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Falando com os Orixás
Por: Pai Nelio D’oxalá
Henrique Mourato
Henrique
Mourato,
pintor, escultor,
desenhador
e gravador,
nasceu
em Santiago
do Cacém a
10 de Maio
de 1947. Comendador
da Ordem
de São Miguel de Ala. Começou
a pintar em Almada,
começando na mesma altura
a frequentar o Atelier da
Costa da Caparica de Manuel
Cargaleiro, assim como
o atelier de Artur Bual.
Realizou a sua primeira exposição
em 1967 em Almada.
Tem o Curso de Gravura
na Cooperativa Nacional
de Gravadores. Expõe em
nome individual e colectivamente
desde 1967, em
Portugal e no estrangeiro.
Conta com diversos prémios
e menções honrosas.
Está representado nos principais
museus nacionais. Ao
longo de 50 anos de carreira
artística, ilustrou mais de
200 capas e livros. É Ilustrador
e Colaborador de muitos
vários jornais e revistas
nacionais e estrangeiros e
ainda jornais on-line e blogs.
Autor de cenários para
peças de teatro e bailados,
fez o cenário da Escola Superior
de Dança na Expo
98. É autor de quase uma
dezena de esculturas ao Ar
livre na região de Coimbra
e de painéis de azulejos públicos
espalhados pelo nosso
país. Vem representado
em inúmeros livros e dicionários
de Arte Plásticas.
Em 2011 recebeu a Medalha
de Mérito de SM Rainha
D. Maria Pia de Savoia
de Bragança. Em 2004 foi-
-lhe atribuído o título de
Comendador da Ordem
de São Miguel de Ala. Em
2006 foi-lhe atribuído o título
de Comendador Patrono
dos Museus do Vaticano,
pelos serviços prestados
à Cultura. Em 2008 foi atribuído
o título de Comendador
da Real Irmandade
de São Miguel de Ala, pelas
atividades humanitárias
que tem realizado ao longo
de décadas. O numero de
vida de Henrique Mourato
é um 9, representado no
tarot pelo arcano o Ermita.
Vivendo num mundo material,
num mundo de ruído e
agitação, precisamos de fazer
silêncio para que possamos
escutar as respostas que
nos permitirão entender
melhor os caminhos da vida,
para renovarmos as nossas
forças. Precisamos de parar
para reformular padrões
de vida, substituir referências,
transformar comportamentos.
O Eremita afasta-se
do tumulto para pensar, reflectir,
meditar. É no silêncio
que se escuta, é no silêncio
interior que o bater do
coração é audível. O Eremita
sabe que a vida material
tem de ser acompanhada
por um trabalho interior
de renovação da sabedoria
adquirida, para que novos
processos surjam e transformações
ocorram. O Eremita
não foge do mundo, ele
recolhe-se no seu mundo
interior, numa solidão dedicada
à pesquisa dos seus
mundos. Ele é representado
simbolicamente no alto da
montanha coberta de neve,
simbolizando o seu distanciamento
do mundo. Numa
mão tem o bordão do peregrino,
com o qual estabelece
a ligação entre a Terra e o
Céu e na outra, uma lanterna,
cuja Luz ilumina o caminho.
O Eremita analisa
e faz a síntese dos seus conhecimentos.
O Eremita toma
consciência através da
introspecção e do silêncio.
Após esse trabalho, ele pode
dedicar-se aos outros e pode
servir de modelo e guia. Interpretações:
Aspectos equilibrados:
Conselho, conhecimento,
ver-escutar-calar,
vigilância, consciência, prudência,
sabedoria.
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(brevemente)
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