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REVISTA SERVICO GEOLOGICO

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TOP 10 TOP 10<br />

MINERALIZAÇÕES AURÍFERAS DA SERRA DE JACOBINA-BA:<br />

RESULTADOS PRELIMINARES<br />

Autores: Miranda, D.A. 1 ; Santos, F.P. 1 ; Reis, C. 1 ; Menezes, R.C.L. 1 ; Loureiro, H.S.C. 1<br />

1<br />

CPRM - Serviço Geológico do Brasil<br />

A Serra de Jacobina compreende uma estrutura geotectônica com 220 quilômetros de extensão, direção norte/sul, resultado<br />

da amalgamação de bacias metassedimentares, Grupo Jacobina (GJ) e Complexo Saúde, e metavulcanossedimentar do Greenstone<br />

Belt de Mundo Novo (GSBMN). Os resultados aqui apresentados pertencem ao projeto Integração Geológica e Avaliação do Potencial<br />

Metalogenético da Serra de Jacobina e do Greenstone Belt de Mundo Novo. Iniciado em 2015 e ainda em execução, pertence ao programa<br />

Áreas de Relevante Interesse Mineral da Diretoria de Geologia e Mineração da CPRM. O foco são as mineralizações hidrotermais<br />

e seu controle estrutural nos contextos do GJ e GSBMN. De leste para oeste são observados os seguintes sistemas de falhas de direções<br />

aproximadas norte/sul: Zona de Cisalhamento Mairi (ZCMA), Falha de Itaitu (SFIT), Falha de Pindobaçu (SFPI), Falha de Maravilha (SFMA)<br />

e Falha de Jacobina (SFJA), com mineralizações auríferas associadas aos três últimos. No SFJA o hidrotermalismo é evidenciado pela<br />

assembleia fuchsita+pirita+cromita+turmalina cromífera presente<br />

no depósito aurífero hospedado pelos conglomerados<br />

da Formação Serra do Córrego do Grupo Jacobina, com características<br />

de paleoplacer.<br />

Os garimpos da Jaqueira e Maravilha estão associados<br />

ao SFMA. No primeiro, a mineralização encontra-se em<br />

três tipos de rochas hospedeiras: diques de gabros de direção<br />

NE encaixados em falhas/fraturas, diques máficos com<br />

veios de quartzo com sulfetação maciça e veios de quartzo<br />

com hematitização encaixados em quartzitos cataclasados,<br />

controlados por falhas reversas com mergulhos para oeste/<br />

sudoeste. No garimpo Maravilha a mineralização é controlada<br />

por falhas reversas com mergulho para oeste. Está associada<br />

ao contato entre rocha máfica e quartzitos, nos veios<br />

de quartzo fumê com sulfetação, nos veios de quartzo branco<br />

leitoso e também ocorre em veios de quartzo hematitizados<br />

encaixados em quartzitos. No SFPI estão os garimpos<br />

do Morro da Palmeirinha, Biquinha e Mina Velha. O primeiro<br />

trata-se de falha de empurrão com mergulho para leste. Observa-se<br />

zoneamento na mineralização em superfície, de sul<br />

para norte: ouro livre em veios de quartzo; sulfetação maciça<br />

em veios de quartzo e disseminada no quartzito encaixante;<br />

ouro livre associado à silicificação; sulfetação em bolsões preenchidos por pirita+calcopirita.<br />

Em Biquinha ocorre zona de cisalhamento com direção norte/sul, subvertical, movimento sinistral. A mineralização está<br />

encaixada em tension gashes preenchidas por veios de quartzo branco leitoso, localmente fumê com pirita. Na Mina Velha a<br />

mineralização é controlada por uma falha transtrativa norte/sul com mergulho para leste, hospedada por rocha máfica intensamente<br />

intemperizada. A sul do garimpo, a falha intercepta quartzito com veio de sulfeto maciço com mineralização aurífera,<br />

fato que amplia o potencial metalogenético da ocorrência. Os sistemas de falhas mapeados aparentam ter servido como canais<br />

condutores de fluidos hidrotermais. Os diversos tipos de depósitos observados são reflexos da interação destes fluidos com as<br />

diferentes rochas hospedeiras interceptadas pelas falhas. A natureza da estrutura que controla a mineralização varia entre primeira,<br />

segunda ou terceira ordem, dependendo do contexto tectônico do garimpo.<br />

PALAVRAS-CHAVE:<br />

HIDROTERMALISMO, TECTÔNICA, OURO<br />

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GEOLOGY, GEOCHRONOLOGY AND GOLD METALLOGENESIS OF THE<br />

SERRA DAS PIPOCAS GRANITE-GREENSTONE TERRANE, TROIA<br />

MASSIF, NORTH BORBOREMA PROVINCE, BRAZIL<br />

Autores: Costa, F.G.1 ,2 ; Klein, E.L. 1,2 ; Corrêa-Lima, R.G. 2 ; Naleto, J.L.C. 1<br />

1<br />

Serviço Geológico do Brasil (CPRM); 2 Programa de Pós-graduação em Geologia e Geoquímica PPGG-(UFPA)<br />

The Troia Massif is one of the biggest Archean/Paleoproterozoic nucleus of the Borborema Province, representing a well<br />

exposed basement inlier within this large Neoproterozoic mobile belt. At the Troia Massif, two major Paleoproterozoic metavolcano-sedimentary<br />

sequences are recognized: (1) The Algodões sequence to the north and (2) The Serra das Pipocas sequence at the<br />

west. These sequences share similar lithostratigraphic<br />

characteristics, which are also similar to<br />

those from other Paleoproterozoic greenstone<br />

belts of the surrounding cratonic domains (e.g.,<br />

Guiana shield, São Francisco and West Africa<br />

cratons) or basement inliers (e.g., Goiás Massif<br />

and Gurupi belt). These include extensive mafic<br />

and intermediate metavolcanic rocks at lower<br />

units and metasedimentary rocks at upper<br />

units. All intruded by distinct pulses of plutonic<br />

rocks (e.g., gabbros, tonalites, quartz monzonites<br />

and S-type granites). We report here U-Pb<br />

(SHRIMP and LA-ICPMS) zircon ages and whole<br />

-rock (XRF) geochemistry for two major plutonic<br />

events recognized at the Serra das Pipocas granite-greenstone<br />

sequence; (1) the early (2192 +/- 11 Ma) TTG-like Mirador tonalites and the (2) K-rich granites of the Bananeira Suite<br />

(e.g., 2092 +/- 7 Ma porphyritic quartz monzonite, and 2068 +/- 5 Ma for equigranular “pink” monzogranite).<br />

Geochemistry for mafic/intermediate metavolcanics of the lower unit shows transitional tholeiitic to calc-alkaline affinity,<br />

suggesting an arc/back-arc tectonic setting to this volcanism. The presence of garnet-amphibolites on the lower unit and kyanitegraphite-schist<br />

in the upper unit shows that the Serra das Pipocas greenstone sequence was subjected to medium- to high-grade<br />

regional metamorphism. Gold mineralization in the Serra das Pipocas sequence has been recently discovered by private exploration<br />

project. The mineralized area (Pedra Branca deposit) extends hundreds of meters along strike, and by 1 to 5 meters width<br />

across, grading roughly 1 to 3 g/t of gold. The main host rocks of gold mineralization are metatonalites (Mirador area), amphibolites<br />

(Coelho area), metandesites and metasedimentary rocks (Queimadas area). In these areas, gold is generally associated to quartz<br />

veins and “skarn-type” hydrothermal alteration, including diopside, amphiboles (e.g., uralite), K-feldspar, titanite, pyrite, pyrrhotite,<br />

biotite, ilmenite +/- magnetite and minor carbonate. EDS analyses indicate that gold locally occurs as gold-silver-telluride inclusions<br />

in titanites and pyrites. Albitite zones (80% albite) with disseminated pyrite, ilmenite/magnetite and free-milling gold at albite grain<br />

-boundary are observed from drill cores, and interpreted as hydrothermal alteration (sodium-metasomatism) of mafic/intermediate<br />

metavolcanics rocks. U-Pb age (LA-ICPMS) for titanites associated to the “skarn-type” alteration and gold mineralization, yielded two<br />

distinct ages in the same concordia diagram; 2029 +/- 27 Ma (two grains at the upper intercept) and 573 +/- 7 Ma (51 grains at the<br />

lower intercept). These U-Pb titanite ages suggest that gold mineralization firstly occurred during Paleoproterozoic times, but was<br />

later, strongly affected (and remobilized?) by Neoproterozoic regional metamorphism. The genetic model for gold mineralization is<br />

thought to be “orogenic gold deposits”. However, because of the high-temperature hydrothermal minerals (e.g., diopside, amphiboles,<br />

titanite) associated with gold, it could probably represent a “hypozonal orogenic gold deposit”, or a “mesozonal orogenic gold<br />

deposit” submitted to medium- to high-grade regional metamorphism.<br />

PALAVRAS-CHAVE:<br />

Fotos em microscópio petrográfico de partículas de ouro (Au) associado à ilmenita<br />

(Ilm) e carbonato (Cb), precipitado no contato e/ou fraturas de cristais de albita<br />

(Ab) (hidrotermal). (A)= luz refletida e (B)= luz transmitida.<br />

GOLD, BORBOREMA PROVINCE<br />

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