Boletim Setcepar
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A n o 0 9 - N ú m e r o 8 0 | M A I O 2 0 1 5<br />
Sindicato das Empresas<br />
de Transportes de Cargas<br />
no Estado do Paraná.<br />
A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />
NO SETOR DE TRANSPORTES<br />
<strong>Setcepar</strong> entrevista: Adauto Bentivegna Filho, especialista<br />
em Direito Trabalhista e professor do Curso de Educação<br />
Executiva em Transporte e Logística.
EDITORIAL<br />
INCT – Índice Nacional de Custos<br />
do Transporte<br />
Reflete a variação de custos fixos e variáveis das empresas,<br />
sem levar em conta perdas e falta de reposição anterior.<br />
Médias Distâncias<br />
Variação<br />
Março<br />
(%)<br />
Variação<br />
últimos 12<br />
meses (%)<br />
Carga Lotação<br />
+ 0,21 + 9,48<br />
Carga Fracionada<br />
Operação Urbana<br />
Carga Fracionada<br />
Operação Rodoviária<br />
+ 0,38<br />
+ 0,33<br />
+ 15,19<br />
+ 7,74<br />
Uma pesquisa recente da Federação do Comércio de Bens,<br />
Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio) revelou que apenas<br />
39% das empresas paranaenses confiavam que o primeiro<br />
semestre deste ano seria bom. O <strong>Setcepar</strong>, por meio deste<br />
boletim e de outras mídias alertou, ainda no ano passado, que<br />
2015 seria um ano difícil, fato que vem se confirmando.<br />
Se o maior medo dos empresários consultados durante a<br />
pesquisa era a alta carga tributária e inflação, os fatos deste<br />
primeiro trimestre só confirmaram as previsões: já circula no<br />
planalto uma MP que promete alterar e piorar a desoneração da<br />
folha de pagamentos, implantada há menos de um ano. Se isso se<br />
concretizar, será ainda mais peso no bolso do empregador, que<br />
consegue contratar cada vez menos (a taxa de desemprego no<br />
primeiro trimestre é a maior em anos) e acaba optando pela<br />
terceirização – assunto abordado nesta edição em entrevista com<br />
o professor Adauto Bentivegna Filho. Quanto à inflação, é o<br />
maior índice em 10 anos.<br />
Destacamos recorrentemente a importância do setor estar<br />
preparado para enfrentar a crise e o quanto acreditamos que<br />
investir na formação de pessoal especializado é importante, afinal<br />
o transporte de cargas é o que move o país. Nesta edição<br />
forneceremos mais informações sobre os cursos ofertados pelo<br />
<strong>Setcepar</strong> em sua sede e, também, sobre o curso de Educação<br />
Executiva em Transporte e Logística, realizado em parceria com<br />
a PUCPR em dois câmpus da universidade: Curitiba e Londrina.<br />
Paralelamente ao investimento em formação, o sindicato<br />
continua atuante — participando de reuniões como o XV<br />
Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas da<br />
NTC, realizado dia 29 de abril, na Câmara dos Deputados, em<br />
Brasília. O <strong>Setcepar</strong>, como sindicato forte, sempre buscará<br />
soluções e melhorias para os empresários do setor de<br />
transportes de cargas do Paraná. Conte Conosco.<br />
Uma boa leitura,<br />
Gilberto Cantú, Presidente do Sindicato das Empresas de<br />
Transporte de Cargas no Estado do Paraná (<strong>Setcepar</strong>).<br />
Combustíveis<br />
+ 0,18 + 7,08<br />
Fonte: NTC&Logística - Março/2014<br />
ENTENDA AS GENERALIDADES DO TRANSPORTE<br />
Tipo de Cobrança<br />
Mês de referência Março | 2015<br />
1. Devolução sobre o frete<br />
original<br />
2.<br />
Carga Frigorificada + 0,67 + 7,82<br />
Reentrega<br />
até o valor do frete de<br />
R$ 63,70 cobrar por<br />
conhecimento R$ 40,38<br />
Forma de<br />
Cobrança<br />
sobre o frete<br />
original<br />
por conhecimento<br />
Sugestão de<br />
cobrança<br />
100%<br />
50%<br />
R$ 40,38<br />
1. Devolução de mercadorias - A devolução da mercadoria para<br />
a origem gera custos equivalentes ou maiores (dependendo da rota<br />
ou região) ao do transporte para o destino. Portanto, deve-se<br />
cobrar adicionalmente um novo frete, com o mesmo valor do frete<br />
original, para executar a devolução, acrescido do ICMS gerado. Por<br />
razões logísticas de frequência e rotas, recomenda-se a adoção de<br />
um novo prazo para execução das atividades de devolução de<br />
mercadorias. Forma de cobrança: percentual do valor do frete.<br />
2. Reentrega - Segunda e terceira entregas - Sempre que, por<br />
responsabilidade do usuário, a entrega não puder ser concretizada<br />
na primeira tentativa, deverá ser cobrada a segunda entrega e as<br />
seguintes. O valor deste serviço tem como base o custo<br />
correspondente à distância de ida e volta entre o estabelecimento<br />
de destino e o pólo ou terminal da transportadora mais próximo.<br />
Observa-se, que o mercado convencionou a cobrança de um<br />
acréscimo de 50% do frete original para o ressarcimento deste<br />
serviço. Forma de cobrança: percentual do frete original.<br />
02<br />
EXPEDIENTE<br />
Presidente: Gilberto Antonio Cantú | 1.º Vice-Presidente: Marcos Egidio Battistella | 2.º Vice-Presidente: Aldo Fernando Klein Nunes | 1.ª Diretora<br />
Financeira: Rosana Machiavelli | 2.º Diretor Financeiro: Silvio Kasnodzei | Diretores Efetivos: Altair Vailati / Cecílio Gonçalves / Geraldo Fernandes Junior /<br />
Leonir Antonio Melnik / Wagner de Oliveira Minato | Diretores Suplentes: Orlando Zem / Osvaldo Haroldo Brehm | Membros Efetivos do Conselho Fiscal:<br />
Amadeu Clóvis Greca / Armindo José Bencke / Francisco Bezerra de Vasconcelos Neto | Membros Suplentes do Conselho Fiscal: Flórido Antonio Kowalski /<br />
Gilberto Crivellaro | Conselho Superior: Valmor Weiss / Rui Cichella / Gilberto Frâncio / Roberto Sergio Merolli / Eloy Lazaro Fabbri / Waldomiro Koialanskas<br />
Filho | Diretores Nomeados: Italo Lonni Junior / Nestor Ferens / Pedro Luiz Capilé / Glênio Marcelo Cogo / Deborah Christiane Cardoso Corrêa I<br />
Superintendente: Luiz Carlos Podzwato.<br />
Redação: Talk Assessoria de Comunicação Ltda.<br />
Karin Villatore - DRT: 2815 | Luciana Penante<br />
www.talkcomunicacao.com.br<br />
Projeto Gráfico e Diagramação: Direção de Arte – design / Agência Zero<br />
Fotografias: Agência Zero | Enéas Gomes | Arquivo <strong>Setcepar</strong><br />
Tiragem: 5.000 exemplares | Gráfica: Gráfica Malires<br />
<strong>Setcepar</strong> - Rua Almirante Gonçalves, 1966 – Rebouças<br />
80250-150 | Curitiba – PR/ Telefone: (41) 3014- 5151<br />
email: setcepar@setcepar.com.br
ESPECIAL<br />
A importância da formação<br />
profissional no setor de transportes<br />
Quem trabalha na área de transporte rodoviário de cargas<br />
sabe: o setor é responsável por uma grande parcela da<br />
movimentação da economia brasileira - e este grande dever<br />
traz muita responsabilidade. Para lidar com um setor tão<br />
importante da economia é necessário ter competência, que<br />
se consegue com capacitação. Pensando nisso, o <strong>Setcepar</strong><br />
oferece amplas possibilidades de formação e aquisição de<br />
conhecimento, tanto para empresas associadas quanto para<br />
seus funcionários.<br />
Conheça a seguir duas iniciativas do <strong>Setcepar</strong> para levar<br />
conhecimento à nossa comunidade.<br />
Instituto <strong>Setcepar</strong> de Educação no Transporte<br />
O Instituto <strong>Setcepar</strong> de Educação no Transporte (ISET) tem<br />
um papel muito importante dentro do sindicato: o<br />
aperfeiçoamento de motoristas. O Curso de<br />
Aperfeiçoamento para Motoristas (CAM), liderado por João<br />
Paulo Andrade Neto, proporciona o conhecimento técnico<br />
necessário para que o motorista aprenda a lidar corretamente<br />
com a tecnologia embarcada dentro dos caminhões<br />
modernos e também para que faça melhor uso do<br />
equipamento com o qual trabalha diariamente.<br />
“A maioria dos motoristas possui muito conhecimento<br />
adquirido nas estradas e com colegas, mas não sabe o porquê<br />
de realizar determinadas ações. Nós procuramos mostrar os<br />
porquês de cada procedimento”, explica Andrade Neto.<br />
Segundo o supervisor, o curso traz atualizações muito<br />
importantes. “Temos motoristas que começaram há pouco<br />
tempo e outros que já atuam nas estradas há mais de 20 anos<br />
e todos eles saem satisfeitos”, afirma.<br />
No curso, os motoristas são tratados como gestores. “O<br />
caminhão é uma filial da empresa, responsável por parte do<br />
lucro – e o gestor é que vai fazer com que a carga chegue ao<br />
destino como deve”, enfatiza Andrade Neto. Segundo ele,<br />
quando os motoristas chegam ao curso, utilizam apenas cerca<br />
de 30 a 40% da capacidade do caminhão. Após o curso, esse<br />
nível aumenta para níveis acima de 70%.<br />
Os ensinamentos do curso vão além da parte técnica dos<br />
caminhões. Os motoristas aprendem, além de conceitos de<br />
mecânica, ética e economia, em tópicos que vão de custos do<br />
transporte à economia doméstica. O curso também engloba<br />
aulas práticas para que os motoristas ponham os<br />
conhecimentos adquiridos em prática e tem carga horária de<br />
40 horas (uma semana em horário integral).<br />
O Curso de Aperfeiçoamento de Motoristas tem o apoio<br />
operacional da MAN/Servopa/Vecodil e da<br />
Randon/Rodoparaná.<br />
Curso de Educação Executiva em Transporte e Logística<br />
O <strong>Setcepar</strong>, em parceria com a PUCPR, oferece o curso de<br />
Educação Executiva em Transporte e Logística. O objetivo é<br />
capacitar gestores de organizações de transporte e logística,<br />
aliando questões estratégicas e funcionais de modo a propiciar<br />
ao atual ou futuro gestor a capacidade de tomada de decisões<br />
em ambiente mutável.<br />
O curso é voltado para proprietários, sucessores, gestores,<br />
gerentes e interessados na gestão de empresas do setor de<br />
transporte e logística. O enfoque principal é a<br />
instrumentalização do gestor para o processo de tomada de<br />
decisão.<br />
Para Gilberto Cantú, presidente do <strong>Setcepar</strong>, a parceria com a<br />
PUC representa um avanço no setor de transportes do<br />
Paraná. “É muito importante para as empresas a formação de<br />
profissionais com uma boa noção de mercado e a<br />
possibilidade do seu aperfeiçoamento em temas<br />
especialmente direcionados para as áreas de transporte e<br />
logística”, salienta.<br />
As turmas serão oferecidas no Campus Curitiba e Londrina da<br />
PUCPR, com aulas mensais que acontecerão nas tardes das<br />
sextas-feiras e sábados, durante todo o dia. Em Londrina a<br />
palestra inaugural será no dia 14 de maio e o primeiro módulo<br />
acontecerá no dia 24 de julho. Em Curitiba, a palestra<br />
inaugural será no dia 7 de maio e o primeiro módulo no dia 31<br />
de julho.<br />
03
CURTAS<br />
Senado aprova MP que autoriza refinanciamento de parte da<br />
dívida na compra de caminhões<br />
Inaugurado trecho da BR-153 no Paraná<br />
Brasil gasta mais de R$ 16 bilhões por ano<br />
com acidentes de trânsito<br />
Setor de autopeças no Brasil prevê queda de 11,5% no<br />
faturamento em 2015<br />
Decreto nº 8.433 da Presidência da República inicia a<br />
regulamentação da Lei do Motorista<br />
FESTA 72 ANOS SETCEPAR – Patrocinadores<br />
MASTER<br />
APOIO<br />
04
OPINIÃO SETCEPAR<br />
Um começo de ano complicado para os transportadores<br />
As mudanças implantadas pelo governo do País neste primeiro<br />
trimestre do ano têm se mostrado duras para quem trabalha com o<br />
transporte de cargas. E é preciso um grande poder de adaptação para<br />
que empresas, não só do setor de transportes, permaneçam<br />
saudáveis em meio à crise. A impressão que se tem é a de que damos<br />
um passo para frente e dois para trás.<br />
A taxa de desemprego se mostrou maior do que nos últimos anos, no<br />
primeiro trimestre de 2015. Mas como empregar mais se os custos<br />
do frete só aumentam? Essa é uma engenharia que o setor tenta<br />
driblar com terceirização de frota, mas até quando suportaremos os<br />
preços altos de insumos sem comprometer o custo do frete? É<br />
preciso, mais uma vez, adaptação, algo tão comum na vida do<br />
brasileiro, que se vê no meio de uma espécie de “vai, mas não vai” de<br />
legislações. Um bom exemplo foi a medida provisória 669/2015, que<br />
tentou diminuir a desoneração na folha de pagamentos das empresas:<br />
se aprovada, a alíquota para o transporte de cargas passaria de 1%<br />
para 2,5%. Embora a medida tenha sido devolvida à presidente, deve<br />
acabar passando e sendo adotada em breve.<br />
Entre as escassas boas notícias, vemos uma tentativa de<br />
regulamentação do trabalho dos motoristas mais justa, mas que se<br />
SÓCIOS MANTENEDORES<br />
mostra um pouco difícil de fiscalizar na fase de implantação. Vemos<br />
também um projeto de lei - PL 4330 – que busca melhorar a relação<br />
das empresas com os funcionários terceirizados e trazer mais<br />
segurança jurídica ao processo de contratação de mão-de-obra, mas<br />
que corre o risco de empacar no congresso.<br />
Em meio a esse cenário, vemos o euro na casa dos 4 reais, o pedágio<br />
subindo, a carga tributária altíssima, a mão de obra encarecendo,<br />
insumos idem – e uma dificuldade imensa em repassar o custo do<br />
frete para os embarcadores. Tem ainda o impasse entre<br />
caminhoneiros e governo federal sobre a imposição de uma tabela<br />
de frete, que interfere na economia de mercado e é considerada<br />
inconstitucional. Por conta disso, novas paralisações foram feitas em<br />
nossas rodovias. Não apoiamos esse movimento dos caminhoneiros<br />
autônomos, pois acreditamos que bloquear vias públicas,<br />
prejudicando muitas pessoas, não é a melhor maneira de protestar e<br />
de conseguir viabilizar suas demandas.<br />
Precisamos nos adaptar, antes que seja tarde, torcendo para que o<br />
mercado reaja, para que o PIB cresça no próximo ano, já que este já<br />
foi considerado perdido, e trabalhando forte para encontrar medidas<br />
que mantenham nossas empresas saudáveis.<br />
MASTER<br />
PREMIUM<br />
05
ASSOCIADO EM FOCO<br />
Sascar aposta no mercado de<br />
rastreamento de veículos<br />
A Sascar, empresa líder no mercado brasileiro, pertencente ao<br />
Grupo Michelin, é a única empresa do segmento a operar em<br />
larga escala com as tecnologias GSM/GPS, via Satélite e Rádio<br />
Frequência. A empresa oferece soluções que fornecem, em<br />
tempo real, o monitoramento de veículos e cargas, também<br />
acompanhando o consumo de combustível, velocidade,<br />
dirigibilidade, rotas e trajetos, reduzindo custos, mitigando<br />
custos e aumentando a lucratividade de seus clientes.<br />
“O mercado exponencial para Sascar no ano de 2015 é de Varejo<br />
(Siggo), onde enxergamos boas oportunidades para crescimento,<br />
pois com o aumento dos roubos de veículos, o custo do seguro<br />
também eleva, e o rastreador entra como a alternativa mais<br />
inteligente e econômica para proteger o bem”, revela Jorge Dib,<br />
diretor comercial e marketing da Sascar. Outro mercado que<br />
deve ser propulsor, de acordo com ele, é a gestão de frotas leves,<br />
devido à tendência na terceirização das frotas. “Isso se deve<br />
muito ao impulsionamento das empresas brasileiras, que buscam<br />
competitividade, qualidade, redução de custos, benefícios fiscais<br />
e, principalmente, na preocupação de concentrar esforços no<br />
seu Core Business”. A empresa investiu, nos últimos três anos,<br />
cerca de 40 milhões de reais em pesquisa e desenvolvimento de<br />
novas tecnologias para diferenciar-se no mercado.<br />
Mesmo com essas apostas para 2015, a Sascar concorda que<br />
2014 foi um ano difícil para o segmento e esse ano não será<br />
diferente. As expectativas são desafiadoras devido à instabilidade<br />
do mercado econômico. “O Brasil tem um mercado forte e<br />
demandante de soluções inovadoras e eficazes. Estamos<br />
preparados para atender essa demanda mesmo nesse cenário<br />
mais turbulento e ainda oferecendo ao transportador a opção de<br />
Jorge Antonio Dib<br />
parcelamento do investimento inicial em nossas soluções, sem<br />
juros”.<br />
Um dos grandes desafios das empresas é a necessidade de reduzir<br />
custos, sem perder a produtividade. Diante desse cenário, a<br />
Sascar trabalha para entregar em soluções que possibilitam<br />
analisar todo o histórico da operação, permitindo assim entender<br />
o ocorrido e tomar melhores decisões para o futuro, como por<br />
exemplo, otimizar as rotas percorridas, estabelecer melhores<br />
práticas de condução para diminuir o consumo de combustível,<br />
controle da velocidade e também realizar a gestão do motorista<br />
(Lei do Motorista – 13.103), proporcionando maior controle para<br />
as empresas em suas operações do transporte, reduzindo os<br />
gastos com multas, acidentes, processos trabalhistas, manutenção<br />
dos veículos, entre outros.<br />
A Sascar é associada ao <strong>Setcepar</strong> e vê essa parceria como uma<br />
excelente oportunidade para ter um contato direto com o<br />
mercado de transporte e logística da região. “Além disso,<br />
apresentamos nossos produtos, serviços e inovações tecnológicas<br />
aos clientes e prospects”, acrescenta o diretor.<br />
Começa a valer a Lei 13.103 - Lei do Motorista<br />
No dia 17 de abril entrou em vigor a nova Lei do Motorista.<br />
Desde essa data passaram a valer todos os artigos da lei,<br />
incluindo a isenção do pagamento de pedágio sobre o eixo<br />
suspenso de caminhões que circulam vazios, o aumento da<br />
tolerância máxima na pesagem de veículos de transporte de<br />
cargas e passageiros e a conversão das penas de multa por<br />
excesso de peso em penas de advertência.<br />
Na opinião do superintendente do <strong>Setcepar</strong>, Luiz Carlos<br />
Podzwato, o foco da nova norma é a melhoria da relação<br />
empresa/empregado. Para ele, o principal benefício é a segurança<br />
jurídica do processo. “Os itens trazem vantagens e clareza na<br />
parte trabalhista para preservar o motorista”, diz.<br />
A nova lei (Lei 13.103) garante, entre outros pontos:<br />
- Isenção de pagamento de pedágio para cada eixo suspenso de<br />
caminhões vazios<br />
- Perdão das multas por excesso de peso expedidas nos últimos<br />
dois anos<br />
- Ampliação de pontos de parada para descanso e repouso<br />
- Aumento da tolerância máxima na pesagem dos veículos<br />
- Que o motorista não seja responsável por prejuízos<br />
patrimoniais se uma ação for de terceiros.<br />
- 30 minutos de descanso a cada 6 horas de condução. Além<br />
disso, dentro do período de 24 horas, 11 horas de descanso<br />
serão obrigatórias e poderão ser fracionadas, mas com a garantia<br />
de 8 horas ininterruptas.<br />
Prorrogado prazo do RNTRC<br />
06<br />
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) anunciou a prorrogação do prazo de validade dos certificados de RNTRC (Registro<br />
Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas). Segundo a agência, todos os documentos que venceriam entre 31/3 e 30/5 tiveram os<br />
prazos de validade prorrogados para o dia 31/5 deste ano. De acordo com a ANTT, a medida tem o objetivo de garantir a continuidade do<br />
exercício da atividade do transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, não exigindo nenhuma ação por<br />
parte dos transportadores.<br />
As novas regras e documentos necessários para inscrição e manutenção no RNTRC, além do cronograma de recadastramento serão<br />
divulgados no site da ANTT. Para mais informações, entre em contato com o <strong>Setcepar</strong> (Rua Almirante Gonçalves, 1966 - Bairro Rebouças).<br />
Telefone: (41) 3014.5151 | email: atendimento@setcepar.com.br
COLUNA RH<br />
Reciclagem de Ajudantes e Conferentes De Carga<br />
Objetivo: fazer com que os participantes se familiarizem com as<br />
rotinas relativas à conferência de mercadorias, arrumação das<br />
cargas e conhecimento de embalagens para reduzir avarias.<br />
Instrutor: Wilson Rebello<br />
Data: 09 de maio<br />
Horário: 8h15 às 17h15 (8h)<br />
Investimento: 1 Kg de Alimento não perecível.<br />
Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho<br />
Objetivo: Conhecer e revisar conceitos e práticas sobre<br />
relacionamento e suas intersecções com as demais competências<br />
interpessoais.<br />
Público Alvo: Profissionais interessados no assunto.<br />
Instrutora: Sylvia Floriani<br />
Data: 16 de maio<br />
Horário: 8h15 às 17h15 (8h)<br />
Investimento: Associados: R$ 295,00<br />
Não Associados: R$ 590,00<br />
Postura do Profissional de Atendimento ao Cliente<br />
Objetivo: Conhecer e revisar conceitos e práticas relacionadas à<br />
postura desejada para o atendimento ao cliente.<br />
Público Alvo: Profissionais interessados no assunto.<br />
Instrutora: Sylvia Floriani<br />
Data: 23 de maio<br />
Horário: 8h15 às 12h15<br />
Investimento: Associados: R$ 195,00<br />
Não Associados: R$ 390,00<br />
Gerentes de frota – Conhecendo e Aprimorando os<br />
indicadores de desempenho para gestão de transportes<br />
Objetivo: Este curso tem como objetivo dotar os participantes<br />
de conhecimentos práticos e competências que lhes permitam<br />
aumentar e a eficiências na Gestão de Frotas.<br />
Público Alvo: Profissionais que atuam no setor de transporte de<br />
cargas e logística e interessados em fazer parte deste setor e<br />
gerentes, encarregados de manutenção, planejadores e<br />
programadores de manutenção e administração de custo.<br />
Instrutor: Clodoaldo Antonio Gonçalves<br />
Data: 30 de maio<br />
Horário: 8h às 17h<br />
Investimento: Associados: R$ 195,00<br />
Não Associados: R$ 390,00<br />
Local dos cursos: <strong>Setcepar</strong>- Rua Almirante Gonçalves, 1966 -<br />
Curitiba- PR<br />
Incluso nos valores: Material Didático, Certificado,<br />
Coffee-Break, Estacionamento Próprio.<br />
Informações: Setor de RH & TD - As inscrições poderão ser<br />
feitas através do e-mail treinamento@setcepar.com.br<br />
Fone: (41) 3014-1457 | 3014-1452<br />
Observação: As empresas que necessitarem cancelamento da<br />
inscrição deverão comunicar o setor RH&TD com 48 horas de<br />
antecedência, enviando para o setor uma solicitação de<br />
cancelamento. Não sendo respeitada esta observação, não<br />
será dispensada a cobrança da fatura.<br />
Transportes incomuns ao redor do mundo<br />
Camelo<br />
Sob o sol escaldante do deserto, poucos meios de transporte são tão eficientes<br />
quanto ele. Por até 3 dias, o animal consegue carregar cargas e pessoas sem precisar<br />
beber água. Eram muito usados no Egito como montaria, apesar de esse ser um<br />
hábito cada vez mais raro. Já as primas distantes dos camelos, as lhamas, são muito<br />
utilizadas no Peru para levar a bagagem dos viajantes.<br />
Riquixá<br />
É uma invenção do século XIX, mas ainda continua muito popular na China e na<br />
Índia. Trata-se de uma pequena carroça utilizada como táxi que, em vez de animais,<br />
é puxada por uma pessoa. Atualmente, os modelos mais modernos são movidos por<br />
triciclos.<br />
Avestruz<br />
Não é muito comum encontrar uma carroça sendo puxada por um avestruz, muito<br />
menos um homem montado em cima dessa grande ave, mas na África do Sul não é<br />
raro ver o animal trabalhando no transporte, ou sendo cavalgado em corridas<br />
disputadíssimas, nas quais a parte mais difícil é conseguir se segurar até o final.<br />
Fonte: Guia dos Curiosos<br />
Trenó<br />
Não é só o Papai Noel que precisa de um. Os esquimós também utilizam este meio<br />
de transporte como solução em dias de nevasca: já que ele não afunda na neve, é<br />
ideal para levar e trazer pessoas e cargas. Normalmente os trenós são puxados por<br />
animais, mas também podem ser usados motores.<br />
Búfalos<br />
Contando, ninguém acredita: na ilha de Marajó (PA) os búfalos servem como viatura<br />
para a polícia. Os animais também são usados como táxis e puxadores das carroças<br />
com equipamento de som no Carnaval. Não é a toa que o lugar dos desfiles se chama<br />
Bufódromo.<br />
07
SETCEPAR ENTREVISTA<br />
ADAUTO BENTIVEGNA FILHO<br />
Professor do Curso de Educação Executiva em<br />
Transporte e Logística PUCPR em parceria com o<br />
<strong>Setcepar</strong>.<br />
Currículo: Advogado, Assessor da Presidência e Coordenador Jurídico do SETCESP; pós-graduado em Direito Processual; especialista em<br />
Direito Tributário pela APET (Associação Paulista de Estudos Tributários), ministra cursos na área Trabalhista e Tributária em várias entidades<br />
de classe do setor de TRC; membro do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito da cidade de São Paulo; Mestrando em Administração na<br />
FIA.<br />
<strong>Setcepar</strong>: A questão da terceirização dos contratos de<br />
trabalho vem sendo amplamente discutida no Brasil. No<br />
setor de transportes, a opção da contratação de motoristas<br />
terceirizados tem sido muito utilizada, pois tem se<br />
mostrado vantajosa. Do ponto de vista legal, como o senhor<br />
vê esse tipo de contratação no setor?<br />
Adauto Bentivegna Filho - Realmente a contratação de<br />
motorista autônomo é uma prática antiga no setor de transporte<br />
rodoviário de cargas. Só para se ter ideia do que nós estamos<br />
falando, ainda está em vigor a Lei 7.290/84, ou seja, há mais de 30<br />
anos em vigor. Além disso, temos a Lei 11.442/07 que também<br />
ampara juridicamente este tipo de contratação. Portanto, a nosso<br />
sentir a terceirização está juridicamente amparada no setor de<br />
transporte rodoviário de cargas, mas ela deve ser utilizada com<br />
parcimônia, ou seja: somente para os períodos de pico, pois do<br />
contrário poderá trazer problemas junto à Justiça do Trabalho.<br />
<strong>Setcepar</strong>: Existem cuidados específicos que os empresários<br />
do setor de transportes devem levar em conta ao realizar<br />
estas contratações, como número máximo de funcionários<br />
terceirizados, tipo de contrato e outros detalhes?<br />
Adauto Bentivegna Filho - A lei não prevê uma quantidade<br />
mínima, mas nós só recomendamos a terceirização para os<br />
momentos de pico, bem como evitar a pessoalidade, a<br />
subordinação jurídica e não assumir os gastos do veículo do<br />
motorista autônomo como combustível, pneus, etc.<br />
<strong>Setcepar</strong>: Quando vale a pena investir em funcionários<br />
terceirizados e quando é melhor contratar?<br />
Adauto Bentivegna Filho - Do ponto de vista econômico, que é<br />
o que prevalece na prática, a terceirização traz inúmeras<br />
vantagens, pois diminui os custos fixos, como a folha de pagamento<br />
de salários e os encargos, bem como custos variáveis como peças,<br />
pneus, manutenções, entre outros. O problema é o risco<br />
trabalhista, que demanda uma boa gestão de pessoal e documental.<br />
<strong>Setcepar</strong>: Como o senhor enxerga o novo texto da lei sobre<br />
empregos terceirizados que tramita no congresso? Por<br />
exemplo: a permissão para realizar este tipo de contrato<br />
para qualquer vaga nas empresas e não mais apenas para<br />
vagas da atividade-meio, traz avanços?<br />
Adauto Bentivegna Filho - O PL 4330 que regulamenta a<br />
terceirização no Brasil ainda tem um longo caminho no Congresso<br />
Nacional, pois há várias emendas ao mesmo para que possa ser<br />
votado e entrar em vigor. Mas, isto ocorrendo, qualquer atividade<br />
em tese poderá ser terceirizada, ficando garantidos os direitos<br />
trabalhistas previstos para aquela determinada função. Vejo como<br />
positiva a terceirização, pois ela melhora a gestão da empresa, que<br />
fica mais focada no seu negócio e abre boas perspectivas para<br />
criação de novos empregos, principalmente para os jovens<br />
brasileiros. Porém, só podemos dar uma opinião mais embasada<br />
quando a lei for sancionada.<br />
<strong>Setcepar</strong>: A regulamentação da terceirização traz mais<br />
segurança jurídica aos contratos de trabalho e,<br />
consequentemente, aos empregadores?<br />
Adauto Bentivegna Filho - Este é o objetivo do projeto de lei<br />
acima citado, pois só há uma súmula trabalhista (súmula n. 331) que<br />
disciplina o assunto, e só permite a terceirização da atividade meio.<br />
<strong>Setcepar</strong>: Atualmente, que direitos os terceirizados têm?<br />
Isso deve mudar caso a nova lei seja aprovada?<br />
Adauto Bentivegna Filho - Em tese os mesmos direitos são<br />
devidos. Por exemplo, se a função é de ajudante, o piso salarial<br />
deste tem que ser pago ao ajudante terceirizado. Porém, em caso<br />
de descontinuidade do contrato, a empresa contratante da<br />
terceirização não é obrigada a pagar o aviso prévio e multa de 40%<br />
do FGTS, entre outros benefícios. Muitas vezes a empresa que<br />
forneceu a mão de obra não possui verbas para pagar esses direitos,<br />
e se ela não conseguir encaixar este empregado em outra empresa,<br />
o mesmo fica sem receber seus direitos rescisórios, e é isso que<br />
chamamos de precarização das relações trabalhistas. Por isso o PL<br />
busca equacionar esses dois problemas, quais sejam, dar segurança<br />
jurídica à terceirização sem prejudicar os direitos trabalhistas dos<br />
terceirizados.<br />
<strong>Setcepar</strong>: Algo que o senhor queira acrescentar.<br />
Adauto Bentivegna Filho - Só quero agradecer a oportunidade e<br />
me colocar sempre à disposição.<br />
08
SETCEPAR NA MÍDIA<br />
Lei dos Caminhoneiros<br />
entra em vigor sem<br />
reduzir o custo do frete<br />
Transportadoras e caminhoneiros alegam<br />
que o alto preço do diesel encarece as<br />
operações<br />
Brunno Covello/Gazeta do Povo<br />
Carlos Guimarães Filho<br />
Com dez anos de estrada, o caminhoneiro Michel Andretta diz que a lei é “uma<br />
maquiagem”: “As coisas vão continuar na mesma”.<br />
Ao contrário da expectativa das transportadoras, a Lei dos Caminhoneiros, que entra em vigor nesta sexta-feira (17), não é garantia de redução no custo<br />
do transporte rodoviário.<br />
A nova legislação até gera economia aos motoristas e empresários em algumas questões, como o fim da cobrança de pedágio sobre eixos suspensos,<br />
perdão para multas por excesso de peso dos últimos dois anos e o aumento da tolerância máxima na pesagem dos veículos. Porém, o óleo diesel<br />
continua figurando como o principal vilão.<br />
“Baratear é impossível, pois a lei não irá impactar no custo do transporte. 50% do custo está no combustível. Qualquer impacto nos valores precisa<br />
partir de um desconto no diesel”, ressalta Luiz Carlos Neves, presidente da Federação Nacional das Associações de Caminhoneiros e Transportadores<br />
(Fenacat).<br />
Para o superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (<strong>Setcepar</strong>), Luiz Carlos Podzwato, o foco da nova norma é a<br />
melhoria da relação empresa/empregado e não a redução de custos. “A grande vantagem da lei é a segurança jurídica do processo. Os itens trazem<br />
vantagens e clareza na parte trabalhista para preservar o motorista”, diz.<br />
O agronegócio é um dos setores que depositava esperança na redução do transporte já para a atual safra de grãos, que está em pleno escoamento.<br />
Atualmente, 60% da produção das lavouras brasileiras chegam a portos e indústrias via caminhão. No início de março, quando a lei foi sancionada pela<br />
presidente Dilma Roussef, a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) chegou a afirmar que “no contexto geral, a lei é benéfica e ameniza a<br />
margem apertada” do transporte. Porém, na prática, pouca coisa deve mudar no âmbito financeiro.<br />
Segurança viária<br />
Se a nova legislação não atende aos anseios financeiros da classe, as medidas deverão melhorar a qualidade de vida de quem está na estrada. Muitos<br />
pontos têm como objetivo dar mais segurança aos motoristas de caminhão. A partir de agora, dirigir por mais de 5 horas e meia ininterruptas está<br />
proibido. Ou seja, a cada 6 horas na condução é preciso fazer 30 minutos para descanso. Além disso, dentro do período de 24 horas, 11 horas de<br />
descanso serão obrigatórias e poderão ser fracionadas.<br />
Mas os caminhoneiros cobram a ampliação de pontos de parada para descanso e repouso. Atualmente, na avaliação dos motoristas, não existe estrutura<br />
para descanso.<br />
“Essa lei é só uma maquiagem. Eu estou há dois anos na empresa e nunca me pediram o diário de bordo do caminhão. As coisas irão continuar na<br />
mesma”, diz, descrente, o caminhoneiro Michel Andretta, há 10 anos na profissão.<br />
Caminhoneiros exigem tabela e ameaçam com nova paralisação<br />
Os bloqueios nas estradas, registrados no final de fevereiro, podem voltar a ocorrer na próxima semana. As entidades do setor de transporte rodoviário<br />
ameaçam nova paralisação caso o governo federal não reconheça uma tabela referencial de frete. A definição de uma tabela de frete mínimo por<br />
tonelada e a redução do preço do óleo diesel foram as principais reivindicações nos protestos do início do ano.<br />
“O governo tem até dia 22 para criar a tabela. Hoje, esse mínimo não é pago e os embarcadores ditam as regras. Caso não ocorra nenhuma ação de<br />
Brasília, vamos fazer nova paralisação”, garante o Luiz Carlos Neves, presidente da Fenacat. “Novos bloqueios são um risco real”, complementa Luiz<br />
Carlos Podzwato, superintendente do <strong>Setcepar</strong>.<br />
A tabela apresentada pela categoria estabelece preço mínimo por tonelada a cada faixa de quilômetro rodado. Por exemplo, o frete para uma carga de<br />
31 toneladas saindo de Sarandi, no Rio Grande do Sul, até o Porto de Rio Grande, também no estado, custaria R$ 3.218. O cálculo leva em consideração<br />
o valor de R$ 103,83 por tonelada na faixa de 601 a 650 quilômetros. A cidade de Sarandi está a 606 quilômetros do principal terminal gaúcho.<br />
Inviável<br />
Apesar da reivindicação dos caminhoneiros, especialistas em logística dizem ser inviável aplicar uma tabela de frete. Para eles, o que vale na hora da<br />
negociação é a lei da oferta e da procura. “A frota de caminhão aumentou e a economia desabou. Ou seja, a oferta está maior que a economia exige. Se<br />
fizerem uma tabela, ela será descumprida”, diz o consultor logístico Luiz Antonio Fayet. (CGF)<br />
09
COLUNA EVENTOS<br />
Carlos Alberto Sardenberg lota auditório do <strong>Setcepar</strong> em<br />
palestra sobre o momento do País<br />
O jornalista abordou aspectos importantes a respeito da<br />
crise no Brasil e como superá-la<br />
O jornalista Carlos Alberto Sardenberg esteve na sede do<br />
Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná —<br />
SETCEPAR, em Curitiba, no dia 15 de abril, para apresentar uma<br />
palestra sobre o Brasil no cenário global. Os presentes, que<br />
lotaram o auditório do sindicato, ouviram atentos ao<br />
comentarista de economia, que explicou bastante didaticamente<br />
como o País chegou ao ponto em que se encontra – segundo<br />
Sardenberg, pelos próprios méritos. Em pauta, a política de<br />
incentivo ao consumo da presidente Dilma Rousseff que, para<br />
Sardenberg, aumentou a inflação, o medo da perda do grau de<br />
investimento do Brasil, o PIB do país (que deve ser negativo este<br />
ano), e os problemas enfrentados pela Petrobras – que influencia<br />
o fluxo de caixa das empresas do setor de transporte. Ao final, o<br />
jornalista exibiu uma pesquisa sobre como os brasileiros<br />
enxergam a crise e um panorama de como pode ser o futuro do<br />
país se a crise for sanada.<br />
Encontro da Comunicação<br />
Na ocasião do Seminário, a NTC aproveitou para reunir as<br />
assessorias de imprensa ligadas ao Transporte Rodoviário de<br />
Cargas. A jornalista Karin Villatore, diretora da Talk Assessoria de<br />
Comunicação, empresa que assessora o <strong>Setcepar</strong>, participou<br />
desse encontro em Brasília. Profissionais de comunicação de<br />
federações e sindicatos de Minas Gerais, São Paulo, Espírito<br />
Santo, Goiás, Ceará e Santa Catarina também marcaram<br />
presença. O objetivo é fortalecer a presença do setor na mídia<br />
em todo o País por meio da união e troca de ideias entre as<br />
assessorias de imprensa. Ficaram previstos novos encontros em<br />
agosto (Conet, em Florianópolis) e em novembro (ComJovem,<br />
em Foz).<br />
Palestra Lei do Motorista<br />
No dia 24 de abril, no auditório do <strong>Setcepar</strong>, foi realizada uma<br />
palestra com a Dra. Lucimar Stanziola, assessora jurídica do<br />
Sindicato. Ela abordou os conteúdos relevantes relacionados às<br />
alterações da Lei do Motorista Profissional – Lei 13.103/2015.<br />
XV Seminário Brasileiro do TRC<br />
A 15ª edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de<br />
Cargas aconteceu no dia 29 de abril, em Brasília, no Auditório<br />
Nereu Ramos na Câmara dos Deputados. O evento reuniu<br />
políticos, líderes sindicais, empresários e executivos do setor do<br />
Transporte Rodoviário de Cargas.<br />
O presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do<br />
Transporte de Cargas & Logística), José Hélio Fernandes,<br />
ressaltou a importância do evento para o setor, que é palco de<br />
discussões acaloradas, mas sempre produtivas. “São inegáveis as<br />
conquistas obtidas neste período, que provaram que o transporte<br />
rodoviária de cargas não é uma ilha no caldo social, político e<br />
econômico do país. Todavia, há ainda muito que fazer, como<br />
demonstram os temas escolhidos pela Comissão de Viação de<br />
Transportes para este ano: roubo de cargas e leis trabalhistas”,<br />
salientou Fernandes.<br />
André Perez ministra palestra no <strong>Setcepar</strong><br />
A Comissão Técnica de Logística do <strong>Setcepar</strong> (CTLog) realizou<br />
uma palestra com André Perez, diretor geral da Green Log e<br />
membro do Conselho da T Log Group. No dia 29 de abril, Perez<br />
falou sobre “As expectativas dos clientes na Contratação de um<br />
Prestador de Serviço Logístico”.<br />
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