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parte pela Marinha, que é a principal responsável por ações relativas aos acidentes<br />

que ocorram com navios ou embarcações, mantendo em funcionamento uma<br />

estrutura de meios humanos, materiais, e de sistemas tecnológicos, capazes de dar<br />

uma resposta a qualquer ação de busca e salvamento marítimo, nas áreas de responsabilidade<br />

nacional (cerca de 6.000.000 Km 2 ). É um serviço que funciona 24<br />

horas por dia, sete dias por semana, e “materializado” nos centros de coordenação<br />

de busca e salvamento marítimo (Maritime Rescue Coordination Centre - MRCC )<br />

de Lisboa e Ponta Delgada.<br />

1.4 Outros projectos<br />

Existem outros projetos que têm desenvolvido robôs para operações de procura<br />

e resgate, tais como o projeto SHERPA 3 e o projeto DARIUS 4 , entre outros.<br />

O primeiro tem como objetivo o desenvolvimento de uma equipa de robôs mista,<br />

neste caso, robôs terrestres e aéreos, para suportar atividades de SAR num cenário<br />

alpino, isto é, a pesquisa é focada em como o(s) humano(s) e os robôs SHERPA<br />

iram interagir e colaborar entre eles em prol de um objetivo comum, resgatar a(s)<br />

vítima(s).<br />

Essa mesma equipa de robôs está dotada de capacidades avançadas de controlo<br />

e cognitivas com vista a suportar o socorrista que se encontra muitas vezes focado<br />

na atividade de resgate e, portanto, incapaz de supervisionar o comportamento<br />

robótico. Para isso, o ênfase é colocado na autonomia e robustez da plataforma, na<br />

aquisição de capacidades cognitivas, nas estratégias de colaboração e na interação<br />

com o socorrista.<br />

O projeto Darius foca-se em melhorar as performances de interoperabilidade,<br />

a nível processual e técnico, entre sistemas não tripulados utilizados em operações<br />

SAR. Esta interoperabilidade necessária não pode existir sem a integração dos<br />

mesmos sistemas no planeamento, tarefas e operações de monitoramento.<br />

Ao partilhar os sistemas entre várias empresas leva ao objetivo de estudar e<br />

desenvolver uma Estação Terrestre Genérica (ETG) que permite controlar e/ou<br />

recolher e explorar a informação das plataformas, sejam elas aéreas, aquáticas ou<br />

terrestres, por meio da mesma interface. Visto que os socorristas não são necessa-<br />

3 Sherpa project link<br />

4 Darius project link<br />

5

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