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Revista Penha | agosto 2021

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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no ecoponto azul.

Agosto 21

jf-penhafranca.pt

64

Junta de Freguesia da Penha de França

Alexandra Lencastre: 'gosto do

ambiente familiar da Penha'

pág. 4-5

Descobrir a freguesia

pág. 8-10


Propriedade

Junta de Freguesia da

Penha de França

Diretora

Sofia Oliveira Dias

Subdiretor

Manuel dos Santos Ferreira

Coordenadora

Teresa Oliveira

Design e Grafismo

WL Partners

Fotografia

André Roma

Impressão

Soartes - Artes Gráficas, Lda

Tiragem

23.500 exemplares

Distribuição Gratuita

Depósito Legal 408969/16

SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA

Travessa do Calado 2

1170-070 Lisboa

Telefone: 218 160 720

Email: geral@jf-penhafranca.pt

Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 18h

www.jf-penhafranca.pt

ww.facebook.com/

FreguesiaPenhadeFranca

www.instagram.com/jfpenhafranca

ESPAÇO MULTIUSOS

Avenida Coronel Eduardo Galhardo

(sob o viaduto da Avenida General

Roçadas)

Telefone: 218 100 390

Email: multiusos@jf-penhafranca.pt

Horário: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 21h30

Sábado, das 10h às 13h

Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 18h

POLO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Quinta do Lavrado, Avenida Marechal

Francisco da Costa Gomes

Telefone: 210 532 377

Email: desenvolvimento.social@jfpenhafranca.pt

Horário: 2.ª a 6.ª feira das 9h30 às

13h e das 14h às 17h30

Posto médico

Telefone: 218 144 291

Email: posto.medico@jf-penhafranca.pt

Horário: 2.ª a 6.ª feira, das 9h30 às

17h30

Posto de Enfermagem | 2.ª a 6.ª, das 9h

às 13h e das 14h às 17h

2


EDITORIAL

Sofia Oliveira Dias

Presidente da Junta de Freguesia da Penha de França

Chegou agosto, o mês pelo que a maioria de nós

anseia. Ou porque significa a chegada de uns

merecidos dias de descanso ou porque não há altura

mais deliciosa em Lisboa, quando a cidade acalma e

o tempo parece que estica um pouco mais.

Ainda vivemos este agosto marcados pelo signo da

pandemia. A nossa vida coletiva está a aproximar-

-se das rotinas pré-covid, mas não estamos ainda

numa fase de esquecer os cuidados de segurança.

Também é um mês em que a vacinação continua

a decorrer, para que em setembro possamos dar

mais um passo em direção à normalidade.

Enquanto ela chega, procuremos ter momentos de

lazer e de descompressão, em segurança. Se estiver

pela Penha de França, sugerimos que passeie pela

freguesia, desfrutando-a e conhecendo-a melhor.

Há sempre uma vista que nos surpreende, um

cantinho simpático que não conhecíamos, uma loja

(apesar de este também ser um mês de descanso

para o comércio) a descobrir. As fotografias que

publicamos nesta revista são um incentivo a

conhecê-la melhor.

Nesta edição, entrevistámos dois colaboradores

da Junta de Freguesia como símbolo de todos

os outros que deram e dão o seu melhor neste

contexto adverso que temos vivido. Reinventando-

-se, mudando para funções novas, dedicando-

-se. Aqui deixo o meu agradecimento a todos

os homens e todas as mulheres que diariamente

servem a freguesia, na higiene urbana e na

gestão territorial, no desenvolvimento social,

nas secretarias e nos variados atendimentos, na

educação, nos serviços técnicos, entre outros.

Muito obrigada a todos!

Presidente

Sofia Oliveira Dias | PS

Segurança e Proteção Civil |

Recursos Humanos | Marca,

Comunicação e Informação |

Bem-Estar Animal | Atividades

Económicas | Habitação

sofia.dias@jf-penhafranca.pt

Secretário

Manuel Ferreira | PS

Subdirector da Revista Penha

manuel.ferreira@jf-penhafranca.pt

Tesoureiro

Manuel Duarte | PS

Finanças e Património

manuel.duarte@jf-penhafranca.pt

Vogais

Capitolina Marques | PS

Desenvolvimento Social | Saúde

capitolina.marques@jfpenhafranca.pt

Maycon Santos | PS

Administração Geral | Gestão

Territorial | Cidadania e Participação

maycon.santos@jf-penhafranca.pt

Sílvia Ferreira | PS

Educação e Juventude | Cultura

silvia.ferreira@jf-penhafranca.pt

João Valente | PS

Desporto | Associativismo |

Protocolo

joao.valente@jf-penhafranca.pt


‘Aqui posso sair

à rua sem ter de

me preocupar

em colocar um

chapéu e óculos

de sol para não

ser reconhecida’

Alexandra Lencastre é uma das mais conhecidas

atrizes portuguesas, com um sólido percurso na

televisão, teatro e cinema. Fez vilãs memoráveis na

televisão, o tipo de personagem que prefere porque

a desafia mais. Há cerca de dois anos mudou-se da

zona do Guincho para a Penha de França e sente-se

uma privilegiada por viver na freguesia.

O que gosta mais de fazer: teatro, cinema ou

televisão? É impossível difícil dizer se gosto

mais de fazer teatro, cinema ou televisão. Cada

meio tem a sua técnica e uma dinâmica muito

própria. Adoro fazer teatro pela intensidade dos

ensaios, que podem durar horas sem que nos

apercebamos, e pela proximidade com o público.

Por outro lado, também já se fazem ensaios em

televisão, que foi uma coisa pela qual lutei durante

anos. E isso é ótimo porque imprime segurança

ao ator, um pouco à semelhança do que fazemos

em cinema, embora sejam linguagens e métodos

diferentes,

É igual fazer uma personagem em qualquer

destes meios? Não, de todo. São processos

e formas diferentes de representar, que

acrescentam e nos fazem crescer e amadurecer

enquanto atores. Ou seja, são métodos e

linguagens distintos, que se complementam e nos

enriquecem, porque permitem-nos encontrar

diferentes respostas e soluções.

O curso que trocou pelo teatro, Filosofia, ajuda-a

no seu trabalho? Sim, de alguma forma sim. Pensei

nisso algumas vezes e acho que o facto de ter

estudado Filosofia, que levou a deparar-me com

várias correntes filosóficas, pensamentos e visões

de diferentes filósofos sobre questões essenciais do

ser e do estar e da nossa existência, enriqueceu-me

enquanto atriz e talvez também me ajude a perceber

e a construir melhor as personagens.

A Alexandra já foi das vilãs mais famosas da televisão

portuguesa. Nota que o público a aborda de

maneira diferente quando faz de má? Sim, claro que

sim. Uma vez uma senhora muito simpática abordoume

e disse-me "gosto muito de vê-la a fazer de

boazinha, mas gosto muito mais de vê-la a fazer de

4


má, não é tão pãozinho sem sal" (risos). Foi uma boa

surpresa.

E como atriz, o que é mais interessante? Interpretar

uma vilã, sem dúvida. É muito mais desafiante ter de

conquistar o público com um papel de vilã do que

com um de boazinha. Por norma, a grande maioria

das pessoas tende a gostar mais dos bons e a estar

contra os maus e é muito estimulante e gratificante

conseguir reverter essa tendência. Mas também

adorava interpretar uma personagem com algum tipo

de limitação, uma doença congénita, por exemplo,

que me levasse a superar-me. Há ainda tantas

personagens desafiantes por interpretar.

"É muito mais desafiante ter

de conquistar o público com

um papel de vilã do que com

um de boazinha."

Está muito associada à televisão, mas tem uma

grande carreira no cinema, tendo sido dirigida por

realizadores como Fernando Lopes e João Botelho.

Que filmes em que atuou aconselha os leitores

a ver? Todos! (risos) Temos muito bom cinema em

Portugal. Há ainda um certo preconceito quando

se fala de cinema português. É muito associado ao

europeu e rotulado pela influência francesa, apesar

do reconhecimento internacional que tem vindo a

conquistar. Temos cada vez mais atores e realizadores

reconhecidos e premiados no estrangeiro e cinema

de qualidade. Esta nova geração, que em muito tem

contribuído para o feito, tem sido uma feliz surpresa.

É público que este ano foi diagnosticada com

COVID-19 e foi internada. Em que medida a infeção

mudou a sua vida? Mudou tudo. Fiquei isolada, longe

das minhas filhas, dos meus pais e do meu irmão,

confinada a uma cama e sem saber muito bem o

que ia acontecer-me. O facto de ser uma doença

nova torna tudo muito mais difícil e assustador para

toda a gente. E depois há também o perigo das

sequelas, sendo que não é ainda possível avaliar

a amplitude das mesmas. É por isso difícil falar de

recuperação. Mas fui melhorando lentamente e

restabelecendo os níveis de oxigénio. Só dei os

primeiros dois ou três passos na véspera de sair do

hospital e continuei o processo em casa, de acordo

com todas as indicações médicas, que incluíam

fisioterapia respiratória. Nesta situação, ajudou

ser atriz e relembrar os exercícios das aulas de

respiração do curso de teatro. De resto, continuo a

proteger-me, a manter todos os cuidados e a seguir

as recomendações de higiene e segurança, como

sempre fiz desde o primeiro momento.

Que conselho dá às pessoas quanto à COVID-19?

Protejam-se e sobretudo pensem naqueles que

amam e que podem ter de ficar dias internados,

sozinhos, numa cama de hospital. Continuem a

cumprir e a manter as normas e os cuidados de

higiene e segurança por vocês mesmos e por todos

aqueles que mais amam.

Há cerca de dois anos veio viver para a Penha de

França. Vivia na linha de Cascais, como foi mudar

para um bairro lisboeta? Foi muito bom voltar a

viver em Lisboa e estar mais perto dos amigos, dos

museus, dos teatros e respirar a vida cultural da

cidade. Senti-me acolhida e aconchegada. Morava ao

pé do Guincho, numa zona muito calma, com ar puro

e com o mar ao lado, mas isolada e longe de tudo isto.

Na altura fazia sentido para criar as minhas filhas, mas

elas cresceram e voaram do ninho. Estava na hora de

mudar-me de novo para Lisboa.

O que lhe agrada mais na Penha? A diversidade

cultural, a riqueza de um património histórico

recuperado, o ambiente familiar de um típico bairro

lisboeta, onde as pessoas se conhecem e convivem

em harmonia, com a mercearia e o restaurante aqui

ao lado e o teatro a cinco minutos… e o sossego. Vivo

no coração da capital, numa rua sossegada, junto a

outra bem mais barulhenta e movimentada, e tenho

o privilégio de ouvir os passarinhos no pátio de minha

casa, quando acordo de manhã. Além disso, posso

sair à rua sem ter de preocupar-me em colocar um

chapéu e óculos de sol para não ser reconhecida.

As pessoas são simpáticas, bem-dispostas e estão

habituadas a conviver com outros atores, que

também moram nesta zona.

Sente-se bem aqui? Muito bem mesmo! Sinto-me

uma privilegiada!

"Gosto do ambiente familiar de

um típico bairro lisboeta, onde as

pessoas se conhecem e convivem

em harmonia"

5


O SÍTIO DA

PARADA

Chama-se sítio, mas não é um, são muitos. Um

deles está na Parada do Alto de São João, os outros

21 estão espalhados por Lisboa e Porto. Setúbal

também vai contar com um sítio, brevemente.

Sítio é uma rede de espaços de trabalho e

residências, partilhados - cowork e colive -para

serem usados à la carte.

Dá resposta a quem precisa de um confortável

quarto, com todas as comodidades e serviços

incluídos ou uma sala para ter uma reunião, um

escritório para usar um dia… ou durante anos.

Cowork ou colive, respetivamente.

Há ainda áreas para eventos, a opção de usar

apenas uma secretária ou até um escritório virtual,

nos casos em que não precisa de um local físico,

mas que é conveniente ter uma morada para

receber correspondência e telefonemas.

Miguel Correia, um dos responsáveis, diz que o

que o projeto se distingue pela “flexibilidade e

capilaridade: uma empresa ocupa um escritório em

Lisboa e pode ter um colaborador instalado num

espaço sítio no Porto, por exemplo. Ou marcar uma

reunião em Setúbal e usar o sítio da cidade”.

O sítio da Parada foi uma plataforma logística

e a sua decoração descontraída recorda este

passado industrial. Tem disponíveis as opções

acima descritas, com dois espaços polivalentes

para eventos – onde, por exemplo, foi fotografada

a campanha da Moda Lisboa 2020. Os preços para

uso diário de um local de trabalho começam nos 15

euros e paga-se o mesmo valor/hora por uma sala

de reunião equipada com som e imagem.

Não precisa de um espaço para trabalho ou

eventos? Por vezes o sitio da Parada abre ao

público: esteja atento às páginas da empresa nas

redes sociais.

www.sitio.pt

960 179 556 | welcome@sitio.pt

sitio.network sitio.co

6


APOIOS PRESTADOS DESDE

O INÍCIO DA PANDEMIA:

Desenvolvimento

8678

Social:

Pessoas Apoiadas

Refeições

20486

Apoio Financeiro

303 pedidos

Bens Alimentares

13202

Farmácia

63 entregas

Transporte Solidário

4930 viagens

Alimentação animal

e cuidado veterinário

99 pedidos

Gabinete de Inserção

Profissional:

Valor do Fundo de

Emergência Social:

Atendimento

81pessoas

Ofertas emprego

67 pessoas encaminhadas

Formação

14 pessoas encaminhadas

209 465€

(março 2020 a

julho de 2021)

Se está a atravessar um período difícil,

não hesite: o serviço de ação social está

disponível para apoiar através do email

desenvolvimento.social@jf-penhafranca.pt

ou telefones 210 532 377 ou 969 709 875


Descobrir a Penha

Chafariz do Alto do Pina

Miradouro Rua Henrique Barrilaro Ruas

Uma sugestão para este verão, mas para todas

as outras estações: descobrir a Penha de

França. Normalmente a proposta passa pelo

património histórico, como os conventos da

Madre de Deus, onde está instalado o Museu

Nacional do Azulejo, e de Santos-o-Novo, o

Forte de Santa Apolónia ou a Igreja da Penha de

França. São valores essenciais deste território

e seguramente merecem a sua visita, mas

o desafio que lançamos é que ande a pé e

conheça os bairros da nossa freguesia, o rio

Tejo que por vezes aparece em todo o seu

esplendor e outras em que apenas se vislumbra

ao virar de uma esquina, tantas vezes presente

a enfeitar a Penha de França. Fotografar o rio

nas suas diferenças ou apenas admirar as cores

dos prédios recortadas no azul luminoso do céu

de verão. Para aguçar o apetite, aqui ficam

algumas belas imagens da Penha. Conheça-as

ao vivo!

8


Rua do Triângulo Vermelho

Rua Barão de Sabrosa

Rua Carlos Ribeiro

9


Forte de Santa Apolónia

Rua Paio Peres Correia

Rua Cesário Verde

Rua Feio Terenas

10


Penha com amor, dê-lhe uma flor

O morador Alfredo Santos desafia todos os

vizinhos da Penha de França a tornarem a

freguesia mais alegre. Como? “Penha com amor,

dê-lhe uma flor. Cada um de nós colocaria um

vaso de flores na sua janela, na sua porta, no seu

quintal” sendo “responsável por cuidar e regar as

suas flores”. E pergunta: “não é Lisboa a cidade de

um craveiro à janela e sardinheiras nas varandas?”.

Florir a freguesia foi o que fizeram outros

moradores na Rua do Forte de Santa Apolónia e

na Avenida Mouzinho de Albuquerque.

Com amor.

Rua do Forte de Santa Apolónia

Av. Mouzinho de Albuquerque

Rua do Forte de Santa Apolónia

11


‘Vontade e muita segurança’

Dmytro Kholod é um dos trabalhadores da Gestão

Territorial, pelouro que não parou durante os

confinamentos. A realizar tarefas habituais como a

varredura das ruas, ou a fazer um desvio da rotina,

como foi o caso de Dmytro.

Como se sentiu ao trabalhar no primeiro

confinamento? Senti um pouco de medo, mas

correu bem. Com máscara, luvas e fato, com

muita vontade e com muita segurança, correu

bem, graças a Deus.

No que mudou o seu trabalho? Parte do meu

trabalho foi desinfetar paragens de autocarro,

multibancos e mobiliário urbano, como bancos

ou corrimãos. Depois acabámos a ter de vedar os

bancos porque havia pessoas que continuavam a

sentar-se, sem respeitar o confinamento. Também

cheguei a fazer algumas entregas de bens da

Mercearia Social.

O que mais lhe custou? Foi um pouco estranho

ver as ruas desertas. Quase só havia pessoas nas

paragens e tinha de lhes pedir para saírem para

realizar a desinfeção.

Como é que essas pessoas reagiam? Algumas

agradeciam, outras não diziam nada. É como no

trabalho habitual, algumas pessoas agradecem o

trabalho, outras ou não dizem nada ou criticam.

No segundo confinamento foi mais fácil: já sabia

com o que contar, já havia mais informações, senti

menos medo.

O que mudou na sua vida profissional com a

pandemia? Desinfetar as mãos e usar a máscara.

Até quando vou sozinho no carro uso máscara,

passados este dois anos já estou muito habituado.

Só a tiro em casa e para comer.

Quais são as suas tarefas habituais? Reparar

mobiliário nos jardins, bebedouros e outras

reparações, acompanhar as equipas de jardineiros,

de calceteiros e da desmatação de terrenos.

12


‘No início senti um pouco de medo’

A pandemia levou Sara Cândido do pelouro da

Educação para o Desenvolvimento Social. No início

teve receio, compensado pela satisfação de estar a

ajudar pessoas. Aqui fica o seu testemunho de um

ano de trabalho diferente.

O que mudou no seu trabalho com a pandemia?

Trabalhava na Ludobiblioteca, que fechou quando

as escolas encerraram no primeiro confinamento

e não houve condições para reabrir, já que,

entretanto, o Espaço Multiusos entrou em obras.

Assim, estou desde abril de 2020 a trabalhar com o

desenvolvimento social.

Qual é o seu trabalho nestas funções? Numa

primeira fase comecei por distribuir os cabazes com

alimentação a pessoas a seniores ou outras pessoas

isoladas. Agora estou mais dedicada a compor estes

cabazes que depois são entregues aos moradores.

Estive também a dar apoio na vacinação contra a

gripe e a ajudar nos postos de vacinação contra a

Covid: medir a temperatura, encaminhar para os

registos e vacinação, e estar atenta às pessoas que

estão no recobro pós-vacina.

Como se sentiu ao trabalhar no primeiro

confinamento? No início senti um pouco de medo,

no início não sabíamos muito bem o que o vírus

era. Tive algum receio da proximidade com outras

pessoas. Também foi positivo porque estava a

ajudar as pessoas. Comecei a adaptar-me, a ter

mais informação, e o segundo confinamento já foi

normal, uma continuação do nosso trabalho.

Como reagiam as pessoas quando ia entregar os

cabazes? Há sempre pessoas que têm medo, mas

na maioria dos casos eram muito agradecidas. E

davam até conselhos para nos protegermos.

13


808 24 24 24

SNS24.GOV.PT

App

Balcão

Consultas | teleconsultas (marcar | desmarcar | remarcar)

Teleconsultas (realizar)

Exames (consultar resultados)

Guia de tratamento (consultar)

Medicação crónica (renovar | consultar)

Avaliar e registar os sintomas provocados pela COVID-19

Informação de saúde

Aceder ao serviço de interpretação língua gestual portuguesa

Realizar chamada para o SNS 24 – 808 24 24 24

Pedir isenção de taxas moderadoras por insuficiência económica

Emissão de certificado digital Covid da UE

Morada

Posto Médico

Av. Marechal Francisco

da Costa Gomes Loja 13,

Qta do Lavrado

Horário

2.ª a 6.ª feira

9h30 às 13h00

e 14h00 às 17h30


Testar é fundamental

A prevenção da covid passa pela vacinação,

pelos cuidados de proteção pessoal como o uso

de máscara e pela realização de testes, mesmo

sem sintomas da doença. Fazer um teste é

fundamental antes de ir a qualquer evento familiar

ou público onde estejam pessoas com quem

não convive. É obrigatório para quem não tem

certificado digital covid para aceder a hotéis,

para fazer refeições no interior de restaurantes

às sextas-feiras à noite, sábados, domingos e

feriados, para aceder a aulas de grupo em ginásio,

entre outras situações.Em Lisboa os testes são

gratuitos e ilimitados, para moradores e não

moradores na cidade. Marque o seu teste numa

das seguintes farmácias da Penha de França.

Farmácia Central da Penha | Rua Penha de

França, 58-60 | farmacia.centraldapenha@gmail.com,

968 337 436 (também WhatsApp) ou 218 149 245

Farmácia Dimar | Rua Cesário Verde, 31-A | 218

166 752 ou farmaciadimar@gmail.com

Farmácia Estácio Xabregas | Rua Bispo de

Cochim, 1 | 938 658 894 ou www.estacio.farmaagenda.pt/portal/1

Farmácia Nova Luz | Av. Afonso III 74-C | 218 143

439, 912 350 202 ou farmacianovaluz@gmail.com

Farmácia São João | Rua Morais Soares, 56-C |

218 147 708

Farmácia Vitalis | Rua Morais Soares, 69-C | 218

141 779, 924 277 304 (também WhatsApp) ou

fvitalis@sapo.pt

IMPRESSÃO DO CERTIFICADO

DIGITAL COVID NAS

SECRETARIAS

Em várias situações do dia-a-dia é

necessário apresentar um certificado

digital covid. Se não tiver smartphone,

computador ou impressora, pode pedir

a sua impressão nas secretarias da Junta

de Freguesia e no Balcão SNS 24.

15


Os cães e os gatos

“Ai, vocês dão-se como cão e gato!”. Se calhar já ouviste esta frase quando tu e outra pessoa estão a

discutir. Mas porque é que se diz isso? Bem, porque muitas vezes o cão e o gato não se dão bem porque

eles não ‘falam a mesma língua’. Vamos dar-te um exemplo: um cão abana a cauda, normalmente

significa que está contente; quando um gato abana a cauda pode significar que não está muito

satisfeito. Como não se percebem, zangam-se! Cães e gatos podem ser amigos, é preciso é ter cuidado

quando eles se conhecem e o veterinário do teu animal pode ajudar a que tudo corra melhor. Mas

agora deves estar a pensar: “porque é que me estão a falar disto?”. Porque agosto é o mês do gato (que

se comemora a 8 de agosto)… e do cão (que se celebra no dia 26). E neste mês há outro dia muito

importante que é o Dia Internacional do Animal Abandonado (dia 21), criado para nos lembrar que

abandonar um animal habituado a estar em casa é uma coisa que nunca se deve fazer, porque eles

precisam tanto dela e da família como nós.

PS: o mês de agosto tem o dia de muitos animais! Fica a saber: Dia da Ostra, 5; Dia Mundial do Leão,

10; Dia Mundial do Elefante, 12; Dia Mundial do Mosquito, 20; Dia Internacional do Tubarão-Baleia,

30. Que grande bicharada!

Encontras as

10

diferenças

16


PENHA DE FRANÇA

PONTO NOVO PONTO DE ATENDIMENTO DE COM COM APOIO PERSONALIZADO PARA PARA

ACESSO A SERVIÇOS DO ESTADO ESTADO CENTRAL CENTRAL

EXEMPLO DE SERVIÇOS DISPONÍVEIS

RENOVAÇÃO (MAIORES DE 25 ANOS POR EXPIRAÇÃO DO PRAZO DE VALIDADE),

ALTERAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DA MORADA NO CARTÃO DE CIDADÃO

OBTER A CHAVE MÓVEL DIGITAL

OBTER CADERNETAS PREDIAIS E CERTIDÃO DE DÍVIDA E NÃO DÍVIDA

NA AUTORIDADE TRIBUTÁRIA

PREENCHIMENTO E ENTREGA VIA INTERNET DE DECLARAÇÃO

MODELO 3 DE IRS (ANEXO A E H)

REQUERIMENTO DE PENSÃO DE SOBREVIVÊNCIA À CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES

CERTIDÃO DE REGISTO CRIMINAL

REVALIDAÇÃO E PEDIDO DE 2.ª VIA DE CARTA DE CONDUÇÃO

MARCAÇÃO DE ATENDIMENTO PARA A SEGURANÇA SOCIAL

CERTIDÃO DE SITUAÇÃO CONTRIBUTIVA NA SEGURANÇA SOCIAL DIRETA

MARCAÇÃO DE RENOVAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA

CONHEÇA TODAS AS ENTIDADES E SERVIÇOS PRESENTES EM

WWW.JF-PENHAFRANCA.PT

MORADA

AVENIDA CORONEL EDUARDO GALHARDO

(ESPAÇO MULTIUSOS, SOB O VIADUTO DA AVENIDA GENERAL ROÇADAS)

HORÁRIO

SEGUNDA A SEXTA DAS 09H00 ÀS 18H00

17


Não deixe o seu

animal desaparecer!

O site encontra-me.org, uma base de dados para

colocar anúncios de animais desaparecidos e

encontrados, tem vindo a mostrar vários animais que

se perderam ou foram achados na Penha de França,

sobretudo gatos.

O desaparecimento pode não ter um final feliz e

há medidas que se devem tomar para evitar que os

animais saiam de casa e não consigam voltar.

Para o encontra-me.org, é essencial que sejam

impedidos de passear sozinhos no exterior. “As

coisas correm sempre bem até um dia... Fora de

casa, o seu animal fica exposto a inúmeros perigos

reais, tais como atropelamento, doenças, maustratos,

rapto, envenenamento, etc.”. Também

podem desorientar-se e não conseguir regressar.

No caso dos gatos, o site acrescenta que não devem

ter acesso a telhados ou quintais, já que “é muito

comum caírem por um buraco/telha ou entrarem

numa cave/arrecadação ou casa desabitada de

onde depois não conseguem sair, acabando por

morrer lentamente por desidratação ou fome.

Infelizmente, é este o fim agonizante de muitos

gatos que saem sozinhos”.

Também se recomenda o maior cuidado com

portas, portões, janelas e varandas. No caso dos

gatos, as quedas são muito frequentes: “basta

assustarem-se ou tentarem apanhar um pássaro

ou uma mosca para se desequilibrarem e caírem,

muitas vezes fatalmente”. Por isso, se não estão

a ser devidamente supervisionados, “em caso de

necessidade, deixe apenas uma frincha de poucos

centímetros aberta e certifique-se de que o seu

gato não a consegue abrir mais”. Em alternativa,

pode optar por “grades protetoras, painéis de rede

mosquiteira e até mesmo rede específica para

terraços e varandas”.

Ter os animais devidamente identificados,

nomeadamente com um microchip identificador

colocado no veterinário, e esterilizados – para

impedir que fujam para responder ao instinto de

acasalamento, entre outros benefícios – são outros

cuidados essenciais.

Em www.encontra-me.org/recomendacoes pode

ler mais conselhos para proteger o seu animal.

18


O abandono nunca é

uma solução

A época de férias está também, e infelizmente,

associada ao abandono de animais domésticos. O

abandono nunca é uma solução, além de ser crime

punível nos termos da Lei.

O destino de um animal abandonado será sempre

incerto e muitas vezes terminará em sofrimento

ou morte. Está cientificamente provado que os

animais são seres sencientes, ou seja, sentem

fome, frio, medo e a falta de quem os abandonou.

Os animais criam laços de afeto fortíssimos com

os seus detentores e nunca os esquecem.

Não existem razões válidas para o abandono

de animais. Abandonar um animal é sempre

um ato desumano. Em caso de necessidade,

procure ajuda para si e para o seu animal na sua

comunidade, junto das associações zoófilas ou da

sua Junta de Freguesia.

A Junta de Freguesia da Penha de França ajuda-o

a encontrar respostas e soluções para todos os

problemas que possam surgir, mesmo que estejam

longe das suas competências, através dos seus

parceiros sociais e rede de contactos.

19


O HIV e a SIDA

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é

uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência

Humana (HIV). O HIV deprime o sistema imunitário

diminuindo as defesas contra microrganismos

tornando a pessoa infetada pelo vírus mais suscetível

a outras infeções. É uma infeção insidiosa pelo que

uma pessoa pode ser portadora do vírus durante

muito tempo sem o saber.

Qual a diferença entre HIV e SIDA?

O HIV é um vírus, o Vírus da Imunodeficiência Humana

e a SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é

a doença ou síndrome que pode decorrer da infeção

por este vírus.

A SIDA ocorre quando o HIV provoca uma debilidade

do sistema imunitário que se traduz em outras

infeções com a tuberculose e a pneumonia, pode

traduzir-se também em outras condições como

neoplasias. O tipo de infeções e neoplasias variam de

doente para doente.

Quais são os sintomas?

Inicialmente a pessoa infetada pode não ter

sintomatologia ou podem existir sintomas

semelhantes à gripe:

• Febre

• Cansaço

• Cefaleias

• Adenopatias – gânglios inflamados no pescoço

e virilhas

Depois os sintomas podem tornar-se mais sérios:

• Perda rápida de peso

• Infeções como pneumonia

• Diarreia prolongada

• Lesões na boca, ânus ou genitais

• Distúrbios neurológicos

Como se transmite o vírus HIV?

• Relações sexuais com penetração com uma

pessoa infetada sem uso de preservativo pelo

contacto com fluidos corporais - sangue, sémen,

secreções vaginais.

• Partilha de agulhas com pessoas infetadas com

o vírus.

• Dependendo da carga viral, uma mãe também pode

transmitir o vírus ao filho durante a gravidez, parto

e amamentação.

Como se previne a infeção pelo vírus HIV?

• Uso de preservativo feminino ou masculino quando

tiver uma relação sexual com pessoas infetadas ou

se desconhece se estão ou não infetadas.

• Procurar reduzir o número de parceiros sexuais.

• Adesão ao tratamento por parte das pessoas

infetadas para que não transmitam a infeção

a outras.

• Através da não partilha de agulhas ou seringas.

• Se realizar tatuagens ou piercings faça-o apenas em

locais certificados para tal.

Quando consultar o Médico de Família?

Se teve uma relação sexual desprotegida e acredita

poder estar infetado. Nesta situação deve realizar um

teste HIV.

Quais os objetivos do tratamento?

O objetivo primário é reduzir a carga viral para que

se consiga:

• Reduzir a morbilidade associação ao vírus.

• Aumentar a duração e qualidade de vida.

• Restaurar e preservar o sistema imunitário.

• Prevenir a transmissão do HIV

Mitos:

O vírus não se transmite através do toque como

abraços, através da respiração, através de partilha

de roupa ou objetos de uso comum. Também não se

transmite através do uso de duches e piscinas comuns.

Artigo escrito pela Dra. Carolina Medo

Médica Interna de Medicina Geral e Familiar

USF Oriente

Telefone: 218 10 10 10

Avenida Afonso III, Lote 16

20


ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

APROVOU GESTÃO DA

PISCINA PELA JUNTA

Realizou-se, no passado dia 6 de julho, por

videoconferência, a 10.ª Sessão Extraordinária

da Assembleia de Freguesia, onde foi debatido, e

aprovado, o Contrato de Delegação de

Competências celebrado entre o Município de

Lisboa e a Junta de Freguesia relativo à Piscina

Municipal da Penha de França, mediante o qual a

gestão da piscina passará a ser feita pela Junta.

A Assembleia continua a realizar o seu trabalho

diário e deseja a todos umas férias responsáveis

e com saúde.

A próxima Sessão Ordinária realizar-se-á no

início de setembro.

Todas as deliberações e documentos das

Sessões da Assembleia de Freguesia estão

disponíveis em www.jf-penhafranca.pt, no

menu ‘Freguesia’, no submenu ‘Assembleia de

Freguesia’, e, neste, no separador ‘Atas (Mandato

2017-2021)’.

Pode acompanhar em direto os plenários da

Assembleia de Freguesia no canal de Youtube da

Junta de Freguesia da Penha de França.

Pode, também, enviar as suas questões à

Senhora Presidente da Mesa da Assembleia

de Freguesia através do email assembleia.

freguesia@jf-penhafranca.pt

21


A recolha de ‘monstros’

é gratuita

Os passeios da freguesia estão diariamente

ocupados por pessoas, pelos seus animais

de companhia, e… por ‘monstros’, ou

monos, que mais não são que resíduos de

grande dimensão.

Dão um ar descuidado às nossas ruas

e podem ter consequências graves ao

impedir a passagem das pessoas, levando a

quedas e ferimentos.

É fácil impedir que isto aconteça. Basta

fazer um telefonema ou aceder à aplicação

Na Minha Rua para pedir à Câmara

Municipal de Lisboa a sua recolha. Depois

basta colocar os ‘monstros’ no local

mais conveniente, às horas previamente

combinadas. É simples e rápido e a Penha

de França ficaria bem mais bonita e segura

sem eles a aparecerem a toda a hora -

sobretudo depois do fim de semana.

Se o móvel ou eletrodoméstico antigo

puderem ter uma segunda vida, sugerimos

que tente vendê-los ou doá-los a uma

associação, de forma a serem útil a

alguém, ao mesmo tempo que se cuida da

sustentabilidade do planeta.

COMO PEDIR A RECOLHA

GRATUITA DE ‘MONSTROS’?

POR TELEFONE

808 203 232 ou 218 170 552 | das

8h00 às 20h00, de 2.ª feira a sábado

PELA APP NA MINHA RUA

Pode ser descarregada no

smartphone ou acedida a partir do

computador em www.naminharualx.

cm-lisboa.pt/

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