise de um especialista em mecânica ou metalografia para<br />
esclarecer se a força de atuação vertical foi ou não responsável pelo desacoplamento do eixo<br />
pitman do setor de direção, bem como as causas dos demais danos do sistema de direção, cuja<br />
solicitação foi materializada mediante o Ofício nº 001/LP-BOAT83080275 (Anexo 07).<br />
4.1.2.3 Chassi<br />
Ao analisar o chassi do V1 – MMC/L200 foi constatado que a longarina do lado<br />
direito, após a suspensão dianteira, encontrava-se trincada e com uma pequena deflexão da<br />
direita para esquerda, corroborando assim com as frequentes constatações de que no acidente<br />
participou uma força com componente transversal orientada da direita para esquerda do<br />
veículo (Figuras 132 e 133).<br />
Figura 132 – Longarina direita do chassi (1) Figura 133 – Longarina direita do chassi (2)<br />
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