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Revista ATRAÇÃO - 5ª Edição

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Um pouco de<br />

História<br />

sobre o<br />

Magnetismo<br />

Domingos Pascoal de Melo¹<br />

Aracaju - SE<br />

Deleuze, Mesmer e o magnetismo animal<br />

Enquanto residia numa cidade próxima a Sisteron, em 1785<br />

leu pela primeira vez uma descrição sobre as curas realizadas<br />

em Buzancy(cidade Francesa), ao qual não despendeu qualquer<br />

credibilidade, na verdade ele cria ser aqueles relatos as mais<br />

pura invenção e supôs aqueles relatos de cura não ser nada mais<br />

que uma forma de ridicularizar os adeptos do mesmerismo<br />

“...teve seu interesse voltado para o Magnetismo em 1785.<br />

Até então não cria nas histórias maravilhosas que narravam<br />

a respeito do magnetismo, achando mesmo que eram loucos<br />

aqueles que partilhavam do seu interesse.<br />

Tomando conhecimento das experiências realizadas por<br />

Mesmer, resolveu procurá-lo. Admitido à corrente, viu o<br />

doente adormecer após alguns minutos tendo ele mesmo<br />

adormecido ao cabo de 15 minutos, um sono agitado ao<br />

ponto de perturbar a corrente. No dia seguinte, tendo-se<br />

mantido em vigília, pôde acompanhar todo o trabalho de<br />

Mesmer e solicitar instruções a respeito do magnetismo.”<br />

Tempo depois sabendo que seu amigo M. D. d’Aix, tinha ido ver<br />

Mesmer em M. Servan’s, e retornando a Aix conseguira produzir<br />

o sonambulismo, Deleuze resolveu dar o ar da possível confiança.<br />

“(...) obtive alguns resultados muito curiosos e benéficos,<br />

que fortaleceram minha própria fé.”<br />

Esta realidade é tão evidente<br />

quanto relegada ao descaso. Quando<br />

nos damos conta, estamos sós. Eles<br />

se foram. De repente, nos sentimos<br />

sem poder mais trocar-lhes as fraldas,<br />

ninar ou contar-lhes estorinhas... E aí<br />

nos indagamos: como pode? Ontem o<br />

carregava nos braços, banháva-os, lhes<br />

dávamos comida na boca...<br />

Mas eles cresceram. Cresceram<br />

sem que percebêssemos, cresceram<br />

de uma hora para outra. O pior é que,<br />

logo ao se sentirem “grandinhos”,<br />

quase sempre se distanciam dos pais,<br />

seja pelo casamento, estudo, emprego,<br />

seja por qualquer outra razão.<br />

Às vezes nem é necessário saírem<br />

de perto dos pais. Mas se afastam, se<br />

enclausuram nos seus mundinhos que<br />

para eles é a plenitude, é tudo: mundo<br />

dos videogames, da Internet, da televisão<br />

e do som a todo volume. Mundo<br />

dos telefonemas sem fim, das gírias,<br />

dos “estou ficando”, das boates que só<br />

funcionam de madrugada.<br />

É, eles crescem, mudam, e, consequentemente,<br />

se mudam, vão embora,<br />

fogem de nossas asas, de nossos

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