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Amieiro-Negro<br />
Pertencente a famílias das Rhamnaceae, o amieiro agrupa-se em formações pouco densas nas matas<br />
úmidas e próximo de pegos ou pântanos. Deve-se à fragilidade dos ramos o nome do gênero, do latim frangere,<br />
que significa partir. Esta planta apresenta semelhanças com o escambroeiro e o álamo. É, todavia, um arbusto<br />
fácil de reconhecer pelas suas folhas ovaladas, marcadas na página inferior por 8 a 12 pares de nervuras<br />
salientes e paralelas, e pelos seus frutos vermelhos, do tamanho de ervilhas, que na maturação se tornam negros.<br />
Parte utilizada: A parte utilizada é a segunda casca interior, seca, reduzida a pó e tamisada.<br />
Plantio: Plantio feito a partir de mudas, preferem solos arenosos e secos, sendo altamente resistentes tanto a<br />
temperaturas altas, quanto baixas.<br />
Origem: América do Sul, nas regiões altas dos Andes.<br />
(GT2; TD3; TC3 e 5)<br />
Princípios ativos: Tanino, heterósidos, antracénicos, mucilagem, Goma.<br />
Propriedades: Cicatrizante, colagogo, laxativo, purgante.<br />
Indicações: Dartro, obesidade, obstipação, vesícula biliar.<br />
Contraindicações/cuidados: Desaconselhável em casos de obstrução das vias biliares, gastrite, úlceras<br />
gastroduodenais, síndrome de intestino irritável, colite ulcerosa, hepatopatia, epilepsia, doença de Parkinson e<br />
outras doenças neurológicas, tratamentos com alcaloides ou sais de ferro (que são neutralizados pelos taninos ).<br />
É contraindicado durante a gravidez e aleitamento materno, assim como em pacientes com diarreia, anemia,<br />
hemorroidas ou durante a menstruação.<br />
Modo de usar: Colocar 2 g de casca em 250 ml de água e deixar ferver por 15 minutos. Depois deixar repousar<br />
por 2 horas e coar. Beber 1 xícara antes das refeições.