Análise da influência da velocidade de avanço no desgaste da aresta de uma ferramenta de corte

conforme a mesma é utilizada em um processo de usinagem, deixando claro que qualquer
outro tipo de variação deva ser considerado como avaria.
Diniz, Marcondes e Coppini (2008), classificam os degastes como:
Desgaste de flanco: Também conhecido em algumas literaturas como desgaste
frontal. Ocorre na superfície de folga da ferramenta, esta causada pelo contato
entre peça e ferramenta. Qualquer tipo de processo de usinagem irá apresentar
este tipo de desgaste. Sua existência é obtida por meio do aumento da
velocidade de corte, vide Figura 2.
Figura 2 – Desgaste de Flanco. Fonte: Diniz, Marcondes e Coppini (2008).
Desgaste de cratera: Proveniente do contato entre o cavaco e ferramenta.
Dificilmente ocorrem em ferramentas de metal duro recobertas, ferramentas
cerâmicas e quando os cavacos gerados são do tipo curto, caracterizando
material base da peça como frágil, vide Figura 3.
Figura 3 – Desgaste de Cratera. Fonte: Diniz, Marcondes e Coppini (2008)
Ainda segundo Diniz, Marcondes e Coppini (2008), as avarias, por sua vez, são
classificadas como:
Deformação plástica da aresta de corte: Se apresenta muitas vezes por meio da
combinação entre a pressão exercida ao vértice da ferramenta e uma alta
temperatura, tendo sua forma bem típica.
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