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He-Man para The Strange

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Filme<br />

QUANTO MAIS VELHO, MELHOR<br />

Uma Impressão Sobre Rogue One<br />

Por Inácio Fantino<br />

Acho que todos nós vamos morrer vendo filmes “linkados” ao que<br />

George Lucas criou...<br />

Por quê? Por conta da qualidade de Rogue One.<br />

O elenco é bom, o roteiro é bom (só faço a ressalva daquela longa conversa<br />

sob a chuva... Por que não entraram na estação?!... – Óbvio: <strong>para</strong> que o “herói”<br />

pudesse fazer mira num dos personagens!), o final surpreende e é poético, bonito,<br />

mesmo tocante (sei que em tempos de crise hídrica, Donald Trump e ISIS está<br />

bem difícil mergulhar de todo na ficção...).<br />

Um ponto mais do que positivo: desta vez (ao contrário do recente Episódio<br />

VII) não tem “Mary Sue”!... Não tem uma personagem que sabia resolver tudo,<br />

fazer tudo 1 , conheça tudo e vença todo mundo sem muito esforço. Neste Rogue<br />

One, os personagens nem sempre entendem a tecnologia do “Império” e às vezes<br />

nem são capazes de identificar (como nós também não o seríamos) o “plug” de<br />

um equipamento eletrônico de alta complexidade (adorei este detalhe!).<br />

“Jedha” é uma metáfora ou alegoria de Jerusalém (a etimologia desta palavra<br />

implica no conceito de “Cidade da Paz”, se você não sabe), cidade sagrada e (pelo<br />

que entendi) berço da “cultura Jedi” – muito bacana... com o detalhe de também<br />

1 O termo Mary Sue (pronunciando-se mais ou menos Mér(r)i Sui) vem do nome<br />

de um personagem criado por Paula Smith, em 1973, <strong>para</strong> a sua paródia “A Trekkie’s Tale”,<br />

publicado em sua fanzine Menagerie. A história estrelou Tenente Mary Sue (“a tenente mais<br />

jovem da frota - com apenas quinze anos e seis meses de idade”), e satirizando os fanfic de<br />

Star Trek. Os personagens eram geralmente adolescentes do sexo feminino que tiveram<br />

relações amorosas com personagens ficcionais adultos já famosos na mídia, ou em alguns<br />

casos, foram os parentes desses personagens. Em 1976 os editores da Menagerie afirmaram<br />

que eles não gostavam desses personagens, disseram: “As histórias de Mary Sue, as aventuras<br />

de uma pessoa a mais jovem e inteligente que já se graduou na academia e que recebe uma<br />

missão em tão tenra idade. Geralmente caracterizado pela incrível habilidade em tudo, desde<br />

artes até zoologia, incluindo karatê e Luta de braço. Estas personagens também podem ser<br />

encontrados avançando em seu caminho e entrando na boa graça/coração/mente de um dos<br />

Três Grandes da série Star Trek [Kirk, Spock e McCoy], se não de todos os três de uma vez.<br />

Ela consegue salvar o dia com sua sagacidade e habilidades, e, se tivermos “sorte”, ela morrerá<br />

no final, entristecendo todos na nave.” {https://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Sue - acesso em<br />

17.01.2017} imagem: divulgação<br />

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