Apresentação fotografia

CURSO DE DESIGN
CADEIRA DE FOTOGRAFIA
Dezembro de 2017
Discente
José Matos Alves
Docente
Doutor Francisco Veres Machado

No início ... foi assim.

Francisco Veres Machado
Amor ...
Um sentir...
Um olhar...
estórias para contar.
A fotografia é antes de tudo
uma forma de expressão, uma
linguagem, tal como um texto,
uma pintura, ou uma música,
é composta por frases que procuram
constituir-se como unidades
semânticas.
Possui uma estrutura própria,
elementos específicos, que no
seu conjunto visam significar.

Intimidade...emoções
...Vida.
“A minha acácia crescia” - Menção honrosa - Prémio Aurélio da Paz dos Reis
Blandina

...O mistério do crescer.
Blandina

...a estória por detrás de um instante.

...A memória
Estação de Monte Redondo

Isto não é um intervalo para um anúncio...
mas podia bem ser.

O que vimos na página anterior é um dos componentes
que mais contribuiu para a democratização
da fotografia...uma das peças da revolução
da fotografia para todos...
Olhar é conhecer.
Para além da evolução das camaras e dos líquidos
de revelação, a evolução dos ampliadores
possibilitou aos amantes da fotografia, a ampliação
das suas imagens em espaços de reduzida
dimensão, nomeadamente em casa.
Francisco Veres Machado é disso testemunha.
Arrumado debaixo da sua cama este ampliador,
ter-lhe-á permitido explorar os caminhos
da ampliação de imagens a preto e branco e de
todas as técnicas associadas.
Filho de peixe sabe nadar...e com um pai fotógrafo,
tomou-lhe o gosto e fez-se ao mar. Começou
a fotografar aos 10 anos... e nunca mais
parou.
O mundo é a nossa janela...é preciso espreitar,
sentir, tocar e ser tocado...
Escrever com imagens é uma poética que
nos sai da alma, deixemos transbordar.

morfologias do quotidiano

geomorfologias

espaços de ficção

construção de narrativas, composição

Francisco Veres Machado...um percurso
Mestrado em Critical Media and Cultural Studies
na Universidade de Londres, na SOAS – School of
Oriental and African Studies. Está actualmente a fazer
o doutoramento no ISCTE, em Lisboa.
A sua tese debruça-se sobre a construção de identidades,
focando-se muito particularmente no caso
de Goa, nomeadamente nas representações dos católicos
Goeses no cinema de Bollywood.
Desde de 1996 que é professor de matérias relacionadas
com a construção de narrativas audiovisuais
como guião, fotografia, câmara, iluminação, montagem,
história e critica de cinema.
Leccionou na Universidade Moderna de Lisboa, na
Escola Superior de Tecnologias de Abrantes, na Universidade
de Goa, na Universidade de Londres, na
University of Liberal Arts of Bangladesh e está actualmente
em Cabo Verde como docente da UNICV e da
Universidade Lusófona.
jma

A par da sua carreira académica trabalhou sempre como profissional
de Cinema e Televisão. Começou como produtor em filmes de grande
metragem. Percorreu também as áreas da publicidade e do documentário
onde se especializou na montagem e na direcção de fotografia.
Esquerda
Primeira máquina Zeiss Ikon
Em baixo
Segunda máquina Regula
Regula Reflex
Zeiss Ikon Baby-Box (54/18)
The Baby-Box, as its name suggests, is
a diminutive metal box camera for 127
film, made in Dresden, Germany by
Zeiss Ikon A.G. This version was made
in 1933 or 34.
Type: 35mm viewfinder
camera
Lens :Steinheil Cassar
1:2,8/45mm
Film advance: Lever
Shutter : Prontor SVS, 1
to 1/300 sec., B
Film rewind: By a knob.

Nos últimos 15 anos, realizou e produziu documentários e séries televisivas,
maioritariamente filmadas na Índia e na Europa do Sul, para a
RTP, para a Televisão Belga e para canais de televisão Indianos.
Um frame da serie “ Goa Contacto “ com Francisco Veres Machado
O Magazine Goa Contacto
foi um programa produzido
e apresentado por uma equipa
de jovens luso-falantes de
origem indiana, que nos deram
a conhecer os sinais e a
presença da cultura e da língua
portuguesa em Goa.
Periodicidade quinzenal
Transmissão
RTP Internacional e
RTP África

No início do século XX, a fotografia ainda
se fazia na maioria dos casos em termos
de segundos, o que levava a que as pessoas
forçassem a pose e a imagem mostrava-se
assim muitas vezes despida de emoções, o
que hoje referimos como sorrisos forçados
e perda de naturalidade.
Na pintura era possível reproduzir um
momento, encontrar uma emoção, que a
fotografia não deixava mostrar.
A fotografia, com ambições de ser considerada
como a pintura recorria assim ao
retoque e à introdução da côr.
Hoje, isso foi de certa forma ultrapassado
pela acção instantânea da fotografia, a capacidade
de captar a emoção no seu momento
e por um registo cromático preciso.
Avó Maria, fotografias pintadas à mão
Na época, corrigiam-se pequenos defeitos
como rugas ou cabelos e bigodes desalinhados,
de modo a transmitir uma imagem
“mais verdadeira” da pessoa, além
disso, retocavam-se muitas vezes as roupas
e os fundos da imagem realçando ou suavizando
detalhes e colorindo as provas.
Esta foi uma das técnicas que Francisco
Veres Machado conheceu de perto, vendo
o seu pai trabalhar.

A aventura do olhar