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Mapas - Percentuais de jovens no DF que concluíram<br />
etapas de ensino. <strong>20</strong>15/<strong>20</strong><strong>16</strong><br />
Ensino Fundamental<br />
Ensino Médio<br />
Ensino Superior<br />
Fonte: Codeplan - PDAD - <strong>20</strong>15/<strong>20</strong><strong>16</strong><br />
riamente inseridos no setor do comércio, serviços<br />
imobiliários, financeiros e de comunicação (46%<br />
de 18 a 24 anos e 39% de 25 a 29 anos). Em segunda<br />
posição, encontra-se o setor de serviços gerais<br />
e pessoais, com cerca de 25% dos jovens nas duas<br />
faixas etárias. O terceiro setor com maior percentual<br />
de jovens atuando é o serviço público, que absorve<br />
12% dos jovens de 18 a 24 anos e <strong>16</strong>% dos<br />
jovens de 25 a 29 anos.<br />
Quanto à posição na ocupação, observa-se que<br />
mais de 70% dos jovens nas duas faixas etárias se<br />
inser<strong>em</strong> formalmente no mercado de trabalho, seja<br />
com carteira de trabalho assinada ou como servidor<br />
público. A informalidade representada pelo trabalho<br />
assalariado s<strong>em</strong> carteira de trabalho ou como<br />
autônomo é a forma de inserção de cerca de <strong>20</strong>%<br />
desses jovens. Por outro lado, o aumento da idade<br />
favorece a inserção no mercado de trabalho como<br />
<strong>em</strong>presário e profissional liberal, ainda que <strong>em</strong><br />
proporção muito pequena.<br />
Para a análise da r<strong>em</strong>uneração, utilizou-se como<br />
indicador o percentual de jovens ocupados que receb<strong>em</strong><br />
acima de 2 salários mínimos. Novamente<br />
as regiões centrais apresentam os percentuais mais<br />
elevados de jovens que receb<strong>em</strong> mais de 2 salários<br />
mínimos: Sudoeste/Octogonal (82%), Plano Piloto<br />
(77%), Lago Sul (69%), Parkway (62%), Lago Norte<br />
(62%). No outro extr<strong>em</strong>o, estão Estrutural, Itapoã<br />
e Varjão com somente 7%, 11% e 12%, respectivamente,<br />
dos jovens que receb<strong>em</strong> mais de 2 salários<br />
mínimos. Esses dados reforçam a desigualdade de<br />
rendimentos existente no Distrito Federal.<br />
Outra categoria importante a ser estudada, principalmente<br />
para a população jov<strong>em</strong>, são os indivíduos<br />
que não trabalham n<strong>em</strong> estudam (n<strong>em</strong>-n<strong>em</strong>). O fato<br />
de estar fora da escola e não estar inserido produtivamente<br />
pode indicar uma situação de vulnerabilidade.<br />
Os dados da PDAD-<strong>20</strong>15/<strong>20</strong><strong>16</strong> mostram que<br />
os jovens que n<strong>em</strong> trabalham e n<strong>em</strong> estudam são 7%<br />
entre 15 a 17 anos, 26% entre 18 a 24 anos e 24%<br />
entre 25 a 29 anos.<br />
A categoria “n<strong>em</strong>-n<strong>em</strong>” é mais frequente entre as<br />
mulheres (26%) do que entre os homens (17%).<br />
Estudo realizado pela Codeplan <strong>em</strong> <strong>20</strong>14 3 , com base<br />
3 Estudo disponível: http://www.codeplan.df.gov.br/images/CO-<br />
DEPLAN/PDF/pesquisa_socioeconomica/politicas_sociais/Os_Jovens_no_Distrito_Federal_um_olhar_sobre_suas_condicoes_de_estudo_e_ocupacao.pdf<br />
26<br />
<strong>Brasília</strong> <strong>em</strong> <strong>Debate</strong>