E&Negocios_02
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Moçambique<br />
já não é um mercado improvável<br />
Bilateral<br />
São empresas da área alimentar, vendem cada vez mais para Moçambique e este é<br />
hoje um dos seus mercados prioritários. O crescimento económico do país, aliado<br />
ao aumento do poder de compra da população e à melhoria das infra-estruturas,<br />
está a criar novas oportunidades de negócio num segmento em que os laços<br />
culturais e gastronómicos sãos aliados preciosos.<br />
T Manuela Sousa Guerreiro<br />
Imperial Chocolates<br />
“Moçambique é um mercado estratégico”<br />
O maior fabricante português de chocolate, detentor das principais marcas portuguesas,<br />
entrou em Moçambique há menos de um ano. Em pouco tempo conquistou uma<br />
posição importante nos diferentes segmentos. “Moçambique é para nós um mercado<br />
estratégico e de grande relevância, tem uma economia que está a crescer e uma classe<br />
média emergente. Fizemos um acordo com um importador local, a Tropigália, que<br />
tem desenvolvido um trabalho extraordinário, quer em termos de comunicação quer<br />
logístico, o que é um aspecto determinante do negócio. Estamos em todas as grandes<br />
cadeias de distribuição, em todo o canal de impulso e por todo o país”,<br />
sublinha Manuela Tavares de Sousa, administradora da Imperial.<br />
As principais marcas da Imperial, como a Jubileu, a Regina,<br />
Pintarolas ou Pantagruel são comercializadas no país e<br />
a receptividade do mercado não podia ter sido melhor.<br />
“Comercializamos em Moçambique uma gama muito<br />
diversificada e todos os produtos encontrarão espaço para crescer<br />
e desenvolver-se”,<br />
refere a responsável da<br />
Imperial.<br />
Por o negócio estar ainda<br />
numa fase inicial, Manuela Tavares<br />
de Sousa prefere não falar nos valores<br />
das exportações para Moçambique,<br />
sublinhando, contudo, que a breve trecho<br />
este será um mercado muito relevante<br />
para a empresa, a par de Angola, África<br />
do Sul, Brasil ou Venezuela, os principais<br />
mercados da Imperial.<br />
Ramirez<br />
Uma presença<br />
centenária<br />
É, provavelmente,<br />
a empresa<br />
conserveira mais<br />
antiga do mundo. A<br />
Ramirez iniciou a sua<br />
actividade em 1853 e há mais<br />
de 100 anos que tem ligações ao mercado<br />
moçambicano. “Temos uma presença<br />
muito forte em Moçambique, embora<br />
este não seja um dos nossos principais<br />
mercados em volume de vendas. Temos<br />
um importador que distribui as conservas<br />
por todo o país e também nos países<br />
limítrofes, incluindo a África do Sul”,<br />
refere Manuel Ramirez. Segundo<br />
o presidente executivo da Ramirez,<br />
Moçambique mudou muito nos últimos<br />
anos, sobretudo ao nível do poder de<br />
compra da sua população e também<br />
da apetência de certos segmentos por<br />
produtos inovadores. “Temos uma gama<br />
bastante vasta de 48 produtos e notamos<br />
um apetite do mercado pelas novidades.<br />
A qualidade do produto é também outro<br />
factor sobreavaliado pelo mercado”,<br />
sublinha Manuel Ramirez.<br />
Empresas& Negócios • Maio 2012 • #<strong>02</strong><br />
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