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Gráfico 5 - Percentual da população por classe do<br />
Critério Brasil, DF, <strong>20</strong>15<br />
rigoroso, espera-se que as desigualdades presentes<br />
no território fiqu<strong>em</strong> mais acentuadas.<br />
Fonte: PDAD <strong>20</strong>15<br />
aplicado nas duas edições da PDAD, visto que as<br />
metodologias utilizadas foram diferentes.<br />
Os resultados observados também se encontram<br />
muito próximos às estimativas da ABEP para a distribuição<br />
das classes <strong>em</strong> <strong>Brasília</strong> para o ano de <strong>20</strong><strong>16</strong>.<br />
A maior diferença é verificada no extr<strong>em</strong>o inferior.<br />
Segundo a PDAD/<strong>20</strong>15, 18% da população pertence<br />
à classe D-E, enquanto este grupo é composto por<br />
cerca de 15% segundo estimativas da ABEP. Logo,<br />
os dados da PDAD/<strong>20</strong>15 apresentam uma maior<br />
concentração da população na classe de menor poder<br />
aquisitivo quando comparado às estimativas da<br />
ABEP. Isso pode ser fruto das adaptações realizadas<br />
para substituir as variáveis ausentes da PDAD/<strong>20</strong>15.<br />
Como a aplicação do CB aos dados de <strong>20</strong>15 parec<strong>em</strong><br />
ter resultado num sist<strong>em</strong>a de pontuação mais<br />
Gráfico 6 - Percentual da população pertencente à classe alta<br />
(A e B), por Região Administrativa, <strong>20</strong>15<br />
Fonte: PDAD <strong>20</strong>15/Codeplan<br />
A distribuição das classes por RA, também se observa<br />
uma elevada desigualdade, a ex<strong>em</strong>plo da<br />
aplicação aos dados da PDAD/<strong>20</strong>13. Novamente,<br />
há RAs que apresentam grande parte da sua população<br />
na classe alta, como é caso do Lago Sul, onde<br />
97% da população está nas classes A e B e do Park<br />
Way, com 84%. Por outro lado, algumas regiões<br />
sequer apresentam moradores na classe A, como o<br />
SCIA/Estrutural.<br />
A distribuição espacial <strong>em</strong> <strong>20</strong>15 segue o mesmo padrão<br />
observado <strong>em</strong> <strong>20</strong>13, com a concentração das<br />
classes A e B na parte central do Distrito Federal,<br />
com destaque principalmente para o Lago Sul, única<br />
região com mais de 90% da população com alto<br />
poder aquisitivo. Por outro lado, as regiões mais<br />
periféricas, com ênfase para o lado leste do território,<br />
apresentam um baixo percentual da população<br />
pertencente a classe alta, sendo a pior situação, no<br />
SCIA/Estrutural, com menos de 5% dos moradores<br />
assim classificados.<br />
O Gráfico 6 aponta que as RA’s pod<strong>em</strong> ser agrupadas<br />
<strong>em</strong> níveis de consumo segundo a distribuição da sua<br />
população na classe alta. Primeiramente, há o grupo<br />
de nível de consumo muito alto, como Lago Sul e<br />
Lago Norte, Park Way, Jardim Botânico, Sudoeste/<br />
Octogonal, todos com pelo menos 80% da população<br />
pertencente a tal grupo. Em seguida, t<strong>em</strong>-se um<br />
grupo de nível de consumo alto, como Cruzeiro, Plano<br />
Piloto, Vicente Pires, Águas Claras,<br />
SIA e Guará, onde a classe alta varia<br />
entre 60% e 75%.<br />
Em um grupo intermediário, de consumo<br />
médio, observa-se as RAs: Núcleo<br />
Bandeirante, Sobradinho I e II,<br />
Candangolândia, Taguatinga, Riacho<br />
Fundo e Gama, onde de 40% a 55%<br />
da população é classificada como<br />
classe alta. O próximo grupo, de consumo<br />
baixo, inclui Riacho Fundo II,<br />
Santa Maria, Samambaia, Brazlândia,<br />
Planaltina, Recanto das Emas, São<br />
Sebastião, Ceilândia e Paranoá, com<br />
15% a 25% da população pertencente<br />
a esse agrupamento. Por fim, t<strong>em</strong>-se<br />
o grupo de consumo muito baixo, que<br />
inclui as regiões de Itapoã, Varjão,<br />
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<strong>Brasília</strong> <strong>em</strong> <strong>Debate</strong>