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COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ<br />

Projeto Redação<br />

<strong>2019</strong><br />

“Escrever é...<br />

EF<br />

Ensino Fundamental Anos Finais


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Clara Mesquita Torres de Almeida<br />

Turma: A61<br />

RAINHA DA PRAIA<br />

Morava, numa praia não tão distante, uma moça muito bela de olhos<br />

esverdeados e cabelos castanhos. O seu nome era Leila. Ela vivia em um<br />

tempo em que os homens faziam tudo e as moças ficavam esperando em<br />

suas casas.<br />

Ela tinha o desejo de surfar, ela sempre quis. Mas nunca tinha<br />

surfado por conta disso (de as mulheres não fazerem nada como os<br />

homens).<br />

Um dia, chegou uma viajante de uma praia vizinha. Leila achou<br />

muito diferente aquela menina nova e fez amizade com ela. Seu nome era<br />

Luna. Seus olhos eram acinzentados e o cabelo era loiro com mechas<br />

roxas. Luna tinha um amigo bem diferente: uma conchinha que falava!<br />

Luna e a conchinha sempre mostravam para Leila o poder feminino.<br />

Leila descobriu que Luna sabia surfar! Com muito treinamento, ela<br />

também aprendeu a surfar e que as mulheres têm seus poderes.<br />

Luna e a conchinha tiveram de ir embora, mas Leila sabe que pode<br />

visitá-las sempre!<br />

E viveram felizes para sempre!<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autor: Davi Uchôa Martins da Silva<br />

Turma: A61<br />

A LENDA DO LEÃO<br />

Um dia, um índio chamado Leoni ficou muito interessado por<br />

plantas e disse que, quando crescesse, queria estudar sobre elas junto com<br />

seus amigos da tribo Moioditumati.<br />

Já crescido, foi estudar sobre as plantas. Ele ficou muito feliz em<br />

saber que elas têm vida e fez um experimento: pegou quatorze plantas<br />

diferentes, botou sal, orégano, alecrim, molho agridoce, carne bovina,<br />

suína, tapioca e batata dentro de um caldeirão e esperou vinte e três<br />

meses. De lá, surgiu um animal rosnando, parecido com um gato, mas um<br />

pouco maior. Era um leão. O nome deste animal vem do nome do índio:<br />

Leoni. O índio falou para todos de sua tribo que havia criado um animal.<br />

Então, seu pai comunicou-se com a tribo de Nani para que fizessem<br />

uma festa. Foi muito legal! Tinha dança, comidas boas, índios legais e<br />

várias outras coisas.<br />

O animal procriou e vários outros leões nasceram, hoje em dia,<br />

existem muitos e muitos outros leões, como também, leoas.<br />

Depois disso, a tribo nunca mais foi vista.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Lídia Hardt Huguenim Silva Pires<br />

Turma: A62<br />

A MISSÃO DO DETETIVE<br />

Certo dia, Bernardo, um grande detetive do Rio de Janeiro, estava<br />

preparando-se para mais uma missão. Sua cidade era muito conhecida<br />

pelos assaltos, mas essa não é exatamente a especialidade dele. Bernardo<br />

cuidava de crimes planejados que envolvessem organizações secretas.<br />

Então, ele foi encontrar-se com sua equipe em um quartel secreto, mas<br />

quando chegou não encontrou seus parceiros. Bernardo logo percebeu<br />

que havia algo estranho ali, sua equipe nunca se atrasava ou deixava de ir<br />

a uma reunião. Logo, um alarme começou a tocar, o detetive correu até o<br />

centro de controle, porque apenas lá estavam os botões para ativar algum<br />

alarme ou fazer coisas piores com aquela base. Assim que entrou, ele<br />

pegou sua arma e a apontou para uma cortina, pois certamente havia<br />

alguém atrás dela:<br />

― Quem está aí? Renda-se! ― gritou Bernardo, mas ninguém<br />

respondeu.<br />

Mesmo vendo a silhueta de alguém ali, ele ainda ouvia alguns<br />

passos vindos de outras direções. Então, resolveu parar de demorar e<br />

abrir a cortina e, detrás dela, saiu um de seus amigos com a boca tapada<br />

com uma fita e com as mãos amarradas. Bernardo soltou-o e os dois<br />

vasculharam tudo, até que encontraram uma pessoa gritando:<br />

― Eu me rendo! Eu me rendo!<br />

― Mas... o que você faz aqui? – perguntou Bernardo.<br />

― Vou matar você! ― e a pessoa desconhecida sacou uma arma,<br />

apontou para Bernardo e atirou. Porém, da arma, não saíram balas, e sim<br />

confetes...<br />

― Surpresa! Feliz aniversário, Bernardo!<br />

Todos os seus amigos apareceram e começaram a cantar parabéns.<br />

Era tudo uma festa-surpresa.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Maria Luisa Vieira de Castro Gaspar<br />

Turma: A62<br />

O SURGIMENTO DA ÁGUA<br />

Há muito tempo, em uma floresta não muito longe, os três elementos<br />

comandavam aquele lugar. Eram eles: Natureza, Fogo e Vento. Eles eram<br />

muito queridos naquela floresta, se você acha que existia rivalidade, está<br />

errado! Mas existia um problema, sempre que o Fogo visitava a Natureza,<br />

a floresta entrava em chamas. Ela sempre tinha de esperar o fogo baixar,<br />

assim, as árvores choravam, a grama chorava, os animais choravam e<br />

Natureza também chorava.<br />

A tribo tupi que vivia por ali já estava cansada disso e resolveu<br />

barrar a entrada de Fogo na floresta. Natureza não podia suportar perder<br />

seu amigo. Assim, então, enquanto chorava, teve a brilhante ideia de criar<br />

um quarto elemento. Ela pegou a pigmentação azul de uma pequena flor,<br />

pediu ao Vento que lhe desse um de seus irmãos e assim ela fez, por fim,<br />

Natureza pegou uma de suas lágrimas e, juntando tudo, deu origem a uma<br />

menina, nomeando-a de Água. Desde que Água pisou naquela floresta, as<br />

coisas mudaram, Fogo começou a visitar Natureza com mais frequência.<br />

Por causa dos rios que Água tinha feito, a tribo não demorou muito para<br />

amá-la e, assim, todos estavam felizes... Será?!<br />

Com o passar do tempo, Fogo já não visitava Natureza tanto quanto<br />

antes, e Água queria saber o porquê daquilo. A casa dele ficava longe, mas<br />

ela foi até lá com a ajuda dos rios, então foi rápido. Quando chegou,<br />

entrou na casa e, sem pensar, encostou nas coisas e destruiu a casa feita<br />

de fogo. Ele, irritado, foi falar com Natureza. Eles tiveram uma briga<br />

séria e deixaram de ser amigos. Água se sentia culpada, mesmo Natureza<br />

dizendo que não era. Ela não conseguiu viver com aquela culpa, então,<br />

faltando um dia para o seu aniversário, Água foi ao rio e deixou ser levada<br />

pela correnteza para longe. Ninguém podia acreditar que ela tinha feito<br />

aquilo. Quando chegou seu aniversário, eles festejaram junto com a tribo<br />

Tupi e fizeram desse dia o mais especial de suas vidas.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Ana Carolina Lessa Maia<br />

Turma: A71<br />

QUEM VOCÊ É?<br />

Olívia e Samara são amigas desde sempre, mas, em um verão, essa<br />

amizade quase acabou.<br />

Elas foram uma dupla que ninguém imagina separada. Na verdade,<br />

é uma dupla improvável porque são muito diferentes. Enquanto Olívia é<br />

tímida e leal, Samara daria tudo para ser amiga das meninas mais<br />

populares do colégio.<br />

Chegaram as férias, e Samara, desta vez, foi para um acampamento,<br />

enquanto Olívia ficou em casa. Olívia tinha um irmão e precisava cuidar<br />

dele para que a mãe pudesse trabalhar.<br />

Quando elas retornaram às aulas, as coisas estavam diferentes.<br />

Samara tinha conseguido a amizade de outras meninas e estava muito<br />

íntima delas. Ao encontrar com Olívia, fingiu que não a conhecia. A<br />

menina estranhou muito o comportamento da amiga. Tentou se<br />

aproximar, mas acabou sendo rejeitada e excluída. Samara não era mais a<br />

mesma pessoa de antes e Olívia sofria com isso.<br />

Talvez por timidez ou mesmo vergonha, Olívia afastou-se para<br />

esconder sua dor. E o que ninguém imaginava aconteceu: a dupla<br />

separou-se.<br />

Buscando novos amigos, Olívia entrou para o Clube de Teatro da<br />

escola. Lá, ela fez novos amigos, e entre eles, o Bruno.<br />

Com o tempo, Olívia foi seguindo sua vida. Já Samara percebeu que<br />

ser popular não trazia a felicidade que ela tanto desejava. Foi assim que a<br />

saudade da amiga bateu forte.<br />

Samara ligou para Olívia e marcou um encontro. As duas meninas<br />

conversaram, e Samara, confusa com toda a situação, pediu desculpas.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Mesmo tendo desculpado a amiga, a amizade mudou. Olívia<br />

ampliou seu grupo de amigos, aprendeu a dizer o que pensa e tocar a vida<br />

é Samara aprendeu que lealdade é muito importante em uma amizade,<br />

reconheceu seus erros e aprendeu a respeitar as diferenças.<br />

No final, as duas aprenderam que viver e conviver pode ser fácil se<br />

houver respeito.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autor: Mateus Kushnir Kluber<br />

Turma: A71<br />

O MUNDO DÁ VOLTAS<br />

Todos temos histórias para contar, e, comigo, não é diferente.<br />

Quando eu tinha dezesseis anos, gostava muito de uma garota chamada<br />

Júlia. Aliás, todo o colégio gostava dela, mas eu era muito pobre e ela a<br />

mais rica da escola.<br />

Nunca me importei com isso. Comprava flores, roupas, bombons e<br />

escrevia até cartas me declarando para ela, mas Júlia queimava tudo e só<br />

me esnobava. Meus amigos falavam:<br />

“Cara, sai dessa!”<br />

“Ela não merece você!”<br />

“Você tem um coração enorme!”<br />

“Ela não te merece!”<br />

Um dia, ela me chamou para sair e pediu para tirarmos uma foto<br />

juntos. Eu, todo bobo, fui achando que minha sorte tinha virado. Que<br />

nada! Ela armou um plano para fazer ciúme em um garoto (meu primo<br />

rico) e eu caí na dela.<br />

Ainda, por muito tempo, fiquei iludido achando que teria alguma<br />

chance com a Júlia. Até que, um dia, falei, para ela, como me sentia e<br />

como era tratado. Foi nesse momento que desisti.<br />

Alguns anos depois, conheci a Fernanda, melhor amiga da Júlia.<br />

Fernanda realmente gostava de mim e torceu muito pelo meu<br />

sucesso. Tornei-me um jogador de futebol reconhecido, bem pago e ajudei<br />

minha família financeiramente.<br />

Então, Júlia reapareceu querendo saber de mim, da minha vida, da<br />

minha carreira, mas ela era página virada.<br />

Fernanda era a minha namorada, minha amiga e estava comigo<br />

desde o início. Júlia quis se vingar da amiga, mas não conseguiu.<br />

É o que falam… o mundo dá voltas!<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Giovanna Silva Siciliano<br />

Turma: A72<br />

Grande é o mundo<br />

cheio de adversidades<br />

que acontecem no fundo<br />

das diferentes sociedades<br />

O homem quer tudo<br />

mas tudo ele não pode ter.<br />

Se ele fosse surdo,<br />

cego gostaria de ser.<br />

Todos somos diferentes,<br />

é o que nos faz normais.<br />

Seríamos sorridentes,<br />

se aceitássemos os demais.<br />

Existe o bem<br />

existe o mal,<br />

mas temos desdém<br />

do que é especial.<br />

O MUNDO<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Valenttina Moreira Dias Paiva<br />

Turma: A72<br />

SOU CONTRA<br />

Todos somos diferentes, e lutar contra quem não respeita as<br />

diferenças é fundamental.<br />

Lívia é uma menina da minha escola e muito simpática. Ela é o tipo<br />

de gente boa, que está sempre disponível a ajudar, gosta de conversar e<br />

muito estudiosa.<br />

No entanto, não posso dizer que ela é feliz. Lívia tem um nariz que<br />

não lhe agrada. Sim. Ele é grande, mas ela se incomoda com ele.<br />

O problema é que outras pessoas se incomodam com o nariz dela e<br />

debocham dela. Lívia finge não ligar, mas dá para perceber que ela não<br />

fica bem. Sempre que surge o assunto sobre aparência, ela dá um jeito de<br />

fugir, porque sabe que virará alvo de brincadeiras.<br />

Então resolvi ajudar Lívia. Como ela, outros alunos tinham<br />

características diferentes e também não gostam de falar sobre isso.<br />

Num dia, no recreio, um garoto olhou para Lívia e apontou para seu<br />

nariz. Não pensei duas vezes. Fui até ele e pedi que o menino se olhasse no<br />

meu espelho de maquiagem. Ele ficou sem graça, mas fez.<br />

Acontece que esse menino estava com uma espinha enorme na testa.<br />

E ninguém gosta de espinha, né? Principalmente na testa. Em um papo<br />

rápido, mostrei a ele que todos merecem respeito.<br />

Quando voltei para perto de Lívia, percebi que ela tinha observado<br />

tudo. Conversamos e combinamos que ela também precisa mudar e parar<br />

de se esconder.<br />

Não foi fácil! Mas, com o tempo e carinho, Lívia ficou mais corajosa<br />

e enfrentou esse desafio.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Débora Hardt Huguenim Silva Pires<br />

Turma: A81<br />

O PROGRESSO HUMANO E A DESTRUIÇÃO DO MEIO<br />

Desde a Antiguidade, o ser humano depende da natureza para<br />

diversos aspectos de sua vida, tanto para a alimentação como para a<br />

fabricação de roupas e produtos industrializados, o meio ambiente tem<br />

fornecido recursos insubstituíveis e essenciais para a vida. Na sociedade<br />

atual, entretanto, há visível falta de interesse em sua proteção, uma vez<br />

que cada espécie em extinção já teve seu habitat natural invadido e<br />

dominado por imensas construções. É de conhecimento geral que, caso o<br />

progresso humano mantenha seu ritmo acelerado e descontrolado,<br />

desastres naturais e temperaturas extremas serão gradualmente mais<br />

frequentes.<br />

A precária fiscalização de grandes florestas, especialmente em<br />

países industrializados em desenvolvimento, é um fator agravante do<br />

quadro de destruição ambiental. Por não haver a supervisão adequada,<br />

várias espécies são retiradas de seus habitats naturais por caçadores e<br />

extratores ilegais de madeira visando à venda, o que destrói cadeias<br />

alimentares e ecossistemas e potencializa o tráfico de seres vivos.<br />

A falta de ações governamentais em relação ao recolhimento de lixo<br />

é outro aspecto que interfere negativamente na natureza como um todo.<br />

Além de contaminar solos férteis e torná-los improdutivos, muitos dejetos<br />

são confundidos por animais, que os ingerem por terem aparência<br />

semelhante ao alimento que normalmente consomem.<br />

O homem, apesar de depender do meio ambiente e de seus recursos,<br />

vem destruindo-o para abrigar uma população cada vez maior, sem<br />

grande preocupação em relação à crescente ameaça de escassez de água<br />

ou espécies não domésticas. Apesar de não haver uma forma de impedir o<br />

progresso humano, o simples fato de preocupar-se com o planeta Terra e<br />

lutar por sua vida, organizando manifestações e incentivando a<br />

fiscalização, pode ser uma forma de proteger a natureza. Afinal, se ela<br />

deixar de existir, não haverá mais vida para demonstrar arrependimento<br />

ou o quão errada estava a humanidade.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Laura de Sousa e Silva dos Santos<br />

Turma: A81<br />

A SALVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE<br />

Desde a sua existência na Terra, o ser humano utilizou os recursos<br />

da natureza para sua própria sobrevivência, o que varia entre fazer uma<br />

fogueira ou desmatar a natureza para a construção de fábricas. Mas até<br />

quando a natureza aguentará este sofrimento?<br />

Quando aconteceu a primeira Revolução Industrial, na Inglaterra,<br />

muitas pessoas começaram a trabalhar nas fábricas e abandonaram a<br />

vida nos campos. Logo, o planeta inteiro já estava cercado por fábricas,<br />

mas o que as pessoas não perceberam foi que, ao mesmo tempo que<br />

evoluíam, elas matavam a natureza. E não são só as fábricas que poluem,<br />

quando o homem descobriu o petróleo, soube que poderia fazer muitas<br />

coisas com ele, como o plástico e até chiclete, e fez a gasolina para os<br />

carros. Bem, hoje em dia, ninguém sabe como poderia viver sem o carro,<br />

mas todos sabem o quanto ele prejudica a natureza.<br />

Até as ações mais simples do homem podem poluí-la, como por<br />

exemplo jogar o lixo no chão. Você sabia, que muitas vezes, o seu lixo<br />

acaba matando animais inocentes? As tartarugas, por exemplo,<br />

confundem uma sacola plástica com um animal. Se a sociedade continuar<br />

assim, o ser humano conseguirá cometer o maior crime da História:<br />

matar a natureza.<br />

Por mais que o ser humano seja responsável por suas atitudes, ele é<br />

o único que também pode salvar a natureza. Pode fazer a reciclagem,<br />

substituir o combustível fóssil pelo etanol, o plástico pelo bioplástico etc.,<br />

até ações mais simples, como não jogar o lixo no chão se não encontrar<br />

uma lixeira, guardando-o com você para jogar fora depois. Também há o<br />

reflorestamento da natureza. Aos poucos, com as pequenas ações do<br />

homem, pode-se salvar a natureza. O fim dessa história não precisa ser<br />

com poluição, mas, para isso, todo mundo precisa fazer a sua parte.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong>8<br />

Autor: Gabriel Carvalho Bastos<br />

Turma: A82<br />

VOCÊ É O QUÊ?<br />

Carlos, um garoto sofrido que morava com a mãe, pois seu pai o<br />

havia deixado quando era menor, chorava todos os dias por não gostar de<br />

sua vida. Sua mãe trabalhava o dia todo e não o deixava sair de casa, sua<br />

única companhia era Thor, seu cachorrinho. Pode-se dizer que, na escola,<br />

Carlos tinha muitos amigos, mas todos eram de má influência.<br />

Um dia, os amigos de Carlos chamaram-no para sair, mesmo<br />

lembrando que sua mãe não deixava, Carlos, que estava tão entediado,<br />

resolveu sair um pouquinho para divertir-se, mesmo sem autorização de<br />

sua mãe. Nesse dia, os meninos resolveram ir ao parque e passar o dia lá.<br />

Depois de muitos jogos, sentados à sombra de uma árvore, Carlos percebe<br />

que um homem estava a observá-lo. Sem saber o que falar, resolveu<br />

apresentar-se e perguntar-lhe o porquê de estar olhando-o há muito<br />

tempo. Sua resposta foi:<br />

― Trabalho com sua mãe. Reconheci você do dia que foi ao trabalho<br />

com ela.<br />

O garoto sabia que era mentira, pois nunca fora ao trabalho de sua<br />

mãe, mas continuaram conversando mesmo assim. Depois de muita<br />

conversa, o menino descobriu que tinha muito em comum com aquele<br />

homem e acabaram tornando-se amigos. Conheceram-se tanto que<br />

resolveram marcar um almoço na casa de Carlos.<br />

Quando Carlos contou à sua mãe essa história, ela quis saber o<br />

nome do tal homem:<br />

― Acabou que nem perguntei. Tava tão boa a conversa que nem<br />

perguntei.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong>8<br />

Meio receosa, sua mãe aceitou fazer o almoço. Dias passaram-se e<br />

chegou a hora, em poucos minutos, o homem estaria em sua casa. Quando<br />

chegou, a mãe do rapaz ficou com uma cara assustada, tipo “Você<br />

aqui?!” Sem entender, o garoto perguntou para a mãe o porquê daquela<br />

cara. Logo, ela inventou uma desculpa, mas foi interrompida pelo homem,<br />

que disse:<br />

― Eu sou seu pai! Sua mãe tentou me ignorar, mas eu voltei!<br />

Depois de ouvir toda a história, o menino decidiu ir passar um tempo com<br />

seu pai. Juntos, ficara felizes e a vida de Carlos melhorou bastante.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Marianna Pires da Silva Vieira<br />

Turma: A82<br />

O MEIO AMBIENTE, SEUS DESAFIOS E SOLUÇÕES<br />

A natureza, hoje em dia, tem sido muito devastada. Isso acontece<br />

porque muitas pessoas derrubam árvores para fazer papel, seja legal ou<br />

ilegalmente, e prejudicam muito o meio ambiente. Também está sendo<br />

devastada devido à agricultura e à pecuária, o que acaba causando<br />

muitos problemas, como a morte de muitos animais, a destruição do<br />

abrigo de muitos animais, prejudicando a população ribeirinha.<br />

As pessoas acabam derrubando muitas árvores, pois as vendem e<br />

lucram com isso, fazendo disso o seu sustento para comer e beber, ter<br />

moradia, vestimentas e lazer, afetando, assim, gravemente a natureza.<br />

Outro fator para a devastação da natureza é a agricultura, o homem<br />

desmata muitas florestas para fazer hortas, nas quais plantam verduras,<br />

legumes, vegetais, árvores frutíferas e outros alimentos para depois<br />

vender. O mesmo acontece com a pecuária, imensas áreas são desmatadas<br />

para fazer curral, pasto e outros lugares para os animais viverem. As<br />

pessoas lucram da mesma forma que lucram com a agricultura.<br />

A devastação do meio ambiente também se deve às derrubadas de<br />

árvores para construir casas, hotéis, fazendas e várias outras<br />

propriedades de lazer para o homem se sustentar. Essa devastação<br />

também pode causar mudanças climáticas que normalmente altera o<br />

clima. Isso poderia diminuir se o governo fizesse um reflorestamento,<br />

informasse a população sobre as causas da devastação do meio ambiente,<br />

investisse em empregos para que essas pessoas não precisassem mais<br />

viver da devastação.<br />

Uma outra solução seria usar papéis recicláveis que,<br />

consequentemente, diminuiria a derrubada de árvores, amenizando o<br />

clima, que ficaria mais frio e úmido.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Se as pessoas que trabalham na devastação tivessem um trabalho<br />

com um salário digno para a sua sobrevivência e o seu sustento, elas<br />

provavelmente abandonariam o emprego que prejudica o meio ambiente<br />

para salvar o clima, as florestas e o planeta Terra.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Maria Eduarda Serpa Siqueira<br />

Turma: A91<br />

A VIDA EM PERIGO<br />

Desde o início do século XX, biomas vêm chegando ao fim.<br />

Ambientalistas tentam motivar um grande número de pessoas para que<br />

elas se empenhem no impedimento desse contínuo desastre. A população<br />

precisa perceber que todos são responsáveis por tal transformação, uma<br />

vez que todo mundo está sendo afetado.<br />

Com a construção de áreas urbanas, a natureza fica cada vez mais<br />

devastada. A diminuição da quantidade de plantas auxilia a expansão do<br />

efeito estufa, além disso, faz com que animais migrem, contribuindo,<br />

consequentemente, para a extinção de diferentes espécies.<br />

As cidades vêm se expandindo, invadindo áreas naturais que<br />

abrigam diversos animais e plantas. Quando isso ocorre, os bichos<br />

perdem seus habitats e são obrigados a se ajustar para tentar sobreviver<br />

nas novas construções. Isso é bem visível, por exemplo, nas proximidades<br />

da Associação Bosque Marapendi, na cidade do Rio de Janeiro, onde há<br />

bastante capivaras. No entanto, nem sempre muitas espécies obtêm<br />

sucesso em sua adaptação.<br />

Com a ocupação humana nesses ambientes, as plantas também se<br />

tornam vítimas. De acordo com o site “Em diálogo”, o desmatamento faz<br />

com que o carbono que está presente nas árvores seja liberado na<br />

atmosfera. Tal ação agrava o efeito estufa e faz com que a temperatura do<br />

planeta aumente, gerando o aquecimento global, o que igualmente afeta<br />

todas as espécies.<br />

Apesar desses fatos já serem considerados terríveis, eles estão<br />

ligados a algo pior. A Organização das Nações Unidas – ONU –<br />

desenvolveu uma pesquisa que apontou que mais de um milhão de<br />

espécies da fauna e da flora mundial está ameaçado de aniquilação em,<br />

aproximadamente, vinte anos.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Tudo isso está ligado a diversos fatores decorrentes das ações<br />

humanas, tais como: caça, poluição, destruição do habitat. Tigre, ursopolar,<br />

tartaruga-marinha, tucano-de-bico-preto são exemplos de animais<br />

cujas espécies raramente são encontradas no planeta. Como exemplos de<br />

plantas que estão desaparecendo, tem-se pau-brasil e jacarandá.<br />

Percebe-se, portanto, que os fatos apresentados ocorrem como um<br />

“efeito dominó” e que tudo começa com a população. Dessa forma, se<br />

foram os humanos os responsáveis por iniciar essa destruição, eles podem<br />

– e devem – pará-la. Organizações Não Governamentais – ONGs de ajuda<br />

aos animais e às plantas devem ser apoiadas por mais pessoas. A escola<br />

deve ensinar, desde cedo, que outros seres devem ser respeitados e as<br />

árvores, cuidadas, assim como outras devem ser plantadas. Nessas<br />

condições, será possível salvar algumas espécies, e, aos poucos, o planeta<br />

voltará a ser um local melhor e mais bonito para se viver.<br />

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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Maria Luiza Paixão Jorge<br />

Turma: A91<br />

VOCÊ TAMBÉM É AFETADO<br />

De acordo com Aristóteles, a natureza não faz nada em vão. O<br />

filósofo percebeu isso ainda na Grécia Antiga, e, cada vez mais, os<br />

cientistas vêm comprovando o quanto essa frase e esse pensamento são<br />

verdadeiros. O meio ambiente está sendo afetado progressivamente. Os<br />

próprios habitantes proporcionam isso sem perceber que estão intervindo<br />

exatamente no lugar onde vivem.<br />

Presenciamos, frequentemente, fenômenos decorrentes das ações<br />

humanas. As modificações impostas ao planeta pelo homem aumentam as<br />

alterações na natureza, deixando certos lugares inabitáveis. O<br />

derretimento de geleiras, por exemplo, vem ocorrendo devido ao<br />

aquecimento global, sendo este consequência do descaso com a natureza<br />

em geral.<br />

Essa elevação da temperatura gera grandes implicações, como a<br />

ruptura de padrões climáticos, não só pela elevação do nível dos oceanos<br />

e pela mudança de salinidade deles, mas pelo impacto que tudo isso<br />

causa. Uma vez que afeta as correntes marítimas, a sobrevivência de<br />

várias espécies marinhas é diretamente ameaçada.<br />

O Brasil vem sofrendo bastantes variações bruscas no clima.<br />

Apresenta períodos de seca mais longos, além do aumento de áreas em<br />

processo de desertificação ou com alto índice de enchentes. Na Região<br />

Nordeste, por exemplo, encontram-se terrenos fortemente degradados e<br />

inférteis, tornando o plantio impossível. Em parte da Região Sul, esse<br />

processo também é grave, onde os solos são extremamente arenosos e<br />

pobres em nutrientes.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

O fato é que a sociedade está sendo vítima de suas próprias<br />

ambições. O crescimento intenso e desordenado das indústrias e cidades,<br />

o qual engole a fauna e a flora, só acentua a ruína humana. A dependência<br />

de combustíveis fósseis, a mineração incessante para alimentar a<br />

produção industrial, o uso de pesticidas contaminadores de solo e a<br />

derrubada de floresta nativa para a criação pecuária são fatos<br />

corriqueiros na imprensa.<br />

Tudo isso pode ser controlado a ponto de não causar impacto direto<br />

na natureza a partir da conscientização das pessoas e dos governos, que<br />

devem produzir campanhas para promover a educação e criar leis, além<br />

de ampliar formas de fiscalização para que a amplitude dessas ações<br />

ocorra em grande escala e beneficie todos os seres vivos.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Gabriela Netto Portes<br />

Turma: A92<br />

PARADOXO AMBIENTAL<br />

A natureza e a humanidade têm uma longa relação. Registros<br />

mostram que, na época da Mesopotâmia, o ser humano usava o sistema de<br />

subsistência respeitando o meio ambiente. Esse limite, entretanto,<br />

começou a ser ultrapassado e, consequentemente, questionado por<br />

cientistas e ambientalistas. Nesse sentido, um olhar detalhado para a<br />

História recente do mundo permitirá perceber que existe um paradoxo:<br />

quanto maior o progresso, maior a destruição.<br />

Antes de tudo, é necessário entender a ligação entre a economia e o<br />

ecossistema, uma vez que os países mais desenvolvidos são os que mais<br />

poluem. Mesmo com a criação da Eco - Conferência ambiental - com o<br />

objetivo de frear essa destruição, muitos países infringem os acordos<br />

selados, causando cada vez mais a degradação, tendo como um dos<br />

resultados negativos o aumento da temperatura do planeta.<br />

“Eu também quero a volta da natureza. Mas essa volta não significa<br />

ir para trás, e sim para a frente”, tal afirmação, do filósofo Friedrich<br />

Nietzsche, representa o pensamento de grande parcela da população, pois<br />

ainda que haja destruição por parte de muitos, outros contribuíram para<br />

transformações favoráveis ao meio ambiente, como as empresas<br />

ecossustentáveis.<br />

Dessa forma, a tecnologia tem um importante papel nessa mudança,<br />

uma vez que possibilitou o cultivo em terras antes inférteis e o plantio<br />

rápido de árvores, demonstrando que preservação e desenvolvimento<br />

podem – e devem – ocorrer de modo concomitante. O governo, por meio<br />

do Poder Executivo, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente,<br />

precisa ampliar as fiscalizações nas áreas mais desmatadas, criar novas e<br />

amplas leis de proteção ambiental, além de aplicá-las adequadamente.<br />

Assim, diminui-se, ainda que a longo prazo, o cenário de extermínio do<br />

ecossistema nacional.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Em contrapartida, baseado no ponto de vista do avanço, o Estado<br />

deve estimular, por meio de incentivos fiscais, o desenvolvimento de novas<br />

técnicas sustentáveis, como, por exemplo, o monitoramento de nutrientes<br />

da terra. Fica claro, dessa forma, que, tanto do ponto de vista da<br />

transformação quanto da destruição, há soluções concretas que devem<br />

ser adotadas. Portanto, a partir dos problemas, das causas e das soluções<br />

apresentadas, cabe a cada um decidir qual lado irá apoiar.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />

Autora: Thais de Araujo Varella<br />

Turma: A92<br />

A HUMANIDADE É O SUICÍDIO DA NATUREZA<br />

Desde as primeiras revoluções industriais no século XVIII, o<br />

impacto da poluição na vida marinha vem aumentando gradativamente.<br />

Isso ocorre, principalmente, por influência da grande quantidade de<br />

fábricas que despejam resíduos nos oceanos. Tal fator contribui,<br />

consequentemente, para o acúmulo de lixo nos mares, resultando no<br />

surgimento de ilhas de lixo, as quais têm forte influência sobre o nível de<br />

oxigênio na água.<br />

É importante, primeiramente, analisar a enorme quantidade de<br />

dejetos encontrados nos oceanos. Pesquisas realizadas pela Organização<br />

das Nações Unidas – ONU – apontam que, em um ano, oito milhões de<br />

toneladas desses materiais são lançadas ao mar, levando à morte,<br />

aproximadamente, cem mil animais. Caso continue assim, até 2050, há a<br />

possibilidade da existência de mais lixo que peixes no oceano.<br />

É necessária atenção para aquilo que os estudiosos chamam de “o sétimo<br />

continente”, uma espécie de ilha localizada no Oceano Pacífico – entre o<br />

Havaí e o norte da Califórnia, composta por 80 mil toneladas de lixo<br />

plástico.<br />

Além disso, é importante compreender a mudança decorrente não só da<br />

poluição, mas também do aquecimento global, do nível de oxigênio na<br />

água. Durante os últimos 50 anos, a água dos oceanos perdeu cerca de<br />

2%, o equivalente a 77 milhões de toneladas, de seu O2. Com isso, pode-se<br />

esperar impactos ambientais permanentes na biodiversidade, como, por<br />

exemplo, alterações no crescimento e na reprodução dos peixes.<br />

Dito isso, torna-se evidente a necessidade de uma intervenção<br />

imediata do governo sobre essas ações. Deve haver a criação de<br />

protocolos que defendam o meio ambiente. Uma fiscalização mais rígida<br />

e eficaz nas indústrias, maior investimento na área de educação<br />

ambiental, incentivos a trabalhos voluntários e palestras, em escolas<br />

principalmente, são fundamentais para que a população do futuro não<br />

cometa os mesmos erros da atual.<br />

JACAREPAGUÁ

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