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Cristão - Ano125_N03 - Mai_Jun 2016 - Final 13-05

Publicação da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil - Ano 125 - nº 3 de Maio/Junho/2016

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MATÉRIA DEM - Derpartamento ESPECIAL de Evangelização e Missões<br />

Ano 125 nº 03 - União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil<br />

16<br />

te: Rev. João Laurentino de Figueiredo;<br />

1º secretário: Rev. Edgard Leitão de<br />

Albuquerque; 2º secretário: Rev. Edson<br />

Vieira Peixoto; tesoureiro: Rev. José<br />

Castor de Oliveira. O reitor escolhido<br />

foi o Rev. José Ferreira da Costa. Nessa<br />

época o seminário não tinha muros e a<br />

população do bairro do Pacheco passava<br />

pelo seminário para cortar caminho<br />

para a rua principal de Tejipió. O dinheiro<br />

era pouco para se construir um<br />

enorme muro em torno da propriedade.<br />

Além do mais era preciso equipar a<br />

biblioteca que não dispunha mais que<br />

600 volumes.<br />

Para alavancar o ensino a diretoria<br />

cogitou levar para o Recife o Rev. Deneci<br />

Gonçalves da Rocha, na época, secretário<br />

executivo da <strong>Jun</strong>ta Geral e pastor<br />

da 1ª IEC de Niterói. Ele fez algumas<br />

visitas ao Nordeste, mas a mudança não<br />

se efetivou. Mesmo assim a diretoria divulgou<br />

a campanha para construção do<br />

muro, por meio de ofertas das igrejas e<br />

a cooperação das Uniões Auxiliadoras<br />

Femininas. As mocidades das igrejas<br />

foram desafiadas a fazer campanha para<br />

aquisição de livros para a biblioteca do<br />

seminário. Em 1974 o 1º de maio foi<br />

declarado “Dia do Seminário”. Neste<br />

mesmo ano o culto de abertura das aulas<br />

aconteceu no templo da IEC de Afogados<br />

sendo os novos alunos saudados<br />

pelo Rev. João Laurentino e a mensagem<br />

entregue pelo Rev. José Bonifácio.<br />

Havia doze alunos matriculados, o que<br />

foi um número significativo porque em<br />

1973 havia apenas seis. Eram professores<br />

naquele ano: Revs. Antônio Sales da<br />

Silva, José Bonifácio de Souza e Silva,<br />

João Dias de Araújo (presbiteriano),<br />

Dr. Corinto Ferreira da Paz e o formado<br />

em teologia Adiel Alves Rodrigues.<br />

Trabalhava na secretaria do seminário<br />

o quartanista Adonias Alves Rodrigues.<br />

Em 1975 foi realizado importante<br />

evento nas dependências do seminário:<br />

encontro de obreiros e seminaristas.<br />

Estavam presentes e foram palestrantes<br />

os Revs. Nilson Ferreira Braga, Elhiabe<br />

Antunes dos Santos, Vanderli Lima<br />

Carreiro e José Bonifácio de Souza e<br />

Silva. Neste ano o seminário recebeu<br />

dois novos alunos enviados pela IEC<br />

de Catolé do Rocha: Sebastião Vieira<br />

de Melo e Hodias Alves Teixeira. Neste<br />

ano, o Departamento de Educação da<br />

União esteve em Recife, através do seu<br />

diretor, Rev. Zefanias dos Santos Lima.<br />

Após demorada reunião com a liderança<br />

local, convidou o Rev. José Bonifácio<br />

Rev. Armando Valdevino diretor da Extensão do STCNE<br />

em Catolé do Rocha – PB<br />

Rev. José Bonifácio – Pres. da Diretoria do Seminário<br />

pastor Reuel A. Cook, norte-americano<br />

que trabalhou como missionário no<br />

Brasil entre os anos de 1946-1961.<br />

Os anos de 1960 foram de muita dificuldade<br />

para a manutenção do seminário.<br />

Houve várias dificuldades entre as<br />

quais a separação das igrejas do Nordeste<br />

da UIECCB por discordância quanto a<br />

união dos congregacionais com a Igreja<br />

Cristã Evangélica do Brasil. No ano de<br />

1960 foi criada a UIECB, que não é a atual<br />

visto que se tratava de um movimento<br />

separatista deflagrado no Rio de Janeiro<br />

pelo Rev. Salustiano Pereira César. Em<br />

janeiro de 1960 foi realizada em Vitória<br />

de Santo Antão, PE, uma reunião que se<br />

chamou 1º Concílio das Igrejas Evangélicas<br />

Congregacionais do Brasil com<br />

a participação de 45 igrejas. Era majoritariamente<br />

um movimento de igrejas<br />

nordestinas constando apenas cinco<br />

igrejas do Rio e São Paulo: Encantado,<br />

Piedade e Ramos, RJ e São Vicente e<br />

Camilópolis, SP. Este grupo criou um<br />

jornal, O Brasil Congregacional, por<br />

meio do qual divulgava as reivindicações<br />

do grupo. Esta separação trouxe<br />

enormes prejuízos para o seminário<br />

que perdeu o apoio da UIECCB e o intercâmbio<br />

saudável com igrejas do sudeste<br />

do país. Aliado a isso em meados<br />

da década explodiu em todos os lugares<br />

o movimento de renovação carismática<br />

que promoveu a separação entre diversos<br />

líderes. O seminário perdeu vários<br />

quadros tanto de professores e alunos<br />

como também de igrejas mantenedoras.<br />

No início da década de 1970 começava<br />

um movimento de restauração<br />

da obra da educação teológica<br />

na denominação. No Rio de Janeiro<br />

o Seminário da Pedra de Guaratiba<br />

fechou as portas mantendo apenas o<br />

curso noturno que funcionava nas dependências<br />

da Livraria Evangélica, na<br />

Rua da Constituição, 14, (Praça Tiradentes),<br />

na sede da <strong>Jun</strong>ta Geral na Rua<br />

São Luiz Gonzaga, 1<strong>13</strong>2, bairro de São<br />

Cristóvão e depois nas dependências<br />

da Igreja Evangélica Fluminense.<br />

No Recife, entre os anos de 1960 e<br />

1972 a diretoria do Seminário foi ocupada<br />

pelos seguintes pastores: Arthur<br />

Pereira Barros, Antônio Sales da Silva<br />

e João Laurentino de Figueiredo. Em<br />

1973 foi nomeada pela <strong>Jun</strong>ta Geral da<br />

UIECB, entidade criada em 1969, uma<br />

diretoria para conduzir os rumos do<br />

seminário nesses tempos de crise. Era<br />

composta por: Presidente: Dr. Azael<br />

Leitão de Albuquerque; vice-presidende<br />

Sousa e Silva para o cargo de Reitor,<br />

empossando-o durante a solenidade de<br />

abertura das aulas, na IEC do Pina.<br />

Em 1976 a <strong>Jun</strong>ta Geral e o Departamento<br />

de Educação resolveu atender ao<br />

apelo da diretoria do Seminário e designou<br />

o Rev. Nilson Ferreira Braga com a<br />

missão de impulsionar a educação teológica<br />

no Nordeste. A indicação foi bem<br />

recebida por pastores e igrejas da região.<br />

O nome do pastor Nilson era quase um<br />

consenso. Assim, em 15 de março de<br />

1976, em culto solene na IEC de Jaboatão,<br />

Rev. Nilson Ferreira Braga assumiu<br />

a reitoria do Seminário. O novo reitor<br />

tinha como membros de sua diretoria o<br />

Rev. José Bonifácio de Sousa e Silva, Dr.<br />

Azael Leitão de Albuquerque e o Rev.<br />

João Laurentino de Figueiredo.<br />

No início da década de 1980 o Rev.<br />

Nilson teve que se despedir do Recife<br />

por questões não relacionadas com a<br />

educação teológica deixando a marca<br />

de um bom trabalho junto às igrejas e<br />

o Seminário. Nesse tempo exerceu também<br />

o pastorado da IEC Pernambucana.<br />

Assumiu a direção do seminário o<br />

Rev. Paulo dos Santos que foi substituído<br />

pelo Rev. Jader José de Oliveira. Na<br />

gestão do pastor Jader foi construída a<br />

casa do reitor. Em seu lugar assumiu o<br />

Rev. Girval Trevisan da Silva.<br />

No início dos anos de 1990 o De-

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