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Em 2013, várias sociedades médicas<br />
de cardiologia passaram a adotar novos<br />
consensos que alteravam a forma como<br />
a dislipidemia era tratada. Chegou-se<br />
a conclusão de que não havia estu<strong>dos</strong><br />
clínicos que apoiassem a utilização<br />
indiscriminada <strong>dos</strong> de valores alvos de<br />
LDL para decidir quem deveria tomar<br />
estatinas. Em vez de mirar um valor<br />
absoluto de LDL, os médicos agora<br />
utilizam fórmulas que calculam de<br />
forma individualizada o risco de um<br />
evento cardiovascular nos próximos dez<br />
anos para decidir quem precisa tomar<br />
estatinas.<br />
Isso significa que paciente jovens e sem<br />
outros fatores de risco para doenças<br />
cardiovasculares, mesmo que tenham<br />
um LDL elevado, já não precisam tomar<br />
estatinas. Por outro lado, pacientes<br />
com mais de 45 anos e com múltiplos<br />
fatores de risco cardiovascular, tais<br />
como hipertensão, diabetes, tabagismo e<br />
obesidade, podem precisar de estatinas,<br />
mesmo que o seu valor de LDL não<br />
seja muito elevado. O abjetivo atual não<br />
é mais tratar o valor do LDL, mas sim<br />
tratar pacientes com risco cardiovascular<br />
elevado.<br />
FORMA ANTIGA DE TRATAR O<br />
COLESTEROL ALTO<br />
A forma tradicional de tratar a<br />
dislipidemia dizia que quanto mais<br />
fatores de risco para doenças<br />
cardiovasculares o paciente tivesse,<br />
mais baixo deveria ser o valor do seu<br />
colesterol LDL. Grosso modo, podíamos<br />
resumir os alvos da seguinte forma:<br />
• Paciente com até um fator de risco<br />
– Colesterol LDL deveria ser menor