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COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS<br />

Projeto Redação<br />

2018<br />

“Escrever é...<br />

<strong>EF2</strong><br />

Ensino Fundamental 2


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Catharina Freaza Medrado Kerche<br />

Turma: A61<br />

A PRINCESA E A LÂMPADA<br />

No Egito, há muito tempo atrás, havia uma rainha chamada Tatiana que era<br />

casado com o rei Rodrigo. Eles tinham um filho chamado príncipe Guilherme. O s<br />

três amavam o Egito mesmo sendo muito calor.<br />

De repente, em um dia de muito sol, a rainha Tatiana sentiu uma dor muito<br />

forte na barriga e pediu para o príncipe Guilherme chamar o rei. Ele foi correndo<br />

chamá-lo e quando o rei chegou, viu a esposa chorando de dor. O príncipe logo<br />

chamou os gnomos e as fadas para ajudar a mãe.<br />

Depois de muita dor, a rainha deu a luz a uma menina muito bonita, ou<br />

melhor, uma princesa, a Catharina.<br />

Quando Catharina completou um ano, as fadas jogaram um feitiço nela.<br />

Quando completasse dezoito anos, ela iria encontrar um gênio dentro de uma<br />

lâmpada que iria realizar qualquer pedido.<br />

Ao completar dezoito anos, Catharina comemorou com uma festinha muito<br />

legal.<br />

Quando acabou a festa, ela encontrou uma lâmpada e ao tocá-la surgiu um<br />

gênio dizendo:<br />

− Faça um pedido e eu realizarei.<br />

Catharina levou um susto e disse:<br />

− Ok! Eu quero que todo mundo do Egito não passe mais necessidade.<br />

O gênio respondeu:<br />

− Tá bom! Assim será feito. Agora, seu reino será feliz!<br />

Depois do pedido realizado, Catharina e todo Egito viveram felizes para<br />

sempre.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Daniela Barros de Araujo<br />

Turma: A61<br />

OS BARCOS DE PAPEL<br />

Um dia, dois irmãos chamados Miguel e André saíram para brincar com<br />

seus brinquedos e chamaram o seu amigo Josué. No caminho para o lago,<br />

encontraram um menino chamado Quito.<br />

Quito levou os três amigos para o Morro do Jacaré, pois havia um lago<br />

maior para brincar. Os meninos encontraram uma caverna e entraram para<br />

descobrir o que havia dentro.<br />

Quando entraram na caverna, deram de cara com muitos morcegos,<br />

estavam com muito medo, então se agacharam até todos os morcegos saírem.<br />

André e Miguel acenderam as luzes dos brinquedos para iluminar a caverna<br />

escura. Depois, eles andaram e encontraram uma cama feita com jornais. Um dos<br />

jornais dizia que Carlão e Setevidas, dois criminosos, fugiram do presídio.<br />

Do alto da caverna, dois homens desceram por uma corda e os quatro<br />

amigos descobriram que eram os criminosos. Carlão e Setevidas ficaram<br />

espionando os meninos na caverna e se aproveitaram da situação para pedir<br />

dinheiro às famílias dos desparecidos como forma de resgate.<br />

Os meninos estavam desesperados e precisavam descobrir uma maneira de<br />

sair da caverna. Quito era um menino muito inteligente e para salvar a todos,<br />

avistou um lago e pensou que, se ele e os amigos fizessem barquinhos de papel e<br />

colocassem no rio, eles boiariam e iriam para fora da caverna até o pessoal do<br />

regaste. Então eles começaram a escrever bilhetes em barquinhos de papel.<br />

Depois que os barcos foram colocados no lago, as policiais viram,<br />

resgataram os meninos e eles voltaram para casa.<br />

Carlão e Setevidas foram presos e passaram os restos de suas vidas na<br />

prisão.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Maria Fernanda Saraiva dos Santos<br />

Turma: A71<br />

O CARTEIRO<br />

Sou Joana. Tenho dezessete anos e moro no Nordeste, mais especificamente<br />

em Salvador, na Bahia. Sou uma menina negra, de olhos castanhos e cabelos cor<br />

de mel. Faço o que todas as meninas da minha idade gostam: canto, danço, estudo<br />

e apaixono-me.<br />

Minha vidinha não é complicada. Sigo a mesma rotina todos os dias: casa,<br />

escola, dever de casa e janela.<br />

Diariamente, no mesmo horário, eu vou para a janela aguardar o carteiro.<br />

Não espero receber correspondências, o que eu desejo é que o carteiro me note. Já<br />

pensei em escrever uma carta para mim mesma, na esperança de que ele me olhe,<br />

mas se ele achar que é uma carta de amor de outra pessoa? Outra opção seria<br />

escrever uma carta para ele, já que todos dizem que escrevo bem, porém essa ideia<br />

nunca se concretizou.<br />

Um dia, algo de errado aconteceu: o carteiro não passou no horário de<br />

sempre. Ele nunca havia se atrasado, nem com sol ou muita chuva. Depois de uma<br />

hora e meia de espera, decidi que precisava fazer alguma coisa, mas o que poderia<br />

ser? Lembrei que não sabia o nome dele, nem seu endereço, absolutamente nada.<br />

Então percebi como havia sido boba por todo o tempo em que fiquei<br />

esperando por meu príncipe encantado sem que ele jamais soubesse.<br />

Resolvi sair da janela e fazer alguma coisa útil, porque ficar ali não<br />

adiantaria nada. Fui conversar com a minha avó. Não precisei falar nada. Minha<br />

avó, meu porto seguro, me conhece bem.<br />

Vovó me deu colo. Era tudo de que eu precisava. Amanhã, seria um novo dia.<br />

E foi. Escola, casa, dever de casa, janela... e à espera do carteiro.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Sofia Vilar Motta Vasconcelos<br />

Turma: A71<br />

MARIA LUIZA<br />

Cresceu no Rio de Janeiro<br />

E sempre gostou de estudar,<br />

Mas no colégio de freiras,<br />

Deixou a desejar.<br />

Casou-se bem nova e não se arrependeu,<br />

Aos vinte e nove anos, seu primogênito nasceu.<br />

Quatro anos depois deu à luz mais um.<br />

O segundo filho e mais nenhum.<br />

Adora viajar.<br />

Sempre que pode vai a Minas Gerais.<br />

E quando volta de lá, traz presentes e muito mais.<br />

Seu animal favorito sempre foi o cavalo,<br />

Já até ganhou um de aniversário.<br />

Desse, ela não se esquece<br />

Aliás, nada a aborrece.<br />

Ama musicais e cinema,<br />

Mas os filmes de terror são um problema.<br />

Ela morre de medo como eu:<br />

Nem pensar em quem já morreu.<br />

A única exceção é seu marido<br />

Que é uma pena já ter morrido.<br />

Amo essa mulher,<br />

Minha vozinha querida!<br />

Quero vê-la sempre feliz<br />

junto de toda a família.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Ana Luiza de Toni Medeiros<br />

Turma: A81<br />

COM TODO AMOR DO MUNDO<br />

Em um mundo como o nosso, onde a raiva e o ódio estão presentes em todos<br />

os cantos, Urano, um deus muito sábio, resolveu fazer algo a respeito. Ou melhor,<br />

algo não, alguém.<br />

O deus queria criar um ser que representasse seus melhores sentimentos e<br />

que, dentre eles, o amor se destacasse. Foi assim que nasceu Afrodite. Criada a<br />

partir de todos os elementos naturais, sua beleza era incontestável. Seus cabelos<br />

representavam os raios do sol da manhã, sua pele alva, as nuvens, e seus olhos<br />

eram de um azul tão profundo em homenagem ao deus Mar.<br />

Sem entender seu lugar no mundo, Afrodite começou a questionar sua<br />

existência. Por que, sendo ela a deusa do amor, não conseguia fazer com que a<br />

humanidade vivesse em harmonia? Decidiu se dedicar ainda mais e estudava com<br />

Urano todos os dias sobre tudo o que compunha os seres humanos. Afinal, não há<br />

criação mais complexa nesse mundo.<br />

Por mais que tentasse, a humanidade continuava em guerra.<br />

Seu pai, Urano, disse-lhe que ela só poderia realmente ajudar quando<br />

conhecesse o amor, o sentimento do qual foi criada.<br />

Tão dedicada, esqueceu-se de seus próprios sentimentos; esqueceu-se do<br />

amor verdadeiro, daquele que é praticado e vivido. Só assim Afrodite entendeu que<br />

não podemos ensinar aquilo que não conhecemos e não podemos transmitir aquilo<br />

que não temos de verdade.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Cléo dos Santos Monteiro<br />

Turma: A81<br />

PRESO POR EXTORSÃO<br />

Santos e Monteiro eram inspetores da Polícia Federal e estavam sem<br />

receber salários há meses. Mesmo não ganhando nenhuma remuneração há<br />

tempos, amavam seu trabalho e, por isso, ainda se mantinham na ativa. Desta<br />

vez, estavam investigando uma quadrilha que vendia animais silvestres que<br />

passavam pelas mãos de diversas pessoas, desde aquelas que realmente queriam<br />

cuidar deles, até aquelas que os revendiam por preços exorbitantes.<br />

Era um dos crimes mais difíceis que já haviam trabalhado e isso os<br />

determinava ainda mais para solucioná-lo. Trabalhavam dia e noite e nunca<br />

estiveram tão dedicados em um caso como agora. Depois de uma semana de<br />

muita investigação, conseguiram chegar a um homem chamado Roberto, cujo<br />

apelido era Zé Pequeno. Acharam seu endereço. Prepararam-se: mandado de<br />

prisão, colete à prova de balas, armas, granadas. Afinal, era algo perigoso.<br />

Chegando lá, bateram na porta e nada. Bateram várias vezes e não<br />

obtiveram resposta. Decidiram então derrubar a porta. PAH!! Um estrondo<br />

ecoou por todo o cômodo, uma sala simples. Nela, um homem, encolhido no sofá<br />

aos prantos, segurando um pequeno macaco.<br />

— O senhor se chama Roberto? – O indivíduo apenas confirmou com a cabeça e<br />

chorou ainda mais alto, abraçando o animal ainda mais forte.<br />

— O senhor está preso por crime ambiental.<br />

Quando um dos policiais foi algemar o criminoso, o outro o impediu.<br />

Confuso, o primeiro virou-se para trás, puxando seu colega para uma conversa.<br />

— O que está havendo?<br />

— Sabemos que crimes ambientais são inafiançáveis. E se tirarmos uma<br />

pequena vantagem dessa situação? Em troca de não prendê-lo, podemos<br />

extorqui-lo. Ele não será preso, fica com o macaco, nós ganhamos uma grana e<br />

todos saem felizes.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

O companheiro pensou um pouco, mas acabou aceitando.<br />

O Zé Pequeno pediu alguns dias para arrumar a quantia pedida e foi<br />

observado de perto por Santos, caso tentasse fugir.<br />

Na data combinada, Santos foi à casa do criminoso para pegar o dinheiro; a<br />

quantia fez os olhos do policial brilharem. Mas ele não esperava ser preso em<br />

flagrante. Monteiro era honesto e jamais faria parte de um crime. Mesmo<br />

passando por grandes dificuldades, não se deixaria corromper e continuou a<br />

investigação, o que o levou a prender seu colega de trabalho. Afinal de contas, o<br />

crime nunca compensa.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Diogo de Moraes Short<br />

Turma: A82<br />

APENAS MAIS UM<br />

Apenas mais uma semana e um dia comum, assistindo ao noticiário quando<br />

o repórter anuncia a morte de mais uma pessoa inocente, desta vez, um senhor que<br />

varria as ruas, um trabalhador.<br />

Em mais uma madrugada violenta, dois homens armados, tentando roubar<br />

uma loja de conveniência, chamaram a atenção dos policiais que passavam<br />

próximo ao local. Uma troca de tiros começou e o gari não teve tempo de fugir e<br />

acabou sendo atingido.<br />

Essa notícia me fez refletir acerca de diversos fatores: Como ficaria a<br />

família deste homem, revoltada, triste ou os dois? A partir de agora, teriam como<br />

se sustentar sem a ajuda financeira desse pai, marido ou filho? Ao ser socorrido,<br />

ele foi bem atendido? Há algum culpado nesta situação? São muitas perguntas<br />

que, muitas vezes, ficam sem respostas e nos fazem ter sentimentos ruins, pois não<br />

vemos uma solução em curto prazo.<br />

Coloco-me nesta situação e penso em como reagiria. Mesmo o bandido<br />

sendo preso, talvez não fosse condenado e voltaria às ruas para tirar a vida de<br />

mais um inocente. E qual seria a solução? Os pontos de vista e opiniões são<br />

diversos. Porém, acredito que a base deva ser modificada para não termos de<br />

chorar por que perdeu sua vida de forma banal.<br />

Como todos dizem, a segurança pública deve ser melhorada e receber<br />

investimentos e ter uma gestão séria, mas a educação deve ser o principal ponto<br />

de investimento; crianças não devem ficar nas ruas sendo aliciadas por adultos<br />

mal intencionados, devem receber ensino de qualidade para que haja perspectiva<br />

de um futuro melhor. No entanto, para que tudo dê certo, a principal educação<br />

deve vir de casa.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Matheus Duarte Santos Matheson Hunter<br />

Turma: A82<br />

AMOR FORA DE VISTA POR CONTA DE...<br />

MATO?<br />

Há milhares de anos, quando nosso país tinha uma divisão territorial<br />

diferente daquela que conhecemos hoje, nascia o amor entre dois deuses. A deusa<br />

Afrodite vivia na região brasileira do Pantanal, e cuidava do local com muito<br />

carinho, trabalhando muito em prol da vegetação para manter o ecossistema<br />

vivo. Porém, apesar de adorar tudo por ali, seus pensamentos estavam em<br />

Hefesto, por quem era apaixonada. O deus era responsável pela região da<br />

Caatinga, um lugar seco e, para muitos, triste, mas que representa uma<br />

característica marcante do Nordeste brasileiro e alguém precisa mantê-la.<br />

Afrodite, um dia, resolveu declarar seu amor por Hefesto. Mandou um<br />

mensageiro até ele e pediu que se encontrassem no meio do caminho entre as duas<br />

regiões. Hefesto, triste e secretamente apaixonado por ela, animou-se e<br />

prontamente atendeu ao seu chamado. Um estava indo em direção ao outro<br />

quando, no meio do caminho, uma grande e volumosa floresta impediu o<br />

encontro. Ambos entristeceram-se e voltaram às suas respectivas casas.<br />

Reprimiram-se e tentaram esquecer seus sentimentos, pois o meio do caminho era<br />

o único lugar possível para essa reunião, já que nenhum dos dois poderia se<br />

afastar muito de sua região.<br />

Passados alguns dias, os deuses não aguentaram mais a separação física e<br />

resolveram fazer um pedido a Zeus. Confessaram seu amor e pediram que a<br />

floresta fosse movida para que eles pudessem ficar juntos. Zeus, comovido por<br />

tamanho sentimento, fixou a floresta ao Norte do país, a qual chamou Amazônia,<br />

unindo nove nações através de sua fauna e flora. Já no meio do caminho,<br />

sobraram apenas arbustos, grama e algumas árvores baixas. Denominaram essa<br />

região como Centro-oeste e sua vegetação, como Cerrado.<br />

Sem mais impedimentos, Afrodite e Hefesto puderam enfim viver seu amor e<br />

seu lugar de encontro será sempre no meio do caminho.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Letícia Carvalho Baldner<br />

Turma: A91<br />

Está tudo bem.<br />

Estou morto agora,<br />

Mas está tudo bem.<br />

Eu me afoguei<br />

Porque cansei de nadar<br />

Não adianta mais se desculpar...<br />

Não sei se você sabe,<br />

Mas palavras são como pedras;<br />

Quando jogadas com força,<br />

Machucam...<br />

E você atirou várias delas,<br />

Fez-me desistir da própria vida.<br />

Seu desejo de sentir-se superior<br />

Era tão grande assim?<br />

Isso era o que mais lhe importava?<br />

É sério que você realmente achou<br />

Que diminuir alguém<br />

Iria fazê-lo maior?<br />

Você apenas me destruiu por dentro,<br />

Fez-me parar de ser eu mesmo.<br />

Tentei me levantar, mas chegou uma<br />

hora<br />

Em que eu não conseguia mais.<br />

Sabe o que isso mudou na sua vida?<br />

Absolutamente nada!<br />

MAS ESTÁ TUDO BEM<br />

Rebaixar-me não o fez melhor...<br />

Não importa o que façamos,<br />

Nada vai mudar quem realmente somos.<br />

Todos nós temos nosso valor,<br />

Todos nós temos nossa essência,<br />

Mas poucos conseguem ver com os olhos<br />

da alma.<br />

Está tudo bem<br />

Em tentar ser o melhor às vezes,<br />

Isso é natural,<br />

Isso é humano,<br />

Mas não esqueça nunca:<br />

Os outros também têm sentimentos.<br />

Nunca sabemos o impacto<br />

Que causamos na vida dos outros.<br />

Você deveria se colocar<br />

No lugar de suas vítimas.<br />

Tenha certeza: você sentiria uma dor<br />

Como jamais experimentara antes...<br />

A dor de se sentir morto por dentro,<br />

A dor de não conseguir mais levantar,<br />

A dor de não se perceber importante,<br />

A dor de sentir<br />

Como se todo mundo<br />

Estivesse contra você.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Você está fazendo as pessoas mudarem,<br />

Está fazendo-as usar máscaras,<br />

As quais as pessoas estão usando tanto<br />

Que estão se esquecendo<br />

De quem realmente são...<br />

Você tem ideia de como isso dói?<br />

Isso é o que sentimos todo dia...<br />

Mesmo que você<br />

Não tenha se desculpado,<br />

Eu te perdoo<br />

Por tudo...<br />

Está tudo bem.<br />

Só que agora<br />

Já é tarde demais...<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Luiza Rocha Nunes<br />

Turma: A91<br />

BELEZA INALCANÇÁVEL<br />

Atualmente, o estereótipo de beleza criado representa uma grande<br />

preocupação para boa parte da sociedade, a qual busca — incessantemente — o<br />

corpo perfeito. Cada vez mais, acontecem intervenções estéticas, para encontrar<br />

esse corpo.<br />

O corpo perfeito, porém, não existe, pois cada indivíduo apresenta<br />

características próprias, e a beleza não é algo fundamental. O sacrifício por ela<br />

não deve ser feito, pois se deve, principalmente, amar a si mesmo e evitar que se<br />

machuque ou se prejudique com produtos que prometem encanto instantâneo.<br />

O amor-próprio deve ser mais valorizado, pois, nos tempos atuais, muitas<br />

pessoas não se amam por causa de sua aparência física, que, de acordo com elas,<br />

não se encaixa no padrão corporal estabelecido pelo consenso. Alguns<br />

indivíduos desenvolvem males, como depressão, anemia, bulimia e até anorexia,<br />

que pode levá-los à morte.<br />

As pessoas prejudicam-se em prol da beleza. Ao fazer procedimentos e<br />

cirurgias invasivos, nas quais são retiradas partes essenciais do corpo, como<br />

costelas, assume-se um risco, mesmo em procedimentos considerados simples,<br />

como silicone e botox, por exemplo.<br />

A cada dia, mais seres buscam o modelo perfeito para a sociedade,<br />

abandonando o amor por si mesmo, passando por cirurgias, testes, dietas e<br />

muitos outros. E quando obterão o que querem? Bom, eles nunca conseguirão,<br />

pois sempre procuram mais.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Guilherme Calmon dos Santos Melo<br />

Turma: A92<br />

Eu estou quase não me importando<br />

Com nada nem com ninguém<br />

Eles vivem me dizendo:<br />

— Você por perto não nos faz bem!<br />

ANDO SOLITÁRIO<br />

A verdade é que eu tento melhorar<br />

Meu jeito, peso e minha altura, mas<br />

Sempre tem alguém para não gostar.<br />

Isso é uma das coisas que me faz desmotivar.<br />

Mesmo com tudo, eu não desisto.<br />

Sei que ignorando serei melhor.<br />

Alguns dizem que querem me ajudar,<br />

Mas só esperam me ver na pior.<br />

Eles me falam para ser forte,<br />

Apenas ignoro tudo.<br />

Talvez eu me mude para o Norte,<br />

Para deixar de ser mudo.<br />

Andarei congruente à Lua,<br />

Seguindo somente a rua.<br />

Eu caminho de madrugada,<br />

E não vou sair da estrada...<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Onde eu esteja, não importa,<br />

Odeio aqui e acolá,<br />

Porque comentários não hão de cessar.<br />

Não importa onde eu fique, não paro de chorar.<br />

Tento fingir não me importar,<br />

Mas a verdade está doendo:<br />

Sentimentos tão importantes<br />

Aos poucos estão desaparecendo.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Julyane Capanema de Souza Fogaça<br />

Turma: A92<br />

A CONDENAÇÃO<br />

O menino da escola com seus amigos sorriu,<br />

Dessa forma, a criança de sua sala ele excluiu.<br />

Tem saúde e família, mas falta personalidade,<br />

Sempre chega exaltando sua superioridade.<br />

Sempre pensa que é tudo, mas, no final, não é nada.<br />

Ri de todo mundo, porém ele é motivo de piada.<br />

É melhor ele rever sua atitude,<br />

pois está lhe faltando um pouco de virtude.<br />

Um amigo que pode ser especial,<br />

Ele está perdendo por sua atitude banal,<br />

Um amigo de bom coração...<br />

O qual ele está desgraçando por pura opção.<br />

Será que ele é mesmo superior?<br />

Ou lhe falta um pouco de amor?<br />

O excluído de sentimentos quer compartilhar,<br />

Todavia, seu tempo está prestes a acabar...<br />

Enquanto ele chorou, o outro sorriu,<br />

E a gaveta de facas ele abriu...<br />

Pensou e não hesitou...<br />

Após segundos, seu pulso cortou...<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS


Projeto Redação - 2018<br />

O boato no colégio começou a se espalhar,<br />

Nessa hora, temeu: “o jogo vai virar!”<br />

Logo, seu mundo escureceu,<br />

E seu amigo de verdade desapareceu.<br />

O valentão temeu com ele acontecer igual,<br />

E ele acabar tendo o mesmo final.<br />

Enfim, se ele não mudar,<br />

Será a vida que o irá penalizar.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

AMÉRICAS

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