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<strong>Revista</strong><br />
<strong>5ª</strong> <strong>Edição</strong><br />
novembro de 2017<br />
Sopro<br />
Quente<br />
Ação inquestionável<br />
em parceria com a<br />
Imposição Perfurante<br />
Bate papo com<br />
Gerado Lemos Neto<br />
Geraldinho e sua convivência<br />
com Chico Xavier<br />
Rótulos e Preconceitos<br />
no meio Espírita e<br />
Religioso<br />
O sucesso de Manu Manuelita<br />
Silvanira e sua obra<br />
1
Miguel Joaquim das Neves<br />
2<br />
Profissão: Ator, e poeta multimídia<br />
Diretor e fundador da Empresa<br />
Arquétipos Produções Culturais
3
REVISTA<br />
Instituição com Aten<br />
O magnetismo de Deus<br />
em nossas vidas<br />
É um veículo destinado a promover e fortalecer<br />
o Movimento Espírita, assim como levar a ciência<br />
Magnética ao conhecimento da humanidade<br />
em prol da saúde física e espiritual no cenário<br />
mundial. Visa também consolidar o intercâmbio<br />
doutrinário em favor da humanidade, resultante<br />
da união das duas ciências.<br />
Diretora Responsável<br />
IVONETE SANTOS CONCEIÇÃO<br />
Editor<br />
ISAIAS MARINHO CONCEIÇÃO<br />
Revisor(a)<br />
VIVIANE JULIÃO<br />
Diagramação<br />
BERGSON MARINHO<br />
Publicidade / Contato<br />
Fones: (79)99650.4887<br />
atracao.magnetismo.emrevista@gmail.com<br />
E R R A T A<br />
Na QUARTA EDIÇÃO, foi colocado por<br />
engano, os horários de atendimento<br />
magnético referente ao Scheilla.<br />
O que deveria ter sido aplicado o<br />
do Paulo de Tarso. Segue agora os<br />
horários corretos:<br />
Dia do TRATAMENTO<br />
Quintas-feiras e Domingos<br />
a partir das 19 horas<br />
Centro Histórico<br />
“Quanto mais investiga a natureza, mais se convence<br />
o homem de que vive num reino de ondas transfiguradas<br />
em luz, eletricidade, calor ou matéria, segundo<br />
o padrão vibratório em que se exprimam. Existem, no<br />
entanto, outras manifestações da luz, da eletricidade, do<br />
calor e da matéria, desconhecidas nas faixas da evolução<br />
humana, das quais, por enquanto, somente poderemos<br />
recolher informações pelas vias do espírito”.<br />
Mecanismos da Mediunidade - cap Ante a Mediunidade<br />
Página 19 - André Luiz - Psicografia de Chico Xavier<br />
Convém ressaltar que estas informações aqui externadas,<br />
foram passadas por André Luiz no século XX, década<br />
de 1950, e que já estão sendo reveladas (descortinadas),<br />
pois, o mundo espiritual superior nos tem fornecido novas<br />
revelações preparando-nos para o porvir.<br />
Mas, ainda nos deparamos com a ignorância e a falta de<br />
estudo detalhado das obras que fundamentam a Dou-trina<br />
Espírita. Infelizmente esse processo de maturação ainda<br />
não chegou para todos.<br />
CENTRO<br />
ESPÍRITA<br />
FRATERNIDADE<br />
DO IPIRANGA<br />
-<br />
D E P O I M E N T O S<br />
Parabenizo ao Dr. Domingos Pascoal e a <strong>Revista</strong><br />
<strong>ATRAÇÃO</strong> pelo belo escrito publicado na 4ª<br />
edição intitulado: “O Ciclo da Vida tem Início,<br />
Meio e Fim”.<br />
Ele nos chama atenção para não procrastinar.<br />
Devemos sair da nossa zona de conforto se queremos<br />
atingir nossos objetivos e sonhos.<br />
Não faz sentido esperar até o próximo mês ou<br />
ano para começar. Se nossos sonhos são impor-<br />
tantes, porque não começar Hoje.<br />
Se você quer chegar ao oásis tem que<br />
aprender a enfrentar seus<br />
desertos. Não existe<br />
vitórias sem esforço.<br />
Antenor Aguiar<br />
* Escritor e Contador<br />
de Histórias<br />
Com muita alegria que leio e compartilho<br />
a <strong>Revista</strong> Digital <strong>ATRAÇÃO</strong>, com<br />
meus colegas e amigos na redes sociais.<br />
É um espaço de suma importância<br />
no processo de democratização dos conhecimentos<br />
que a espiritualidade nos<br />
ensina para a construção da paz.<br />
Marcos Vinícius<br />
Melo dos Anjos<br />
* Professor - autor de<br />
livros sobre Sergipe e palestrante<br />
sobre Educação<br />
Coordenador do Programa do<br />
Livro Didático e das Bibliotecas<br />
Escolares DASE /SEED e Prof da<br />
Faculdade São Luís de França<br />
em Sergipe<br />
Parabenizo a revista <strong>ATRAÇÃO</strong><br />
pela clareza e qualidade do conteúdo<br />
que vem sendo publicado. Com<br />
temas enriquecedores, vem atraindo<br />
o público de maneira dinâmica.<br />
Cleyse Ferreira<br />
* Magnetizadora do Instituto<br />
Paulo de Tarso<br />
e Evangelizadora do Projeto<br />
PÃO E LUZbrasileiro<br />
4
*nome/palavra que deu origem a música-ritmo popular pernambucano, muito<br />
conhecida no Brasil e no mundo – o FREVO que empolga e agita o período carnavalesco<br />
como um dos seus ritmos mais tocados em nosso Brasil.<br />
dimento Magnético / São Paulo-SP<br />
ATENDIMENTOS:<br />
Sextas-feiras a partir das 19 h<br />
Terças-feiras a partir das 19h<br />
Contato:JAIRO<br />
11 98136.2160<br />
jairo.dias@kruth.com.br<br />
www.cefi.org.br<br />
Rua da Frente<br />
Editorial<br />
Vontade e Coragem<br />
Exclusivamente para quem é persistente.<br />
É, é, é, é, é! Para você mesmo.<br />
Pegue sua vontade.<br />
Veja bem! Eu disse sua VONTADE acrescida de coragem. Pegue a estrada,<br />
ou melhor a BR 101 ou tome “seu” avião em direção ao norte do Brasil.<br />
Você vai chegar na “Veneza” brasileira e irá conhecer um pouco de tudo que<br />
essa cidade pode lhe proporcionar.<br />
É longe para algumas pessoas - perto para outras, mas com certeza agradará<br />
a “gregos e troianos”. Principalmente ao desfrutar de um dos melhores<br />
Encontros Mundiais de Magnetizadores Espíritas dentre os já realizados até<br />
agora. Pelo menos, eu acredito que será.<br />
Fuja do ostracismo, das banalidades e da preguiça aguda. Busque coragem<br />
e disposição, pois, lá você encontrará energia positiva, pessoas amigas<br />
e cordiais.<br />
A capital pernambucana tem muito pra dá e se ver. Tem lugares para se<br />
hospedar e gente acolhedora para te receber. As comidas, o folclore e o lazer!<br />
Nem se fala.<br />
Você vai desfrutar de tudo até “FREVER”*<br />
Tem dúvida? Eu não tenho. Pegue sua bagagem e se prepare.<br />
Mas antes faça sua inscrição, pois ainda há tempo de efetivá-la.<br />
Junte tudo, inclusive sua VONTADE e faça seu roteiro para essa<br />
viagem.<br />
Boa viagem.<br />
Espere! Não é praia Boa Viagem. É boa viagem mesmo,<br />
pois a praia você vai curtir ao chegar.<br />
Viviane Julião<br />
*Pedagoga e Especialista em Direito Educacional<br />
5
Por: ISAIAS MARINHO<br />
Vamos ao nosso diálogo<br />
Atracão: Geraldo - queremos saber sua trajetória espírita.<br />
Geraldo: Bem! Pelo lado materno, sou integrante de uma<br />
família espírita natural da cidade de Pedro Leopoldo, Minas<br />
Gerais, a mesma cidade natal de Chico Xavier. Temos cartas<br />
de Chico Xavier em que ele afirma que minha bisavó Georgina<br />
Cândida Machado era a melhor amiga de sua mãe, Maria de<br />
São João de Deus. Quando publicamos a biografia CHICO XA-<br />
VIER – MANDATO DE AMOR pela União Espírita Mineira, em<br />
1992, Chico nos revelou que a casa onde ele nasceu era uma<br />
casa geminada, onde metade pertencia ao seus pais e a outra<br />
aos meus tios bisavôs Eliseu e Cilia Correa.<br />
Atração: Você foi estudar fora do Brasil. Nesse período, o que<br />
aconteceu consigo em relação a Doutrina Espírita?<br />
Geraldo: Entre 1979 e 1981, realmente, fui estudar nos Estados<br />
Unidos da América do Norte e ao embarcar para lá ganhei<br />
de minha tia avó Nair Machado Paschoal o melhor presente de<br />
minha vida, a obra completa de Allan Kardec. Naquela ocasião<br />
desenvolvi os primeiros sinais da psicografia e passei a receber<br />
pequenos comunicados de minha avó Carmen destinados aos<br />
familiares do Brasil. Minha mãe Gilda se preocupou e buscou<br />
auxílio através de sua prima Wanda de Figueiredo Noronha,<br />
amiga íntima de Chico Xavier. Indo a Uberaba e consultando o<br />
médium voltou com a indicação dele para que eu procurasse<br />
ouvir por telefone a opinião de Dona Neném Aluotto Berutto,<br />
então presidente da União Espírita Mineira. Assim fiz ouvindo<br />
dela a recomendação para suspender as psicografias e procurá-la<br />
assim que voltasse a Belo Horizonte.<br />
Atração: Como se deu o início de seu compromisso com a<br />
Doutrina Espírita no Brasil?<br />
Geraldo: No meu retorno em fevereiro de 1981, logo na<br />
primeira semana “reencontrei” duas almas irmãs que foram<br />
para mim verdadeiros pais espirituais, Dona Neném Aluotto<br />
Berutto e o Sr. José Martins Peralva Sobrinho. As primeiras<br />
tarefas se desenvolveram em casa dela no Cenáculo Espírita<br />
6<br />
Geraldo Lemos Neto¹<br />
Belo Horizonte - MG<br />
Antônio de Pádua. Em breve tempo fui convidado a integrar as<br />
atividades da Mocidade Espírita “O Precursor” da União Espírita<br />
Mineira onde também “reencontrei” grandes amigos de outrora.<br />
Lá tivemos a alegria de participar das primeiras Feiras do<br />
Livro Espírita de Belo Horizonte e das primeiras COMEBH – Confraternização<br />
das Mocidades Espíritas de Belo Horizonte.<br />
Atração: Conte para nós um pouco de sua participação no<br />
movimento espírita.<br />
Geraldo: Da Mocidade Espírita O Precursor fui convidado por<br />
Dona Neném Aluotto a integrar a diretoria da União Espírita<br />
Mineira, a partir de 1983. Assumi o cargo de Diretor 2º secretário<br />
e minha função era justamente secundar os trabalhos do<br />
1º secretário Martins Peralva, extraordinária personalidade,<br />
detentor de grandes conhecimentos doutrinários e renomado<br />
escritor espírita. Na diretoria da União Espírita Mineira, tive<br />
também a grata alegria de conviver com Noraldino de Melo<br />
Castro, um dos signatários do Pacto Áureo, do movimento<br />
federativo. Quando Noraldino desencarnou, Peralva assumiu<br />
a vice-presidência e por minha vez passei a Diretor 1º Secretário,<br />
responsabilizando-me pelo registro em ata do Conselho<br />
Federativo Espírita do Estado de Minas Gerais, que reunia os<br />
15 CRE’s Conselhos Regionais Espíritas espalhados por todo o<br />
Estado. Durante o exercício do encargo de direção tive a alegria<br />
de fundar o Departamento Editorial da União Espírita Mineira,<br />
com o lançamento do livro de autoria mediúnica de Chico Xavier<br />
cujo título é BASTÃO DE ARRIMO, que organizamos e lançamos<br />
em 1º de Dezembro de 1984, contendo as mensagens de<br />
William Machado de Figueiredo, desencarnado em 1941, em<br />
Pedro Leopoldo, para sua mãe, minha tia avó Adélia Machado<br />
de Figueiredo.<br />
Atração: Quais os livros de sua autoria?<br />
Geraldo: Primeiramente gostaria de dizer que desde o lançamento<br />
do BASTÃO DE ARRIMO, por obra do destino, tenho me<br />
especializado na edição de livros da psicografia de nosso amado
A VOZ DE QUEM ENTENDE<br />
e esteve ao lado de Chico Xavier<br />
Bate-papo com<br />
GERALDO LEMOS NETO<br />
Geraldinho<br />
¹ Escritor, articulista, orador, médium psicógrafo. Historiador e biógrafo<br />
de Chico Xavier que teve o privilégio de frequentar sua casa e detém<br />
detem documentação preciosa a respeito do médium.<br />
Chico Xavier, contendo mensagens antigas, mas ainda inéditas<br />
em termos editoriais. Na sequência, pela União Espírita Mineira,<br />
fui o responsável pela edição dos seguintes livros da lavra<br />
mediúnica de Chico : Em 1986, APELOS CRISTÃOS, pelo espírito<br />
de Bezerra de Menezes, reunindo as mensagens que este insigne<br />
benfeitor dirigiu à minha família e tirando-as de seu aspecto<br />
particular. Em 1988, ROSEIRAL DE LUZ, por espíritos diversos,<br />
reunindo trovas inéditas. Em 1989, ACEITAÇÃO E VIDA, pelo espírito<br />
de minha tia bisavó Margarida Soares. Em 1990, PÉTALAS<br />
DA PRIMAVERA, por espíritos diversos. Em 1991, FULGOR NO<br />
ENTARDECER, por espíritos diversos. Em 1992 o livro biográfico<br />
contendo também mensagens de espíritos diversos, e ainda<br />
testemunhos dos amigos sobre CHICO XAVIER – MANDATO DE<br />
AMOR. Em 1993 o livro de autoria de Emmanuel cujo título é<br />
MIGALHA. Pela União Espírita Mineira organizamos ainda em<br />
1987 o PRESENÇA DE CHICO XAVIER EM ARAXÁ, de autoria de<br />
Dona Sýlvia de Almeida Barsante, de Araxá; em 1988 o ÍNDICE<br />
GERAL DAS MENSAGENS PSICOGRAFADAS POR FRANCISCO<br />
CÂNDIDO XAVIER, de autoria de Vivaldo da Cunha Borges, meu<br />
cunhado que morava com Chico Xavier em Uberaba; em 1992 o<br />
MENSAGEIROS DO BEM de autoria de Martins Peralva, que estuda<br />
o livro Os Mensageiros de André Luiz, e o BASES DO ESPIR-<br />
ITISMO de autoria de Jarbas Leone Varanda, distinto amigo de<br />
Uberaba.<br />
Atração: Fale um pouco sobre o Vinha de Luz - Serviço Editorial?<br />
Geraldo: Em 2003 fundamos o Vinha de Luz – Serviço Editorial,<br />
que até o ano de 2009 funcionou vinculado à Fraternidade<br />
Espírita Cristã Francisco de Assis de Belo Horizonte e que<br />
atualmente está subordinado às atividades da Casa de Chico<br />
Xavier de Pedro Leopoldo e ao Grupo Espírita Scheilla de Pedro<br />
Leopoldo, fundado há 63 anos por meu tio avô Zeca Machado<br />
a pedido de Chico Xavier. Por ele temos tido a satisfação de<br />
continuar editando obras inéditas da lavra mediúnica de Chico<br />
Xavier, a grande maioria proveniente das mensagens que ele<br />
recebia no Culto do Evangelho no Lar da família de Dr. Rômulo<br />
Joviano, chamado Grupo Doméstico Arthur Joviano, que Chico<br />
Xavier frequentou na Fazenda Modelo de 1934 a 1952. Assim na<br />
sequência tivemos em 2 de Abril de 2006 por ocasião da inauguração<br />
da Casa de Chico Xavier o lançamento de SEMENTEIRA<br />
DE LUZ pelo espírito de Neio Lúcio. Em 2007 foi a vez de DEUS<br />
CONOSCO pelo espírito de Emmanuel. Em 2008 por ocasião do<br />
I Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra realizado<br />
em Abril na cidade de Uberaba, MG, lançamos o MILI-<br />
TARES NO ALÉM por espíritos diversos.<br />
No ano de 2009, no II Encontro dos Amigos de Chico Xavier e<br />
sua obra em Pedro Leopoldo, MG, foi a vez de mais dois livros,<br />
PÉROLAS DE SABEDORIA de espíritos diversos e ILUMINURAS<br />
pelo espírito de Emmanuel. No centenário de Chico Xavier em<br />
2010 lançamo duas novas obras de autoria espiritual de Neio<br />
Lúcio, no dia 4 de Abril foi lançado SEMENTEIRA DE PAZ e no<br />
dia 8 de Julho foi a vez do COLHEITA DE BÊNÇÃOS. Também em<br />
Abril foi lançado o maravilhoso CHICO XAVIER – O PRIMEIRO<br />
LIVRO de espíritos diversos e que Chico Xavier confeccionou,<br />
ele mesmo, manualmente a partir de 1928, portanto muito antes<br />
do surgimento do Parnaso.<br />
Também temos editados outros autores.<br />
Atração: Mas, e os livros psicografados por você?<br />
Geraldo: Quanto aos livros de minha própria psicografia temos<br />
o primeiro que foi lançado em 2 de Abril de 2004 de espíritos<br />
diversos que se chama RÉSTIA DE LUZ e em 31 de Julho de<br />
2005 de autoria do espírito de Theophorus tivemos a ocasião<br />
de publicar o romance histórico do Cristianismo Primitivo cujo<br />
título é IGNÁCIO DE ANTIOQUIA, ambos publicados pelo Vinha<br />
de Luz – Serviço Editorial.<br />
Atração: Como e quando conheceu Chico Xavier?<br />
Geraldo: Já foi dito anteriormente. Eu comecei a escrever-lhe<br />
cartas de agradecimento nas quais apenas assinava “um amigo”<br />
sem me preocupar em registrar o remetente, por imaginá-lo<br />
uma pessoa muito ocupada. Em Outubro de 1981, chamado<br />
por minha tia avó Nair Machado Paschoal, fui a São Paulo colaborar<br />
como voluntário num evento no Centro Espírita União<br />
7
onde Chico lançaria 2 novos livros de sua psicografia. Participei<br />
ao lado dela daquela noite inesquecível, trabalhando na<br />
arrumação dos livros que Chico autografaria. Quando já não<br />
mais havia ninguém na fila, às 7:30 horas chegou a nossa vez<br />
de abraçá-lo. Fiquei estupefato quando Chico chamou-me de<br />
Geraldinho (conforme todos em família me chamam) e revelar<br />
que gostava muito de receber as minhas cartinhas, que<br />
muito lhe alegravam, mas que não entendia o por quê de duas<br />
coisas: do fato de eu não as assinar e da razão de não colocar<br />
o endereço do remetente para que ele pudesse me responder.<br />
Não pude dizer coisa alguma já que as lágrimas me rolavam<br />
pelas faces. Em seguida Chico ofertou-me um buquê de rosas<br />
e me convidou a visitá-lo em Uberaba. Não preciso dizer que<br />
15 dias depois lá estava eu em Uberaba para conhecer o seu<br />
trabalho extraordinário de assistência e consolação em nome<br />
da Doutrina Espírita.<br />
Atração: E essas idas à Uberaba foram proveitosas?<br />
Geraldo: A partir daí desenvolvemos uma amizade que para<br />
mim foi um verdadeiro tesouro em minha vida. Passei então<br />
a ir mais frequentemente a Uberaba, hospedando-me com<br />
Chico, com quem pude desfrutar de longas conversas nas<br />
madrugadas.<br />
Atração: Afirmam que o Chico gostava muito de música e<br />
cinema. É verdade?<br />
Geraldo: É verdade sim. Chico psicografava em casa usando<br />
um gravador com fitas de música clássica que os amigos<br />
lhe ofertavam ou que ele buscava. Apreciava muito os compositores<br />
clássicos românticos como Beethoven, Lizt, Chopin,<br />
Mendelsson, Brahms e também os mais recentes Sibelius,<br />
Mahler, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazaréh, e Heitor Villa<br />
Lobos, as músicas de canto popular e uma vez ele nos contou<br />
que a sua música preferida era o Hi Lily, Hi Lo de um compositor<br />
norte-americano. Chico também apreciava muito a música<br />
popular brasileira.<br />
Quanto ao cinema meus tios avós costumavam relatar<br />
que Chico adorava ir ao cinema de Pedro Leopoldo acompanhado<br />
dos amigos e depois se reuniam todos em sua casa ou<br />
na casa de André Luiz seu irmão para os comentários.<br />
Atração: Fale do período da psicografia em Pedro Leopoldo,<br />
sobretudo lá na Fazenda Modelo, no porão da casa do Dr.<br />
Rômulo Joviano?<br />
Geraldo: Sim, o período da psicografia de Pedro Leopoldo<br />
sem dúvida nenhuma foi o mais fecundo. É simplesmente incrível<br />
a gente hoje verificar a exuberância da obra recebida<br />
por Chico Xavier naqueles primeiros anos de mediunidade,<br />
afinal aos olhos do mundo tratava-se apenas de um rapaz<br />
simplório e humilde, trabalhador e aparentemente inculto, a<br />
assombrar o Brasil com a força de seu caráter e a mais pura e<br />
lídima sintonia com o plano da Vida Mais Alto ! Nos primeiros<br />
tempos de mediunidade Chico conheceu o Sr. Fausto Joviano,<br />
no Centro Espírita Luiz Gonzaga, que impressionado com a<br />
mediunidade autêntica do rapazola e condoído de sua situação<br />
econômica precária, resolveu levá-lo à presença de seu<br />
irmão Dr. Rômulo Joviano, então diretor da Fazenda Modelo<br />
do Ministério da Agricultura em Pedro Leopoldo. A afinidade<br />
natural se estabeleceu entre os dois espíritos que certamente se<br />
reencontravam para o desempenho de sagrados deveres para<br />
com a vida comunitária e a espiritualidade maior.<br />
Chico foi então admitido como colaborador da Fazenda<br />
Modelo e depois dos serviços que terminavam às 17 horas, foi<br />
convidado a participar duas vezes por semana das reuniões particulares<br />
que se realizavam na residência da família Joviano. Assim<br />
a partir de 1934 até o ano de 1952, quando a família Joviano<br />
se mudou para o Rio de Janeiro, Chico Xavier psicografava duas<br />
vezes por semana nas reuniões do Culto do Evangelho no Lar<br />
do Grupo Doméstico Arthur Joviano, às terças e quartas feiras.<br />
Naquelas inolvidáveis reuniões os espíritos de Arthur Joviano<br />
( depois revelado como o mesmo Neio Lúcio de 50 Anos Depois<br />
e também Jaques Duchesne Davemport de Renúncia ) e Emmanuel,<br />
além de outros espíritos, passaram a coordenar informações<br />
preciosas sobre o trabalho psicográfico de lançamento<br />
de livros dos autores espirituais que escreviam através de Chico<br />
Xavier. Hoje temos a alegria de ter essas mensagens esclarecedoras<br />
publicadas através dos livros SEMENTEIRA DE LUZ; DEUS<br />
CONOSCO; MILITARES NO ALÉM; PÉROLAS DE SABEDORIA; ILU-<br />
MINURAS; SEMENTEIRA DE PAZ (a ser lançado em 4 de Abril ) e<br />
COLHEITA DE BENÇÃOS (a ser lançado em 8 de Julho ).<br />
Além dessas reuniões, nos outros dias disponíveis Chico,<br />
após o serviço profissional, ao qual se dedicava com profundo<br />
desvelo e disciplina, também passou a receber pela psicografia<br />
os romances de Emmanuel, os primeiros livros de André Luiz e<br />
também os de Humberto de Campos.<br />
Para tanto Dr. Rômulo reservara uma sala no primeiro<br />
andar da Fazenda Modelo (não era propriamente um porão)<br />
onde Chico pudesse se desincumbir da tarefa sem ser importunado<br />
por ninguém. Este clima de proteção e cuidado em torno<br />
da mediunidade de Chico Xavier foi essencial para que o nobre<br />
medianeiro ficasse em absoluta tranqüilidade espiritual e em<br />
paz de espírito, longe do burburinho da cidade e do assédio dos<br />
que o procuravam, e pudesse assim nos brindar com livros como<br />
o PAULO E ESTÊVÃO; o 50 ANOS DEPOIS; o RENÚNCIA; a série<br />
NOSSO LAR até 1952; e outros mais.<br />
Atração: E sua trajetória de pesquisas junto a Francisco Cândido<br />
Xavier?<br />
Geraldo: Passei a me interessar pelas mensagens ainda inéditas<br />
de sua abençoada psicografia. A princípio me dediquei a reunir<br />
acervos, dando-lhe a necessária e útil divulgação.<br />
Assim surgiu o primeiro livro em 1º de Dezembro de 1984<br />
pela União Espírita Mineira, reunindo as 33 mensagens de meu<br />
primo William Machado de Figueiredo, que desencarnou em<br />
Pedro Leopoldo em 1941, dirigidas ao conforto de sua mãe,<br />
minha tia avó Adélia Machado de Figueiredo. Depois foi a vez<br />
das inumeráveis mensagens de Dr. Bezerra de Menezes dirigidas<br />
a vários de meus familiares em comunicados pessoais. Tive<br />
ocasião de reuni-las todas tirando delas o aspecto particular e<br />
transformando-as no livro APELOS CRISTÃOS, de 1984, também<br />
editado pela União Espírita Mineira que o relançou estes dias. A<br />
terceira produção foi a compilação das mensagens de Margarida<br />
Soares, minha tia bisavó, desencarnada em 1915 em Sabará, e<br />
que se comunicava frequentemente por Chico Xavier. Utilizando<br />
8
a mesma técnica aplicada com as mensagens de Dr. Bezerra, reuni<br />
aquelas de Tia Margarida em livro denominado ACEITAÇÃO<br />
E VIDA, também editado pela UEM e reeditado em 2010. Daí<br />
Chico Xavier nos encaminhou 3 livros de trovas inéditas que<br />
publicamos nos anos seguintes. São eles o ROSEIRAL DE LUZ; o<br />
PÉTALAS DA PRIMAVERA e o FULGOR NO ENTARDECER. A partir<br />
daí nos lançamos a uma cruzada de buscas de mensagens inéditas<br />
que Chico Xavier havia recebido em Belo Horizonte, cidade a<br />
que ele vinha com muita freqüência até 1959 quando se mudou<br />
para Uberaba. Me espantava verificar o fato de que os amigos<br />
dele de BH nunca haviam se dignado a publicar coisa alguma de<br />
suas memoráveis produções mediúnicas na capital dos mineiros.<br />
Então acabamos por reunir um vasto material biográfico e<br />
inúmeras mensagens ainda inéditas de sua lavra mediúnica para<br />
formatar o livro CHICO XAVIER, MANDATO DE AMOR , lançado<br />
pela UEM em 1992. Em 1993 Chico nos encaminhou o livro de<br />
bolso de Emmanuel, chamado MIGALHA para sua devida publicação.<br />
Depois da desencarnação de Chico Xavier em 2002, em<br />
um sonho ele me falava que eu deveria conhecer Wanda Joviano,<br />
e repetiu este nome 3 vezes para que eu o pudesse guardar<br />
na memória. Acordei espantado e busquei encontrá-la por alguns<br />
meses até que um amigo que não é espírita me falou da<br />
melhor amiga de sua mãe Hilda, Wanda Joviano.<br />
Espantado pedi permissão para lhe telefonar, uma vez que<br />
naquela época ela residia no Rio de Janeiro. Desde o primeiro<br />
telefonema sentimos o reencontro do passado distante e o<br />
amor puro e simples nos unindo novamente no ideal de servir<br />
ao Cristo. Tive então contato com um vastíssimo material ainda<br />
inédito que Wanda Joviano, filha de Dr. Rômulo Joviano, guardou<br />
todo este tempo consigo, fruto das produções mediúnicas<br />
de Chico Xavier quando ele freqüentava o Culto do Evangelho<br />
no Lar da família Joviano, chamado Grupo Doméstico Arthur Joviano,<br />
na Fazenda Modelo onde Chico trabalhara. São preciosas<br />
mensagens de autoria espiritual de Neio Lúcio (Arthur Joviano,<br />
pai de Dr. Rômulo em última vida ), de Emmanuel, de Casimiro<br />
Cunha e muitos outros espíritos comunicantes, que desde o ano<br />
de 2006 o Vinha de Luz Serviço Editorial tem tido a alegria de<br />
publicar nos livros SEMENTEIRA DE LUZ; DEUS CONOSCO; MILI-<br />
TARES NO ALÉM; PÉROLAS DE SABEDORIA; ILUMINURAS e agora<br />
em 4 de Abril o SEMENTEIRA DE PAZ.<br />
Tenho de destacar aqui que nada disso seria possível se<br />
não fora a colaboração de amigos e familiares queridos, meus<br />
e de Chico Xavier.<br />
Atração: Quais os momentos mais marcantes de Chico Xavier<br />
na grande mídia?<br />
Geraldo: Sem dúvida alguma a reportagem do jornalista Clementino<br />
de Alencar para o Jornal O Globo do Rio de Janeiro inaugurou<br />
a divulgação da mediunidade e dos exemplos de Chico<br />
Xavier perante o grande público.<br />
Depois destacamos as entrevistas com o repórter Saulo<br />
Gomes e os dois espetaculares programas da antiga TV Tupi de<br />
São Paulo que mobilizou o Brasil inteiro chamados de PINGA<br />
FOGO com CHICO XAVIER.<br />
Depois veio a novela A VIAGEM que se baseou nas obras<br />
de André Luiz.<br />
Agora temos os filmes CHICO XAVIER de Daniel Filho e da<br />
Globo Filmes e outros filmes baseados em sua obra psicográfica,<br />
como o NOSSO LAR, As Mães de Chico, Ação e Reação, E a Vida<br />
Continua.<br />
Atração: Como a Casa de Chico Xavier em Pedro Leopoldo foi<br />
parar em suas mãos e qual o objetivo principal de suas atividades<br />
?<br />
Geraldo: Logo após a desencarnação de Chico Xavier fomos<br />
procurados em Belo Horizonte por sua sobrinha Maria Lúcia<br />
Ferreira Gonçalves, filha de Dona Luiza Xavier, irmã querida de<br />
Chico Xavier, que como herdeira dos bens de Chico Xavier desejava<br />
alienar a casa que lhe pertenceu em Pedro Leopoldo. Ela<br />
me disse ter certeza de que Chico ficaria feliz se a casa ficasse<br />
aos nossos cuidados, e assim efetivamente acabei por adquirila<br />
em 2004 comprometendo-me a preservá-la para a posteridade.<br />
Depois de algum tempo de reformas, quando contamos<br />
com a ajuda gratuita da arquiteta Mary Machado de Faria e sua<br />
equipe, pudemos reinaugurar a casa que Chico Xavier construiu<br />
em 1946, para onde se mudou em 1948 e onde viveu até 1959,<br />
mantendo-a ainda em sua posse até a sua desencarnação em<br />
2002. Desde o dia de sua reinauguração em 2 de Abril de 2006<br />
ela funciona na cidade natal do médium querido como um Centro<br />
de Referência à sua vida e obra. No decorrer dos últimos 4<br />
anos mais de 50.000 visitantes já passaram por ela e assinaram<br />
o livro de presenças, provenientes de todas as partes do país<br />
e do mundo. Isto sem contar aqueles que naturalmente se esquecem<br />
de registrar sua presença.<br />
Lá temos uma suíte fotográfica do médium, objetos de seu<br />
uso pessoal, o quarto de dormir e o banheirinho que era utilizado<br />
por ele totalmente preservados, uma exposição dos 460<br />
livros já publicados de sua psicografia, além de mais 180 livros<br />
biográficos ou que se referem à sua vida e obra, uma sessão com<br />
alguns primeiros exemplares de primeiras edições, cartas manuscritas,<br />
mensagens, cartões, CD’s, DVD’s, revistas, títulos de<br />
cidadania honorária, e inúmeras traduções de suas obras para o<br />
Italiano, o Espanhol, o Inglês, o Francês, o Alemão, o Esperanto,<br />
o Sueco, o Russo, o Grego e o Japonês.<br />
Na Casa de Chico Xavier realizamos todos os domingos<br />
às 18 horas o Culto do Evangelho no Lar com o estudo de suas<br />
obras. Também às terças-feiras lá se reúne o Grupo Fraterno<br />
Veneranda que congrega companheiros de todos os centros<br />
espíritas de Pedro Leopoldo em demanda às regiões mais distantes<br />
e carentes do centro da cidade para o serviço de assistência<br />
fraterna e a distribuição de alimentos, roupas, brinquedos e<br />
artigos de primeira necessidade.<br />
A Casa de Chico Xavier está aberta à visitação pública de<br />
terça-feira aos domingos, de 9:00 às 12:00 horas e de 15:00 às<br />
19:00 horas e a entrada é gratuita.<br />
Atração: Você teria algo a acrescentar ?<br />
Geraldo: Apenas o convite aos nossos irmãos do caminho para<br />
que conheçam as magníficas obras da psicografia de Chico Xavier,<br />
em especial aquelas que temos tido a alegria de editar para<br />
que possam desfrutar do banquete de sua profunda espiritualidade.<br />
Também aproveitamos a ocasião para convidar a todos os<br />
amigos a visitarem a Casa de Chico Xavier em Pedro Leopoldo.<br />
9
Sopro Quente<br />
Isaias Marinho<br />
Aracaju - SE<br />
Seguimos em frente, aplicando o<br />
Sopro Quente complementada com<br />
a Ação Perfurante que nos ajudou<br />
bastante durante a fase de tratamento, “que durou quase três meses.<br />
10<br />
Imposição Perfurante”<br />
É tão evidente e incontestável a ação reparadora<br />
e saneadora do Sopro Quente, que torna-se imprescindível<br />
a apresentação de novos resultados positivos<br />
ocorridos em nossos trabalhos. Para nós, esses resultados<br />
estimulam-nos a seguir firmes na prática do magnetismo<br />
em nome de Jesus – mestre dos mestres e em<br />
nome de Deus nosso Pai.<br />
Podemos afirmar sem medo de errar – estamos no<br />
caminho certo no trabalho em benefício do próximo.<br />
O Sopro Quente desta feita, vem acompanhada<br />
da Imposição Perfurante (técnica divulgada por Durville<br />
em sua obra). E pensando na motivação, não só para<br />
nós, mas também para os companheiros magnetizadores,<br />
aqui segue um dos resultados.<br />
O paciente F. P. A., apareceu em nosso Núcleo de<br />
Atendimento Intensivo – “Vovô Pedro”, assim denomina-se<br />
o nosso núcleo de trabalho. O mesmo já tinha<br />
passado pelo atendimento fraterno e alegava ter descoberto<br />
através de exames médicos a existência de um<br />
tumor na bexiga.<br />
Estava se tratando através da medicina acadêmica.<br />
Mesmo assim, a preocupação era imensurável.<br />
Antes do início do tratamento propriamente dito,<br />
fizemos uma varredura por todo o corpo – espécie de<br />
“pente fino” através do tato magnético, tentando localizar<br />
outros pontos que pudessem estar fazendo uma<br />
correlação com o problema. Já em posse dos resultados,<br />
viabilizamos as etapas do tratamento com as técnicas<br />
necessárias. Interessante que no segundo dia de<br />
tratamento, ao scannear a região do gástrico e do baixo<br />
ventre, senti intuitivamente que deveria trabalhar com<br />
o SOPRO QUENTE e assim o fiz. Claro que durante essa
MAGNETISMO<br />
Sua consolidação é inevitável<br />
SOPRO QUENTE<br />
em parceria com a Imposição Perfurante<br />
no combate a um tumor na bexiga<br />
ação, havia a necessidade de uma bateria de PASSES CAL-<br />
MANTES, objetivando o descongestionamento. Fizemos<br />
também a dissipação de energias nocivas com o uso da<br />
Fricção Flutuante (técnica utilizada por nós, evitando o toque<br />
no paciente). Essa técnica se resume em uma ação lenta,<br />
bem rente ao corpo do assistido e mentalmente a gente<br />
vai arrastando as impurezas, e ou massageando se for o<br />
caso em direção aos pés do mesmo. Graças a Deus essa<br />
técnica tem funcionado, pois, muitos pacientes chegam a<br />
pensar que foi tocado, porém não houve toque.<br />
Observação: quando há necessidade de toque,<br />
avisamos antecipadamente ao paciente dessa possibilidade,<br />
o que não foi o caso com o nosso assistido.<br />
Na tarde do dia seguinte – depois do segundo dia de<br />
tratamento - por volta das 16h40min, estando em casa,<br />
comecei a sentir pequenas chuchadas na minha virilha<br />
e no lado esquerdo (na região da bexiga e em direção aos<br />
órgãos genitais). Daí, veio uma preocupação. - Será que<br />
estou com alguma enfermidade grave?! Pensei em magnetizar-me.<br />
Foi nesse momento que veio à minha mente<br />
o nome do paciente F.P.A., magnetizado no dia anterior.<br />
Aí, nesse instante, me lembrei da Dupla Vista. Mesmo<br />
assim, havia uma dúvida – será que é isso mesmo ou será<br />
que o problema era meu, já que me encontrava na minha<br />
residência nesse horário, e nem havia o contato com<br />
o paciente.<br />
De imediato veio outro pensamento - e se for a Dupla<br />
Vista! Será que naquele momento não estaria havendo<br />
uma resposta indicadora de que estaria acontecendo<br />
o efeito da ação aplicada no paciente, resultante da realização<br />
do Sopro Quente?! Será que já estaria obtendo<br />
uma cauterização do tumor (isto é, demonstrando-me de<br />
que estávamos no caminho certo, como início da obtenção<br />
da cura).<br />
Seguimos em frente, aplicando o Sopro Quente e complementada<br />
com a Ação Perfurante que nos ajudou bastante<br />
durante a fase de tratamento, que durou por volta de três<br />
meses.<br />
Para nossa alegria, o quadro do paciente foi evoluindo<br />
gradativamente, a ponto de relatar que estava se<br />
sentindo muito bem. E tem mais, esse paciente, já foi dirigente<br />
de uma Instituição Espírita, além de ser Bacharel<br />
em Direito, por tanto, não era uma pessoa leiga – “ignorante”.<br />
O mesmo relatou que se voltasse a dirigir uma<br />
instituição espírita, o magnetismo estaria presente com<br />
toda certeza.<br />
Isso nos leva à seguinte conclusão:<br />
Aqueles que ainda não conseguem enxergar o magnetismo<br />
dentro das obras de Kardec (porque muitos só<br />
enxergam o que desejam enxergar), com certeza, tendo o<br />
sofrimento em sua família ou em si próprio, de imediato<br />
iriam passar a enxergar o que é notório, incontestável e<br />
imprescindível na caminhada humana. Basta olharmos<br />
para o que está acontecendo com a humanidade. A tecnologia<br />
está avançando a passos largos e alguém questionaria:<br />
e o crescimento moral? Mas Deus não daria todo esse<br />
conhecimento se o tempo não fosse chegado. Bem assim<br />
é o magnetismo. Ele teve sua semente lançada pelos magnetizadores<br />
clássicos e ficou “um pouco adormecido” e<br />
agora está florescendo. Os espíritas ortodoxos diriam – e<br />
o crescimento moral através do sofrimento e da aceitação<br />
da dor!? Diríamos: Deus “dá o frio conforme o cobertor”<br />
- o momento é esse, pois tudo no Universo é energia e a<br />
Ciência Magnética faz parte desse contexto/processo.<br />
Para nós, esse momento e essa prática magnética<br />
é o ideal, preparando-nos para o porvir que não deve ser<br />
protelado e nem barrado.<br />
O mundo está mudando em todos os sentidos.<br />
Pensemos nisso - “Vejam quem têm os olhos de ver”<br />
11
12
ATÉ ONDE VAI O CONSENSO?<br />
E os historiadores conseguém ir além?<br />
QUANDO JESUS<br />
NASCEU?<br />
Conquanto seja consenso que Jesus nasceu<br />
num estábulo em Belém, o dia e ano são incertos.<br />
Se não foi em 25 de dezembro, quando foi?<br />
Seguia-se, à época, o calendário romano, império<br />
que subjugava o povo judeu. Esse calendário<br />
teve início com a fundação de Roma, no ano 753 antes<br />
de Cristo, e terminou em 450 depois de Cristo,<br />
com a queda daquele império.<br />
O Espírito Humberto de Campos, no livro<br />
“Crônicas de Além Túmulo”, no capítulo “A Ordem<br />
do Mestre”, pela psicografia de Chico Xavier, reproduziu<br />
um diálogo ocorrido no mundo espiritual<br />
entre João Evangelista e Jesus, quando o apóstolo<br />
amado diz textualmente que o nascimento do Mestre<br />
deu-se no ano 749 da era romana. Ora, se aquela<br />
era teve início em 753 a.C, fica claro que Jesus nasceu<br />
de 4 a 5 anos (dependendo do mês) antes do<br />
ano hoje considerado. Porquê o equívoco?<br />
Na época do nascimento de Jesus comemorava-se<br />
o Solstício de Inverno, que ocorria no dia<br />
22 ou 23 de dezembro, com uma festa pagã no dia<br />
25 seguinte. Propunha-se aproveitar-se o dia, já que<br />
curto, ao máximo. Há até quem ache esteja naquela<br />
fanfara a origem do carnaval. O fato é que o povo<br />
alegrava-se com o reaparecimento do Sol, considerando-o<br />
“invicto”, ou, “invensível”, por dissipar a escuridão.<br />
Notem: Belém significa “casa do pão” e Jesus<br />
disse ser o pão que desceu do céu (ele é o nosso pão<br />
espiritual) e ser a luz do mundo (sol vitorioso).<br />
Atribui-se a Paulo de Tarso a ideia de estabelecer<br />
o dia do nascimento do Mestre, uma vez que<br />
não se o conhecia com exatidão, coincidindo com o<br />
Solstício de Inverno a fim de dar-se uma conotação<br />
espiritual àqueles festejos mundanos. E hoje? O Natal<br />
é uma festa espiritual ou materialista?<br />
No século IV a Igreja Romana já comemorava o<br />
Silvan Aragão<br />
Aracaju - SE<br />
Natal, mesmo sem ter certeza da data correta. Somente<br />
no ano 525 d.C. foi que o 25 de dezembro<br />
foi oficialmente escolhido. O Diácono Dionísio, frade<br />
católico, estudou a questão e, equivocadamente, estabeleceu<br />
a data em 25 do último mês do ano (dia<br />
da festa do Solis Invictus) que ele considerou como<br />
ano “zero”. Vários estudiosos, religiosos e/ou historiadores,<br />
atestam o equívoco. Divaldo Franco, por<br />
exemplo, diz ser abril o mês do natalício de Jesus.<br />
Consta que o Papa Pio XII (1939 a 1958) teria<br />
reconhecido o erro mas a comunidade internacional<br />
preferiu deixar as coisas como estavam para evitar<br />
um grande transtorno com uma eventual correção.<br />
Mas, independentemente do dia, como<br />
comemorá-lo? Resposta: presenteando o homenageado.<br />
Como? Seguindo-o. Fazendo o que ele recomendou.<br />
Para ele não teria melhor presente. Ele<br />
mesmo deu a dica, dizendo que “...quando a um<br />
destes pequeninos o não fizestes, não o fizeste a<br />
mim”, referindo-se às diversas formas de caridade.<br />
Mas, independentemente do dia, repito, quando é<br />
que Jesus verdadeiramente nasce?<br />
Para o já citado Paulo de Tarso, Jesus nasceu<br />
na estrada de Damasco, quando se viu envolvido na<br />
Divina Luz e mudou radicalmente para sempre. Para<br />
Maria Madalena, quando a Voz Santa a despertou<br />
para uma nova vida. Para Zaquel, quando o Missionário<br />
Celeste entrou em seu lar e ele disse: “hoje<br />
a salvação entrou em minha casa”.<br />
E para nós? Será que Jesus já nasceu?<br />
13
Dra. Telma Mª Santos Machado¹<br />
Aracaju - SE<br />
O jurisconsulto romano Cícero (106-43 a.C),<br />
uma das figuras mais emblemáticas da Roma antiga,<br />
escreveu um livro em que realça o valor da amizade,<br />
do bom senso, da temperança, da honestidade: Dos<br />
Deveres.<br />
Nessa magnífica obra, ele comenta que o que<br />
Panetius escreveu sobre os deveres era de tamanha<br />
perfeição que ninguém tinha coragem de completar<br />
tão difícil trabalho. Antes de fazer tal observação recorreu<br />
ao testemunho de Possidônio, o qual “lembra,<br />
em uma de suas cartas, que Rutilius Rufus,<br />
discípulo de Panetius dizia muitas vezes que pintor<br />
algum quis finalizar Vênus de Cós, começada por<br />
Apeles, porque a cabeça era tão linda que ninguém<br />
tinha a esperança de fazer um corpo que pudesse<br />
contemplá-la” 1 .<br />
Também na obra acima Cícero diz algo que tem<br />
sido fonte de debates ao longo da história da humanidade.<br />
A frase a que me refiro encontra-se no texto<br />
abaixo e está sublinhada, não obstante todo o<br />
parágrafo transborde inesgotável sabedoria. Logo<br />
a seguir, pode-se examinar o comentário de Cícero<br />
concernente ao texto a que ele próprio se referiu.<br />
A respeito desse assunto devo também defender<br />
Penetius, quando disse não ser o caso que o<br />
honesto se encontra em oposição ao útil, pois seus<br />
princípios o impediam de dizer, mas que ele pode<br />
estar com o que pareça útil. Em muitos trechos, ele<br />
declara expressamente que nada é útil se não for<br />
honesto, e que tudo que é honesto é útil 2 .<br />
[...] Além disso, sendo verdade que nascemos para<br />
a honestidade, que é a única coisa desejável, como defende<br />
Zenon, ou ao menos a mais desejável de todas,<br />
como ensina Aristóteles, segue-se fundamentalmente<br />
14<br />
que é ela o único bem que há, ou ao menos o maior<br />
de todos os bens. Ora, o que é um bem é fundamentalmente<br />
útil; assim, o que é honesto é útil. 3<br />
Compreender que não se pode conceber a utilidade<br />
fora da honestidade requer inteireza moral, porque muitas<br />
vezes pode significar enfrentar o desafio de abstrair<br />
vantagens aparentes para resguardar a dignificação pessoal.<br />
Somos os próprios artífices e executores dessa construção<br />
primorosa e intransferível que se concretiza à<br />
medida que a sabedoria iluminada pelo amor determina<br />
as nossas escolhas.<br />
A vigilância e a oração a que Jesus nos conclamou<br />
é uma advertência perfeita em todos os sentidos e<br />
momentos de nossas existências. Relativamente a este<br />
tema não poderia ser diferente, eis que, dentre as várias<br />
faces com que se apresenta a desonestidade, talvez a<br />
mais repugnante seja a aparência de uma honestidade<br />
inexistente. Tal se inclui a fingida bonomia em cujo semblante<br />
paira sorriso forçado que esconde desejos inconfessáveis<br />
processados por mentes povoadas por toda<br />
a gama de tibieza moral. Daí ser imprescindível procurar<br />
estabelecer sintonia com os vanguardeiros da luz,<br />
através da oração sincera e da vigilância dos pensamentos,<br />
palavras e ações, a fim de não nos tornarmos alvos<br />
fáceis desses disfarces.<br />
O homem é do tamanho da sua dignidade, muito<br />
embora os pigmeus morais não se sintam, ainda, tocados<br />
por essa realidade insofismável, inundados que ainda<br />
estão pela primariedade das emoções e sensações,<br />
desprovidos da inteligência emocional de perceber que<br />
sob todos os aspectos da crença que se abrace ou da<br />
1 CÍCERO. Marco Túlio. Dos Deveres. São Paulo: Martins Claret, 2002, p. 115).<br />
2 Ibid., p. 122.<br />
3 Ibid., p. 123.<br />
.
PARA REFLEXÃO<br />
As máscaras ocultando a realidade<br />
Honestidade versus utilidade<br />
¹ Delegada da ABRAME (Associação brasileira dos Magistrados Espíritas)<br />
em Sergipe, Diretora de Eventos da ALEESE e coordenadora de Estudos<br />
da FEES.<br />
ausência dela, a honestidade será sempre a melhor escolha.<br />
Sejamos então pragmáticos ao analisar a afirmativa<br />
acima: i) para o materialista, o culto à honestidade deve<br />
ser a melhor escolha porque ao considerar nada mais e-<br />
xistir após o encerramento da vida biológica, pelo menos<br />
que deixe para a posteridade, especialmente para os que<br />
lhes são caros (familiares ou não), o legado das virtudes<br />
que praticava; ii) para os que acreditam numa existência<br />
apenas, na vida depois da morte e na prestação de contas<br />
no dia do juízo final, a vida ao compasso da honestidade<br />
é condição sine qua non para adentrar no Reino<br />
da Luz; iii) por fim, para os que creem na vida depois<br />
da morte e na pluralidade de existências necessárias à<br />
evolução espiritual, ela (a honestidade) também é imprescindível<br />
para atingir a estatura moral que levará a<br />
encarnações futuras em condições de se aproximar cada<br />
vez mais da perfeição relativa, dado que a absoluta somente<br />
Deus a possui.<br />
Seja qual for o aspecto observado, a honestidade<br />
será sempre a melhor opção. E a verdadeira utilidade<br />
somente será aquela que induza o indivíduo a galgar as<br />
montanhas da sabedoria, da verdade, da bondade, da<br />
justiça, e que o atraia para as paragens onde a razão não<br />
se divorcia da bondade, o conhecimento não repele o<br />
sentimento e a inteligência<br />
não se desvincula do amor.<br />
Não obstante a constatação de que muito erraremos<br />
ainda, não se pode abstrair a urgência em<br />
desenvolver a maturidade necessária para identificar<br />
os equívocos e, ao mesmo tempo, não estacionar<br />
no remorso improdutivo, posto que há um roteiro<br />
de reparação a esperar pelos que tergiversaram na<br />
caminhada.<br />
Ainda sobre o tema honestidade, no livro Tao Te<br />
Ching, (escrito no século VI a.C.) Lao Tsé, no Poema<br />
19, fala sobre os benefícios que um povo usufruirá<br />
quando não se precisar mais falar sobre virtude,<br />
sinceridade, porque então já lhes serão inerentes;<br />
quando não se tornar mais necessário o direito e<br />
a moral serem prescritos porque então já lhes será<br />
imanente; e quando os atos não carregarem, envoltos<br />
em incontáveis disfarces, desejos inconfessáveis.<br />
Embora a maioria de nós esteja a anos luz de distância<br />
desse momento esplendoroso, pode-se, ao<br />
menos, refletir sobre a beleza do conteúdo de cada<br />
verso. O título: “Os fundamentos da verdadeira ética”.<br />
De mil benefícios goza um povo<br />
Quando não se fala mais em ser virtuoso nem santo.<br />
Verdadeira reverência e amor sincero<br />
Medram em uma sociedade<br />
Em que o Direito e a moral deixam de ser prescritos.<br />
A ordem não reina em uma sociedade<br />
Onde o interesse determina o agir.<br />
Esses princípios não podem ser prescritos,<br />
Mas devem ser vividos.<br />
Somente onde eles são vivenciados<br />
É que ajudam os homens.<br />
A ética genuína só existe<br />
Onde o homem vive de dentro da sua fonte<br />
E age pela pureza do seu coração;<br />
Onde a genuinidade do seu ser<br />
Se revela em atos desinteressados<br />
E isentos de desejos 4 .<br />
Eis o desafio a que todos somos defrontados diuturnamente,<br />
muito mais pela visão distorcida do que pela<br />
dificuldade em perceber o que realmente importa para<br />
bem-estar duradouro. Se revolvermos o nosso íntimo<br />
com pureza de coração, facilmente perceberemos que<br />
somente necessitamos do que lograrmos alcançar com<br />
honestidade. Afinal, é como ensinou Cícero: tudo que é<br />
honesto é útil, mas nem tudo que é útil é honesto.<br />
4 Lao-Tsé. Tao Te Ching. São Paulo : Martins Claret, 2008, p. 62.<br />
15
Júlio Nardelli<br />
Aracaju - SE<br />
16<br />
Vejam como tudo acontece em<br />
nossas vidas. Observemos atentamente<br />
cada situação e meios que<br />
se deparam no nosso dia-a-dia, levando-nos<br />
a compreender o verdadeiro<br />
sentido de nossa existência.<br />
E essas ocorrências, possibilitam<br />
condições favoráveis para nos impulsionar<br />
para dentro de uma atividade<br />
que possa trazer benefícios à<br />
todos e consequentemente, levar<br />
o progresso para todos que estão<br />
necessitando de aprendizado, após<br />
a transposição dos obstáculos que<br />
nos fazem entrar num processo<br />
de maturação. Somente a dor, o<br />
sofrimento curto ou prolongado,<br />
poderão levar definitivamente os<br />
detentores de profunda rejeição<br />
ao magnetismo a aceitarem e compreenderem<br />
o verdadeiro sentido<br />
dessa ciência maravilhosa. A rejeição<br />
não é e nunca foi o meu<br />
caso, até porque, eu, há muito<br />
tempo antes de adentrar ao magnetismo,<br />
tinha tentado trabalhar<br />
com o Reiki, porém não deu certo,
RESULTADOS ESTIMULANTES<br />
O corpo é a prova incontestável<br />
EFICIÊNCIA MAGNÉTICA<br />
por conta da grande capacidade<br />
de usinagem energética<br />
que eu possuo e que em outra<br />
oportunidade explicarei.<br />
Esse relato inicial, refereme<br />
aos que se colocam contra<br />
o MAGNETISMO.<br />
Vamos agora ao meu<br />
caso, que fortaleceu-me nessa<br />
caminhada que abracei de corpo<br />
e alma.<br />
De fato, a ciência magnética<br />
é fascinante, mas como toda<br />
área de conhecimento humano<br />
ela precisa ser estudada, teorizada,<br />
testada, ela precisa ser<br />
posta em prática para mostrar<br />
sua real potencialidade. Apesar<br />
de sua utilização ser milenar o<br />
homem ainda dá os primeiros<br />
passos em sua direção e muitos<br />
ainda se perguntam sobre a<br />
eficiência dessa sublime dádiva<br />
de Deus, mas para perceber<br />
seus benefícios precisamos ser<br />
mais atentos aos detalhes, pois<br />
o Divino Criador age em nossas<br />
vidas de forma silenciosa, muitas<br />
vezes nos concedendo bênçãos<br />
que perpassam os sentidos<br />
do mundo terrestre.<br />
É nesse sentido que lhes<br />
trago um caso prático da<br />
Eficiência Magnética, não faz<br />
muito tempo que pude experimentar<br />
empiricamente um<br />
benefício proporcionado por<br />
Deus e pelo magnetismo, uma<br />
certa vez percebi um pequeno<br />
caroço em uma região íntima<br />
do meu corpo (testículo direito),<br />
como qualquer pessoa<br />
fiquei bastante apreensivo,<br />
mas já havia ingressado no<br />
trabalho magnético e sabia do<br />
potencial desse tratamento,<br />
então procurei o magnetizador<br />
Isaías durante a triagem<br />
dos pacientes e perguntei se<br />
poderia participar do tratamento<br />
como tal, a partir desse<br />
instante já comecei a perceber<br />
os benefícios, pois expus a<br />
situação e fui bastante acolhido.<br />
Mesmo trabalhando como<br />
magnetizador fui provando os<br />
avanços do tratamento como<br />
qualquer paciente, sempre no<br />
sentido de eliminar a presença<br />
do caroço. Foram utilizadas<br />
técnicas como ativantes, dispersivos<br />
e até mesmo o sopro<br />
quente, com isso em poucas<br />
semanas não havia mais necessidade<br />
de continuar sendo<br />
tratado, pois o corpo estranho<br />
foi eliminado por completo,<br />
inclusive foi comprovado por<br />
exame de ultrassom, e o que<br />
antes era motivo de preocupação<br />
se tornou uma prova do<br />
magnífico trabalho magnético,<br />
e deixou mais clara a ação divina<br />
em minha vida.
Um pouco de<br />
História<br />
sobre o<br />
Magnetismo<br />
Domingos Pascoal de Melo¹<br />
Aracaju - SE<br />
Deleuze, Mesmer e o magnetismo animal<br />
Enquanto residia numa cidade próxima a Sisteron, em 1785<br />
leu pela primeira vez uma descrição sobre as curas realizadas<br />
em Buzancy(cidade Francesa), ao qual não despendeu qualquer<br />
credibilidade, na verdade ele cria ser aqueles relatos as mais<br />
pura invenção e supôs aqueles relatos de cura não ser nada mais<br />
que uma forma de ridicularizar os adeptos do mesmerismo<br />
“...teve seu interesse voltado para o Magnetismo em 1785.<br />
Até então não cria nas histórias maravilhosas que narravam<br />
a respeito do magnetismo, achando mesmo que eram loucos<br />
aqueles que partilhavam do seu interesse.<br />
Tomando conhecimento das experiências realizadas por<br />
Mesmer, resolveu procurá-lo. Admitido à corrente, viu o<br />
doente adormecer após alguns minutos tendo ele mesmo<br />
adormecido ao cabo de 15 minutos, um sono agitado ao<br />
ponto de perturbar a corrente. No dia seguinte, tendo-se<br />
mantido em vigília, pôde acompanhar todo o trabalho de<br />
Mesmer e solicitar instruções a respeito do magnetismo.”<br />
Tempo depois sabendo que seu amigo M. D. d’Aix, tinha ido ver<br />
Mesmer em M. Servan’s, e retornando a Aix conseguira produzir<br />
o sonambulismo, Deleuze resolveu dar o ar da possível confiança.<br />
“(...) obtive alguns resultados muito curiosos e benéficos,<br />
que fortaleceram minha própria fé.”<br />
Esta realidade é tão evidente<br />
quanto relegada ao descaso. Quando<br />
nos damos conta, estamos sós. Eles<br />
se foram. De repente, nos sentimos<br />
sem poder mais trocar-lhes as fraldas,<br />
ninar ou contar-lhes estorinhas... E aí<br />
nos indagamos: como pode? Ontem o<br />
carregava nos braços, banháva-os, lhes<br />
dávamos comida na boca...<br />
Mas eles cresceram. Cresceram<br />
sem que percebêssemos, cresceram<br />
de uma hora para outra. O pior é que,<br />
logo ao se sentirem “grandinhos”,<br />
quase sempre se distanciam dos pais,<br />
seja pelo casamento, estudo, emprego,<br />
seja por qualquer outra razão.<br />
Às vezes nem é necessário saírem<br />
de perto dos pais. Mas se afastam, se<br />
enclausuram nos seus mundinhos que<br />
para eles é a plenitude, é tudo: mundo<br />
dos videogames, da Internet, da televisão<br />
e do som a todo volume. Mundo<br />
dos telefonemas sem fim, das gírias,<br />
dos “estou ficando”, das boates que só<br />
funcionam de madrugada.<br />
É, eles crescem, mudam, e, consequentemente,<br />
se mudam, vão embora,<br />
fogem de nossas asas, de nossos
NA NOSSA EXISTÊNCIA<br />
As mudanças sempre existirão<br />
“DORMIMOS NO MUNDO DOS PAIS E<br />
ACORDAMOS NO MUNDO DOS FILHOS”<br />
¹ Formado em Filosofia e Ciências Jurídicas e pós-graduado em Gestão de Pes-<br />
soas, Advogado, Jornalista e ocupante da cadeira nº 17 da Academia Sergipana<br />
de Letras. Membro da Associação Cearense de Escritores - ACE<br />
Ci vediamo.<br />
tchau<br />
Wir sehen uns.<br />
bye<br />
À bientôt.<br />
olhos, de nossos cuidados. Vão-se, deixando<br />
para trás tudo aquilo que adornou seus nascimentos,<br />
suas infâncias e adolescências.<br />
Deixam-nos sós. Fica a ditadura da ausência,<br />
dos longos dias de solidão, das horas amargas.<br />
Subsiste apenas a dependência das cartas,<br />
dos telefonemas, dos “e-mails”. Ficam<br />
também as lembranças, o quarto vazio e um<br />
vazio enorme nas nossas almas.<br />
Eles vão à busca de novidades, de novos<br />
horizontes. Vão, como se diz na gíria, à procura<br />
de seus “portos seguros”, de seus “arcos-íris”.<br />
Não raro, constroem pontes que os levam<br />
seguros aos seus destinos. Outras, nem<br />
tanto, pois molham a argila e patinam atolados<br />
em seus próprios caprichos.<br />
Mas, lá se vão. O mundo é seu teto, as<br />
metrópoles seus aconchegos, o imprevisível<br />
seus objetivos.<br />
Na verdade, o que mais dói nisso tudo, é<br />
o como acontece essa mudança. Raramente<br />
existem aqueles “adeuses” de antigamente,<br />
recheados de choro mútuo e de saudades.<br />
Acabou. Para os pais é o fim. Para eles é<br />
o começo de tudo. Não é incomum o filho<br />
dizer: “Só de pensar nesta liberdade já me<br />
sinto feliz; nada de ‘jugo’, de ‘opressão’, de<br />
monitoramento dos ‘velhos’. Estou livre!<br />
Que bom! Agora posso fazer do meu jeito”!...<br />
Coitados! Além de não existir esta tão<br />
festejada liberdade, as asperezas das cobranças<br />
serão logo sentidas e bem piores<br />
que o monitoramento dos “velhos”.
Michelli Félix<br />
Jaguaquara - BA<br />
O mundo hodierno, pede mudança de<br />
comportamento. Clama por respeito em todos<br />
os sentidos, convocando a humanidade<br />
para a imprescindível e urgente mudança de<br />
comportamento. Somos sabedores de que é<br />
difícil para muitos, uma mudança radical, mas<br />
com um pouco de esforço e a busca de melhor<br />
entendimento, com certeza todos chegarão a<br />
um concenso de que mudar é preciso, pois<br />
o mundo de nosso Deus clama por isso, afinal<br />
já estamos prestes a adentrar no mundo<br />
de regeneração. Falamos adentrar, porque o<br />
processo de mudança teve somente o início e<br />
ainda não se consolidou.<br />
Mas, para alertar os incautos, se faz<br />
necessário saber que em nenhum momento,<br />
Kardec ou André Luiz e ou Bezerra de Menezes,<br />
menciona em suas obras a presença de<br />
grupos especiais na efetivação e divulgação<br />
da Doutrina Espírita.<br />
Os únicos grupos mencionados por eles,<br />
são os mediúnicos, de desobsessão e de estudo<br />
aprofundado da doutrina de maneira<br />
hetorogênea, mas, atualmente o que se vê é<br />
o surgimento de “associações disso, assembleias<br />
daquilo, organizações daquilo outro” e<br />
por ai vai. Parece que há uma pré-disposição<br />
para “segregação”, “elitização” ou mesmo um<br />
“aperthied espiritual” - será?<br />
Agora perguntamos. E por que discrimi-
A LEI DE PROGRESSO<br />
Mudanças imprescindíveis<br />
RÓTULOS E PRECONCEITOS<br />
NO MEIO ESPÍRITA E RELIGIOSO<br />
nar o magnetismo? Se a prática magnética se encontra<br />
mencionada pelos espíritos de luz dentro da<br />
codificação.<br />
O espírita que está contra o magnetismo, não<br />
poderia afirmar categoricamente que seja de fato<br />
espírita, porque o mesmo estaria contra os ensinamentos<br />
contidos na codificação, portanto, contra Allan<br />
Kardec.<br />
“<br />
Aqui, nós escrevemos sobre um<br />
assunto que mostra a importância<br />
da valorização de todos e de tudo,<br />
sem rótulos e preconceitos.<br />
”<br />
E não fica por aí a discriminação e os rótulos<br />
dentro dos segmentos religiosos.<br />
Então vejamos exemplos entre nós espíritas.<br />
O nosso estimado médium Francisco Cândido<br />
Xavier, que foi taxado pelos “espíritas” à época do<br />
Pinga Fogo, alegando que ele estaria ficando vaidoso<br />
e que o mesmo iria cair. Ele não caiu.<br />
Quando disseram que ele deveria se preocupar<br />
em evangelizar almas e não ficar ofertando mensagens<br />
e cartas do além aos sofredores e mães desesperadas<br />
que se viam atribuladas com tanta dor<br />
e sofrimento, as quais precisavam de palavras confortadoras.<br />
O Chico provou qua a caridade, também<br />
é poder ajudar e proporcionar bem estar a quem<br />
quer que seja e dessa forma, também aprendemos<br />
as lições do Cristo. Observem que Chico Xavier saiu<br />
daqui para o outro plano, totalmente vitorioso. E<br />
onde se encontram os pseudos sábios, detentores<br />
da “verdade”.<br />
Vamos mais além.<br />
Existe no Rio de Janeiro, um centro cuja base é a<br />
ubanda - se assim podemos chamar. Esse centro para<br />
muitos, não poderia ser chamado de espírita, mas é.<br />
E por que não poderia? Porque muitos acreditam<br />
que ser espírita, deveria ser única e exclusivamente<br />
da Doutrina Espírita Kardecista que segue o cristianismo,<br />
como se alí não fosse de Cristo. Só para se<br />
ter uma ideia, esse centro foi idealizado por Ivone A.<br />
Pereira com o aval do Dr Bezerra de Menezes. E aí!<br />
Onde está a verdade? Onde estão os espíritas que<br />
para fugir de um nome, tentam se esconder dentro<br />
de uma redoma rotulando-se de “espíritas cristãos”,<br />
como se outros não fossem. É de se estranhar tanta<br />
rotulagem e tanta hipocrisia, como se desejasse ser<br />
detentores do poder para beneficiar ou crucificar o<br />
que bem lhe aprouver. Muito estranho essa prática<br />
dúbia e inconsistente.<br />
Mesmo assim, acreditamos que um dia, todos<br />
despertarão para a verdade absoluta. Até entendermos<br />
que nem todos conseguem enxergar o que deveria<br />
de fato enxergar.<br />
Como disse o Cristo - todos, mas todos mesmo,<br />
um dia despertarão e conseguirão entender o infinito<br />
amor do Criador para com todos, independentemente<br />
de quem quer que seja.<br />
Aqui, nós escrevemos sobre um assunto que<br />
mostra a importância da valorização de todos e de<br />
tudo, sem rótulos e preconceitos. Mas se há necessidade<br />
de grupos específicos de estudos - nós entendemos,<br />
até porque poderá haver facilidades para o<br />
entendimento e debates salutares, desde que respeitemos<br />
as diferenças. Porém, não compactuamos<br />
com a discriminação de algo que é tão notório dentro<br />
das obras que fazem o espiritismo.<br />
21
Euvaldo Lima¹<br />
N. Sra. da Glória - SE<br />
Eu ganhei cinco talentos<br />
Como conta o evangelista<br />
Foram: Os cincos sentidos<br />
E no meu ponto de vista<br />
É a base para os demais<br />
E para as demais conquistas<br />
.......<br />
Com o olfato, sinto as rosas<br />
Com o tato, a natureza<br />
Com a audição, ouço a Deus<br />
Com o paladar, sou grato a mesa<br />
Com a visão eu enxergo<br />
A essência da Beleza<br />
...........<br />
Ao ganhar apenas os dou<br />
A vida e a liberdade<br />
Com a vida, dei a vida a quatro<br />
Conquistei rara amizade<br />
Descobrir que vida tem<br />
Quem vive com humildade<br />
..............<br />
22
VOCÊ SÓ DÁ O QUE TEM<br />
E o que é bom, deve ser partilhado<br />
MEUS TALENTOS<br />
“Plantei em terras diversas”<br />
¹ Escritor e poeta sergipano - membro da<br />
Academia Gloriense de Letras<br />
Presidente do Centro Espírita “Ivone Pereira”<br />
na cidade em que reside.<br />
E com o livre arbítrio<br />
Vi-me dono do nariz<br />
Plantei em terras diversas<br />
Fiz tudo como eu quis<br />
Só que para a minha alegria<br />
Sempre sonhei ser feliz.<br />
E quando apenas um talento<br />
O saber em forma de luz<br />
Ainda pensei enterrá-lo<br />
Temendo penar na cruz<br />
Foi ai que larguei tudo<br />
E passei a viver Jesus.<br />
Corroborando com o nosso confrade Euvaldo Lima – (escritor e<br />
poeta), externamos esse pensamento - cada um tem sempre algo a<br />
dar.<br />
Será que as pessoas são desprovidas de talentos? Acreditamos<br />
que não, pois, todos nascem com algum. Uns mais, outros menos e<br />
outros mais ou menos, mas todos trazem latente alguma coisa de útil,<br />
fruto do nosso labor. A diferença está na disponibilidade que cada um<br />
detém, resolvendo colocar em prática o que possui e viabilizando resultados<br />
favoráveis em favor do bem comum, de si próprio e dos seus.<br />
São esses talentos que são amealhados durante nossas trajetórias<br />
no orbe terreno.<br />
Nossos talentos - seja em que área for, têm que ser praticado<br />
positivamente e não devemos recuar, pois os obstáculos são inúmeros,<br />
porém os resultados são engrandecedores. Isso nos reporta<br />
ao médico na Índia, quando da realização de cirurgias de coração, ao<br />
responder ao repórter a seguinte indagação: “Por que fazes cirurgias<br />
em inúmeras pessoas, mesmo, muitas vezes sem cobrar?” – Ele<br />
responde: “Uma certa feita, ao tratar de Madre Tereza de Calcutá,<br />
ela me disse – ‘filho – as mãos que trabalham por uma boa causa,<br />
são mais santificantes do que as bocas que oram’ – isso foi algo que<br />
nunca esqueci”.<br />
Tá ai a resposta para os que possuem talentos e, todos os têm.<br />
23
Surge mais uma célula na prática do MAGNE-<br />
TISMO. Chega através de trabalhadores oriundos de<br />
outra instituição espírita de Taubaté - SP. Seu bjetivo<br />
é dar continuidade aos trabalhos antes praticados<br />
com tanto amor e devoção. Esses trabalhadores,<br />
retomam as atividades com fôlego renovado para<br />
a consolidação da prática magnética. A nova casa se<br />
apresenta com o nome de Instituto Espírita Luz, Harmonia<br />
e Paz, sob a direção da trabalhadora Cristina<br />
de Guadalupe. As diretrizes estão consolidadas com<br />
toda sua programação. Em seu início, contou com<br />
um Seminário ministrado por Adilson Mota. A nova<br />
Casa já começa com grandiosidade e empenho,<br />
além do comprometimento com a legítima base<br />
oferecida por Allan Kardec, seguir firme na luta para<br />
bem servir ao próximo, em nome do Bem<br />
Cristina de Guadalupe e<br />
Jacob Melo<br />
Fujico e Dagmar<br />
Fotos do Facebook<br />
Catia Lobo, Elisa e Dalva<br />
24<br />
Instituto Espírita Luz, Harmonia e Paz<br />
Rua Otto Wenzel, 254 - Jardim do Sol – Taubaté (SP) CEP:<br />
12070-650 - (12)98159-1430.<br />
Tratamento pelo Magnetismo nas<br />
segundas-feiras às 9h e nas / quintas-feiras às 19h.
25
26<br />
Fone: 045 99917 8620<br />
poetamiguel@bol.com.br<br />
Face: Miguel das Neves
Poeta Miguel das Neves - Um artista nato,<br />
que busca constantemente interagir com seu público de<br />
maneira intensa, provocante e motivadora. Essa é a receita<br />
do sucesso do seu trabalho, entre os quais estão as<br />
apresentações teatrais, suas músicas nos festivais, suas<br />
poesias e seus vídeos. Tudo está estampado nos resultados<br />
incontestáveis nos mais de 7 mil acessos relacionados<br />
às suas músicas no facebook e seus vídeos com mais<br />
de 70 mil acessos no youtube.<br />
Sua rápida ascensão, o levou para o meio de comunicação<br />
europeu, como as rádios de Barcelona – Espanha, em Portugal<br />
na rádio que é sinônimo de sucesso a – rádio Quinta do Conde-<br />
RQC, também na Alemanha, França, Suiça e outros 28 países. Seu<br />
carro chefe é a música – “EU, MEU AMOR E MEU CAMINHÃO”.<br />
O poeta esteve presente em vários festivais de cinema e,<br />
um deles foi a Mostra do Filme – QUEM QUER OURO?, além de<br />
outros trabalhos no exterior. Apesar de sua luta dentro do mundo<br />
hodierno, em que os artistas são colocados à margem da mídia<br />
comercial, inviabilizando a continuidade da arte teatral, o mesmo<br />
continua apostando no velho e infalível conjunto de ações positivas<br />
por parte dos abnegados artistas mundiais que pode se resumir<br />
em– PERSISTÊNCIA E PACIÊNCIA.<br />
A repercussão de seu trabalho está inserido diretamente<br />
junto ao público diversificado (crianças, adolescentes e adultos),<br />
onde sua experiência como diretor, ator profissional e técnico<br />
em espetáculos de diversão assim como diretor de produção, o<br />
torna seguro, persistente e esperançoso de dias melhores – “um<br />
visionário positivista”. Diríamos – verdadeiro poeta das diversidades<br />
com suas qualificações, além das já mencionadas. Ele é<br />
capaz de enxergar longe o sucesso em tudo que se propõe<br />
realizar.<br />
Podemos resumir seus projetos culturais e suas ações em<br />
criatividade – imparcialidade – cumplicidade e possibilidades,<br />
que visam congregar valores sócio-culturais para a humanidade,<br />
por entender que somos capazes de assim proceder.<br />
É natural que o poeta tenha esse pensamento, pois, sua<br />
origem é de um povo alegre, comunicativo e sempre otimista.<br />
Para Miguel das Neves, o importante é ver a poesia, a<br />
música, o teatro, os vídeos e projetos diversificados dentro do<br />
mundo lúdico, à disposição da humanidade de maneira integral,<br />
proporcionando bem estar, isto é: totalmente à disposição de todos<br />
indistintamente. Para o mesmo, somente a experiência e a<br />
perseverança, poderá sobrepor os obstáculos, pois o mundo é<br />
para todos. Afinal, o “SOL NASCE PARA TODOS, COMO NASCE<br />
UMA CANÇÃO”.<br />
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