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RELAÇÕES INSTITUCIONAIS<br />
PERFIL FÍSICO-QUÍMICO DAS ÁGUAS MINERAIS ANALISADAS<br />
PELO LAMIN NO RIO GRANDE DO SUL<br />
Autores: Peixoto, A.C.B. 1 ; Senhorinho, E.M. 1 ; Gofferman, M. 1 ; Viero, A.C. 1<br />
1<br />
CPRM – Serviço Geológico do Brasil<br />
No âmbito da realização de pesquisas e da operação de envazadoras de água mineral, são necessárias análises laboratoriais<br />
periódicas para classificação e atestação da qualidade da água (Artigo 27 do Decreto Lei nº 7.841/1945 – Código de<br />
Águas Minerais). O LAMIN - Laboratório de Análises Minerais da CPRM – Serviço Geológico do Brasil, é o laboratório oficial<br />
designado para a realização destas análises conforme a Portaria 117_DNPM, de 17/07/1972. A partir de 2014 houve uma descentralização<br />
do serviço e o LAMIN passou a operar também a partir da Superintendência Regional de Porto Alegre, realizando<br />
os estudos in loco de águas minerais no estado do Rio Grande do Sul e em parte de Santa Catarina.<br />
Durante estes quase dois anos de operação, uma série de dados de análises físico-químicas de águas minerais foi registrada,<br />
fornecendo um perfil analítico das águas minerais e termais. O objetivo deste trabalho é a identificação de padrões<br />
de temperatura, pH, condutividade elétrica, radioatividade e carbonatos de acordo com as regiões onde os poços foram perfurados.<br />
Os dados de radioatividade são especialmente destacados, uma vez que não são medidas comumente realizadas e<br />
divulgadas. Um total de 67 poços e fontes de água mineral e 8 de águas termais foram estudados. Os resultados mostram uma<br />
relação estreita entre o pH e a forma como os compostos de carbono são encontrados. Como esperado, águas com pH mais<br />
ácidos apresentam CO2, pH neutros tendem a favorecer os bicarbonatos e, nos pH alcalinos, são encontrados carbonatos que,<br />
frequentemente, conferem sabor mais acentuado às águas.<br />
As águas com valores mais expressivos de radioatividade apresentam, normalmente, pH levemente ácidos (entre 5,9 e<br />
6,9) e estão situadas na região metropolitana de Porto Alegre. Nesta região, são encontradas litologias predominantemente<br />
graníticas pertencentes ao escudo cristalino. Alguns pontos com radioatividade significativa também foram encontrados<br />
na região de Caxias do Sul e proximidades, demonstrando provável anomalia para este parâmetro em rochas vulcânicas do<br />
Sistema Aquífero Serra Geral. As águas analisadas, excluindo as águas para fins termais, possuem temperatura na faixa de 17<br />
ºC a 32 ºC, no entanto, a grande maioria apresenta temperatura em torno de 20 ºC. As águas termais do estado, por sua vez,<br />
estão situadas nas faixas de temperatura entre 33 ºC e 45 ºC e são extraídas de poços profundos, captando água do Sistema<br />
Aquífero Guarani, onde se encontram confinados pelo Sistema Aquífero Serra Geral. O pH e a condutividade elétrica nestas<br />
águas são elevados, com média 8,97 e 778,1 µs/cm, respectivamente.<br />
As condutividades elétricas das águas não termais analisadas situam-se na faixa entre 40 µS/cm e 760 µS/cm. Trata-se<br />
de uma faixa muito ampla, que depende da profundidade dos poços e dos aquíferos captados. Este trabalho visa ainda enquadrar<br />
as características das fontes nos quatro principais domínios hidrogeológicos mapeados no estado e explicar pontos<br />
que fogem do padrão esperado, utilizando para isso os mapas hidrogeológico e geológico produzidos pela CPRM. Também<br />
será realizada uma análise da classificação destas fontes segundo o Código de Águas Minerais.<br />
PALAVRAS-CHAVE:<br />
ÁGUA MINERAL, PERFIL FÍSICO-QUÍMICO, ANÁLISES LAMIN-CPRM<br />
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS<br />
O ajuste e atualização de bases cartográficas 1:100.000<br />
na composição de Sistemas de Informação Geográfica<br />
para mapeamento geológico e de recursos minerais<br />
Autores: Giana Grupioni Rezende 1 ; Ricardo Duarte de Oliveira 1 , Rui Arão Rodrigues 1 , Ademir Evandro Flores 1 ,<br />
Raquel Barros Binotto 1 , Ana Claudia Viero 1<br />
1<br />
CPRM – Superintendência Regional de Porto Alegre<br />
Nos projetos de mapeamento geológico e de recursos minerais desenvolvidos no âmbito do Serviço Geológico do<br />
Brasil (CPRM), uma das primeiras etapas da sua execução consiste na elaboração de um Sistema de Informações Geográficas<br />
(SIG) preliminar do projeto contendo diversas informações temáticas da área de trabalho. Compõe este SIG, estruturado no<br />
ArcGis, o mosaico GeoCover 2000®, imagens de satélite (ASTER, Landsat, ALOS, CBERS), o relevo sombreado (SRTM), informações<br />
geológicas já cadastradas no Geobank/CPRM (unidades litoestratigráficas, estruturas, lineamentos, recursos minerais,<br />
afloramentos), poços cadastrados no Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS/CPRM), poligonais de áreas de<br />
mineração requeridas no Departamento Nacional de Produção Mineral (SIGNMINE/DNPM), dados aerogeofísicos e informações<br />
geológicas de trabalhos anteriores. Dentre as informações agregadas ao SIG, a seleção, ajuste e atualização das bases<br />
cartográficas a serem utilizadas no desenvolvimento do projeto são atividades fundamentais na sua consecução, tanto no<br />
que se refere à adequação dos elementos geológicos cartografados à realidade quanto na orientação em campo.<br />
A escala de trabalho é determinante na seleção das fontes a serem utilizadas, bem como no nível de detalhamento exigido.<br />
Neste contexto, no âmbito do projeto “Integração geológica e avaliação mineral do Batólito de Pelotas - estado do Rio<br />
Grande do Sul”, foram ajustadas e atualizadas, na escala 1:100.000, as bases cartográficas SH 22-Y-B-I, SH 22-Y-B-II, SH 22-Y-B<br />
-IV, SH 22-Y-B-V e SH 22-Y-C-III. Em uma primeira etapa, foram selecionadas as feições correspondentes às bases no Banco de<br />
Dados Geográficos do Exército Brasileiro (BGDEX) na escala 1:50.000. Na sequencia, todas as feições foram generalizadas para<br />
a escala de trabalho tomando-se como referência a Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais<br />
(ET-ADGV), versão 2.0, elaborada em 2011 pela Diretoria do Serviço Geográfico do Exército (DSG).<br />
Para o ajuste das toponímias foram utilizadas as cartas da DSG. Todas as feições foram agrupadas em um geodatabase<br />
(sistema gerenciador de banco de dados) seguindo as normas de padronização da Divisão de Cartografia (DICART) da CPRM.<br />
Foram aplicadas regras de correção topológica às bases, conforme orientações da DICART, contemplando sobreposições, falsos<br />
nós e conectividades de elementos. Concluído o processo de ajuste, atualização, correção topológica e validação junto à<br />
DICART, as bases foram disponibilizadas à equipe do projeto para utilização e composição do SIG, o qual será disponibilizado<br />
no Geobank/CPRM para a comunidade técnico-científica.<br />
PALAVRAS-CHAVE:<br />
SIG, BASE CARTOGRÁFICA, BATÓLITO DE PELOTAS.<br />
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