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Revista Entrelinhas - Abril 2017

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mitação e a superintendente<br />

garantiu que em breve os<br />

radares estáticos voltarão.<br />

Foto: Aline Galvão<br />

Enquanto essa situação não é<br />

revertida, a população sofre e<br />

reclama. O pedestre Antônio<br />

Souza condena a ausência dos<br />

radares fixos e também destaca<br />

que as ruas de Goiânia precisam<br />

de mais faixas de pedestres,<br />

além de revitalizar as que<br />

já existem, e também de mais<br />

botoeiras para que os pedestres<br />

tenham mais segurança ao<br />

atravessar as ruas, principalmente<br />

nas vias de grande fluxo.<br />

O secretário da SMT, Felisberto<br />

Tavares, esclarece que apesar<br />

dessa deficiência, a fiscalização<br />

aos motoristas continua<br />

através dos radares móveis e<br />

fiscais de trânsito. Além da volta<br />

dos radares estáticos, Felisberto<br />

destaca que em breve haverá<br />

uma nova forma de fiscalizar e<br />

multar os motoristas da capital<br />

por intermédio das câmeras de<br />

vigilância instaladas nas ruas<br />

da cidade. Atualmente, Goiânia<br />

possui 60 desses equipamentos<br />

em funcionamento e controlados<br />

pela Polícia Militar e<br />

Guarda Civil Municipal. A idéia<br />

é que agentes da SMT também<br />

tenham acesso e controle dessas<br />

imagens e possam lavrar<br />

autos de infração se detectarem<br />

alguma irregularidade cometida<br />

por motoristas e reveladas<br />

pelo meio das filmagens.<br />

Opiniões divididas<br />

Em vias de grande fluxo, como<br />

o cruzamento da Avenida Portugal<br />

com a Avenida Assis<br />

Chateaubriant, a ausência dos<br />

radares estáticos divide opiniões.<br />

Enquanto alguns lamentam<br />

a falta de punição para<br />

os “apressadinhos”, outros<br />

comemoram a falta de autuação.<br />

Para o motorista Grijalve<br />

Pereira Nunes, a carência de<br />

fiscalização de equipamentos,<br />

Falta de sinalização no trânsito da capital<br />

é vista com bons olhos, pois<br />

alega não ter condições de pagar<br />

as multas registradas pelos<br />

aparelhos, mas possui consciência<br />

para respeitar o semáforo<br />

e o limite de velocidade,<br />

classificando os radares como<br />

“máquinas de arrecadação”.<br />

Por outro lado, o ciclista Paulo<br />

Bastos acredita que a ausência<br />

de radares e de fiscalização é<br />

um retrocesso muito grande<br />

e compromete a vida dos ciclistas,<br />

pois os motoristas se<br />

sentem mais à vontade para<br />

cometer imprudências. “Todos<br />

nós sabemos que em uma<br />

eventual colisão entre carros e<br />

bicicletas, quem levará a pior<br />

sempre será o ciclista, que na<br />

maioria das vezes não sobrevive<br />

a esse tipo de acidente”.<br />

Tavares explica que ainda não<br />

há nenhuma pesquisa informando<br />

se o desligamento dos<br />

aparelhos estáticos resultou<br />

no aumento de acidentes, mas<br />

destaca que o município deixou<br />

de arrecadar muito dinheiro<br />

com o desligamento desses<br />

equipamentos, o que inviabiliza<br />

as ações da SMT e também a<br />

ampliação da fiscalização, uma<br />

vez que não podem comprar novos<br />

equipamentos, fazer a manutenção<br />

das viaturas e muito<br />

menos contratar novos fiscais.<br />

<strong>Abril</strong> <strong>2017</strong> | 29

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