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entrevista
Em defesa do profissional
da contabilidade
Há pouco mais de um ano como presidente do SESCON Rio de Janeiro, Lucio
Fernandes, em entrevista ao MBC, fez um balanço de sua gestão e falou sobre
os principais desafios enfrentados pelos profissionais contábeis. A importância
da aproximação entre as entidades congraçadas do Rio de Janeiro também foi
abordada pelo presidente
Após o primeiro ano de gestão no SESCON-RJ, qual o
balanço desse período e quais as expectativas para os
próximos anos?
Tenho a grande satisfação de expressar que este primeiro ano
como presidente do Sescon Rio de Janeiro foi de realizações
em prol da categoria contábil, tanto para os profissionais
quanto para os empresários do setor. A implementação do
Sescon Itinerante é um exemplo. O projeto leva palestras
técnicas, sobre assuntos do cotidiano profissional do
contabilista, a municípios do interior do estado. O lançamento
de vários informativos, elevando o conhecimento técnico e
de gestão, tais como o Sescon Dia a Dia do Empreendedor,
Sescon Tecnologia, Sescon Legal, Sescon Qualidade e Sescon
Saúde e Segurança do Trabalho também são conquistas.
A aproximação com os nossos filiados e associados por
meio dos nossos novos canais de comunicação, como
a nossa página no Facebook, o canal no Youtube, a TV
Sescon, a participação no LinkedIn, no Whatsapp; além
da implementação de melhorias no Café com Palestra, no
Proages, no Fórum Trabalhista, Fórum Societário, Fórum
Fiscal e Fórum de Tecnologia. Por fim, a reformulação portal
do SESCON-RJ na Internet, que permitiu o acesso à nossa
página, revista e informativos via smartphones e tablets.
Quando surgiu o interesse de ingressar na carreira
contábil? E qual a sua formação acadêmica?
Entrei para a área contábil em 1980, no meu primeiro
emprego, como auxiliar de serviços gerais, em um
escritório de contabilidade. Em 1982, ingressei para a
graduação em Direito na Universidade do Estado do Rio
de Janeiro, concluído em 1987. No ano seguinte, iniciei o
curso de técnico de contabilidade, na Escola Técnica de
Comércio Cândido Mendes, sendo diplomado em 1989.
Posteriormente, concluí MBA em Gestão Empresarial, pela
Fundação Getúlio Vargas e também finalizei duas pós-
graduações: em Direito Tributário e em Gestão Fiscal e
Tributária pela Universidade Estácio de Sá.
Na sua opinião, qual a principal recomendação para os
empresários contábeis obterem sucesso na profissão?
Investirem na capacitação dos seus colaboradores, em
tecnologia para as suas empresas e participarem ativamente
das entidades representantes da classe contábil. Nesse
envolvimento, eles poderão trocar experiências com outros
profissionais e aprimorar o seu conhecimento técnico
participando de workshops, palestras, seminários e cursos
de atualização.
Nesse sentido, qual a importância da parceria entre as
entidades congraçadas para a classe contábil?
É de grande importância a parceria entre as entidades
congraçadas da área contábil no Rio de Janeiro. Isso porque,
em conjunto, podemos promover atividades e ações para o
engrandecimento do profissional e do empresário contábil.
Em parceria, também, conseguimos reivindicar melhorias no
atendimento, na legislação fiscal e cobrar o posicionamento
das entidades governamentais que arrecadam e fiscalizam os
pagamentos dos tributos.
Quais são os principais desafios que os empresários
contábeis têm encontrado e quais foram as principais
conquistas nos últimos anos? Há algum tema que
considere prioridade?
Temos vários desafios, que estão sendo vencidos a cada etapa.
Destacamos o aumento das obrigações acessórias, em formato
digital, impostas pela União, estados e municípios, obrigando
o contabilista a investir cada vez mais em equipamentos de
tecnologia, softwares e profissionais dessa área, o que acarreta
no aumento dos seus custos para a prestação de serviços.
Temos, também, como um dos desafios, o investimento
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