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Projeto Redação - EF2 - JPA - 2022

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COLÉGIO BAHIENSE

JACAREPAGUÁ

Projeto Redação

2022

“Escrever é...

EF

Ensino Fundamental Anos Finais


Projeto Redação - 2022

Autora: Lorena Macedo Oka

Turma: A61

COMO É SER PRÉ-ADOLESCENTE

Crescer é um desafio muito grande. Você precisa ser forte e, muitas

vezes, independente. Nessa transição, você começa a ter mudanças

imediatas, e até surpreendentes, na sua vida.

Quando você chega à pré-adolescência, escuta coisas

desnecessárias, começa a se preocupar com assuntos que não queria, e

começam a surgir responsabilidades. Temos que nos preocupar com as

notas escolares, com o que pensam de nós, além de muitas outras questões

que eu nem sabia que existiam.

Normalmente, os adultos falam "Essa é a fase mais fácil, só tirar

notas boas. Quando você crescer, 'vai ver' o que é ter responsabilidade".

Adultos, de uma vez por todas: nós odiamos escutar isso, porque está

totalmente errado. A pré-adolescência pode ser bem problemática e não

aparenta.

Muitas vezes, também, somos julgados sobre o jeito como nos

vestimos, a forma pela qual falamos e andamos, e seguimos em frente.

Ser pré-adolescente não é, nem de perto, diversão ou a "fase fácil" o

tempo todo!

COLÉGIO BAHIENSE

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Projeto Redação - 2022

Autora: Maria Eduarda Hoffmann Moreira

Turma: A61

A PRINCESA DIFERENTE

Era uma vez, em um reino muito distante, um palácio onde morava

uma linda princesa chamada Mary. Seus pais, o rei e a rainha, estavam

muito preocupados com a filha. Eles queriam que Mary se casasse com o

príncipe, mas ele era fútil, só se preocupava com ele mesmo.

Um dia, a princesa foi capturada pela bruxa Má e foi levada para

uma torre feita de pedras e extremamente alta. O rei ordenou que o

príncipe fosse resgatar a princesa. Mary esperou meses, porém, o

príncipe não chegou. Determinada pela vontade, ela desceu a torre pelas

pedras. Foi uma longa descida, mas ela chegou ao final. No momento em

que chegou ao chão, o príncipe disse:

— Por que desceu? Eu deveria salvar você!

A princesa não lhe disse nada, até que uma explosão aconteceu, e

apareceu a bruxa Má. O príncipe tomou um susto e se escondeu atrás da

princesa. Com puro ódio, a princesa pegou a espada do príncipe e saiu

correndo em direção à bruxa. A princesa jogou a espada no coração da

malvada bruxa, que evaporou na hora!

No final, Mary virou uma vitoriosa guerreira, e seus amados pais

ficaram com muito orgulho. O príncipe fugiu do reino por causa da

vergonha, e todos viveram felizes para sempre.

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Projeto Redação - 2022

Autora: Aymee Farias Valença

Turma: A62

REFÉM DE REPORTAGEM

Bela acordou sabendo que seu pai faria uma viagem e pediu para ele

trazer algo gostoso para ela comer. O pai de Bela sorriu, deu-lhe um

abraço e partiu em viagem.

No dia do retorno do seu pai, ela foi tomar café, como de costume, e

notou que seu pai estava demorando a chegar. Então, ligou a televisão

para assistir às reportagens e percebeu que seu pai tinha ido para uma

cidade próxima a que estava aparecendo na televisão. Chovia muito nesse

dia. Por causa da chuva, seu pai e outras pessoas estavam presos no

aeroporto. O repórter informou que as pessoas precisavam de ajuda para

sair do local. A menina, então, seguiu em direção à cidade para resgatar

seu pai.

Ela encontrou o repórter e descobriu que ele estava mentindo, pois

ele estava mantendo seu pai preso após ter visto uma foto de Bela, e só iria

libertá-lo se ela trocasse de lugar com o pai, já que aquele homem queria

que Bela fosse sua filha. Para salvar seu pai, ela atendeu ao pedido.

Ela perguntou:

— Por que você prendeu o meu pai?

— Porque seu pai pegou o equipamento de filmagem e tentou fugir.

Bela não entendeu por que seu pai faria aquilo e sabia que era uma

desculpa, mas ficou feliz por vê-lo livre. Agora, presa, pensou que

precisava voltar para casa. Aproveitou que um dos funcionários do

repórter foi levar comida para ela e acertou sua cabeça com uma pedra.

Com o funcionário desmaiado, Bela pegou a chave que estava no bolso do

casaco do homem, abriu a porta e fugiu.

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Projeto Redação - 2022

Autora: Letícia Montes Ricci

Turma: A71

COMO SER UMA COMIDA

Vocês acham que ser uma comida é fácil? Pois não é! Vou contar uma

história que aconteceu comigo hoje. Eu estava dentro de um freezer, no

supermercado, conversando com a pizza, com o hambúrguer e a lasanha

congelados.

Até que todos foram embora, fiquei sozinha e pensei: "Por que

ninguém me leva?". Um dia depois, apareceu uma pessoa que me pôs

dentro de uma sacola. Fiquei assustada. Então, fechei os olhos e quando

abri, estava em outro freezer com novos amigos, a Alface, o Queijo, o

Molho de Tomate, a Massa e o Pimentão. Apresentei-me como Calabresa!

Nós seremos muito unidos, nada irá nos separar… pelo menos, era o

que eu pensava. Aconteceu que, um dia, apareceu um homem e pegou um

de cada vez. A primeira a ir embora foi a Massa, em seguida, o Molho de

Tomate, o Queijo, o Pimentão e, por último, eu e a Alface. Ele nos colocou

em um lugar muito quente, o queijo até derreteu. Finalmente, depois de

muito tempo, saímos e a Alface veio com a gente.

O homem nos colocou em uma caixa de pizza e fomos levados para

outras pessoas. Todos comiam um delicioso pedaço de pizza. Agora, sei

que a Calabresa, ou seja, EU, dá um sabor muito especial aos alimentos e

não me sinto mais sozinha.

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Projeto Redação - 2022

Autor: Pedro Labre Ribeiro

Turma: A71

A VERDADEIRA CAMPEÃ

Olá, eu sou o Caio, tenho 12 anos e estudo em uma escola chamada

Beija-Flor. A diretora de lá, a dona Rosa, sempre foi muito legal conosco,

o único problema era sua filha, a Joana. Essa garota era insuportável,

muito "metida", e ameaçava chamar sua mãe por qualquer coisa.

Na escola, realizavam concursos de redação, e, neste ano, não foi

diferente. Foram escolhidos dois alunos de cada turma para competir. Na

minha turma, eu e Joana fomos os escolhidos. Obviamente fiquei muito

feliz por ter tido a oportunidade de competir, mas não pude deixar de

reparar na escolha de Joana, pois ela nunca havia se mostrado boa o

suficiente para produzir um texto em uma concurso sério.

No dia seguinte, foi a grande disputa. Estavam todos muito animados

e confusos ao mesmo tempo. Afinal, como a Joana poderia estar ali? A

competição foi concluída com sucesso, nós olhamos a redação uns dos

outros, e, no texto da Joana, nem parágrafos havia. Eu "deixei passar".

Uma semana se passou e chegou o dia em que o resultado seria divulgado.

O nervosismo de todos estava tão grande que ninguém se deu conta de

como a diretora estava estranha, mas eu percebi. Confesso que já estava

desconfiado de algo, então decidi investigar.

Fiquei olhando, com atenção, para os jurados que tinham corrigido e

avaliado as redações, e todos estavam muito animados com o resultado.

Mas, na hora de ler o papel que continha o nome do vencedor, eles ficaram

confusos e assustados quando ouviram a diretora orgulhosamente falar:

“a vencedora é Joana!”. Muitos não entenderam como era possível, mas

foram comemorar com a garota. Enquanto comemoravam, eu saí sem que

ninguém me visse e decidi ir até as salas das câmeras.

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Projeto Redação - 2022

Como todos estavam festejando, foi mais fácil entrar na sala e ver aquilo

em que eu não podia acreditar, mas já esperava.

Pouco tempo antes de começar a cerimônia, a diretora havia trocado

os resultados. Quando vi isso, fiquei chateado e fui falar com ela. Nesse

momento, as coisas já tinham se acalmado um pouco, e, por isso, consegui

escutar a conversa dela com a dona Maria, a psicóloga da Joana, que

também trabalhava na nossa escola.

— Maria, sei que estou errada, mas eu só quero que ela entenda que

ela é muito especial e que a vida dela importa, ela sofre por ser a filha da

diretora — dizia a dona Rosa chorando.

Quando ouvi isso, fiquei em choque, a garota perturbava todo mundo

para se defender de uma coisa que, na verdade, ela tinha medo de sofrer.

Naquela hora, fui falar com meus amigos o que havia ocorrido, mas, no

meio do caminho, mudei de ideia.

Chamei todos da minha turma e falei para tentarmos incluir mais a

Joana, pois, de tanto irritar os outros, ela acabava ficando isolada.

Ninguém entendeu direito o meu pedido, mas não deu outra, em uma

semana, a menina já estava bem melhor, brincando com todos e muito

alegre e feliz. Não tanto quanto a sua mãe, que agora é a mulher mais feliz

do mundo.

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Projeto Redação - 2022

Autora: Beatriz Paixão Jorge

Turma: A81

O SOL E A LUA

Eu e minha melhor amiga temos apelidos desde criancinhas: Sol e

Lua. Somos, ou melhor, éramos inseparáveis, mas ela se mudou aos cinco

anos. Então, esse apelido passou a fazer mais e mais sentido. Eu era a

Lua; e ela, a Sol. Estamos separadas, mas não vivemos uma sem a outra.

Apesar de ela morar bem longe, na Califórnia, temos um combinado:

ligo para ela todas as noites, ou ela liga para mim para contar, uma para a

outra, como foi o nosso dia.

E se eu contasse a ela que meu coração estava batendo mais forte por

um garoto? Ela ficaria com chateada e se sentiria trocada? “Melhor não

contar…”, pensei em voz alta. Ela sempre será minha melhor amiga.

Quando éramos pequenas, ela sentia ciúme do meu amigo Bruno, imagina

se Sol descobrisse que estou apaixonada justamente por ele?

Todos os dias, eu e Bruno conversávamos e nos sentíamos

confortáveis um perto do outro. Até que tive coragem e o convidei para

sair. Eu me senti, além de corajosa, confiante, do jeito que Sol me ensinou.

Fomos a um parque próximo à escola e nos divertimos como nunca.

Estávamos na roda-gigante quando, de repente, ele me beijou. Fiquei sem

ar por alguns segundos, meu coração acelerou e senti o famoso frio na

barriga.

Após aquele momento, estávamos muito felizes com o nosso beijo.

Voltei para casa e pensei no que ocorreu. No dia seguinte, na escola, eu e

Bruno andávamos como um casal no famoso corredor. Minha impressão

mudou repentinamente quando vi uma ligação da Sol em meu celular e me

perguntei qual seria a urgência da chamada para que ela me ligasse,

exatamente, naquele momento.

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Projeto Redação - 2022

Entrei rapidamente em uma sala vazia para atender minha melhor

amiga, que gritava em total desespero como uma lunática. Pensei em

milhares de possibilidades para seu mau humor, até que ela falou sobre

Bruno. Fiquei pálida! Ela disse palavras cruéis e falou do término de

nossa amizade de treze anos. Como algo tão simples define algo tão

importante em minha vida? Será que havia chegado o momento em que eu

teria de decidir entre minha melhor amiga e o garoto pelo qual eu era

apaixonada desde pequena?

Quero escolher a Sol, minha mãe sempre diz que “amiga é para

sempre e que namorado vem e vai”. Depois de uma semana daquela

ligação, eu ficava trancada no meu quarto o dia todo, sem namorado,

mas, pelo menos, tinha a Sol.

Naquela noite, ela ligou como sempre, disse-me para falar com o

Bruno e voltar com o amor da minha vida. Fiquei confusa com sua

bipolaridade, e ela me disse uma coisa linda: “Que tipo de amiga seria eu

se não deixasse minha Lua ficar com a estrela que mais a ilumina?”

Corri para a casa de Bruno e falei tudo o que sentia pela Estrela mais

linda do céu. No final, tudo acabou bem, e a Lua está completa com Sol e

Estrela.

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Projeto Redação - 2022

Autora: Julia Cony Ayres de Miranda do Amaral

Turma: A81

O GATO

Numa tarde nublada e fria, no parque do bairro, havia uma criança

brincando com sua boneca, e, de repente, um gato de pelo laranja entrou

no parque. A criança viu o gato perdido, mas não ajudou o animal. O

bichinho, com uma expressão triste e andando sem rumo, atravessou a rua

enquanto muitas pessoas passavam pela faixa de pedestres e o inesperado

aconteceu: o gato foi atropelado por um carro em alta velocidade. As

pessoas viram o gatinho machucado, mas ninguém o ajudou.

Duas meninas conversando viram o gato se arrastando para a

calçada e logo foram ajudá-lo. O gato, desesperado, ficou com medo de

que as meninas o machucassem e tentou se afastar. Uma delas conseguiu

pegar o gatinho e levá-lo a uma clínica veterinária. Chegando lá,

souberam que o animal precisaria de uma cirurgia muito cara. As garotas

ficaram espantadas com o preço, não tinham dinheiro, nem alguém que as

ajudasse a pagar. De repente, elas tiveram a ideia de fazer uma

arrecadação no bairro e na internet.

As meninas, então, começaram a sua jornada para ajudar o gato

machucado. Passaram horas em uma barraca na qual estava escrito

"Arrecadação para cirurgia", mas não conseguiram arrecadar sequer

dez reais até o final do dia.

As meninas já estavam perdendo a esperança, porém, numa tarde

ensolarada, quando não tinham arrecadado nada, um homem se

aproximou:

— Eu posso ajudar na arrecadação!

Elas, sem acreditar que finalmente tinham encontrado ajuda,

contaram para o homem o que havia acontecido com o gatinho e a ideia

da arrecadação do dinheiro para realizar a cirurgia.

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Projeto Redação - 2022

O senhor, gentilmente, compartilhou tudo na internet e criou uma

vaquinha online. Em menos de uma semana, o estado do gato piorou.

Felizmente, a vaquinha havia arrecadado dinheiro suficiente para a

cirurgia do animalzinho. Chegando à clínica, o veterinário disse que o

estado do bichinho era muito grave e havia uma pequena possibilidade de

a cirurgia dar certo. Então, a equipe de médicos da clínica levou o gato

para o centro cirúrgico, e as meninas ficaram tristes esperando no

corredor. Quando o cirurgião saiu da sala, elas pularam da cadeira para

ouvir as informações do médico:

— A cirurgia correu bem!

Enquanto ele falava com elas, passava uma reportagem sobre o

homem que as ajudou, e a notícia era a seguinte…

“Hoje, um digital influencer ajudou duas garotas a arrecadar

dinheiro para a cirurgia de um gato atropelado na semana passada. Ele

escrevera na descrição da arrecadação: 'Tudo é possível se você for

caridoso com o próximo.”

As garotas, felizes, viram que, após a boa ação do homem, as pessoas

ficaram mais caridosas e passaram a ajudar mais o próximo.

E quanto ao gatinho… bem… ele foi adotado por uma família no final

desta tarde.

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Projeto Redação - 2022

Autora: Maria Clara Vieira David

Turma: A91

A LIVRARIA OLIVEIRA

Acordei às sete. Mas não precisava, afinal, era sábado! Que

adolescente normal acorda às sete da manhã em pleno sábado? E eu sou

uma adolescente normal (eu acho). Troquei de roupa, tomei meu café,

tudo normal. Peguei meu crachá com meu nome "Safira". Até que eu gosto

do meu nome. As pessoas têm de se esforçar para me dar um apelido.

Quando desci a escada, encontrei meu avô, seu Jorge (ou seu Jô para os

mais íntimos), lendo seu jornal no balcão ao lado da caixa registradora.

Vovô é dono de uma livraria chamada “Oliveira”, era para ser da minha

mãe, mas ninguém sabe onde ela está, e meu pai... foi “comprar

cigarros”...

— Preciosa, vou ter que sair durante o dia. Você pode cuidar da loja,

por favor?

— Claro, vô! Se eu falasse “não”, ia mudar alguma coisa?

Vovô recolheu suas coisas e foi embora.

Passei a manhã fazendo vários nadas. Com “nadas”, quero dizer

refazer as palavras cruzadas do jornal do meu avô e admirar as

prateleiras, minuciosamente, organizadas cheias de livros. Muitos já li,

outros estão em outras línguas, mas todos me encantam. Enquanto

tentava adivinhar o que seria "associar", escutei um barulho estranho

vindo da salinha do vovô. Nunca entrei ali, parecia muito invasivo, mas

minha curiosidade foi mais forte (Safira do futuro falando aqui: “Você

deveria ter deixado a porta fechada!”).

— Quem são vocês?! E o que estão fazendo na minha loja?!

— Safira!! — exclama um menino que tinha cabelo louro e todo

cacheado.

— Quem são vocês?! E como você sabe meu nome?!

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Projeto Redação - 2022

— Eu falei pra você fazer silêncio, idiota — disse outro menino — ele

tinha cabelos escuros na altura do ombro.

Eu não tinha ideia do que estava acontecendo, era para ser só mais

um sábado cuidando da loja! Agora havia três adolescentes

desconhecidos no escritório do meu avô. O que estava acontecendo?

— Olha, eu sou a Rose; o golden retriever ali — ela aponta para o

louro — é o Felipe. O emo, com cara de quem não dorme há três dias, é o

Nicholas. Olha, é meio estranho falar isso, mas nós somos amigos do seu

Jorge e fomos encarregados de encontrar a sua mãe.

— A minha mãe!? Meu Deus! Onde eu fui me meter?

— E olhe… isso é muito doido, mas nós… — disse Nicholas, o emo,

apontando para o trio — somos de outro Universo, tipo multiverso, e

fomos "os escolhidos" para encontrar sua mãe. Seu avô disse que ela foi

abduzida por um portal e caiu em algum multiverso. Nossa missão é

encontrá-la.

— Uau! Isso é muita coisa pra absorver.

— Mas olha, sabemos que você entende de mecânica, Safira. Será que

poderia nos ajudar a consertar o portal? — disse Felipe.

A esperança de ter minha mãe de volta me convenceu a ajudá-los.

Precisava de respostas.

— Fechado!

Passamos a tarde consertando o tal portal. Era a melhor coisa que eu

já tinha visto. Nico me mostrava os problemas, Rose procurava peças

reservas e Felipe... bem… ele fazia piadas para melhorar a situação.

Enfim consertamos tudo.

— Olha, acho que mereço um prêmio Nobel depois dessa. Eu

consertei um portal que interliga multiversos em menos de 24 horas.

— Tchau, MacGyver — disse Nico com um leve sorriso.

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— Tchau, Linda! — disse Rose.

— Tchau, Safira! — disse Lipe.

— Tchau, gente! Obrigada por tudo.

Quando eles passaram pelo portal, vi uma luz azul forte e senti uma

força me puxando. Tudo estava girando. Quando bato no chão e abro

meus olhos, tem uma mulher me olhando.

— Mãe!?

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Projeto Redação - 2022

Autor: Pedro Henrique de Oliveira Manhães

Turma: A91

CORAÇÃO?

“Nada melhor do que um belo café pela manhã”, era o que Júlia

sempre dizia. Eu ficava encantado com a sabedoria daquela mulher que

brilhava de uma forma diferente. Não sei explicar, mas… somente ela era

daquele jeito.

Nós nos conhecemos há tempos, mas esses dias têm sido diferentes. O

tempo congelava perto dela, e ela se mantinha impassível, pois sua

realidade era outra: sem tempo, sem dias, sem noites… apenas ela.

Encantava-me toda palavra que aquela mulher dirigia a mim.

Júlia não tomou café naquela manhã, não brilhava mais. Algo estava

errado! O tempo passou rápido por ela.

Medroso que sou, fiquei com receio de perguntar o que havia

acontecido, mas era por ela, sim. Por ela que eu tinha de vencer minhas

inseguranças.

A cadela de Júlia havia falecido. A cachorrinha era seu Sol. Por ela,

Júlia brilhava. Os dias ficaram nublados; e as noites, mais escuras.

Como seu amigo, tinha que lhe dar o Sol novamente. Criamos e

fortalecemos laços, fomos nos conhecendo melhor, de Norte a Sul. O café

voltou à sua mesa, os dias tornaram-se novamente ensolarados e as noites

brilhavam só para ela. Meu coração estava repleto de vazio, então, tive

de dar meu Sol para ela, mas quem se queimou fui eu.

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Projeto Redação - 2022

Autora: Isabella Barrêto Kettrup de Amorim

Turma: A92

SENTIMENTOS SEMPRE SÃO BONS?

Ontem, estava refletindo sobre sentimentos em geral e cheguei à

conclusão de que, independente dos sentimentos, eles são muito

importantes para nossas vidas. Podem ser bons ou ruins. Já reparou que

os sentimentos nos fortalecem?

Quando alguém querido vai embora, seja temporariamente ou não, o

sentimento de tristeza nos invade e parece ser o fim do mundo. Não

queremos fazer absolutamente nada, apenas ficar sozinhos, pensando

sobre o que aconteceu. Garanto que esses sentimentos nos fortalecerão no

futuro independentemente da situação.

Quando estamos apaixonados, o sentimento é de alegria e queremos

que aquela sensação nunca acabe, pois os momentos são felizes e nos

sentimos muito bem. Mas quando chega o último beijo, é hora de dizer o

último “Eu te amo!”. Independente do motivo, desejamos que aquilo

nunca tivesse acontecido e nos sentimos quebrados. Entretanto, esse

sentimento nos deixará mais fortes em um futuro próximo.

No momento em que fazemos algo do qual não gostamos, o

sentimento de arrependimento vem, deixando-nos pensativos sobre o

porquê de nossas ações. Isso nos impedirá de repetir aquele ato em nossas

vidas.

Contudo, você deve estar se perguntando: “Sentir tristeza é

realmente bom?”. Sim, mesmo que o sentimento seja desagradável, ele

tem um motivo para existir.

Apesar de tudo, todos os sentimentos são importantes, cada um deles

com sua função. Podemos não enxergar de imediato, mas, ao pararmos

para analisar, veremos que eles são muito importantes para nós.

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Projeto Redação - 2022

Autora: Letícia Baptista Carneiro Gomes

Turma: A92

FELICIDADE COMPRADA

Somos tomados por um grande impulso, um desejo, uma chama que

cresce a cada hora. Quando estou na rua e olho para o lado, sempre vejo

alguém carregando uma sacola. Observo ao meu redor e percebo a

imensidão de lojas, além das pessoas que, simplesmente, param, olham as

vitrinas e compram. Elas não conseguem mais se conter; agora, ao

sairmos, nem agimos de forma consciente, só levamos a primeira coisa

desnecessária que aparece à nossa frente, por ímpeto ou influência.

As propagandas estão cada vez mais persuasivas, e as pessoas mais

ingênuas. Através da tecnologia, as grandes empresas vêm criando novos

métodos para atrair a atenção dos telespectadores. Uma das grandes

estratégias utilizadas por elas é a publicidade, que ajuda na divulgação

do produto e, ao mesmo tempo, desperta o desejo do consumidor. Ela

pode ser transmitida pelas redes sociais ou por outros veículos de

comunicação, como a televisão.

Geralmente ligo a TV de casa para ver as notícias, entretanto, a

primeira coisa com que me deparo é o anúncio. Assim vai ficando cada

vez mais difícil resistir. A resistência é mais difícil principalmente para as

crianças, que ficam hipnotizadas e desejam, mais e mais, brinquedos,

mesmo não havendo necessidade de tê-los.

O consumismo é um mal que acomete todas as idades e que deve ser

imediatamente combatido. Além disso, é preciso entender que, apesar dos

anúncios serem comuns no nosso cotidiano, eles têm a capacidade de

influenciar comportamentos e atitudes. Dessa forma, eles aumentam o

desejo de comprar e passam mensagens ilusórias de felicidade, que, por

ser momentânea, leva o indivíduo ao consumo excessivo.

JACAREPAGUÁ


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