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Revista Penha | janeiro 2017

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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assembleia de freguesia<br />

Eleito novo Vogal<br />

para a Junta de<br />

Freguesia<br />

A 16 e 21 de dezembro teve<br />

lugar a 13.ª Sessão Ordinária da<br />

Assembleia de Freguesia da <strong>Penha</strong><br />

de França.<br />

Entre os pontos mais relevantes<br />

da Ordem de Trabalhos está a<br />

eleição do membro da Assembleia<br />

de Freguesia Manuel dos Santos<br />

Ferreira para Vogal da Junta,<br />

tendo, em reunião do Executivo,<br />

sido decidido que irá exercer as<br />

funções de Secretário.<br />

Para a Assembleia entrou, para<br />

o grupo parlamentar do PS, João<br />

Carlos Ventura Ramos, passando<br />

Carlos Alberto Amorim Rodrigues<br />

a Segundo Secretário da Mesa,<br />

ocupando a função que exercia<br />

Manuel Ferreira.<br />

Sendo a última sessão da<br />

Assembleia de Freguesia de 2016,<br />

foram aprovados o Orçamento e as<br />

Opções do Plano para <strong>2017</strong>.<br />

Outro ponto importante foi a<br />

aprovação dos novos símbolos<br />

heráldicos da Freguesia da <strong>Penha</strong><br />

de França, descritos com detalhe<br />

na edição de dezembro da revista<br />

<strong>Penha</strong>.<br />

Também foi aprovada, sob<br />

proposta da Junta, a alteração<br />

ao Regulamento do ‘Transporte<br />

Solidário’ que visa alargar o seu<br />

âmbito de ação, nomeadamente<br />

permitindo que seja utilizado<br />

pelas famílias com mais carências<br />

económicas da Freguesia.<br />

Opinião PCP<br />

Caras amigas e amigos<br />

Com a chegada do novo ano, os<br />

eleitos do PCP na Assembleia de<br />

Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />

desejam que <strong>2017</strong> seja um ano de<br />

Paz, Justiça, Saúde, de melhores<br />

condições de vida e de trabalho,<br />

melhor Educação para os nossos<br />

filhos e netos, enfim uma vida<br />

mais digna para todos.<br />

Os baixos salários praticados e,<br />

em particular o salário mínimo<br />

nacional, têm sido a principal causa<br />

da pobreza em Portugal.<br />

Como é possível que quase<br />

um terço dos mais pobres seja<br />

trabalhadores? Pessoas que dão<br />

diariamente a sua força de trabalho<br />

em troca de uns míseros euros<br />

que não chegam para pagarem as<br />

suas despesas básicas. Onde está a<br />

dignidade?<br />

Valorizamos o aumento do<br />

salário mínimo para 557 euros,<br />

conquista que é inseparável da<br />

luta dos trabalhadores e da acção<br />

do PCP, mas consideramos que é,<br />

claramente, insuficiente.<br />

Os últimos dados estatísticos<br />

referem a existência de mais<br />

de 631 mil trabalhadores que<br />

sobreviveram com um salário<br />

de 470 euros líquidos. Contudo,<br />

convém recordar que se tivesse<br />

sido actualizado, considerando<br />

a inflação e o aumento da<br />

produtividade, rondaria hoje os<br />

900 euros por mês.<br />

A enorme sobrecarga dos custos<br />

para os Empregadores é uma<br />

falácia. As remunerações têm<br />

um peso de apenas 18% na<br />

estrutura de custos das empresas,<br />

muito inferior a outros custos<br />

com energia, combustíveis,<br />

telecomunicações, crédito ou<br />

seguros.<br />

Por isso, o PCP defende um<br />

aumento extraordinário do salário<br />

mínimo nacional para 600 euros<br />

com retroactivos a <strong>janeiro</strong> de <strong>2017</strong>,<br />

valor a partir do qual se farão os<br />

aumentos anuais regulares.<br />

Este objectivo, da mais elementar<br />

justiça, não pode nem deve estar<br />

sujeito a contrapartidas, tal como<br />

a redução da TSU, que iriam retirar<br />

rendimentos aos trabalhadores e a<br />

todos os contribuintes.<br />

Não podem ser sempre os mesmos<br />

a pagar!<br />

Como diz o povo, é “dar com uma<br />

mão e retirar com a outra”. Com<br />

luta e confiança será possível um<br />

ano melhor!<br />

Bom ano de <strong>2017</strong>.<br />

Teresa Ricardo<br />

Teresa Ricardo<br />

25<br />

AF JFPF REVISTA JANEIRO.indd 25 30/12/2016 15:27

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