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BOLETIM SETCEPAR

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A N O 1 1 - N º 1 0 9<br />

<strong>BOLETIM</strong><br />

O U T U B R O · 2 0 1 7<br />

Mão de obra qualificada:<br />

saiba por que este é o grande<br />

desafio do TRC<br />

Página 5<br />

<strong>SETCEPAR</strong> ENTREVISTA:<br />

Rubem Penteado de Mello, professor do módulo "Legislação<br />

para o TRC" no MBA Gestão Estratégica de Empresas de<br />

Transporte Rodoviário de Carga<br />

Página 8


EDITORIAL<br />

Marcos Battistella,<br />

Presidente do Sindicato das<br />

Empresas de Transporte de<br />

Cargas no Estado do Paraná<br />

(Setcepar)<br />

No nosso setor, alguns assuntos são recorrentes. Há quanto<br />

tempo falamos em investimentos em infraestrutura, em educação<br />

para o crescimento, em união para combater o aumento do<br />

roubo de cargas? Todos os dias lutamos para que nossa atividade<br />

tenha qualidade, porque sabemos o quão importante o transporte<br />

rodoviário de cargas é para o desenvolvimento econômico<br />

do país.<br />

Embora as dificuldades apareçam, o olhar positivo deve<br />

sempre imperar. Por isso, devemos celebrar o que já evoluiu e<br />

continuar trabalhando para a prosperidade. O Setcepar se<br />

orgulha de poder representar o empresariado paranaense, criando<br />

ferramentas que auxiliam e fomentam o crescimento do setor.<br />

Exemplos não faltam, como o primeiro MBA do país direcionado<br />

ao transporte rodoviário de cargas e as nossas diversas ações<br />

feitas durante o ano, como cursos, palestras e encontros. Assim,<br />

cada vez menos vamos depender de subsídios governamentais,<br />

porque acreditamos que a união faz a força.<br />

ÍNDICE NACIONAL DE CUSTOS DO TRANSPORTE<br />

Reflete a variação de custos fixos e variáveis das empresas, sem levar<br />

em conta perdas e falta de reposição anterior.<br />

Médias Distâncias<br />

Carga Lotação<br />

Carga Fracionada<br />

Operação Urbana<br />

Carga Fracionada<br />

Operação Rodoviária<br />

Carga Frigorificada<br />

Combustíveis<br />

INCT<br />

Variação<br />

Agosto (%)<br />

Variação<br />

últimos 12<br />

meses (%)<br />

+ 0,89 + 2,31<br />

- 0,23<br />

+ 1,32<br />

+ 0,54<br />

+ 0,56<br />

+ 1,93<br />

+ 2,99<br />

+ 3,25<br />

+ 1,86<br />

Fonte: NTC&Logística - Agosto/2017<br />

GENERALIDADES DO TRANSPORTE<br />

Nesta edição do Setcepar você saberá mais sobre como a mão<br />

de obra qualificada é o grande desafio para o futuro do TRC e<br />

como o Setcepar está atuando nesta questão. Verá quais as<br />

importantes mudanças do Caged e por que o crescimento da<br />

indústria de implementos rodoviários indica a retomada da<br />

economia.<br />

Tipo de Cobrança<br />

Mês de referência<br />

Forma de<br />

Cobrança<br />

1. TAS - Taxa de Adm. SEFAZ por conhecimento<br />

Agosto<br />

2016<br />

Sugestão de<br />

cobrança<br />

R$ 3,61<br />

Você também lerá uma entrevista com Rubem Penteado de<br />

Mello, que faz parte do corpo docente do MBA em transporte de<br />

carga, e que fala sobre a legislação no TRC. Por fim, você<br />

conhecerá a Transcap, tradicional transportadora de Paranaguá<br />

que completou 25 anos em 2017.<br />

Uma ótima leitura!<br />

EXPEDIENTE<br />

Presidente: Marcos Egídio Battistella | 1° Vice-presidente: Aldo<br />

Fernando Klein Nunes | 2° Vice-presidente: Silvio Kasnodzei<br />

1ª Diretora Financeira: Rosana Machiavelli | 2º Diretor Financeiro:<br />

Leonir Melnik | Diretores Efetivos: Altair Vailati, Cecílio Gonçalves,<br />

Geraldo Fernandes Junior, Osvaldo H. Brehm, Orlando Zem | Diretores<br />

Suplentes: Gerson Medeiros, Affonso Dotti | Membros Efetivos do<br />

Conselho Fiscal: Amadeu Clóvis Greca, Gilberto Antonio Cantú,<br />

Francisco Bezerra de Vasconcelos Neto | Membros Suplentes do<br />

Conselho Fiscal: Flórido Antônio Kowalski, Edilson Carraro |<br />

Delegados representantes junto a: Agronegócio: Perícles Machado |<br />

Entidades Sindicais: Nestor Ferens | Sintramotos: Pedro Luiz Capilé |<br />

Órgãos de Trânsito (DER/DETRAN/URBS): Glênio Marcelo Cogo |<br />

Resp. Social, Qualidade e Meio Ambiente: Deborah Christine C.<br />

Correa | Superintendente: Antônio da Rocha.<br />

Redação: Talk Assessoria de Comunicação Ltda.<br />

Marisa Valério DRT 5287/RS | Rodrigo de Lorenzi DRT 0011196/PR<br />

www.talkcomunicacao.com.br<br />

Projeto Gráfico e Diagramação: Direção de Arte – design<br />

Agência Zero<br />

Fotografias: Agência Zero | Eneas Gomez | Arquivo Setcepar<br />

Tiragem: 5.000 exemplares | Gráfica: Gráfica Malires<br />

Setcepar - Rua Almirante Gonçalves, 1966 – Rebouças<br />

80250-150 | Curitiba – PR/ Tel.: (41) 3014- 5151<br />

setcepar@setcepar.com.br<br />

2.<br />

TDE - Taxa de Dificuldade<br />

Entrega<br />

- até o valor de<br />

R$ 302,36 cobrar<br />

sobre o frete<br />

original<br />

por conhecimento<br />

40%<br />

R$ 120,94<br />

1. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO SEFAZ | TAS – Destina-se<br />

a ressarcir os custos administrativos dos transportadores<br />

criados pelos entraves fiscais, exigências burocráticas<br />

em todo os estados da Federação. Forma de cobrança:<br />

valor fixo por conhecimento emitido.<br />

2. TAXA DE DIFICULDADE NA ENTREGA | TDE – Destina-se<br />

a ressarcir o transportador pelos custos adicionais<br />

sempre que a entrega for dificultada por um ou mais dos<br />

seguintes fatores: 1) Recebimento por ordem de chegada,<br />

independentemente da quantidade; 2) Recebimento<br />

precário, que gere longas filas e tempo excessivo na<br />

descarga; 3) Exigência de separação de itens no recebimento;<br />

4) Exigência de tripulação superior à do veículo<br />

para carga e descarga; 5) Disposições contratuais que<br />

agravem o custo operacional. A aplicação da TDE não<br />

deve excluir a cobrança da estadia, pois suas finalidades<br />

são diferentes. Forma de cobrança: percentual do frete<br />

original.<br />

Sugestões de pauta podem ser encaminhadas para:<br />

rodrigo@talkcomunicacao.com.br<br />

Confira na página 10 os endereços das regionais do<br />

Setcepar em Londrina, Umuarama, Paranavaí,<br />

Campo Mourão e Paranaguá.<br />

2 | <strong>BOLETIM</strong> <strong>SETCEPAR</strong>


OPINIÃO<br />

O investimento em infraestrutura deve ser prioridade<br />

Por Marcos Battistella,<br />

Presidente do Setcepar<br />

É consenso que durante a gestão do PT, especialmente durante<br />

a liderança de Dilma Rousseff, o governo não realizou ações<br />

expressivas para reduzir o déficit em investimentos em infraestrutura<br />

do país, estimada em R$ 1 trilhão. E não foi por falta de<br />

promessas e propostas. Conhecidos como Programa de Aceleração<br />

do Crescimento (PAC), os planos variavam de um<br />

trem-bala ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, projetos de<br />

habitação popular, até construção de ferrovias e duplicação de<br />

rodovias. Entretanto, pouco foi feito e o reflexos negativos são<br />

vistos e vividos continuamente.<br />

Em geral, nossa infraestrutura é velha, ineficiente e menor do<br />

que necessitamos. O exemplo mais recente deste problema<br />

talvez seja o Porto Seco em Foz do Iguaçu. Caminhoneiros que<br />

precisam passar pelo Porto estão enfrentando uma grande fila<br />

há algum tempo. Somente no pátio do próprio Porto são aproximadamente<br />

800 veículos, sem falar nos postos de combustível.<br />

Tudo isso gera congestionamento, prejudica o bem-estar dos<br />

profissionais e causa um prejuízo imenso para as empresas e<br />

todo o setor do TRC.<br />

Há, sim, a questão burocrática operacional do Porto, mas<br />

onde colocar tantos caminhões parados se não há espaço<br />

suficiente e adequado para que os motoristas aguardem a<br />

liberação?<br />

A infraestrutura, enfim, é o principal desafio para o Brasil.<br />

Agora que ensaiamos uma ligeira melhora, o país tem a oportunidade<br />

de corrigir seus erros antes do próximo pico da economia.<br />

O governo Temer iniciou um novo programa de infraestrutura,<br />

com um leilão para privatizar quatro aeroportos em capitais<br />

estaduais de segundo escalão. Os aeroportos foram vendidos a<br />

empresas internacionais por R$ 3,7 bilhões. O governo também<br />

está realizando consultas públicas com o objetivo de atrair cerca<br />

de R$ 16 bilhões em investimentos privados para dois projetos<br />

de ferrovias para ligar a região Centro-Oeste, produtora de soja,<br />

a portos no norte e sul do país.<br />

Além disso, o governo pretende vender concessões para a<br />

construção de mais de 900 quilômetros de rodovias, com<br />

compromissos de investir mais de R$ 10 bilhões; tem planos<br />

para abrir concorrência sobre projetos de portos, com a expectativa<br />

de atrair R$ 20 bilhões; e há também uma proposta para<br />

levar o acesso de banda larga à internet a regiões remotas, com<br />

o lançamento de um novo satélite em maio e R$ 2,8 bilhões em<br />

investimento do setor privado e do setor público.<br />

Tudo precisa ser muito bem avaliado para que não saiamos,<br />

mais uma vez, prejudicados. As decisões de agora precisam<br />

resultar em um bom projeto para daqui a 30, 40 anos, e aí sim<br />

poderemos aproveitar todo o potencial do nosso Brasil.<br />

SÓCIOS MANTENEDORES<br />

MASTER<br />

PREMIUM<br />

| 3


ECONOMIA<br />

MUDANÇAS NO CAGED<br />

Empresas terão de informar<br />

realização de exame toxicológico<br />

Agora, todas as empresas de transporte precisam informar<br />

ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados<br />

(Caged) a realização de exame toxicológico nos motoristas<br />

admitidos e demitidos. A Portaria foi publicada pelo Ministério<br />

do Trabalho no último dia 13 de setembro.<br />

Os exames são custeados pelas empresas e a regra vale<br />

para condutores de veículos de pequeno e médio portes; de<br />

ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários; e de cargas<br />

em geral.<br />

Serão assegurados o direito à contraprova em caso de<br />

resultado positivo e à confidencialidade dos resultados dos<br />

respectivos exames.<br />

Além do número do exame toxicológico, o empregador<br />

deverá informar ao Caged a data do exame, o CNPJ do<br />

laboratório, a unidade federativa do Conselho Regional de<br />

Medicina e o número do CRM do médico.<br />

As empresas começaram a ser notificadas das mudanças<br />

no Caged no dia 6 de julho. Os empregadores que não<br />

declararem as informações exigidas no Caged ficam inadimplentes<br />

com o Ministério do Trabalho e podem sofrer multas<br />

previstas em lei.<br />

PARCERIA COM O <strong>SETCEPAR</strong><br />

As empresas associadas ao Setcepar terão desconto na<br />

realização dos exames para seus colaboradores. Por meio<br />

de uma parceria com o laboratório Labet Exames Toxicológicos,<br />

as empresas pagarão R$ 199 sem reajuste para os<br />

próximos 12 meses. Para empresas que têm médico do<br />

trabalho ou técnico de segurança, também há opção de<br />

coleta dentro das organizações por R$ 179. Mais detalhes<br />

podem ser obtidos com Daise Souza pelo telefone (41)<br />

98782-3267 ou pelo e-mail daise.souza@labet.com.br.<br />

4 | <strong>BOLETIM</strong> <strong>SETCEPAR</strong>


MERCADO DE TRABALHO<br />

Mão de obra qualificada<br />

é o desafio do TRC<br />

Obter mão de obra para voltar a expandir as<br />

operações é um dos desafios que as empresas de<br />

transporte rodoviário de carga encontram a partir de<br />

agora, quando a economia ensaia uma expressiva<br />

retomada. De acordo o Anuário CNT do Transporte<br />

de 2017, o número de empresas transportadoras de<br />

carga regularmente inscritas passou de 156.765 no<br />

ano passado para 111.743 até o momento. Em 2014<br />

eram cerca de 170 mil. Se por um lado a diminuição<br />

tem ajudado ao reequilíbrio da oferta de capacidade<br />

e demanda, por outro o contingente de demissões<br />

provocou no setor uma grande perda de mão de<br />

obra qualificada.<br />

"As empresas estão descapitalizadas e não conseguem<br />

renovar a frota, mas esta questão pode ser<br />

resolvid depois da retomada definitiva da economia,<br />

porque é fácil encontrar caminhão, mas mão de obra<br />

qualificada não se consegue da noite para o dia", diz<br />

Marcos Battistella, presidente do Setcepar.<br />

Os obstáculos para a dificuldade de contratar<br />

motoristas qualificados vão desde as longas jornadas<br />

e o risco da profissão, mas há algo ainda mais<br />

latente: a falta de especialização. “O mercado de<br />

trabalho está cada vez mais concorrido e o setor<br />

mais tecnológico. Não basta apenas dirigir, é necessário<br />

conhecer novos softwares, estar por dentro do<br />

setor e se atualizar em todas as áreas do TRC”,<br />

opina Battistella.<br />

O Setcepar na luta<br />

para o crescimento<br />

profissional<br />

O principal pilar do<br />

Setcepar é fomentar o<br />

crescimento do setor de<br />

transportes. Por isso, em<br />

parceria com o Grupo<br />

Educacional Opet, o<br />

sindicato lançou o primeiro<br />

MBA a distância na área de<br />

transporte rodoviário de cargas.<br />

Com duração de um ano e meio, o curso "Gestão Estratégica de<br />

Empresas de Transporte Rodoviário de Carga (TRC)" é pioneiro no país<br />

e direcionado a profissionais de diversas áreas do setor.<br />

O primeiro módulo já começou, mas os interessados podem entrar a<br />

qualquer momento. Ao final do curso, basta cursar o módulo faltante.<br />

"Sabemos que uma das principais dificuldades do profissional do<br />

transporte rodoviário de cargas é conciliar disponibilidade de tempo e<br />

local acessível para ampliar seu conhecimento. Possibilitar um MBA a<br />

distância é uma iniciativa para contribuir com a estruturação do nosso<br />

segmento de negócios, que tem grande peso estratégico na economia<br />

nacional", explica o idealizador do projeto, Wilson Rebello, diretor do<br />

Instituto Setcepar de Educação do Transporte (Iset).<br />

| 5


NA MÍDIA<br />

O Setcepar está presente nos meios de comunicação. Na coluna “Setcepar na Mídia”,<br />

você confere as principais matérias veiculadas na grande imprensa.<br />

Assaltantes em Curitiba mudam de ramo:<br />

alvo da vez são cargas e hotéis<br />

De um lado, as polícias (Militar e Civil,<br />

principalmente), com a função de proteger<br />

a sociedade e garantir o cumprimento<br />

da lei.<br />

Do outro, os criminosos, constantemente<br />

se reinventando em busca de melhores<br />

oportunidades, visando setores em<br />

que consigam dinheiro de forma mais<br />

fácil e segura (por segura entenda-se<br />

sem o risco de ser preso ou morto).<br />

“Essa sazonalidade do crime é o que<br />

vemos na prática. A criminalidade migra<br />

de uma situação que endureceu,<br />

recebeu reforço na prevenção e na<br />

investigação, para outras mais tranquilas,<br />

que possam dar lucro alto e não<br />

tenha tanta possibilidade de ser pego.<br />

É uma briga de gato e rato”, afirma o<br />

delegado Emmanoel David, da Delegacia<br />

de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba.<br />

Nos últimos dias, os alvos passaram<br />

a ser os hotéis de Curitiba. Foram cinco<br />

assaltos em 20 dias, no Centro e no<br />

bairro Batel. A tática é a mesma:<br />

alguém pede hospedagem na recepção,<br />

anuncia o assalto e rouba o dinheiro<br />

que está no caixa.<br />

Segundo a DFR, os inquéritos<br />

policiais já foram instaurados e as<br />

investigações estão em fase avançada.<br />

Cargas<br />

Entre os crimes que registraram maior<br />

crescimento, um dos destaques no<br />

Paraná é as ocorrências de roubo de<br />

cargas.<br />

Embora ainda não tenham sido<br />

divulgados dados oficiais deste ano, no<br />

ano passado a delegacia especializada<br />

registrou uma média de três ocorrências<br />

por dia entre janeiro e outubro e um<br />

crescimento de 12,6% na comparação<br />

com o total de 2015.<br />

Marcos Battistella, presidente do<br />

Sindicato das Empresas de Transportes<br />

de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar),<br />

aponta que neste ano houve uma<br />

alta “bem significativa” na comparação<br />

com 2016, ao ponto de afirmar que o<br />

setor tem acompanhado uma situação<br />

inédita. E que ainda pode se agravar.<br />

Bem Paraná | 11/09/2017<br />

6 | <strong>BOLETIM</strong> <strong>SETCEPAR</strong>


CRESCIMENTO<br />

Indústria de implementos rodoviários<br />

inicia retomada dos negócios<br />

Os negócios para a indústria de implementos rodoviários<br />

estão sendo retomados lentamente. De acordo com dados da<br />

Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários<br />

(Anfir), divulgados pelo portal Log Web, seis segmentos<br />

de mercado do setor de Reboques e Semirreboques (Pesados)<br />

apresentaram variação positiva de emplacamentos de<br />

janeiro a agosto de 2017 sobre o mesmo período do ano<br />

passado. São eles Baú Carga Geral, Carrega Tudo, Baú Frigorífico,<br />

Baú Lonado, Tanque Carbono e Tanque Alumínio.<br />

Os segmentos Basculante e Dolly apresentaram variação<br />

negativa menor que 1%: 0,71% e 0,70% respectivamente.<br />

“O resultado com seis segmentos positivos ainda é tímido,<br />

mas é um bom sinal de negócios concretos”, diz Marcos<br />

Battistella, presidente do Setcepar.<br />

Entretanto, o presidente alerta que a retração no volume<br />

total continua. Em oito meses de 2017 a indústria comercializou<br />

36.505 unidades contra 42.629 produtos registradas no<br />

mesmo período do ano passado o que representa queda de<br />

14,37%. “Mas Basculante e Dolly estão se aproximando do<br />

grupo com variação positiva, que deve chegar a oito em<br />

breve”, afirma Battistella.<br />

As vendas de implementos rodoviários são um dos termômetros<br />

da atividade de negócios do Brasil porque representam<br />

as oscilações na economia. Isso significa que a<br />

retomada do crescimento nos mais variados setores acarreta<br />

em aumento de atividade para a indústria de implementos<br />

rodoviários.<br />

O mercado de Reboques e Semirreboques registrou<br />

retração de 8,14% de janeiro a agosto de 2017. No período<br />

foram emplacados 15.290 produtos ante 16.645 no mesmo<br />

período de 2016.<br />

No setor Carroceria sobre Chassis a queda apurada chegou<br />

a 18,35%. De janeiro a agosto de 2017 a indústria entregou<br />

36.505 produtos contra 42.629 no mesmo período de 2016.<br />

Luz no futuro<br />

As perdas da indústria de implementos rodoviários estão<br />

acumuladas há dois anos. O recuo de 2016 sobre 2015 foi de<br />

29,8%, porém 2015 já apresentava uma queda sobre 2014 de<br />

44,6%. Na prática o acumulado de perdas foi de dois terços do<br />

mercado apurado há três anos.<br />

Porém, a redução nas perdas esse ano e a proximidade com<br />

a maior feira de transporte de carga da América Latina, a<br />

Fenatran, animam o setor. “A feira permite às empresas estreitarem<br />

seus contatos com seus principais clientes, o que pode<br />

até resultar em negócios”, diz Battistella.<br />

| 7


ENTREVISTA<br />

Setor de<br />

transporte<br />

arrasta uma<br />

série de mitos<br />

e vícios<br />

O Setcepar entrevistou Rubem Penteado<br />

de Mello, professor do módulo “Legislação<br />

para o TRC”, presente no MBA “Gestão<br />

Estratégica de Empresas de Transporte<br />

Rodoviário de Carga”. Mello alerta que é<br />

necessário elevar o nível de conhecimento<br />

dos gestores para eliminar vícios dos motoristas.<br />

Confira!<br />

Setcepar: A legislação do TRC é complexa e está em constante<br />

mudança. Como ficar atualizado e entender cada uma<br />

das regras?<br />

Rubem: Com o passar dos anos a legislação brasileira para<br />

o transporte de cargas tornou-se, de fato, complexa. Décadas<br />

atrás estávamos acostumados com três ou quatro tipos de<br />

caminhões.<br />

Hoje temos mais de 100 tipos de veículos e conjuntos circulando.<br />

O maior Peso Bruto era 45 toneladas e em 2017<br />

estamos chegando a 91 toneladas com o super-rodotrem.<br />

Conhecer as particularidades de cada um deles é fundamental<br />

para uma boa gestão do transporte. Esse é um dos objetivos<br />

do curso: entender os princípios da legislação e manter-se<br />

atualizado.<br />

Setcepar: Empresários e setores comerciais devem estar<br />

por dentro da legislação do TRC, mas qual a importância e<br />

diferença de os motoristas entenderem toda as regras?<br />

Rubem: Motoristas de caminhões são profissionais do<br />

volante. São verdadeiros operadores de caminhões. Por isso,<br />

devem conhecer a legislação de trânsito e estarem sempre<br />

atuizados.<br />

Setcepar: Por que há tantas irregularidades nas estradas,<br />

especialmente quando falamos em amarração e excesso de<br />

carga?<br />

Rubem: Temos muitos problemas porque o setor de transporte<br />

arrasta uma série de mitos e vícios. É necessário elevar<br />

o nível de conhecimento dos gestores para possibilitar eliminar<br />

estes vícios, corrigir erros e aumentar a eficiência do transporte.<br />

A competitividade atual exige cuidado com os detalhes.<br />

Setcepar: O que podemos esperar do seu módulo?<br />

Rubem: Esperamos que todos os alunos se tornem especialistas<br />

em veículos de carga. Eles entenderão os princípios e<br />

estarão capacitados a identificar as características de cada<br />

veículo ou conjunto e, desse modo, permitir que otimizem a<br />

sua utilização.<br />

Setcepar: Na sua opinião, qual a importância deste MBA?<br />

Rubem: O diferencial deste MBA é o enfoque dado ao transporte<br />

e aos veículos de carga. Até então focava-se muito nas<br />

ferramentas de logística, de controle de estoque, gestão de<br />

armazéns, etc. Desta vez o foco é o transporte rodoviário de<br />

cargas como atividade principal.<br />

8 | <strong>BOLETIM</strong> <strong>SETCEPAR</strong>


ASSOCIADO EM FOCO<br />

Transcap: 25 anos de amor por Paranaguá<br />

É no olhar de José Carlos Borba que entendemos o amor dele<br />

pela empresa e pelo transporte rodoviário de cargas. Diretor-<br />

-presidente da Transcap, transportadora que completou 25 anos<br />

de vida em setembro, Borba lembra emocionado do início,<br />

quando tudo não passava de uma ideia. Em 1992, 32 caminhoneiros<br />

se reuniram e fundaram a Transportadora dos Carreteiros<br />

de Paranaguá. Inicialmente formada em uma pequena sala<br />

dentro do posto de combustíveis Tio Zico, a Transcap começou<br />

tímida, enfrentando dificuldades típicas de empresas novatas.<br />

Com apenas um Volkswagen Sedan para compor sua frota, na<br />

época popularizado como Fuque, a Transcap aos poucos foi<br />

adquirindo os primeiros imóveis e veículos. Em 2001, vendeu<br />

três cotas da sociedade para comprar o Posto Tio Zico, local<br />

onde tudo começou. A partir daí a empresa só fez crescer. Hoje,<br />

além de trabalhar com transporte rodoviário de cargas, armazenamento,<br />

serviços de logística e ter seu próprio posto de<br />

combustível, a transportadora também oferece uma loja de<br />

conveniência e sua própria autopeça.<br />

Em 2004 a Transcap comprou duas áreas, uma com 12 mil m²<br />

e outra com 3.300 m² (já vendida), onde foram construídos<br />

armazéns. "Hoje estamos localizados em modernas instalações<br />

e em 2010 adquirimos uma nova área localizada próxima de<br />

nossa sede para a construção do novo pátio de estacionamento<br />

e escritório operacional", diz Borba.<br />

Por e para Paranaguá<br />

A Transcap até pensou em abrir filiais em outras cidades, mas<br />

resolveu fincar suas raízes em Paranaguá. Com a união dos<br />

profissionais que formaram a transportadora lá no início, a<br />

empresa pode concorrer em pé de igualdade com outras do<br />

mesmo segmento, explorar uma demanda reprimida e fazer com<br />

que todos os sócios crescessem juntos. Por fomentar a economia<br />

local nestes 25 anos de atuação, a Transcap recebeu o<br />

título de honra ao mérito da Prefeitura de Paranaguá este ano.<br />

José Carlos Borba, presidente da Transcap.<br />

Em tempos de crise<br />

Como para todas as empresas, 2015 foi um ano delicado para<br />

a Transcap com o agravamento da crise econômica. Mas<br />

diferentemente de outras organizações, a Transcap não demitiu<br />

um funcionário sequer. "Nós reduzimos custos e fizemos de tudo<br />

para não perder nenhum funcionário, porque pensamos que<br />

lucro nós sempre vamos recuperar, mas profissionais qualificados<br />

que vestem a camisa da empresa, não", diz Borba.<br />

É por isso que o grande diferencial da Transcap é o brilho no<br />

olhar e a sensibilidade, que podem ser percebidos ao conversar<br />

com Borba. "Eu estou aqui há 25 anos e posso garantir que eu<br />

não seria tão feliz como sou hoje se eu tivesse aberto uma<br />

empresa sozinho. A união, a amizade e a confiança no trabalho<br />

de todos são os pilares deste lugar", diz.<br />

NOVOS ASSOCIADOS<br />

LFI Transportes - Londrina<br />

Carvalho Manica Transportes - Curitiba<br />

| 9


REGIONAIS<br />

Regional de Londrina completa 10 anos<br />

A Regional do Setcepar em Londrina completou 10 anos de<br />

atuação em setembro. A sede foi criada com o objetivo de fortalecer<br />

a atuação e o atendimento do Setcepar a seus associados no<br />

interior do Paraná. Hoje, além de palestras e eventos, a regional<br />

oferece praticamente todos os serviços da sede em Curitiba,<br />

como recrutamento e seleção de profissionais para as empresas<br />

associadas e atendimento jurídico especializado.<br />

Reforma trabalhista<br />

Para celebrar, a regional reuniu toda a diretoria e associados<br />

para promover uma palestra sobre a reforma trabalhista. A palestra<br />

"Os principais pontos da reforma trabalhista para o setor do<br />

transporte" foi ministrada pelo assessor jurídico do sindicato,<br />

Luís Cesar Esmanhotto.<br />

Novas exigências do Caged<br />

Para falar sobre a realização do exame toxicológico exigido<br />

pelo Caged, a Comissão Técnica de RH do Setcepar Londrina<br />

trouxe o assessor jurídico Luiz Henrique Vieira, que orientou as<br />

empresas participantes sobre os novos processos e os impactos<br />

jurídicos para a categoria. O contador Rafael Henrique de Souza<br />

Barros, da empresa Souza Barros Assessoria Empresarial,<br />

mostrou aos participantes os dados a serem informados no<br />

aplicativo do Caged.<br />

ComJovem<br />

O Setcepar reativou a atuação da ComJovem em Londrina. O<br />

sindicato convida a todos os jovens empresários ou executivos<br />

de empresas do setor de transporte de carga e logística para<br />

fazer parte da Comissão. Para mais informações, entre em<br />

contato pelos telefones: (43) 3324-9077 ou (41) 3014-5151.<br />

Eventos de outubro<br />

• 18 Reunião da Comissão RH Londrina<br />

• 25 Paranavaí: Palestra - Os Principais Pontos da Reforma Trabalhista para o Setor do Transporte.<br />

• 26 Umuarama: Palestra - Os Principais Pontos da Reforma Trabalhista para o Setor do Transporte.<br />

• 27 Campo Mourão – Palestra: Os Principais Pontos da Reforma Trabalhista para o Setor do Transporte.<br />

Eventos de novembro<br />

• 22 Reunião da Comissão RH Londrina.<br />

• 24 Clube dos Gerentes Londrina<br />

ONDE ESTÃO<br />

AS REGIONAIS<br />

<strong>SETCEPAR</strong> LONDRINA<br />

Rua Cambará, 423 | Centro | CEP: 86015-530<br />

Fone: (43) 3324-9077 / 3322-8552<br />

<strong>SETCEPAR</strong> UMUARAMA<br />

Rua Manoel Ramires, anexo Posto Gauchão | Sala 03<br />

CEP: 87.507-011<br />

Fone: (44) 3622-8963 / 98837-8750<br />

<strong>SETCEPAR</strong> CAMPO MOURÃO<br />

Rua Miguel Luiz Pereiro, 1496, anexo Posto Andrade<br />

CEP: 87305-360<br />

Fone: (44) 3523-4425 / 98837-8697<br />

<strong>SETCEPAR</strong> PARANAVAÍ<br />

Av. Militão Rodrigues de Carvalho, 536, anexo ao Auto Posto<br />

Sumaré - CEP: 87720-010<br />

Fone (44) 3446-6180 / 98837-8358<br />

<strong>SETCEPAR</strong> PARANAGUÁ<br />

Av. Gabriel de Lara, 925, anexo ao Posto Transcap<br />

Fone: (41) 3423-3607 / 98701.6029<br />

Paranaguá - PR: (43) 8818-4433<br />

10 | <strong>BOLETIM</strong> <strong>SETCEPAR</strong>


ISET<br />

O frete virou commodities<br />

e o desenvolvimento da<br />

equipe uma necessidade<br />

Por Wilson Rebello, diretor do Instituto Setcepar de Educação do Transporte (Iset)<br />

Muito instigante o texto “O frete virou commoditie” publicado<br />

na edição passada do nosso Boletim. Por que afirmamos<br />

isso? Pelo simples fato de que ele chama a atenção para<br />

aquilo que já deveria ser a preocupação do transportador há<br />

muito tempo: a melhoria dos processos internos, da equipe,<br />

da infraestrutura e dos modelos de gestão.<br />

Por todos os elementos listados, passa o desenvolvimento<br />

da sua equipe. Não porque isso seja moda, ou legal, ou<br />

porque cria clima positivo dentro da empresa, mas porque é<br />

uma questão de sobrevivência.<br />

Com o aperto sobre as despesas, contenção de investimentos,<br />

revisão de projetos pairando sobre o futuro das empresas,<br />

olhar para dentro e repensar sua forma de gerenciar a estrutura<br />

tornou-se obriação.<br />

Talvez seja a hora do TRC aprender algumas lições com o<br />

transporte rodoviário de passageiros. Vejam que estamos<br />

caminhando para mercados em que ambos poderão guardar<br />

muita similitude: o cliente determinando o preço que quer pagar.<br />

Diante de uma situação como esta, onde residirá o lucro do<br />

transportador? E aí vem o olhar que podemos lançar para o<br />

transporte rodoviário de passageiros, principalmente o<br />

urbano: o lucro está em reduzir ao máximo os custos internos.<br />

Precisamos achar as “gorduras” para queimá-las, precisamos<br />

corrigir processos ou melhorá-los, dar a eles a eficiência<br />

que o momento exige. Mas podemos e não conseguiremos<br />

fazer tudo isso sozinhos. Precisamos da nossa equipe para<br />

nos ajudar. Mas se nossa equipe não tem o treinamento<br />

necessário para contribuir com esse processo, como iremos<br />

fazê-lo? Qual será o destino da nossa empresa? Certamente<br />

não será dos melhores.<br />

Mas por onde começar este trabalho de revisão? Fazendo<br />

um levantamento, junto ao RH, sobre qual perfil das pessoas<br />

que compõe o seu grupo e desenvolver junto com seu responsável<br />

pelo RH um plano de requalificação da sua equipe.<br />

Sua empresa é a somatória das pessoas que a compõe,<br />

lembre-se disso. Se elas não detêm conhecimento, não estão<br />

motivadas, não se sentem apoiadas. A imagem que sua<br />

empresa passará ao mercado não poderá ser diferente disso.<br />

Faça isso com tempo, com planejamento, comece já, antes<br />

que o mercado e a concorrência te obriguem a fazer correndo<br />

e no afogadilho.<br />

O ISET está aqui para dar todo o apoio que você precisa<br />

com relação ao desenvolvimento da sua equipe, sempre<br />

relacionado a assuntos técnicos. Visite a nossa página e veja<br />

como podemos ajudá-lo: http://www.setcepar.com.br/iset<br />

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ESPECIAL RH<br />

Mês das crianças e da conscientização<br />

Outubro é o mês das crianças e a coluna RH mostra aos associados parte da equipe do Setcepar quando ainda eram pequenos!<br />

Afinal, todos nós já fomos crianças um dia!<br />

Além disso, o Setcepar também reflete sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas, algo que infelizmente<br />

ocorre em todo o país. A denúncia, sempre anônima, pode ser feita pelo Disque 100 ou pelo 191, número de emergência da PRF.<br />

Aleciana Gomes<br />

Aux. de Serviços<br />

Gerais<br />

Alex Carvalho<br />

Atendimento Londrina<br />

Alexandre Maciel<br />

Coord. Regional<br />

Londrina<br />

Antônio da Rocha<br />

Superintendente<br />

Bárbara Almeida<br />

RH<br />

Camila Rangel<br />

Assessora Diretoria<br />

Dalcylene Carvalho<br />

Atendimento Paranaguá<br />

Diego Nunes<br />

Auxiliar de Serviços<br />

Gerais<br />

Daniele Cardoso<br />

Atendimento Umuarama<br />

Fernando Silva<br />

Relações Comerciais<br />

Londrina<br />

Franciele Cuba<br />

Atendimento<br />

Paranavaí<br />

João Paulo<br />

Instrutor Iset<br />

Jorge Mendes<br />

Analista Administrativo<br />

Franciele Pereira<br />

Relações Públicas<br />

Jessica Souza<br />

Recepção<br />

Mara Vilela<br />

Atendimento<br />

Márcia Avila<br />

Assistente Financeiro<br />

Lucia Fernandes<br />

Coordenadora RH<br />

Maíra D'Angelis<br />

Analista RH<br />

Marcia Lisboa<br />

Coord. Adm. Financeira<br />

Patrícia Martins<br />

Analista RH<br />

Roseli Silva<br />

Atendimento Campo Mourão<br />

Vera Garcia<br />

Atendimento<br />

12 | <strong>BOLETIM</strong> <strong>SETCEPAR</strong>


EVENTOS RH<br />

Gestão Tributária<br />

Para apresentar aos profissionais que atuam na área de<br />

logística e transporte a importância do conhecimento dos<br />

tributos incidentes em suas operações, o Setcepar ofereceu<br />

um curso de gestão tributária com ênfase nos tributos indiretos<br />

e planejamento estratégico. O encontro foi ministrado por<br />

Ivonizia Cunha.<br />

Formação de Analista de Departamento Pessoal<br />

O curso de 32 horas, que ocorreu entre agosto e setembro,<br />

teve por objetivo capacitar as pessoas que atuam no departamento<br />

pessoal das empresas. Por causa da reforma trabalhista,<br />

vários conceitos estão sendo reformulados e atualizados. Profissionais<br />

lotaram a turma ministrada pela instrutora Elenita Toledo.<br />

O curso voltará à grade do Setcepar em breve.<br />

Formação em Liderança - Produtividade<br />

O especialista Fernando Brito trouxe sua experiência ao<br />

Setcepar para falar sobre gestão em produtividade, tema técnico<br />

e necessário para todos os líderes em transporte.<br />

Comissão Técnica de Finanças<br />

Na tradicional reunião da Comissão Técnica de Finanças, foi<br />

abordado o Parcelamento Especial de Regularização Tributária<br />

(PERT). Este mês os convidados e especialistas no assunto<br />

foram Lucelen Freitas, Juliana Mizio e Rodrigo Knopik.<br />

Comissão Técnica de RH - Gestão de Multas<br />

Neste mês a Comissão Técnica de RH trouxe o tema gestão de<br />

multa, em uma palestra ministrada pela assessora jurídica do<br />

Setcepar, Lucimar Stanizola.<br />

Excel Avançado<br />

Em setembro chegou ao fim o curso de Excel, com o módulo<br />

avançado. O instrutor Luis Fernando Nyznyk apresentou uma<br />

didática efetiva e prática para os participantes.<br />

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NTC & LOGÍSTICA<br />

Planilha Referencial de Custos do Transporte Carga Lotação<br />

Planilha Referencial<br />

Carga Lotação<br />

AGOSTO 2017<br />

Planilha Referencial<br />

Conteiner<br />

Planilha Referencial<br />

Frigorificada<br />

AGOSTO 2017<br />

Planilha Referencial<br />

Carga Líquida<br />

• Os valores que constam nesta planilha não incluem impostos (PIS, COFINS e ICMS), frete valor,<br />

pedágio, lucro, taxas de generalidades e serviços adicionais, que deverão ser cobrados a parte.<br />

• (2) Calculado sobre o valor da mercadoria.<br />

• A planilha acima é atualizada mensalmente pelo INCT-F da NTC & Logística.<br />

14 | <strong>BOLETIM</strong> <strong>SETCEPAR</strong>


Subcontratação no transporte rodoviário de cargas<br />

Por Luiz Gustavo Peres Nery<br />

COMJOVEM<br />

A subcontratação é a prestação de transporte executada por<br />

pessoa diferente daquela contratada pelo tomador do serviço.<br />

Esse é um tema que gera muitas dúvidas nos empresários do<br />

segmento de transporte rodoviário de cargas.<br />

Os altos custos para manter estruturas em todas as cidades em<br />

que atuam faz com que muitas empresas recorram a essa<br />

alternativa para viabilizar seus negócios, no entanto, a alta carga<br />

tributária aplicada neste tipo de operação está fazendo com que<br />

nossas empresas percam em competitividade.<br />

A Lei 11.442/2007, que discorre sobre o transporte rodoviário de<br />

cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, estabelece<br />

a figura do Transportador Autônomo de Cargas (TAC) como sendo<br />

a pessoa física que tenha no TRC a sua atividade profissional.<br />

Portanto, ao assumir tal responsabilidade, os transportadores<br />

estão autorizados a realizar a subcontratação do frete.<br />

Já o TAC agregado caracteriza-se pelo transportador que<br />

coloca o veículo de sua propriedade ou de sua posse, a ser<br />

dirigido por ele próprio ou por preposto seu, a serviço do<br />

contratante, com exclusividade, mediante remuneração certa.<br />

Vale lembrar que a exclusividade pode gerar margem de<br />

discussões de passivos trabalhistas na Justiça do Trabalho e<br />

por isso é um risco para nós empresários que ficamos à mercê<br />

da compreensão do Judiciário, muitas vezes equivocada. E o<br />

TAC Independente por sua vez é o transportador que presta<br />

serviços em caráter eventual e sem exclusividade, mediante<br />

frete ajustado a cada viagem.<br />

Para salvaguardar ao máximo os direitos da empresa subcontratante<br />

é de suma importância a adoção de contratos de prestação<br />

de serviços com todos os transportadores autônomos de<br />

cargas e o pagamento através do Recibo de Pagamento Autônomo<br />

(RPA), buscando tentar desvincular qualquer característica de<br />

“vínculo empregatício”.<br />

Uma alternativa atualmente utilizada que procura descaracterizar<br />

o vínculo empregatício desses ditos “autônomos” é que esses<br />

abram Microempresas Individuais (MEIs) e emitam as Notas<br />

Fiscais de Serviço (NFS) pelos transportes realizados. Mas<br />

mesmo desta forma, em diversos casos as transportadoras estão<br />

sendo condenadas.<br />

A expectativa então é que o governo do nosso país dê atenção<br />

para o segmento de transporte, proporcionando a desburocratização<br />

do nosso setor, a diminuição dos tributos e uma maior segurança<br />

jurídica que hoje praticamente pode-se dizer que é nula, para<br />

que somente assim tenhamos um aumento do fluxo de serviços e<br />

consequentemente desenvolvimento a economia como um todo.<br />

Se você é um jovem empresário ou<br />

executivo de empresas no setor de<br />

transporte de cargas e Logística, faça<br />

parte da Comjovem Curitiba. Para<br />

mais informações, entre em contato:<br />

(41) 3014-5151 ou<br />

secretaria@setcepar.com.br


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Curitiba<br />

Rodovia BR 116, km 09, 21.130<br />

(41) 3212-6000<br />

Cambé<br />

Rodovia Mello Peixoto, 1.200<br />

(43) 3249-6000<br />

Caminhões<br />

Ônibus<br />

Minha escolha faz a diferença no trânsito. Imagens gerais ilustrativas. Veículo em conformidade com o Proconve.

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