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NÍVEIS DE BACKGROUND E NOVAS EVIDÊNCIAS DA OCORRÊNCIA<br />
DE ELEMENTOS TERRAS RARAS NO ESTADO DE ALAGOAS<br />
Autores: Franzen, M. 1 ; Lima, E.A.M. 1 ; Mendes, V.A. 1 ; Torres, F.S.M. 1 ; Lima, T.V. 2<br />
1<br />
CPRM - Serviço Geológico do Brasil ; 2 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)<br />
EXTENSÃO PARA ARCGIS 10.2 © APLICADA AO MAPEAMENTO<br />
DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A ESCORREGAMENTOS DE MASSA,<br />
CORRIDAS DE DETRITOS, ENXURRADAS E INUNDAÇÕES.<br />
Autor: José Luiz Kepel Filho - CPRM – Serviço geológico do Brasil<br />
Este trabalho visa apresentar resultados de alguns Elementos Terras Raras (ETR) identificados no Estado de Alagoas durante<br />
o Levantamento Geoquímico de Baixa Densidade realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A importância dos<br />
ETR está nas suas excelentes características eletrônicas, magnéticas, ópticas e catalíticas. Apesar do nome terras raras estes se<br />
encontram amplamente distribuídos na crosta terrestre, porém em pequenas concentrações. No Brasil, minerais contendo ETR<br />
são explorados há mais de um século, chegando a garantir ao país a maior produção mundial até 1915. Desde 1992, entretanto,<br />
o país passou a importar integralmente produtos de terras raras para atender sua demanda, em consequência da desestabilização<br />
da produção interna. O Brasil possui reservas<br />
de ETR em quantidade e teor suficientes, com destaque<br />
para os complexos carbonatíticos de Araxá<br />
(MG),Catalão e Minaçu (GO), mas a exploração ainda<br />
encontra entraves na insuficiência de tecnologia,<br />
redução dos preços e falta de competitividade com<br />
outros países produtores.<br />
A tendência de crescimento do setor justifica<br />
trabalhos de pesquisa adicionais para descoberta<br />
de novas jazidas e viabilizar o seu aproveitamento<br />
econômico. No Estado de Alagoas, amostras de sedimentos<br />
de corrente foram coletadas em bacias de<br />
aproximadamente 150 km2, peneiradas na fração<br />
granulométrica inferior a # 80 mesh, submetidas<br />
à abertura com água régia e analisadas por ICP-A-<br />
ES/MS para 53 elementos químicos. Os resultados<br />
Teores de Lantânio em sedimentos de corrente no Estado de Alagoas<br />
foram processados através de análise de dispersão<br />
onde se obtiveram os percentuais (25%, 50% e 75%)<br />
e limiares acima dos quais os teores podem ser considerados anômalos em relação ao conjunto, com os objetivos de estabelecer<br />
os níveis de background e indicar onde houver potencial prospectivo ou alerta ambiental.<br />
Dentre os ETR foram identificados teores elevados de lantânio (La) e cério (Ce), do grupo dos ETR leves (ETRL), em pontos<br />
coincidentes com elevados os teores de ítrio (Y), tório (Th) e urânio (U), relativamente aos teores de background da área, bem<br />
como aos teores médios crustais. Esses elementos fazem parte da composição da monazita, que também já foi identificada em<br />
amostras de concentrados de bateia em trabalhos de prospecção anteriores. Os teores de background de Ce e La em Alagoas<br />
podem ser representados pelas medianas (Ce 53,8 ppm; La 24,4 ppm), que se encontram muito próximas às médias crustais (Ce<br />
60 ppm; La 30 ppm). Uma expressiva quantidade de outliers e teores extremos, entretanto, apontam valores que chegam a 1.000<br />
ppm em sedimentos de corrente na região central de Alagoas, onde existem depósitos de pegmatitos explorados nas décadas<br />
de 40 a 60, que podem ser potenciais fontes desses ETRL. Os maiores teores foram identificados nos municípios de Marimbondo<br />
(Ce 1.000 ppm; La 1.116 ppm) e Tanque D’Arca (Ce 1.000 ppm; La 1.097 ppm). A anomalia geoquímica de Ce e La coincide com<br />
as ocorrências de água- marinha, berilo, cristais de quartzo e turmalinas, hospedados em pegmatitos, que eram garimpados nos<br />
municípios de Limoeiro de Anadia e Arapiraca, mas estende-se para leste em áreas até então inexploradas, abrindo perspectivas<br />
para serem encontradas gemas e minerais de ETR.<br />
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Prospecção Geoquímica Regional, Elementos Terras Raras Leves.<br />
Em 2012, motivado por diversos eventos<br />
de instabilidade de encostas e processos<br />
de escorregamentos de massa em todo o<br />
território nacional, o governo federal implantou<br />
a Política Nacional de Proteção e Defesa<br />
Civil, pela Lei Federal 12.608/2012. Esta lei<br />
permitiu que, por meio de uma parceria entre<br />
CPRM e IPT, fosse definida uma metodologia<br />
de trabalho para o desenvolvimento de<br />
um projeto de modelagem e mapeamento<br />
de suscetibilidade, em diversos municípios<br />
previamente cadastrados, em todo o território<br />
nacional.<br />
A metodologia proposta levou em<br />
consideração a escassez de dados no Brasil,<br />
bem como a demanda de uma replicação<br />
do processo em todo o território nacional.<br />
O método estatístico, escolhido para a modelagem<br />
de movimentos de massa, foi proposto<br />
utilizando-se 3 dados primários de<br />
fácil aquisição: curvatura do terreno, declividade<br />
e densidade de lineamentos. Estes<br />
três parâmetros foram então classificados,<br />
de acordo com suas respectivas estatísticas<br />
de ocorrência, por classe de terreno predefinida. Para os processos hidrológicos de corrida e enxurrada, foram definidas classes<br />
de suscetibilidade de acordo com características morfológicas, e cálculos morfométricos de bacias, derivados do SRTM.<br />
A inundação por sua vez, teve como modelo escolhido o HAND, associado a cálculos morfométricos de grandes bacias. A<br />
definição da metodologia trouxe um desafio logístico ao projeto, que seria o de executar diversos modelos em tempo recorde,<br />
para este grande numero de municípios cadastrados. Devido a esta demanda, foi elaborada uma extensão em formato ArcToolbox<br />
para ArcGis 10.2 ©, contendo ferramentas que automatizam o processo de modelagem estatística (processos de movimentos<br />
de massa), de cálculos morfométricos de bacias (processos de corridas de detritos, enxurradas e inundação) e o modelo<br />
HAND (processos de inundação).<br />
Essas ferramentas foram desenvolvidas em model builder, dentro da interface ArcGis 10.2 ©, utilizando-se os fluxos de processamento<br />
predefinidos no método. Posteriormente essas ferramentas foram transportadas para linguagem Python e foram<br />
distribuídas, em ambos os formatos. Como resultado do desenvolvimento destas ferramentas, obteve-se uma redução de tempo<br />
de processamento significativa. Essa aceleração do processo possibilitou a execução de todos os municípios previstos pelo projeto,<br />
até esta data, em tempo hábil e com a mesma qualidade e acurácia, que o processamento não automático dos dados.<br />
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Ferramentas<br />
presentes na<br />
extensão<br />
ARCTOOLBOX, ARCGIS 10.2 © , SUSCETIBILIDADE.<br />
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