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E&Negocios_02

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Economia<br />

Bens e serviços para a hotelaria<br />

APIT serão pontos focais<br />

para alocação de recursos<br />

No estudo de mercado<br />

desenvolvido pela CESO CI<br />

Portugal para a AIP – Feiras,<br />

Congressos, são analisadas<br />

as potencialidades dos bens e<br />

serviços para a hotelaria, uma<br />

área que o Governo pretende<br />

tornar prioritária para o<br />

desenvolvimento do país.<br />

T Paula Girão<br />

Com a Resolução nº 14, de 4 de<br />

Abril 200,3 o Governo aprovou a<br />

“Política do Turismo e Estratégia da<br />

sua Implementação”, que estabelece a<br />

perspectiva orientadora do crescimento<br />

e desenvolvimento do turismo no futuro.<br />

A Política do Turismo identifica os<br />

princípios gerais, os objectivos do turismo<br />

e as áreas prioritárias de intervenção e<br />

actuação.<br />

Tendo em consideração os elementos<br />

competitivos em presença e os<br />

constrangimentos que ainda condicionam<br />

a plena afirmação do potencial do<br />

turismo no país, o Governo definiu uma<br />

visão do turismo para Moçambique:<br />

“Até ao ano 2<strong>02</strong>5, Moçambique será o<br />

destino turístico mais vibrante, dinâmico<br />

e exótico de África, famoso pelas suas<br />

praias e atracções litorais tropicais,<br />

produtos de eco-turismo excelentes, e<br />

pela sua cultura intrigante, acolhendo<br />

mais de 4 milhões de turistas por ano.<br />

As áreas de conservação constituem<br />

parte integrante do produto turístico e<br />

os seus benefícios darão um contributo<br />

significativo para o PIB, trazendo riqueza<br />

e prosperidade para as comunidades do<br />

país.”<br />

É esta visão genérica que orienta o<br />

desenvolvimento do sector do turismo<br />

e que, naturalmente, condicionará a<br />

procura potencial de bens e serviços para<br />

a hotelaria. Um aspecto fundamental<br />

da política é a abordagem orientada<br />

para o envolvimento das estruturas<br />

distritais e das comunidades locais.<br />

Outras orientações fundamentais desta<br />

nova política são o reconhecimento do<br />

valor real das Áreas de Conservação no<br />

desenvolvimento do sector; o contributo<br />

que o turismo pode ter no alívio da<br />

pobreza e, finalmente, o desenvolvimento<br />

de novas linhas de produto na perspectiva<br />

dos vários segmentos de mercado.<br />

Todavia, o desenvolvimento do sector<br />

debate-se, ainda, com constrangimentos,<br />

de entre os quais se destacam a falta de<br />

recursos financeiros, humanos e materiais<br />

no sector público, bem como de dados<br />

estatísticos e o estabelecimento de um<br />

sistema de ‘Satellite Accounting’.<br />

Para além destas questões, o sector<br />

privado continua a manifestar<br />

preocupação face à excessiva burocracia<br />

e fraca capacidade de planificação<br />

no sector, às quais se juntam a falta<br />

de quadros qualificados, o acesso ao<br />

Número de hotéis da amostra do sector utilizada pelo INE<br />

Província Unidade Nº pessoas ao serviço Volume Negócios (10 3 MT)<br />

TOTAL 109 4679 2 196 772,30<br />

Niassa 2 37 2 796,95<br />

Cabo Delgado 6 306 125 195,25<br />

Nampula 8 191 37 375,20<br />

Zambézia 7 147 34 706,36<br />

Tete 4 113 27 865,45<br />

Manica 10 150 32 101,84<br />

Sofala 8 204 159 061,64<br />

Ihambane 18 754 85 971,47<br />

Gaza 17 526 64 442,82<br />

Maputo Província 5 86 24 041,80<br />

Maputo Cidade 24 2165 1 603 213,52<br />

Fonte: Instituto Nacional de Estatística<br />

24<br />

a revista que promove Moçambique

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