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<strong>Projeto</strong> <strong>Redação</strong> - <strong>2016</strong><br />
Autora: Catarina Borges Belo de Moraes<br />
Turma: A91<br />
TEMPO DE SE ENCONTRAR<br />
Na etapa do crescimento, temos a nossa infância marcada pelas bonecas<br />
Barbies, carrinhos, panelinhas e todo tipo de brinquedo que podemos ter. Já na<br />
adolescência, vemos as nossas bonecas serem trocadas para que sejamos as<br />
próprias Barbies com todos os acessórios e penteados inimagináveis.<br />
Essa fase costuma ser apelidada de “aborrecência”, nada mais justo, já<br />
que é um período difícil para quem passa e para quem convive. O comportamento é<br />
justificado, não apenas pelas mudanças hormonais, mas pelo aumento da pressão<br />
psicológica e cobranças de maturidade e responsabilidade.<br />
Tudo em nós começa a mudar: o corpo, os pensamentos, as vontades. Claro<br />
que meninos e meninas sentem essas mudanças de formas diferentes; uns mais e<br />
outros nem tanto, mas a realidade é uma só, todos, em algum momento, sentirão as<br />
variações de humor e a indecisão própria da idade: “Não sei se sou criança ou<br />
adulto”. Quero presente no Dia das Crianças, mas não quero ser vista em público<br />
em momentos afetivos com meus pais.<br />
Para as meninas, essa fase é marcada com a chegada da menstruação, que<br />
é também o ponto de partida para as mudanças físicas: aumento do quadril e dos<br />
seios e muitas outras alterações. A vaidade fica mais intensa. Há uma tentativa<br />
incessante de chamar a atenção de muitos olhares, principalmente daquele menino<br />
de seu interesse, e quando isso não acontece, o mundo desaba.<br />
Como é uma fase muito conturbada, é preciso paciência de todos os lados.<br />
Paciência de quem convive com um adolescente e paciência do próprio<br />
adolescente, pois trata-se de um período confuso em que muitas descobertas estão<br />
sendo feitas, portanto, um pouco de boa vontade não faz mal a ninguém.<br />
COLÉGIO BAHIENSE<br />
AMÉRICAS