You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
TOP 10 TOP 10<br />
Manual: CPRM e One Geology – Categoria 5 estrelas<br />
Autores: Jacques, P.D. 1 ; Coutinho, M.G.N. 1 ; Dias, H.S. 1 ; Maia, S.M. 1 ; Salvador, E.D. 1 ; Leão, R. 1 ; Nascimento, F.G.C. 1 ;Fraga,<br />
L.M. 1 ; Fernandes, L.F.R. 1 ; Cerdeira, E.S. 1 ; Duffy, T. 2 .; Steve,R. 3 ; Doce, D.D. 2 , Passmore, J. 2 e Sen, M. 2<br />
1<br />
CPRM – Serviço geológico do Brasil; 2 BGS – British Geological Survey, 3 USGS/Arizona Geological Service.<br />
CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O<br />
SOERGUIMENTO DO ARCO DO RIO GRANDE, O SISTEMA DE<br />
FALHAS JAGUARI-MATA E O SISTEMA AQUÍFERO GUARANI<br />
Autor: José Luiz Flores Machado - CPRM – Serviço geológico do Brasil<br />
“OneGeology” é uma iniciativa internacional que congrega os principais serviços geológicos do mundo, surgida em 2006,<br />
que tem como missão tornar acessível, via web, mapas geológicos do mundo e outros dados geocientíficos, de forma harmonizada,<br />
no contexto global. Os objetivos principais do programa são: (i) Prover dados geocientíficos globais; (ii) Assegurar o intercâmbio<br />
da informação e do conhecimento e a sua aplicação; (iii) Oferecer acessibilidade a todos ao portal OneGeology; e (iv) Difundir<br />
e fortalecer a conscientização da relevância das Geociências<br />
para a sociedade. Desta forma, o portal do<br />
“OneGeology” facilita a pesquisa, a visualização e o<br />
compartilhamento de dados geológicos espaciais.<br />
Para isto, faz-se necessário a organização dos dados<br />
em uma estrutura de banco de dados única, com a<br />
harmonização e padronização das informações.<br />
Desde 2008, a CPRM disponibiliza os dados integrados<br />
do Sistema GEOBANK, de sua propriedade,<br />
no portal “OneGeology”. Os dados e informações disponibilizados<br />
pelos serviços geológicos dos países<br />
participantes do “OneGeology” são classificados em<br />
categorias, que variam desde uma estrela (protocolo<br />
WMS), até cinco estrelas (protocolo WFS, classificado<br />
na linguagem de harmonização GeoSciML v.4.0 e<br />
com conexão de metadados). Recentemente, o One-<br />
Geology conferiu acreditação cinco estrelas à CPRM,<br />
cujos principais benefícios são: (i) Prover acessibilidade<br />
aos mapas em linguagem harmonizada (GeoSciML<br />
v.4.0) permitindo consultas “on line”, de acordo com o padrão internacional da “Comissão de Geociências para a Informação”<br />
– CGI (“Commission for the Manegment and Application of Geosciences Information”); (ii) Adotar padrões e serviços de acesso a<br />
mapas de diferentes naturezas geológicas, em ambiente web, segundo o padrão “OneGeology”, de acordo com a mais alta categoria<br />
em uso pelos serviços geológicos; (iii) Tornar o Brasil líder entre os países das Américas e Caribe, sendo o primeiro país, na região,<br />
com acreditação máxima; (iv) Tornar o Brasil referência nas Américas e Caribe na acessibilidade de dados em ambiente web, com<br />
base num padrão reconhecido pela comunidade internacional; (v) Credenciar a CPRM para colaborar com os demais países sul-americanos<br />
e caribenhos incentivando-os e capacitando-os a tornarem-se provedores de dados no portal “OneGeology”; (vi) Prover<br />
à população acessibilidade aos dados gerados, disponibilizando conhecimento geológico, no contexto global, segundo padrão<br />
internacional, incentivando o uso de modernas e mais avançadas técnicas de TI em software livre.<br />
Atualmente, a CPRM disponibiliza seus serviços no portal do “OneGeology” (http://portal.onegeology.org/Onegeology-<br />
Global/), com as funcionalidades de harmonização e pesquisa na linguagem GeoSciML v.4.0, e com conexão com as informações<br />
de metadados da INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais). Objetivando divulgar a importância da aplicabilidade dos<br />
dados do portal do OneGeology, a CPRM está lançando o Manual “CPRM e OneGeology: categoria cinco estrelas”, um guia orientativo,<br />
com instruções de como utilizar o portal, ter acesso às informações e estabelecer correlação geológica entre os diversos<br />
produtos disponibilizados pelos serviços geológicos do mundo.<br />
PALAVRAS-CHAVE:<br />
SERVIÇOS DE WEB, SIG, ONEGEOLOGY, CPRM<br />
Os estudos sobre a caracterização do Sistema Aquífero Guarani (SAG) no Estado do Rio Grande do Sul demonstraram<br />
prováveis influências do Arco do Rio Grande e do Sistema de Falhas Jaguari-Mata sobre suas litologias aquíferas. Os trabalhos já<br />
realizados confirmam uma condição de potencialidade muito alta para o sistema aquífero no conhecido Compartimento Oeste,<br />
especialmente nas áreas de confinamento pela Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral. Do mesmo modo, no contíguo Compartimento<br />
Central-Missões, que é limitado pelo Sistema de Falhas Jaguari-Mata, observam-se condições hidrogeológicas menos<br />
promissoras quando correlacionadas com aquelas do Compartimento Oeste.<br />
A área de influência do soerguimento do Arco do Rio Grande, ao contrário de muitas concepções, não está relacionada<br />
com a estrutura denominada Domo de Itu. Dados recolhidos de poços tubulares e pesquisas com métodos geofísicos magnéticos<br />
telúricos e áudio magnético telúrico indicam que o eixo da estrutura noroeste do Arco do Rio Grande afetou diretamente o<br />
levantamento da feição geomorfológica conhecida como Serra do Caverá. Nesta região devido à configuração topo-estrutural<br />
de cuesta foi possível um maior valor de armazenamento e transmissividade do SAG proporcionando poços com altas vazões.<br />
A configuração do SAG é constituída das formações Botucatu, Guará, Sanga do Cabral e Piramboia, sendo as duas primeiras de<br />
maior potencialidade hidrogeológica. Considera-se assim, que os limites de influência do Arco de Rio Grande sobre o SAG restringem-se<br />
ao sul pelo Lineamento do Rio Quaraí e a norte pela Serra do Caverá, entre os municípios de Rosário do Sul e Alegrete.<br />
A borda leste deste compartimento foi influenciada pelos esforços tectônicos que culminaram com a instalação do<br />
Sistema de Falhas Jaguari-Mata. Este sistema além de sua grande expressão em área apresenta uma evolução temporal que<br />
permite distinguir ao menos três fases evolutivas, que afetam<br />
distintamente as várias litologias que compõem o sistema aquífero.<br />
A primeira fase afetou os arenitos eólicos da Formação Piramboia<br />
considerados como o último estágio de continentalização<br />
da Formação Rio do Rasto, caracterizando-se pela presença<br />
extensa de microfalhas. Os poços nestes arenitos apresentam<br />
normalmente capacidades específicas inferiores a 1 m3/h/m.<br />
Uma segunda fase afetou as formações Santa Maria (Membros<br />
Alemoa e Passo das Tropas) e Sanga do Cabral, proporcionando<br />
que localmente o SAG apresentasse surgência associada aos<br />
arenitos do Membro Passo das Tropas e capacidades específicas<br />
superiores a 1 m3/h/m. A última fase está associada à Tectônica<br />
Andina e é também limitadora dos Compartimentos Oeste e<br />
Central-Missões do SAG. Esta última fase caracteriza-se por afetar<br />
todo o SAG até o topo dos derrames vulcânicos confinantes.<br />
As áreas de maior rejeito do sistema de falhas encontram-se justamente<br />
sobre o limite dos compartimentos, onde arenitos fluviais<br />
alcançam altitudes maiores do que 400 metros, superiores<br />
às altitudes dos derrames vulcânicos.<br />
PALAVRAS-CHAVE:<br />
Visualização da relação entre as formações Serra Geral,<br />
Botucatu e Guará e a erosão proporcionada pelo levantamento<br />
correspondente à Serra do Caverá<br />
ARCO DO RIO GRANDE; SISTEMA DE FALHAS JAGUARI-MATA;<br />
sistema AQUÍFERO GUARANI<br />
CLIQUE AQUI E CONHEÇA MAIS<br />
CLIQUE AQUI E CONHEÇA MAIS<br />
12 13