Análise da influência da velocidade de avanço no desgaste da aresta de uma ferramenta de corte

Lascamento: Caracterizada pela retirada de partículas maiores da ferramenta no
instante que a mesma encontra uma resistência do material que está sendo
usinado. Geralmente ocorre quando existe uma aresta pouco reforçada na
ferramenta, ou seja, sem tratamentos térmicos especiais, como por exemplo o
PVD.
Trincas: Podem ter origem térmica ou mecânica. Quando de origem térmica
apresentam suas trincas na direção perpendicular à aresta da ferramenta. Já
quando de origem mecânica apresentam suas trincas na direção paralela à
aresta da ferramenta. São comumente geradas por corte interrompido ou solda
da ferramenta no porta-ferramenta.
Quebra: Estado final da ferramenta, geralmente causada pela progressão de um
dos problemas apresentados anteriormente. Porém, pode também ser causada
por características da ferramenta, como por exemplo uma ferramenta que seja
de Metal Duro (usualmente 81% de W, 6% de C e 13% de Co em sua
composição) ou então quando expostos a uma carga acima da definida como a
carga máxima que o material suporta.
2.1.2 Medição do desgaste
Por convenção, se definiu que devesse mensurar os desgastes da ferramenta em seu
plano ortogonal. Diferenciam-se os de desgastes na superfície de saída e desgastes na
superfície de folga.
2.2 PARÂMETROS DE USINAGEM
Quando o assunto, de parâmetros de processo e características das ferramentas é
abordado, existem diversos autores defendendo vários pontos de vista sobre quais parâmetros
de processos, influenciam ou não no desgaste das ferramentas de corte. Entre eles temos:
dureza do material usinado, velocidade de corte da ferramenta, avanço da ferramenta e raio da
aresta cortante.
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