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Plantas Terapêuticas

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Açafrão-do-Prado<br />

Considerado um veneno mortal, devido a presença de colchicina , e seu uso terapêutico é muito restrito.<br />

Planta da família das Liliaceae, também conhecido como açafrão de outono, açafrão do prado ou mulher nua. É<br />

uma planta ornamental que produz uma flor que se assemelha ao verdadeiro açafrão, mas a floração ocorre no<br />

outono. Suas flores emergem do solo muito tempo depois que as folhas já morreram.<br />

Parte utilizada: Flores, bulbos e sementes.<br />

Plantio: Se reproduz por pedaços de rizoma com gemas. Esta planta, depois de adaptada ao local, vai se<br />

expandindo por baixo da terra e, de tempos em tempos, solta para o céu suas hastes florais e folhas largas. É<br />

uma planta perene, o que quer dizer que não termina, que não acaba, sendo muito resistente, difícil de ser<br />

destruída, pois qualquer pedaço de rizoma que tenha uma gema gerará outra planta em pouco tempo. Na sua<br />

colheita, época em que a parte aérea (haste, folhas, flores) seca, é retirada parte dos rizomas subterrâneos. É<br />

nessa época que a cor amarela destes é mais intensa. A temperatura ideal para o açafrão da terra está entre os 20<br />

e os 35ºC. Esta planta não gosta de frio e sofre com temperaturas abaixo dos 12ºC. Gosta de solos argilosos,<br />

férteis (bem adubados, com bom conteúdo de matéria orgânica bem curtida) e bem drenados.<br />

Origem: Índia.<br />

(GTX; TDX; TCX)<br />

Princípios Ativos: Colquicina, lipídios, taninos, açúcares.<br />

Propriedades: Analgésico, anti-inflamatório e depurativo.<br />

Indicações: Indicada em casos graves de gota, por reduzir as febres, dores, inchaço e eliminar o ácido úrico,<br />

entre outras doenças, tais como câncer e leucemia, porque inibe a divisão celular. Contudo, seu uso é controlado<br />

pelo Ministério da Magia.<br />

Contraindicações/cuidados: O envenenamento por sementes ou flores é mortal, causando dores gástricas,<br />

diarreia e danos renais. Também pode causar anormalidades fetais, por isso não deve ser administrado às<br />

mulheres grávidas. O envenenamento por consumo das sementes ou das flores é frequentemente mortal. O<br />

envenenamento manifesta-se por salivação, vômitos, diarreia sangrenta, cãibras, paralisia geral, dor gástricas,<br />

danos renais, anormalidades fetais, perda de cabelo, desordens do sangue, dor muscular, fraqueza, formigando<br />

nas mãos e pés. O único contraveneno eficaz, mas não em todos os casos, é a tanina.<br />

Modo de usar: Fazer o chá por cozimento de 100g de rizomas fatiados em meio litro de água. Ferver por 5<br />

minutos, abafar e coar.

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