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O samba serpenteia com o Escravos a Mauá

Caroline Couto investiga como o bloco carnavalesco Escravos da Mauá tornou-se um fenômeno que chegou a atrair 20 mil pessoas em seus desfiles e mais de 2 mil nas rodas de samba às sextas-feiras no Largo de São Francisco da Prainha. A autora analisa a relação do bloco e de seus integrantes com a região Portuária do Rio de Janeiro, antes conhecida por sua degradação e história. Seguindo as pistas das pedras pisadas do cais, o Escravos foi crescendo ao invocar o passado da região, reinventando a tradição e reafirmando uma ideia de cidade que passa pelo encontro e afeto. Caroline segue a mesma trilha para, através da história do Escravos, buscando entender o próprio contexto urbano que lhes serve de pano de fundo e força motriz.

Caroline Couto investiga como o bloco carnavalesco Escravos da Mauá tornou-se um fenômeno que chegou a atrair 20 mil pessoas em seus desfiles e mais de 2 mil nas rodas de samba às sextas-feiras no Largo de São Francisco da Prainha. A autora analisa a relação do bloco e de seus integrantes com a região Portuária do Rio de Janeiro, antes conhecida por sua degradação e história. Seguindo as pistas das pedras pisadas do cais, o Escravos foi crescendo ao invocar o passado da região, reinventando a tradição e reafirmando uma ideia de cidade que passa pelo encontro e afeto. Caroline segue a mesma trilha para, através da história do Escravos, buscando entender o próprio contexto urbano que lhes serve de pano de fundo e força motriz.

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Ainda vão me matar numa rua.<br />

Quando descobrirem,<br />

principalmente,<br />

que faço parte dessa gente<br />

que pensa que a rua<br />

é a parte principal da cidade.<br />

[ LEMINSKI,<br />

TODA POESIA – QUARENTA CLICS EM CURITIBA, 1976 ]<br />

A rua continua matando substantivos, transformando<br />

a significação dos termos, impondo aos dicionários<br />

as palavras que inventa, criando o calão que é o<br />

patrimônio clássico dos léxicos futuros.<br />

[ JOÃO DO RIO,<br />

A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS, 1908 ]<br />

É na beira do mar<br />

Meu lugar<br />

De inventar minha verdade.<br />

[ JOÃO COSTA, MIGUEL COSTA,<br />

MIGUEL DINIZ, TIAGO PRATA,<br />

“LIBERDADE”, ESCRAVOS DA MAUÁ, 2015 ]

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