MUNDO DA ADMINISTRAÇÃO ARQUIVO LUCAS

Permaneceu nessa função por 15 anos e em 2010
assumiu a diretoria financeira.
Como foi para você a transição, da
distribuição em Campo Grande, perpassando
pela área comercial em Cuiabá até sua gestão
atual na área financeira?
EDSON: Como distribuidor de uma
empresa pequena, isso exigia que eu
cuidasse de todos os processos. Quando
mudei para cá, ao exercer as atividades
da área comercial, passei a dar foco numa
atividade específica, praticamente. Embora
com complexidades que exigem muita
atenção, como área e concorrência. E, a
partir do momento em que migrei para a
área financeira da empresa, de 2010 para
cá, usei minha experiência anterior para me
adaptar às necessidades surgidas.
E facilita sua atuação na área financeira
com a visão que trouxe da área comercial?
EDSON: Facilita muito, até porque tenho
vários clientes que necessitam de condições
diferenciadas. Por já conhecê-los, fica mais
fácil decidir favoravelmente ou não. Já
conheço o perfil de cada um deles. Maior
ou menor flexibilidade depende muito
dessas análises sobre o histórico de cada
um na relação com a empresa.
A Marajá tem uma história marcante
desde a fundação, na efetividade dela no
mercado de trabalho. Durante esse período
surgiram empresas que já nem existem mais.
Qual a relação que você faz da marca Marajá
e, consequentemente seus produtos, com dois
fatores importantes para uma empresa no
mercado: criatividade e inovação?
EDSON: A Marajá, em relação à criatividade
e inovação é uma empresa que sempre foi
marcada por inovações, tanto em tipos de
produtos como em embalagens. Já lançamos
produtos com sabores diferenciados que
nem existiam no Brasil, como também já
fizemos inovações em que não tivemos
sucesso almejado ou por breve tempo, mas
isso faz parte do contexto.
Dentro de um pareamento de criatividade
e inovação, o que tem mais a ver com a marca:
criatividade ou inovação?
EDSON: Eu acho que mais inovação.
Existem lançamentos novos previstos?
EDSON: Sim. Em breve. Estamos
estudando outros sabores.
A percepção atual é a de que as mudanças
em duas décadas, hoje, diferem das que
ocorreram nas duas décadas em meados
do século XX, quando as mudanças não
aconteciam muito rápido. Qual é sua visão
de futuro para os próximos 20 anos? Como
você imagina o mercado de refrigerantes nas
próximas décadas?
EDSON: Então, no seguimento de
refrigerantes eu acredito que, embora
exista um combate ao produto, o que
considero desproporcional e o vejo como
não verdadeiro, tudo indica que o consumo
não irá cair. Mas temos também o consumo
de água mineral que é um seguimento que
por meio da marca Brunado, cada vez vai
crescente.
Mesmo que o segmento de
refrigerantes não tenha crescimento alto
como teve no passado, também não vai
cair. Para se adequar a essa questão de
calorias que há tempo vem massacrando
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