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mitação e a superintendente<br />
garantiu que em breve os<br />
radares estáticos voltarão.<br />
Foto: Aline Galvão<br />
Enquanto essa situação não é<br />
revertida, a população sofre e<br />
reclama. O pedestre Antônio<br />
Souza condena a ausência dos<br />
radares fixos e também destaca<br />
que as ruas de Goiânia precisam<br />
de mais faixas de pedestres,<br />
além de revitalizar as que<br />
já existem, e também de mais<br />
botoeiras para que os pedestres<br />
tenham mais segurança ao<br />
atravessar as ruas, principalmente<br />
nas vias de grande fluxo.<br />
O secretário da SMT, Felisberto<br />
Tavares, esclarece que apesar<br />
dessa deficiência, a fiscalização<br />
aos motoristas continua<br />
através dos radares móveis e<br />
fiscais de trânsito. Além da volta<br />
dos radares estáticos, Felisberto<br />
destaca que em breve haverá<br />
uma nova forma de fiscalizar e<br />
multar os motoristas da capital<br />
por intermédio das câmeras de<br />
vigilância instaladas nas ruas<br />
da cidade. Atualmente, Goiânia<br />
possui 60 desses equipamentos<br />
em funcionamento e controlados<br />
pela Polícia Militar e<br />
Guarda Civil Municipal. A idéia<br />
é que agentes da SMT também<br />
tenham acesso e controle dessas<br />
imagens e possam lavrar<br />
autos de infração se detectarem<br />
alguma irregularidade cometida<br />
por motoristas e reveladas<br />
pelo meio das filmagens.<br />
Opiniões divididas<br />
Em vias de grande fluxo, como<br />
o cruzamento da Avenida Portugal<br />
com a Avenida Assis<br />
Chateaubriant, a ausência dos<br />
radares estáticos divide opiniões.<br />
Enquanto alguns lamentam<br />
a falta de punição para<br />
os “apressadinhos”, outros<br />
comemoram a falta de autuação.<br />
Para o motorista Grijalve<br />
Pereira Nunes, a carência de<br />
fiscalização de equipamentos,<br />
Falta de sinalização no trânsito da capital<br />
é vista com bons olhos, pois<br />
alega não ter condições de pagar<br />
as multas registradas pelos<br />
aparelhos, mas possui consciência<br />
para respeitar o semáforo<br />
e o limite de velocidade,<br />
classificando os radares como<br />
“máquinas de arrecadação”.<br />
Por outro lado, o ciclista Paulo<br />
Bastos acredita que a ausência<br />
de radares e de fiscalização é<br />
um retrocesso muito grande<br />
e compromete a vida dos ciclistas,<br />
pois os motoristas se<br />
sentem mais à vontade para<br />
cometer imprudências. “Todos<br />
nós sabemos que em uma<br />
eventual colisão entre carros e<br />
bicicletas, quem levará a pior<br />
sempre será o ciclista, que na<br />
maioria das vezes não sobrevive<br />
a esse tipo de acidente”.<br />
Tavares explica que ainda não<br />
há nenhuma pesquisa informando<br />
se o desligamento dos<br />
aparelhos estáticos resultou<br />
no aumento de acidentes, mas<br />
destaca que o município deixou<br />
de arrecadar muito dinheiro<br />
com o desligamento desses<br />
equipamentos, o que inviabiliza<br />
as ações da SMT e também a<br />
ampliação da fiscalização, uma<br />
vez que não podem comprar novos<br />
equipamentos, fazer a manutenção<br />
das viaturas e muito<br />
menos contratar novos fiscais.<br />
<strong>Abril</strong> <strong>2017</strong> | 29