26.01.2018 Views

S248[online]

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

20<br />

anos<br />

Motores... Novo Toyota Auris Diesel<br />

Nutrição... Como alimentar o sono?<br />

ANO XX • N.º248 Mensal Janeiro 2018 • €2<br />

Bom Ano Madeira!<br />

Retrospetivas e Previsões<br />

A a Z<br />

Jorge Luz<br />

Viajar com Saber<br />

Savoy Saccharum<br />

Resort & Spa


Online<br />

prEçOS DE pubLiCiDaDE OnLinE [WWW.TribunaDaMaDEira.Tv]<br />

COnDiçõES<br />

pubLiCiDaDE<br />

OnLinE<br />

nOME MEnSaL<br />

Reportagens em video 200 €/unit.<br />

Videos em destaque 50 €/mês<br />

Publicidade no site em banners 80 €/mês<br />

Tansmissões em direto 100 €/hora<br />

Programação mensal 600 € /mês<br />

Cobertura de eventos e notícias das autarquias 1400 €/mês<br />

Divulgação de videos produzidos por outra entidades<br />

no site do canal<br />

55 €/unit.<br />

Produçao de videos corporativos preço variável<br />

Contactos:<br />

Para mais informações, contacte<br />

o Departamento Comercial<br />

do Semanário Tribuna da Madeira<br />

Produção de anúncios preço variável<br />

Edifício “O Liberal”<br />

Parque Empresarial da Zona Oeste,<br />

Lote 7, Socorridos<br />

9304-006 Câmara de Lobos, Madeira / Portugal<br />

Telefones: 291 911400 / 291 911300<br />

Fax: 291 911 409<br />

Email: comercial@tribunadamadeira.pt<br />

Web: www.tribunadamadeira.tv<br />

www.tribunadamadeira.pt www.tribunadamadeira.tv<br />

DESEjO anunCiar naS SEguinTES COnDiçõES<br />

Nome da empresa:<br />

QR code generated on http://qrcode.littleidiot.be<br />

Morada:<br />

Telef.: Fax: E-mail:<br />

Nº Contribuinte: Responsável:<br />

Formato: Periodicidade: Semanal Mensal Anual<br />

Preço: Forma de pagamento:<br />

Obs.<br />

Data_____/_____/_____<br />

Tribuna da Madeira.TV Empresa anunciante (pôr carimbo)


04<br />

06<br />

09<br />

10<br />

Entrevista<br />

Surgiu em Portugal, em<br />

2009, numa iniciativa da<br />

ex-modelo e empresária<br />

madeirense, Ana Claudia<br />

Vaz e em 2016, surgiu<br />

o projeto regional pela<br />

iniciativa da empresária<br />

Marisa Santos. O que é e<br />

como atua a rede social<br />

de networking ‘Adoro.<br />

Ser.Mulher Madeira’ pela<br />

voz da sua responsável<br />

regional, Marisa Santos.<br />

Cultura<br />

2017 em retrospetiva<br />

Previsões 2018<br />

Natal<br />

Nas ruas do Funchal<br />

sumário<br />

24<br />

26<br />

30<br />

32<br />

34<br />

35<br />

A a Z<br />

Jorge Luz<br />

Fotografia<br />

Subaquática Madeira<br />

Viajar com Saber<br />

Hotel Savoy Saccharum Resort<br />

& Spa<br />

(Des)Conhecida Arte<br />

Ovodecor<br />

Cinema<br />

O Fim da Inocência<br />

Tecnologia<br />

Amazon Music Unlimited já está<br />

disponível em Portugal<br />

12<br />

Natal<br />

Nas ruas de Porto Santo<br />

36<br />

Motores<br />

O novo Toyota Auris Diesel<br />

14<br />

19<br />

Conversas com Sabor<br />

Vítor Freitas e Sílvia Malster<br />

Marcas Icónicas<br />

Ferrari<br />

Marisa Santos<br />

entrevista PAG. 04<br />

38<br />

40<br />

Makeover<br />

Porque juntas somos mais fortes:<br />

a magia da maquilhagem<br />

Dicas de Moda<br />

Festive Season<br />

20<br />

20<br />

22<br />

Opinião<br />

Hélder Spínola<br />

Blogue de...<br />

Miguel Pires<br />

Dos insultos à inteligência<br />

Opinião<br />

António Castro<br />

42<br />

45<br />

56<br />

Agenda Cultural<br />

Madeira<br />

Janeiro<br />

Social<br />

À mesa com...<br />

Fernando Olim<br />

23<br />

Nutrição<br />

Como alimentar o sono?<br />

Vítor Freitas e Sílvia Malster<br />

58<br />

Site do Mês<br />

www.tribunadamadeira.tv<br />

Conversas com Sabor PAG. 14<br />

Siga-nos também em www.facebook.com/sabermadeira<br />

e em www.sabermadeira.pt<br />

saber | JANEIRO | 2018<br />

3


ENTREVISTA<br />

“O Adoro.Ser.Mulher é uma rede infindável de<br />

Marisa Santos<br />

{<br />

“Somos<br />

procuradas por<br />

mulheres que<br />

querem dar um<br />

novo ‘elan’ às<br />

suas vidas”<br />

{<br />

O mérito pode ser ainda<br />

predominantemente masculino<br />

mas também é um facto que,<br />

nos últimos anos, são cada vez<br />

mais as mulheres com papel<br />

empresarial predominante em<br />

diversas áreas. Não há limites<br />

para o empreendedorismo<br />

feminino que ganha expressão<br />

em comunidades de<br />

networking internacionais,<br />

sendo disto exemplo o ‘Adoro.<br />

Ser.Mulher’. Esta rede social<br />

foi fundada em 2009 pela<br />

madeirense Ana Claudia Vaz,<br />

uma ex-modelo e empresária residente em Lisboa. Este projeto<br />

reúne atualmente mais de 500 empreendedoras em 8 países,<br />

tendo chegado ao Funchal em 2016 pela iniciativa de Marisa<br />

Santos. O primeiro aniversário do Adoro.Ser.Mulher Madeira foi<br />

celebrado no final de 2017 no Design Centre Nini Andrade da<br />

Silva, momento esse que serviu também para fazer um balanço<br />

positivo ao projeto por parte da sua responsável na Madeira.<br />

Marisa Santos, de 40 anos, empresária e Vice-presidente da<br />

Associação de Jovens Empresários da Madeira, é formada em<br />

Comunicação Social com especialização em Comunicação<br />

Cultural, Pós-graduação em Estudos Europeus e Mestrado em<br />

Ciência Política Europeia. Tendo colaborado na organização do<br />

Funchal 500 Anos, entre outros projetos, quer na Madeira, quer<br />

no continente (Câmara Municipal de Setúbal), Marisa Santos foi<br />

deputada do PSD na Assembleia Municipal do Funchal. Lançou<br />

a carreira empresarial em 2008, com a criação da empresa<br />

BabyHome Handmade. Em 2009, entrou na direção da AJEM<br />

com o cargo de Vogal. É, atualmente, vice-presidente desta<br />

associação presidida por Nuno Agostinho, e preside ainda à<br />

Secção da Cultura dos Trabalhadores Sociais Democratas.<br />

Dulcina Branco<br />

Fotos: Fotos gentilmente cedidas pela entrevistada<br />

4<br />

saber | JANEIRO | 2018


contactos e oportunidades de desenvolvimento”<br />

Como surgiu o Adoro.Ser.Mulher<br />

Madeira?<br />

- A 'Internacional Network for Business<br />

Women', Adoro.Ser.Mulher,<br />

surgiu na Madeira há um ano atrás,<br />

através da jornalista Dina Aguiar.<br />

A Dina Aguiar é Embaixadora deste<br />

projeto e, em determinada altura,<br />

publicou nas redes sociais esta proximidade,<br />

o que me levou a pesquisar<br />

sobre o assunto e, naturalmente,<br />

cheguei à fala com a fundadora<br />

deste projeto, Ana Cláudia Vaz,<br />

uma madeirense nascida na Ilha do<br />

Porto Santo e residente em Lisboa.<br />

A empatia foi grande e daí até considerarmos<br />

a extensão deste projeto<br />

ao Arquipélago da Madeira foi um<br />

pequeno, grande passo. E avançamos.<br />

Como já estava dentro do mundo<br />

empresarial, e conhecendo muitas<br />

mulheres que desenvolvem o seu<br />

projeto empresarial, achei que estava<br />

realmente na hora de avançar e<br />

dar a conhecer este projeto que é<br />

uma rede infindável de contactos e<br />

oportunidades de desenvolvimento.<br />

Os interessados em obter mais informação<br />

sobre este projeto, podem<br />

contactar-nos através da página de<br />

facebook www.facebook.com/adorosermulhermadeira/,<br />

email madeiraadorosermulher@gmail.com<br />

e<br />

através do site www.adorosermulher.com<br />

Qual o balanço a este primeiro ano<br />

deste projeto?<br />

- Temos crescido, devagar, divulgado<br />

o projeto e promovido iniciativas<br />

junto da comunidade em geral.<br />

Temos cerca de 50 mulheres empreendedoras<br />

registadas e um grupo de<br />

trabalho, pequeno mas muito coeso<br />

e dinâmico, que abrange várias áreas<br />

empresariais, desde o ramo imobiliário,<br />

comércio tradicional, consultoria<br />

na área da engenharia civil,<br />

gastronomia e restauração, serviços,<br />

design de moda, personal organizer...<br />

Considera que este era um projeto<br />

necessário para a Madeira, porquê?<br />

- Este é um projeto necessário na<br />

Madeira porque temos um número<br />

crescente de mulheres empreendedoras<br />

na Região que apostam cada vez<br />

mais no desenvolvimento empresarial.<br />

Temos aquele grupo de empresárias<br />

que já tem empresa, ideia formalizada<br />

e, temos aquele grupo de<br />

mulheres que tem a ideia e não sabe<br />

muito bem por onde começar, e nós<br />

estamos aqui para encaminhar, ajudar<br />

e orientar. Tudo tem um início,<br />

e nós enquanto rede internacional,<br />

podemos e temos esse papel de<br />

orientar e proporcionar a ocasião ou<br />

momento para dar o passo. Porque<br />

tem haver aqui uma sintonia para<br />

que tudo funcione em harmonia.<br />

Nos eventos que temos organizado,<br />

somos procuradas por mulheres que<br />

querem dar um novo 'elan' às suas<br />

vidas e poderem concretizar algo<br />

seu. Mas tem de haver aqui uma sintonia<br />

entre o pensamento e o sentimento<br />

para que tudo se concretize,<br />

que seja encontrado o caminho. Tem<br />

de haver confiança, ousadia e, acima<br />

de tudo, amor próprio.<br />

Quais são os principais desafios e<br />

como é que, na prática, o Adoro.<br />

Ser.Mulher se interliga com a realidade<br />

empresarial atual?<br />

- Os desafios são enormes mas o<br />

maior, acima de tudo é, sem dúvida,<br />

cimentar a marca e fazer chegar<br />

a mensagem ao maior número<br />

de mulheres, não só a nível regional<br />

mas também a nível nacional e internacional,<br />

dado que, esta rede estende-se<br />

a várias cidades do continente<br />

europeu, africano e americano, o<br />

que facilita os contactos, intercâmbio<br />

de ideias, fomentação de parcerias<br />

e crescimento do negócio, sem<br />

ter a necessidade de estar fisicamente<br />

num determinado local. A realidade<br />

atual é muito diferente da realidade<br />

de há 20 anos. O modo como<br />

se podem fazer os negócios mudou<br />

muito. A internet, o networking, neste<br />

caso, dentro da rede do Adoro.<br />

Ser.Mulher, proporciona um mundo<br />

infindável de oportunidades e, neste<br />

aspeto, temos que ter a ousadia<br />

de sair da caixa e pensar o negócio<br />

numa perspetiva mais interventiva<br />

e aberta ao mundo. Não podemos<br />

continuar a nos limitar a este espaço<br />

insular e fazer negócio com o amigo,<br />

com o vizinho da porta ao lado.<br />

Temos de abrir a nossa mentalidade<br />

e abrir o nosso negócio às oportunidades,<br />

sem medo, e dar-lhe alma.<br />

Eu não tenho medo de ir ao encontro<br />

de uma outra mulher que tenha<br />

um negócio na mesma área que eu, e<br />

propor-lhe uma parceria no sentido<br />

de me fornecer um artigo ou serviço<br />

que não disponho. Para quê fazer o<br />

mesmo que ela, se ela já o faz, e tão<br />

bem? Prefiro requisitar o seu serviço<br />

e completar o pedido e satisfazer<br />

o teu cliente na totalidade, ganhando<br />

eu, ganhando a minha parceira<br />

de negócio e ganhando o cliente.<br />

Hoje em dia muitas pessoas continuam<br />

presas ao conceito tradicional<br />

de fazer o negócio, presencialmente<br />

ou ter um espaço físico mas, estas<br />

premissas no contexto atual já não<br />

são determinantes para o sucesso de<br />

um negócio, quando temos um espaço<br />

infindável de contactos e oportunidades<br />

no mundo virtual e a partir<br />

de casa e à distância de um clique.<br />

Há novas ideias na forja?<br />

- Sim. Está a ser desenvolvida uma<br />

nova plataforma, mais moderna e<br />

completa que é www.adorosermulher.com<br />

e pode já ser consultada<br />

e onde as mulheres podem fazer<br />

o registo na Rede e associar-se ao<br />

Adoro.Ser.Mulher. Associada a esta<br />

plataforma, temos também a APP,<br />

muito útil e fácil consulta. Vamos<br />

realizar no final do mês de janeiro<br />

de 2018, a 1.ª Convenção de Gestoras<br />

do Adoro.Ser.Mulher. Por outro<br />

lado, está a ser trabalhada a 1.ª Feira<br />

de Empreendedorismo Feminino<br />

Intercultural que vai acontecer na<br />

Cidade de Sintra de 1 a 3 de junho<br />

de 2018. A nível regional, estamos<br />

a desenvolver um projeto designado<br />

por Empower Yourself, que foi já<br />

apresentado mas queremos dar-lhe<br />

corpo e força neste novo ano. Entretanto,<br />

estamos a preparar várias<br />

parcerias e outros projetos que de<br />

momento são ainda muito embrionários<br />

mas que passam pelo crescimento<br />

do Adoro.Ser.Mulher na Região e<br />

participação das nossas empresárias<br />

em outros circuitos empresariais,<br />

necessariamente fora da RAM.><br />

saber | JANEIRO | 2018 5


Cultura<br />

Adeus 2017!<br />

Bem-vindo, 2018!<br />

O começo de um novo ano é, por tradição, tempo de balanços,<br />

e como tal, os factos e personalidades que marcaram o ano na<br />

Madeira, Portugal e no resto do Mundo. Uma nota de destaque<br />

para a DDiarte. Zé Diogo e Diamantino Jesus são a dupla de<br />

fotógrafos que leva o nome da Madeira ao mais alto patamar<br />

internacional. A fotografia da capa desta edição que abre o ano<br />

novo, tem a assinatura da DDiarte, com a modelo “pequenina”<br />

Francisca que apoiada no globo que representa o nosso<br />

maravilhoso planeta azul “Terra”, traduz a nossa esperança<br />

num mundo melhor e preocupado com o futuro da Humanidade.<br />

Aos nossos leitores e amigos, o nosso muito obrigado!<br />

Dulcina Branco<br />

Fonte/Fotos: Internet.<br />

Foto de capa: DDiarte (Zé Diogo e<br />

Diamantino Jesus)<br />

E, porque “no princípio era<br />

o Verbo” parafraseando a<br />

abertura do primeiro capítulo<br />

do Evangelho de João, começamos<br />

com a palavra do ano 2017,<br />

em Portugal. Pelo nono ano consecutivo,<br />

a Porto Editora promoveu a<br />

iniciativa “A PALAVRA DO ANO”<br />

através do site www.palavradoano.<br />

pt.Iniciativa que, após o apuramento<br />

das palavras mais votadas pelos<br />

internautas, deu como mais votado<br />

o termo “Incêndios”. Os sucessivos<br />

incêndios em Portugal fizeram<br />

de 2017 um dos anos mais trágicos<br />

de sempre, pela enorme quantidade<br />

de vítimas e pela dimensão da área<br />

atingida, pelo que, “Incêndios”<br />

alcançou 37% dos votos, impondose<br />

às restantes nove palavras candidatas.<br />

No 2.º lugar, ficou o vocábulo<br />

“afeto” e, no 3.º, “floresta”.<br />

Já “Fake News” foi a palavra do<br />

ano para o Collins Dictionary, que a<br />

define: “informações falsas, muitas<br />

vezes sensacionalistas, divulgadas<br />

sob a aparência de notícias”.<br />

Mas vamos aos factos. Em 2017,<br />

o nome da vila de Pedrógão Grande<br />

ficou gravado como sinónimo da<br />

maior tragédia do país em democracia,<br />

pela dimensão da catástrofe que<br />

começou em Junho, com o incêndio<br />

que devastou os concelhos de Pedrógão<br />

Grande, Castanheira de Pêra e<br />

Figueiró dos Vinhos, passou também<br />

por Mação, Proença-a-Nova<br />

ou Alvaiázere e desembocou numa<br />

nova tragédia já em Outubro, que<br />

desfez em cinza 44 concelhos. Mor-<br />

6<br />

saber | JANEIRO | 2018


eram mais de cem pessoas, vítimas<br />

do fogo e fumo e houve mais de 300<br />

feridos, alguns deles ainda hospitalizados<br />

em Portugal, mas também<br />

em Espanha. Houve consequências<br />

políticas, com a demissão da equipa<br />

do Ministério da Administração<br />

Interna então liderada por Constança<br />

Urbano de Sousa. Uma foto feita<br />

pelo Bombeiro Helio Madeiras tornou-se<br />

a imagem visual mais mediática<br />

dos incêndios com impacto<br />

mundial. Passavam das 18 horas de<br />

domingo, quando o bombeiro profissional,<br />

de 36 anos, quis alertar<br />

os seus amigos e familiares sobre a<br />

situação: tirou a fotografia da tragédia<br />

e publicou-a nas redes sociais. A<br />

imagem foi partilhada milhares de<br />

vezes, chegando a ser divulgada no<br />

Twitter das Nações Unidas para as<br />

alterações climáticas.<br />

Na Madeira, o ano de 2017 ficará<br />

tragicamente marcado pela queda<br />

da árvore no Largo da Fonte,<br />

na freguesia do Monte. Foi a 15<br />

de agosto. Tinha acabado a missa.<br />

Uma multidão esperava, no Largo<br />

da Fonte, o início da procissão da<br />

Nossa Senhora do Monte, em honra<br />

da padroeira da Madeira. Por volta<br />

do meio-dia, um carvalho desabou<br />

da encosta e caiu. Morreram<br />

13 pessoas e 49 ficaram feridas.<br />

Em 4 de janeiro de 2018, foi comunicado<br />

que o presidente da Câmara<br />

do Funchal, Paulo Cafôfo, a vereadora<br />

do Ambiente, Idalina Perestrelo,<br />

e um funcionário da autarquia<br />

foram constituídos arguidos<br />

no âmbito do inquérito à queda da<br />

árvore no Monte.<br />

Na política portuguesa, este foi o<br />

ano do Presidente da República, ou<br />

a forma com que Marcelo Rebelo de<br />

Sousa exerce a Presidência, sobretudo<br />

junto do povo. Uma fórmula de<br />

sucesso que mudou o paradigma da<br />

política nacional. Não admira pois,<br />

que o termo “afeto” fosse um dos<br />

mais votados para palavra do ano.<br />

Teve também outra ‘estrela’ política:<br />

Mário Centeno. O ano que passou<br />

foi o ano do ministro das Finanças,<br />

eleito pelos seus pares da zona<br />

euro presidente do Eurogrupo.<br />

Num ano em que houve greves em<br />

tudo: de médicos, de enfermeiros, de<br />

técnicos de diagnóstico e terapêutica,<br />

de professores, de guardas prisionais,<br />

nas cantinas escolares, dos<br />

trabalhadores não policiais do SEF,<br />

ameaças de greves de Procuradores<br />

e juízes, houve também Hepatite<br />

A e Legionella. Em Março, o então<br />

director-geral da Saúde, Francisco<br />

George, dava conta de que havia<br />

um surto de hepatite A. De Janeiro<br />

a Novembro, foram notificados 530<br />

casos de Hepatite A em Portugal.<br />

No que diz respeito à Legionella, a<br />

última vítima foi um homem de 87<br />

anos, que estava internado no Hospital<br />

Egas Moniz, em Lisboa. Um<br />

surto de Legionella do Hospital São<br />

Francisco Xavier fez cinco mortos<br />

e mais de meia centena de pessoas<br />

ficaram doentes.<br />

Nas eleições autárquicas de outubro,<br />

o PS ganhou em todas as frentes,<br />

face ao PSD, com Passos Coelho<br />

a sair de cena. Este foi também um<br />

ano de grandes mudanças no sector<br />

da banca. A venda do Novo Banco,<br />

as mudanças accionistas no BCP e<br />

no BPI, deram pano para mangas.<br />

Incontornável foi também a questão<br />

das alterações climáticas, com<br />

Portugal a sofrer efeitos ambientais<br />

devastadores. 2017 foi um ano<br />

de seca. Num ano seco e quente, um<br />

Verão e um Outono com temperaturas<br />

acima do habitual, a chuva<br />

ficou 30% abaixo do normal. Consequências:<br />

rios com pouco caudal,<br />

barragens com as reservas em mínimos,<br />

milhares de animais sem água<br />

e populações a serem abastecidas<br />

com camiões-cisterna. O Instituto<br />

Português do Mar e da Atmosfera<br />

revelou que 97% do território nacional<br />

encontrava-se em seca severa e<br />

extrema. O Outono de 2017 foi o 2.º<br />

mais seco desde 1931.<br />

Em Tancos, o desaparecimento de<br />

armamento das Forças Armadas<br />

criava um dos episódios mais caricatos<br />

da vida pública portuguesa. O<br />

presidente da Assembleia da República<br />

considerou “cómico” mas nem<br />

toda a gente achou piada ao descobrir,<br />

no final de Junho, como era<br />

fácil roubar armamento às Forças<br />

Armadas.<br />

Pelo meio, o setor do Turismo, que<br />

tem sido um dos grandes motores<br />

do crescimento da economia e da<br />

criação de emprego e que em 2017,<br />

bateu mais um recorde. As receitas<br />

do turismo cresceram 19% entre<br />

Janeiro e Setembro, representando<br />

um lucro de mais de 11.500 milhões<br />

de euros na economia portuguesa.<br />

Lisboa recebia a maior feira de tecnologia<br />

realizada ao nível mundial:<br />

a WebSummit. A feira de startups<br />

reuniu cerca de 60 mil participantes<br />

em Lisboa, e entre os oradores estavam<br />

nomes de peso como Al Gore e<br />

António Guterres. A edição acabou<br />

marcada pelo polémico jantar no<br />

Panteão Nacional.<br />

No palco maior da música europeia,<br />

o Festival da Eurovisão, Salvador<br />

Sobral, com “Amar pelos dois” realizou<br />

um facto inédito ao conquistar<br />

para Portugal, o primeiro lugar na<br />

competição. Pelo meio, o meio musical<br />

perdeu um dos seus nomes maiores:<br />

Zé Pedro, fundador da banda<br />

Xutos e Pontapés, devido a doença,<br />

no final do ano. Por cá, outra perda<br />

igualmente grande, com o desaparecimento<br />

do nosso amigo Rui Martins,<br />

que foi capa da Revista Saber<br />

Madeira há alguns anos.<br />

Ao nível internacional, ganhou destaque<br />

a região espanhola da Catalunha<br />

e o desejo de independência<br />

defendido pelo seu governo autónomo.<br />

Em Angola, foi o fim de mais<br />

de duas décadas de poder de José<br />

Eduardo dos Santos, com José Lourenço<br />

a suceder no cargo e a defender<br />

o combate à corrupção. Este foi<br />

o ano dos Rohingya. O êxodo dos<br />

rohingya, perseguidos pelo Exército<br />

birmanês para o Bangladesh, fez<br />

o mundo acordar para o drama da<br />

minoria muçulmana. Na França de<br />

Macron, emergia uma nova postura<br />

presidencial. O mais jovem presidente<br />

de um governo francês, Emmanuel<br />

Macron, fazia frente a Donald<br />

Trump e à sua política do “não-tratado”<br />

de Paris. Na Venezuela, agravaram-se<br />

as condições de vida para<br />

a população com a inflação do país a<br />

atingir níveis inimagináveis e a faltarem<br />

os bens essenciais. A máquina<br />

governamental de Nicolas Maduro<br />

silenciou toda a crítica, detendo<br />

ou forçando os adversários políticos<br />

a exilarem-se no estrangeiro. Nos<br />

EUA, uma onda de acusações de<br />

assédio sexual atingem importantes<br />

nomes da sétima arte. Destaque<br />

para o todo poderoso produtor Harvey<br />

Weinstein, num nome que viverá<br />

na infâmia, que escondia uma rede<br />

com contornos de crime organizado<br />

que terá vitimado dezenas de mulheres<br />

ao longo de décadas.<br />

Por último mas não menos importante,<br />

a encerrar o balanço a 2017<br />

com uma menção honrosa à dupla<br />

madeirense de fotógrafos DDiarte<br />

– à qual cabe à autoria da imagem<br />

maravilhosa que faz a capa desta<br />

edição de janeiro de 2018. Uma<br />

palavra para sublinhar o percurso<br />

singular e prestigiante da dupla que,<br />

em novembro de 2017, somou mais<br />

um prémio aos muitos já conquistados<br />

ao longo de uma reputada carreira.<br />

Zé Diogo e Diamantino Jesus<br />

receberm em novembro, duas menções<br />

honrosas com as duas fotos a<br />

concurso nos EUA no ‘International<br />

Photography Awards’ em duas categorias:<br />

Fotomontagem Profissional<br />

e Animais de Estimação. Entre<br />

14.273 trabalhos de artistas oriundos<br />

de 165 países, os madeirenses<br />

DDiarte brilharam mais alto. Depois<br />

de um ano brilhante: Absolute winner<br />

of the “10th Pollux Awards”<br />

and winner in 2 categories “Alternative<br />

Process” and “Nude & Figure”;<br />

2 Gold Medals, one in Professional<br />

Fine Art Collage other in Advertisement<br />

Music, and 3 Honourable<br />

Mentions at PX3-Prix da la Photogrphie<br />

de Paris - PAris , France;<br />

em 2016, 1º Place and 2 Honourable<br />

Mentions in”Fine Art Collage”<br />

at “International Photography<br />

Awards” - LA, USA, e Silver<br />

Medal in Professional Fine Art<br />

Collage at PX3-Prix da la Photogrphie<br />

de Paris - Paris , France.<br />

Ainda Platinium Award at “Muse<br />

Creative Awards” in Photography<br />

Digital Enhance- NY, USA e 1º<br />

Prize Gold Medal “World Photographic<br />

Cup” in Commercial Photo<br />

and Silver Medal in Illustrative/Digital<br />

Art - Porto, Portugal.<br />

Entre tantos prémios e distinções.<br />

A lista é exaustiva... Obrigada,<br />

DDiarte! Parabéns !<br />

Bem,-vindo 2018!.><br />

saber | JANEIRO | 2018<br />

7


OPINIÃO<br />

O Mundo em 2018<br />

O<br />

ano que agora começa<br />

será regido pelo Orixa<br />

Yansã e por Exu. Advinha-se<br />

um período com vibrações<br />

menos positivas, podendo até ocorrer<br />

algumas tendências negativas.<br />

Será um ano energeticamente<br />

quente, imprevisível, com muita<br />

agitação e movimento. A tendência<br />

para grandes acontecimentos,<br />

como grandes acidentes<br />

e catástrofes naturais, poderá ser<br />

uma triste realidade. Ano onde<br />

tudo o que é organizado e programado,<br />

poderá sofrer grandes alterações.<br />

Será de esperar mudanças<br />

repentinas e situações inespe-<br />

Numa altura em que<br />

já entrámos no ano<br />

novo, nada como rever<br />

o que foi feito em<br />

2017 e pensar como<br />

será o mundo e as<br />

pessoas, em 2018. São<br />

do médium Pai Nélio<br />

D’Oxalá, as previsões<br />

para o ano em curso.<br />

radas. As pessoas vão estar mais<br />

materialistas, mais preocupadas<br />

com o seu eu, mais individualistas.<br />

E estarão ainda mais céticas.<br />

Será um ano para reforçar e trabalhar<br />

a espiritualidade, estimular<br />

a fé e descobrir a acreditação. Um<br />

período de muita cobrança espiritual,<br />

sobretudo para os que estiverem<br />

errados ou devendo o cumprimento<br />

da sua missão. Quem souber<br />

separar, separa o material do espiritual.<br />

Será um ano menos sofrido,<br />

mais leve e fácil de levar se se<br />

mantiver fortalecida a fé e o caminho<br />

espiritual. O mundo espiritual<br />

cobrará da humanidade o seu posicionamento<br />

relativamente às suas<br />

escolhas, ações e o lado que serve,<br />

independentemente se for positivo<br />

ou negativo relativamente às atitudes<br />

e comportamentos. Em 2018,<br />

é para separar o trigo do joio.<br />

Um ano em que deverá ser evitado<br />

o contacto com pessoas negativas,<br />

pessimistas e mal-intencionadas.<br />

Evitar neste período conflitos,<br />

tomar atitudes extremas e agir<br />

pela emoção. Será fundamenta<br />

agir pela razão e na prática incessante<br />

da estabilidade e do equilíbrio,<br />

motivando os pensamentos,<br />

sentimentos e ações de forma positiva.><br />

Pai Nelio D`Oxalá<br />

TEMO Umbanda Centre Pai Nelio d`Oxala<br />

Consultas em: London 079 013 00 672 • Lisboa e Funchal 910 337 204<br />

Rio de Janeiro +55 (11) 98841 8780 • Austrália - Perth (+61) 08 9434 6397<br />

temo.umbandacenter@gmail.com • www.temo-umbandacenter.com<br />

8<br />

saber | JANEIRO | 2018


LUGARES DE CÁ<br />

Hotel Quinta da Serra<br />

Quinta existente no Jardim<br />

da Serra, freguesia do Jardim<br />

da Serra, no concelho<br />

de Câmara de Lobos. A sua história<br />

encontra-se ligada a Henry Veitch,<br />

um súbdito Inglês chegado à Madeira<br />

em 1809, investido das funções de<br />

cônsul e que aqui haveria de se fixar<br />

durante vários anos. Pouco tempo<br />

depois da sua chegada à Madeira,<br />

terá adquirido uma extensa propriedade<br />

no Sítio da Serra, freguesia do<br />

Estreito de Câmara de Lobos, onde<br />

terá construído uma quinta que inicialmente<br />

viria a ser conhecida por<br />

Jardim, tal era a riqueza e beleza<br />

dos seus jardins mas que rapidamente<br />

se associou a palavra ‘Serra’, ou<br />

seja a denominação do local onde se<br />

encontrava implantada, resultando<br />

daí o epíteto de Quinta do Jardim da<br />

Serra. O Hotel Quinta da Serra, com<br />

a classificação de 5 estrelas, está<br />

construído num terreno de 10 hectares.<br />

Assenta o seu conceito nas tradicionais<br />

Quintas Madeirenses, existindo<br />

no local um edifício com cerca<br />

de 200 anos, mandado edificar pelo<br />

Cônsul Britânico Henry Veitch como<br />

sua casa de férias, o qual tinha como<br />

residência habitual o edifício agora<br />

ocupado pelo Instituto do Vinho,<br />

Bordado e Tapeçaria da Madeira,<br />

na Rua 5 de Outubro, no Funchal. A<br />

sua construção original data do início<br />

do século XVIII numa propriedade<br />

de cerca de 100 hectares, sendo<br />

a maior propriedade privada da<br />

ilha naquela época. O hotel, completamente<br />

remodelado em 2014, pretende<br />

superar as expectativas dos<br />

seus hóspedes através de um serviço<br />

de qualidade e personalizado, assente<br />

em 3 grande pilares: qualidade<br />

do serviço, restauração biológica e<br />

postura ecológica. No edifício mais<br />

recente, dispõe de 48 quartos todos<br />

modernamente equipados. No edifício<br />

da Casa-Mãe, dispõe de 4 suites<br />

decoradas à época e com grande<br />

luxo e conforto. Todos os quartos<br />

estão equipados com todas as comodidades<br />

dos hotéis de 5 estrelas. O<br />

hotel caracteriza-se também pelos<br />

seus espaços ao ar livre, os seus<br />

magníficos jardins com inúmeras<br />

árvores centenárias, referenciadas<br />

em várias publicações, identificando<br />

8 árvores monumentais e emblemáticas<br />

da Região, incluindo a árvore<br />

mais alta da Ilha da Madeira, um<br />

majestoso eucalipto com mais de 64<br />

metros de altura. Dispõe de outras e<br />

diversas facilidades, de um amplo e<br />

aconchegante restaurante com cozinha<br />

internacional e certificada biológica<br />

e dois bares, um situado na<br />

Casa Mãe e outro no alpendre da<br />

piscina interior, onde poderá usufruir<br />

de uma reconfortante bebida ou<br />

de uma refeição ligeira em perfeito<br />

conforto.><br />

Texto/Fotos: cortesia direção Hotel<br />

Quinta da Serra, na pessoa do seu<br />

diretor Raúl Gonçalves<br />

saber | JANEIRO | 2018 9


NATAL NO FUNCHAL<br />

Decorações natalícias<br />

Dulcina Branco<br />

Fotos: Fábio Brito<br />

Vídeo: Pedro Menezes (TMTV)<br />

Natal e fim de ano na<br />

Madeira é festa e tradição.<br />

Um extenso programa<br />

de manifestações culturais,<br />

religiosas, etnográficas e artísticas<br />

abrangeu todo o mês de dezembro<br />

para comemorar a época natalícia<br />

na Madeira. Os 600 anos do ‘descobrimento’<br />

da Madeira foram o<br />

principal motivo deste programa<br />

que teve como ponto alto o espetáculo<br />

de fogo-de-artifício na passagem<br />

do ano. O projeto de iluminação<br />

na capital madeirense abrangeu<br />

este ano, cerca de um milhão<br />

de lâmpadas. Tetos de luz coloridos<br />

colocados nas ribeiras, ruas e<br />

o cais da cidade, além dos pinheiros,<br />

como o que ornamentou a<br />

Praça do Povo, deram o colorido<br />

da ‘Festa’ à cidade. As festas<br />

de natal envolveram 2.740 pessoas<br />

e incluiram animação musical<br />

protagonizada por bandas<br />

filarmónicas, grupos de folclore<br />

e música tradicional. Das “Missas<br />

do Parto” passando pela inauguração<br />

das iluminações decorativas<br />

das ruas pelo Presidente<br />

do Governo Regional da Madeira,<br />

o Mercadinho de Natal na placa<br />

central da Avenida Arriaga, a<br />

Noite do Mercado, no dia 23 de<br />

dezembro, o parque de diversões e<br />

o circo na Praça do Povo, a Volta<br />

à Cidade do Funchal - uma das<br />

mais antigas provas desportivas<br />

do género em Portugal e na Europa,<br />

e o ‘Cantar dos Reis’ no auditório<br />

do Jardim Municipal do Funchal,<br />

foram momentos deste que é<br />

um dos principais cartazes turísticos<br />

da Madeira, contribuindo para<br />

uma ocupação hoteleira de 60 e<br />

88% respetivamente, segundo os<br />

números avançados pela secretária<br />

regional do Turismo e Cultura,<br />

Paula Cabaço. Um olhar pela<br />

cidade no tempo de natal e fim de<br />

ano 2017, pelas objetivas de Fábio<br />

Brito e do Pedro Menezes....><br />

10<br />

saber | JANEIRO | 2018


saber | JANEIRO | 2018 11


NATAL NO PORTO SANTO<br />

Decorações natalícias<br />

Dulcina Branco<br />

Fotos: Câmara Municipal de Porto<br />

Santo, Fábio Brito<br />

Vídeo: Pedro Menezes (TMTV)<br />

Ali ao lado, na ilha dourada,<br />

o natal e fim de<br />

ano são igualmente vividos<br />

com grande animação. Muitos<br />

são os que regressam à ilha dourada<br />

para em conjunto com as suas<br />

famílias e amigos, desfrutarem da<br />

melhor animação proporcionada<br />

pela Câmara Municipal de Porto<br />

Santo que, em conjunto com organizações<br />

locais, proporciona animação<br />

de rua diversa. Este ano, a<br />

cidade de Porto Santo transbordou<br />

de cor e luz nas ruas, magnificamente<br />

decoradas. Uma aposta na<br />

cultura e nos produtos locais como<br />

forma de dinamizar o comércio<br />

local foi como decorreu o Mercadinho<br />

de Natal, no centro da Cidade,<br />

uma iniciativa da câmara local<br />

presidida por Idalino Vasconcelos.<br />

Música e o fogo de artifício<br />

da noite de passagem de ano contribuiram<br />

ainda para enriquecer<br />

o cartaz de festas de natal e fim<br />

de ano na ilha dourada, tal como<br />

mostram as fotos que nos foram<br />

gentilmente proporcionadas pela<br />

Câmara Municipal de Porto Santo<br />

e do fotógrafo Fábio Brito.><br />

12<br />

saber | JANEIRO | 2018


saber | JANEIRO | 2018 13


conversas<br />

Conversas com Sabor<br />

Conversas com Sabor<br />

Vítor Freitas e Sílvia Malster<br />

António Cruz<br />

Fotos: cedidas pelos entrevistados<br />

Sílvia Malster e Vitor Freitas combinam<br />

sorrisos na perfeição. Sente-se-lhes uma<br />

cumplicidade discreta e um projecto de vida<br />

que pretendem caminhar lado a lado. São<br />

bons de palavras e elevados de sentimentos.<br />

São suaves no trato e grandes nos princípios.<br />

Combinam interesses e partilham vivências,<br />

enriquecidos que foram pelas experiências de<br />

vida profissionais e pessoais. Levam no olhar<br />

a música, na pele uma vontade de vencer. Na<br />

alma emoções e sentimentos que fazem parte<br />

do seu ADN. A gastronomia, a “boa mesa”, o<br />

saber estar, o seguir em frente, são também<br />

capítulos de uma conversa obrigatória entre os<br />

que se querem bem. E a noite fez-se em redor<br />

das palavras, fez-se em redor das estórias. E<br />

acabou como tinha começado: em suavidade e<br />

sorrisos.<br />

14<br />

saber | JANEIRO | 2018


com sabor<br />

Vamos começar por ti, Sílvia. De<br />

onde é que és natural?<br />

- Derby, no norte da Inglaterra.<br />

Tens recordações desse espaço<br />

geográfico?<br />

- Não tenho grandes recordações,<br />

até porque ficámos lá pouco tempo.<br />

Recordo-me que, tínhamos uma<br />

casa de dois andares e que para<br />

subir ao primeiro andar, havia<br />

umas escadas um pouco instáveis<br />

mas da minha infância e da minha<br />

adolescência, não tenho grandes<br />

memórias, infelizmente.<br />

Vieste com que idade para o continente,<br />

ou para a Madeira?<br />

- Fui vindo mas definitivamente, foi<br />

aos 10 anos.<br />

Ainda que não tenhas grandes<br />

recordações dessa altura, tens<br />

alguma, apesar de tudo?<br />

- Não. Mas tem uma explicação...<br />

Que explicação é essa?<br />

- Penso que, é uma questão de defesa,<br />

digamos assim. Como perdi a<br />

minha mãe muito nova, eu tinha<br />

11 anos, naquela fase em que não<br />

é suposto perder a mãe, em que<br />

precisamos de estabilidade, acabou<br />

por acontecer uma grande intimidade<br />

entre mim e os meus avós.<br />

Acho que, por uma questão de defesa<br />

por aquilo ter acontecido, tudo<br />

ficou para trás. Hoje acontece a<br />

mesma coisa, ou seja, quer o bom<br />

quer o mau, esqueço. A menos que<br />

haja um registo fotográfico ou um<br />

livro com uma passagem, é que vou<br />

buscar essa memória.<br />

Existe alguma saudade também<br />

que tenhas em relação a alguma<br />

coisa nessa altura da tua vida?<br />

- Não.<br />

Tinhas algum sonho de criança?<br />

Querias ser alguma coisa em<br />

especial quando fosses crescida?<br />

- António, o grande problema desta<br />

entrevista vai ser esta, ou seja,<br />

não sei se vais ter matéria suficiente<br />

para fazer esta entrevista porque<br />

eu não tenho grandes memórias.<br />

Absolutamente. Não tenho grandes<br />

memórias. Infelizmente, não.<br />

O.K. A entrevista não é apenas<br />

isto. E tu, Vítor, onde é que pertences<br />

em termos de local de<br />

nascimento?<br />

- Funchal, freguesia de São Pedro,<br />

Clínica de Santa Catarina... Uma<br />

memória excelente.<br />

Em pequeno, o que é que gostavas<br />

mais de fazer?<br />

- Escola. Como todos os miúdos,<br />

gostava da escola, de brincar, de<br />

brincar com os amigos. Gostava de<br />

estar em casa.<br />

Isso é uma coisa que não é muito<br />

normal nos miúdos...<br />

- Sim. Gostava de estar em casa<br />

e também gostava de piscina e de<br />

praia. De ter os amigos a brincar lá<br />

em casa. Era mais frequente ter os<br />

amigos lá em casa do que ao contrário.<br />

Eras um miúdo traquinas ou eras<br />

sossegadinho, não partias um<br />

pratinho, eras sonsinho...<br />

- Tinha dias. Era um pouco sonso,<br />

também. Normalmente, era atinado,<br />

tinha algum juízo mas tinha<br />

dias em que fazia diabruras, também.<br />

Os teus pais perspectivavam<br />

alguma coisa para ti, quando<br />

fosses grande? Ou seja, o que é<br />

que eles queriam que tu fosses?<br />

- Os meus pais queriam que tirasse<br />

um curso, independentemente de<br />

qual o curso. Não especificavam<br />

qual. Eles queriam que eu tirasse<br />

um curso.<br />

As miúdas faziam fila à porta de<br />

casa ou isso é algo que só se verifica<br />

mais tarde?<br />

- Mais tarde. Não havia muitas<br />

miúdas na zona onde eu vivia<br />

(risos)...<br />

Por onde é que passa a tua vida<br />

académica?<br />

- A primária, fi-lo no Colégio<br />

Infante D.Henrique (Monte). Até<br />

ao nono ano, estudei no colégio<br />

Infante que era de padres italianos.<br />

Traziam coisas diferentes cá para a<br />

Região. Lembro-me perfeitamente<br />

do período em que passei por lá.<br />

Os padres eram muito rígidos mas<br />

também traziam novidades. Tínha-<br />

saber | JANEIRO | 2018 15


conversas<br />

Conversas com Sabor<br />

mos sempre duas horas de estudos<br />

todos os dias. As tardes de quartas-feiras<br />

eram para o desporto e<br />

as sextas-feiras, ao invés das suas<br />

horas de estudo, tínhamos sempre<br />

uma sessão de cinema no pavilhão<br />

gimnodesportivo.<br />

Italiano (risos)...<br />

- Não (risos). Por acaso, não. Estou<br />

no colégio até ao 9. ano. A APEL<br />

os 10.º e o 11.º ano. No Liceu Jaime<br />

Moniz, o 12.º ano.<br />

E tu, Sílvia, a tua vida académica.<br />

Em termos de trajecto académico,<br />

quais são as tuas referências?<br />

- Colégio Apresentação de Maria,<br />

desde sempre, até ao 9.º ano. O<br />

resto, na APEL, até ao 12.º ano.<br />

Como acabei por ter uma boa<br />

média no final do 12.º ano, estava<br />

indecisa se ia para Advocacia ou<br />

se ia para Relações Internacionais.<br />

Aqui tive a influência de um amigo<br />

do meu avô que me disse que seria<br />

melhor Relações Internacionais.<br />

Entretanto, passados dois anos do<br />

curso de Advocacia na Universidade<br />

Clássica, começaram a surgir<br />

problemas de saúde nos meus<br />

avós e eu sozinha, sem mãe nem<br />

pai, tive que voltar para casa, para<br />

a Madeira. Acabei por não seguir<br />

aquilo que pretendia com uma certa<br />

mágoa mas hoje em dia percebo<br />

que não tinha outra volta a dar.<br />

Já respondeste à pergunta que eu<br />

tinha para te fazer.<br />

- Calculei que sim...<br />

Está agora a fazer 25 anos que<br />

te lanças no mercado de trabalho,<br />

através da Madeira Wine<br />

Company e na área de Relações<br />

Públicas.<br />

- Sim. Comecei numas férias de<br />

verão quando estava na faculdade,<br />

a colaborar com a Madeira Wine.<br />

A Madeira Wine tem um espaço<br />

no Funchal, ao lado do Turismo<br />

que se chama o The Blandy Wine<br />

Lounge, e foi aí que comecei. Quando<br />

voltei da próxima vez, convidaram-me<br />

para integrar a equipa na<br />

área de relações públicas - a receber<br />

as visitas.<br />

Saudades desses tempos iniciais?<br />

- Muitas... Hoje em dia, quando<br />

entro na Madeira Wine, uma das<br />

coisas que me deixa mais saudade<br />

é o cheiro a vinho. Muitas, muitas<br />

saudades. Aprendi muito.<br />

Relações Públicas que continuarias<br />

depois noutros contextos<br />

profissionais, nomeadamente<br />

Edicarte, Portimar, Grão d’Uva,<br />

Museu do Brinquedo quando se<br />

transfere para a baixa do Funchal...<br />

- Sim, e também a própria estrutura<br />

do Museu do Brinquedo. Ajudava<br />

o José António e foi uma experiência<br />

fantástica.<br />

Relações Públicas que continuarias<br />

noutros contextos profissionais,<br />

nomeadamente a Edicarte<br />

e a Portimar, e o Grão d’Uva, o<br />

Museu do BrinquedoNão é cansativo<br />

essa coisa de estares sempre<br />

a relacionar-te?<br />

- Não. É das coisas mais fáceis<br />

para mim. A ligação que tenho com<br />

as pessoas, o entusiasmo, o dar, o<br />

viver, o vivenciar, para mim é das<br />

coisas mais fantásticas e fáceis<br />

para mim e que tenho. É um lado<br />

que para mim, é quase inato.<br />

Vítor, com a experiência que<br />

entretanto adquiriste via acadé-<br />

16<br />

saber | JANEIRO | 2018


com sabor<br />

mica, na área do Turismo, percebo<br />

pelo teu percurso profissional<br />

que estiveste ligado ao grupo<br />

Porto Bay em certa altura e ao<br />

Reid’s em outra altura. Porquê é<br />

que não quiseste continuar nessa<br />

área, em termos de vocação, que<br />

te diz alguma coisa?<br />

- Tirei o curso de Gestão Hoteleira<br />

no Porto. Entretanto, quando vim<br />

para a Madeira, tive a oportunidade<br />

de fazer a abertura do hotel<br />

Cliff Bay como diretor de Aprovisionamentos<br />

e Compras, que me<br />

deu uma grande experiência nessa<br />

área. Para mim, foi uma grande<br />

escola num grupo espetacular, que<br />

trata muito bem as pessoas e são<br />

extremamente competentes naquilo<br />

que fazem. Entretanto, como já<br />

estava tudo pronto a funcionar, e a<br />

minha presença já não traria nada<br />

de novo, uma das empresas que forneceu<br />

o Cliff Bay no início, fez-me<br />

uma proposto no sentido de abrir<br />

uma empresa na Madeira para fornecer<br />

outros hotéis. Entretanto,<br />

tive uma proposta do Reid’s para<br />

trabalhar na mesma área, e como<br />

era um hotel diferente, aceitei. Ao<br />

fim de um ano, achei que não havia<br />

já nada de novo e estimulante para<br />

continuar, aceitei a proposta para<br />

abrir a empresa na Madeira. Tive<br />

também um convite para abrir um<br />

restaurante em Luanda e conjuguei<br />

as suas coisas: o restaurante e<br />

a empresa de artigos de hotelaria.<br />

O projeto que acabarias por abraçar<br />

em Luanda e o chef francês<br />

Maurice...<br />

- Sim, foi um chef francês que veio<br />

cá para a Madeira e que me abordou<br />

para o negócio, ele com uma<br />

experiência vasta na cozinha francesa,<br />

criou-se uma empatia e ele<br />

convidou-me para trabalhar com<br />

ele no restaurante. Começámos<br />

com um pequeno restaurante na<br />

rua dos Ferreiros, depois saltamos<br />

para a Casa da Vinha no Estreito<br />

de Câmara de Lobos.<br />

Isso era, de alguma forma, uma<br />

maneira de te manteres ligado<br />

à hotelaria que tinha sido o curso<br />

que tinhas tirado, ou de casar<br />

alguma apetência que já tinhas<br />

para a culinária?<br />

- Sim. Estava despertada a questão<br />

da culinária. A minha era cozinheira,<br />

a minha tia-avó tinha sido<br />

pasteleira, o meu primo é chefe de<br />

cozinha e foi chefe de cozinha do<br />

Regency e portanto, houve sempre<br />

essa ligação à culinária. À parte<br />

isso, havia a parte hoteleira que<br />

eu sempre gostei, o relacionamente<br />

com as pessoas e na altura tinha<br />

as duas coisas que era os artigos<br />

de hotelaria e o restaurante que<br />

me dava essa ligação e o relacionamento<br />

com as pessoas que lá iam.<br />

Porquê é que decidiste interromper<br />

esse elo com a restauração?<br />

- Coincidiu com o nascimento da<br />

minha primeira filha. Eu sentia<br />

essa falta dos momentos com a<br />

família que desde sempre prezo.<br />

Lembro-me de não estar em casa<br />

no dia de Natal, na Páscoa, fim do<br />

ano e isso alertou-me para a escravatura<br />

em que vivia, e então decidi<br />

parar por aí.<br />

Há 10 anos, entraste no ramo<br />

imobiliário. Porquê esta mudança<br />

drástica para este ramo?<br />

- Foi uma oportunidade. Mais uma<br />

vez, tem a ver com o relacionamento<br />

com as pessoas, conhecer<br />

caras novas... E também a parte<br />

de arranjar apartamentos de férias<br />

faz parte da Hotelaria. Tem tudo<br />

a ver, uma com a outra.Sinto-me<br />

bem quando crio novas amizades e<br />

novos conhecimentos, seja de cá da<br />

Região, seja do estrangeiro, e sim,<br />

sinto a parte hoteleira aí.<br />

A ARS em que tu também entras,<br />

Sílvia, em 2009, já conhecias o<br />

Vítor ou foi através dessa coincidência<br />

profissional que acabas<br />

por conhecê-lo?<br />

- Não. Nós já nos conhecemos há<br />

muitos anos, desde a altura em que<br />

eu estava na Madeira Wine. Quando<br />

estava no Museu do Brinquedo<br />

– não sei bem como aconteceu<br />

– sei que tomámos um café e falámos<br />

de yoga.<br />

Foi inquietação à primeira vista,<br />

quer dizer, não foi inquietação<br />

mas foi uma conversa normalíssima...<br />

- Sim. Foi exactamente como disseste.<br />

Ele estava sentado na esplanada,<br />

eu já conhecia aquela cara e<br />

comecámos a conversar.<br />

Como é que se cimenta depois a<br />

vossa relação de então até ao dia<br />

de hoje?<br />

- Numa primeira fase, foi complicado<br />

mas foi gradual, como todas<br />

as relações. Foi se desenvolvendo e<br />

tornando-se mais forte até chegar<br />

ao ponto de ele me convidar a trabalhar<br />

com ele na Master – fazíamos<br />

equipa na altura, e aí entro na<br />

realidade imobiliária.<br />

Como é a realidade imobiliária<br />

nesta terra? É fácil vender casas,<br />

apartamentos? Quando vemos<br />

uma Lisboa e um Porto rebentarem<br />

por todo o lado, na Madeira<br />

isto acontece mas se calhar, de<br />

uma forma mais tímida...<br />

- Não é assim tão tímida. Nós<br />

vemos, em termos locais, nos últimos<br />

anos, em 2014 por exemplo, a<br />

retoma do mercado e as vendas têm<br />

crescido. Quem está há mais tempo<br />

e é mais conhecido no mercado,<br />

tem mais facilidades e contactos do<br />

que eu que iniciei há relativamente<br />

pouco tempo.<br />

Existem muitos fogos vazios na<br />

Madeira? Porque sempre se falou<br />

em haver muitos fogos vazios...<br />

- Dizem que sim... Não tenho ideia<br />

do número.<br />

E tu Vítor, que estás há mais tempo<br />

neste ramo, o que te parece?<br />

- Em termos de - se é mais fácil<br />

vender, é muito relativo porque<br />

quando se torna mais fácil, aparecem<br />

mais imobiliárias. Aparecendo<br />

mais imobiliárias, há mais<br />

concorrência. Embora cada uma<br />

tenha o seu serviço, as pessoas querem<br />

é comprar a sua casa mas não<br />

há na Madeira, uma confiança no<br />

agente imobiliário como existe nos<br />

EUA ou em Inglaterra, por exemplo.<br />

Lá, as pessoas vão às agências<br />

imobiliárias para comprarem uma<br />

casa ou para vender, da mesma forma<br />

que se preciso de um processo<br />

em tribunal, recorro a um advogado.<br />

Aqui, as pessoas acham que<br />

conseguem vender e comprar por<br />

si próprias, o que pode correr bem<br />

e pode correr mal. E depois com o<br />

aparecimento de tantas imobiliárias<br />

neste momento, penso que, o<br />

número está desactualizado neste<br />

momento mas arrisco a dizer que<br />

são 150 neste momento na Madeira,<br />

é muita imobiliária e todas elas<br />

a trabalhar da mesma maneira,<br />

isto é, tenho uma casa à venda e<br />

vamos pôr no site que não temos<br />

que pagar por isso. Isto significa<br />

que uma casa pode ter 150 imobiliárias<br />

a vendê-la, com preços<br />

PUB<br />

saber | JANEIRO | 2018 17


conversas<br />

viver mais. Vivenciar mais. Ser<br />

Conversas com Sabor<br />

diferentes muitas vezes. É mais<br />

fácil? Existe maior procura mas<br />

não quer dizer que seja mais fácil,<br />

e além de existir maior procura,<br />

há menos oferta de qualidade. Por<br />

outro lado, como são muitas agências,<br />

o produto que nós temos, muita<br />

gente não chega para aquilo que<br />

pretendemos. Há um determinado<br />

segmento de mercado, entre os 150<br />

e os 200 em que tu tens o cliente<br />

mas não tens o produto.<br />

Isso significa que se de hoje para<br />

amanhã quiser pôr o nosso apartamento<br />

à venda por 190 mil,<br />

vendo-o na boa. Qual é o mercado<br />

estrangeiro que mais procura<br />

imobiliário na Madeira?<br />

Sílvia -De acordo com a minha<br />

experiência, é o francês. E o emigrante<br />

francês.<br />

E o emigrante venezuelano, continua<br />

a procurar imobiliário na<br />

Madeira?<br />

- Continua.<br />

Qual é o tipo de casa que mais se<br />

vende nesta terra?<br />

Vítor - Depende da época, quer<br />

dizer, há uns tempos, não se vendiam<br />

T1. Era muito difícil vender<br />

um T1 e hoje em dia é muito<br />

fácil vender um T1. É mais barato<br />

e para investimento é melhor<br />

porque as pessoas compram para<br />

alojamento local. É preferível ter<br />

2 T1 do que um T2, por exemplo.<br />

Neste momento, os T1 e T2 são os<br />

que tenham mais procura. Quem<br />

os compra são pessoas jovens que<br />

estão a constituir família e que de<br />

um momento para outro, vão para<br />

fora para continuar os estudos ou<br />

para trabalhar. Os arrendamentos<br />

estão em alta, também. As pessoas<br />

deixam as suas casas e alugam-nas.<br />

Como é ter quatro filhos nos dias<br />

que correm?<br />

Vítor - Há sempre alegria, barulho<br />

e alegria no lar mas acredito<br />

que numa família com 4 filhos ou<br />

mais, exista mais disciplina. Tem<br />

que haver. Um, dois filhos, tolerase<br />

algumas coisas mas numa família<br />

de quatro, cinco tem que haver<br />

mais disciplina.<br />

Onde é que vais quando queres<br />

silêncio?<br />

Vítor - Às vezes, agarro-me à guitarra.<br />

Leio. Outras vezes, pego no<br />

carro e saio.<br />

Quando estás com alguém que<br />

pede uma Coca-Cola para acompanhar<br />

um Cozido à Portuguesa,<br />

o que é que te apetece fazer?<br />

Sílvia - Nunca me deparei com isso<br />

mas se isso acontecesse, provavelmente<br />

diria: que falta de gosto!.<br />

Provavelmente não diria nada mas<br />

ficaria um tanto chocada.<br />

Preferes uma prova-cega ou um<br />

“blind-date”?<br />

Sílvia - Uma prova cega, sem dúvida.<br />

Há pessoas que, ao provarem o<br />

vinho, mergulham o nariz todo<br />

dentro do copo. É necessário<br />

isso?<br />

Sílvia - Claro que não...<br />

Vítor, cozinhar é sempre um acto<br />

de paixão quando o fazes, ou<br />

pode ser uma obrigação quando<br />

és obrigado a tal?<br />

- Mesmo quando sou obrigado, é<br />

sempre uma paixão.<br />

De que forma consegues casar,<br />

se é que é casável, o teu gosto<br />

pela música com o gosto pela<br />

cozinha?<br />

- Paixão.<br />

Pões alguma música especial<br />

quando estás a cozinhar?<br />

- Não especial, mas cozinho com<br />

música.<br />

O primeiro álbum de música que<br />

te tenha batido com força e que<br />

ainda hoje recordas e que se<br />

calhar, ainda lá tens na tua discografia<br />

lá em casa?<br />

- Foi um álbum que hoje em dia<br />

não oiço mas na altura, por causa<br />

da capa, e que era da banda Kiss.<br />

Olhando para tua pessoa calma,<br />

introspectiva e serena, ninguém<br />

diria que serias baixo de uma<br />

banda de rock. Isso é o quê? Uma<br />

forma de escape, purga, uma<br />

catárse, ou nada disto?<br />

- Acho que, tem a ver com a paixão<br />

que tenho pela música desde sempre.<br />

O tocar baixo foi um acidente<br />

de percurso porque tocava guitarra.<br />

Sou um autodidacta. Foi um<br />

acidente de percurso porque tocava<br />

guitarra e por, necessidade, perdemos<br />

o nosso baixista, entrou o<br />

vocalista que também era guitarrista<br />

e como faltava o baixista, lá<br />

fui eu. E gosto também. Acho que<br />

se tocasse ferrinhos também ia gostar<br />

porque a música está na alma.<br />

O Vítor é bom a dar-te música,<br />

Sílvia?<br />

- Às vezes...<br />

Se estivesse a fazer uma entrevista<br />

de recrutamento, e naturalmente<br />

não te conheço, de uma<br />

forma resumida, como é que<br />

apresentarias?<br />

Vítor - Se calhar, vou responder<br />

com frases feitas e clichés... Quando<br />

agarro um projecto, vou até ao<br />

fim e dou tudo aquilo que tenho. E<br />

sou completamente leal à causa a<br />

que me proponho. Aprendo rapidamente<br />

e tenho capacidade para<br />

aceitar que errei. Reconheço os<br />

meus erros mas aprendo rapidamente<br />

e erro só uma vez.<br />

A ... não será um projecto?<br />

- Sim.<br />

A inveja é algo que te atinge?<br />

Sílvia - Acho que, nós mulheres,<br />

não gostamos de admitir isso.<br />

Somos um povo que na nossa<br />

generalidade, que gosta de celebrar<br />

o êxito alheio ou nos incomodamos?<br />

- Não me incomoda de todo.<br />

Um dia perfeito com ela, Vítor,<br />

como é que é?<br />

- É com ela. Nada mais.<br />

As cartas de amor, os emails e os<br />

sms, continuam ou poderão continuar<br />

a ser ridículas ou continua<br />

a ter o seu espaço e o seu valor?<br />

Vítor - Continua sempre a ter o seu<br />

espaço e o seu valor.<br />

O Vítor é um romântico?<br />

Sílvia - É. É mais do que eu.<br />

Se tivesses que, neste momento,<br />

escrever uma palavra ou uma frase<br />

para ofereceres à Sílvia, o que<br />

é que escreverias?<br />

- ...Ainda bem que apareceste. Ainda<br />

bem que te sentaste naquela<br />

mesa, naquele dia. Obrigado por<br />

isso.<br />

De que forma definirias a vossa<br />

relação, passados dois anos e tal?<br />

Sílvia - Mais forte. Acho que, vivida<br />

com mais intensidade e aproveitar,<br />

reconhecer os erros e compreender.<br />

Temos uma comunicação<br />

muito simpática entre nós.<br />

Aquela pergunta que não te fiz<br />

durante esta conversa e que tu<br />

gostarias de ter respondido?<br />

Sílvia - O que dizem os teus olhos?<br />

(risos)... Não.<br />

O que diz a tua alma?<br />

Sílvia - Diz que eu quero viver. E<br />

mais equilibrada em termos emocionais.<br />

Tenho imenso orgulho no<br />

Vítor e que agradeço imenso esta<br />

vossa disponibilidade em fazer este<br />

convívio.<br />

O que é que não tens na tua vida<br />

que achas que faria falta?<br />

Sílvia - Não ter conhecido o Vítor<br />

mais cedo.><br />

Agradecimento:<br />

Susana Cruz penteada e maquilhada<br />

por Salão Ana, rua do Surdo,<br />

38 - 1º Esq. - Funchal<br />

Contacto:<br />

291 235 681/ 966 919 209<br />

18<br />

saber | JANEIRO | 2018


MARCAS ICÓNICAS<br />

Ocupa a 332.ª posição no<br />

ranking das marcas mais<br />

valiosas no entanto, em<br />

2012, foi considerada a mais poderosa<br />

de todas, suplantando gigantes<br />

como a Apple e a Coca-Cola. Como<br />

se trata de uma marca de luxo de<br />

produção limitada, a Ferrari não<br />

capitaliza em termos monetários o<br />

real valor da marca. A cor vermelha<br />

e o cavalinho empinado num<br />

símbolo amarelo são instantaneamente<br />

reconhecidos em todo o mundo<br />

e apelam ao poder, tão indiscutível<br />

que, em 2013, alguém pagou<br />

o valor recorde de 38 milhões de<br />

dólares por um Ferrari 250 GTO,<br />

veículo produzido pela marca entre<br />

1962 e 1964 e que é considerado<br />

por alguns especialistas como o<br />

melhor carro alguma vez construído.<br />

A Ferrari é um<br />

fabricante italiano<br />

de automóveis<br />

(tanto de competição<br />

como de desportivos de luxo),<br />

fundada por Enzo Ferrari em 1939<br />

como Scuderia Ferrari. Enzo Anselmo<br />

Ferrari (Módena, Itália, 18 de<br />

fevereiro de 1898 — Maranello,<br />

14 de agosto de 1988) apaixonouse<br />

pelo automobilismo com apenas<br />

dez anos de idade. Trabalhou como<br />

mecânico até ao início da Primeira<br />

Guerra Mundial, altura em que<br />

entrou na Contruzioni Mecaniche<br />

National, como piloto de testes. Aos<br />

21 anos tentou trabalhar na Fiat,<br />

mas foi recusado. Pouco depois<br />

ingressou na Alfa Romeo, como<br />

piloto. Criou a Scuderia Ferrari no<br />

ano de 1925, em Módena. Depois<br />

da Segunda Guerra<br />

Mundial, a Ferrari<br />

ganhou dois títulos<br />

mundiais. Em<br />

1955, Juan Manuel Fangio ganha<br />

o campeonato mundial ao volante<br />

de um Ferrari. Esse foi também um<br />

ano triste para Enzo Ferrari com<br />

a morte do seu filho Dino, com 24<br />

anos, de distrofia muscular progressiva.<br />

Isto fez com que Enzo se tornasse<br />

uma pessoa amarga. Nunca<br />

mais pisou uma pista de corrida e<br />

passou a usar os inseparáveis óculos<br />

escuros. Autodidata em mecânica,<br />

Enzo Ferrari recebeu em 1960,<br />

da Universidade de Bolonha, o título<br />

de Doutor “honoris causa” em<br />

engenharia, e mais tarde, em física.<br />

Recebeu do governo italiano o título<br />

de Comendador. Os últimos sucessos<br />

da sua equipe de Fórmula 1 que<br />

viu foram os títulos de Jody Scheckter<br />

em 1979 e o título de construtores<br />

da Ferrari em 1983. O último<br />

carro da marca fundada pelo<br />

comendador que aprovou em vida,<br />

foi o lendária F40 de 1987. Para<br />

comemorar os 40 anos da Ferrari,<br />

foi lançado em 1987, o Ferrari<br />

F40, sendo esse o carro de estrada<br />

mais rápido do mundo até à altura.<br />

Em 2002, a Ferrari, em memória<br />

do seu fundador, lança o Ferrari<br />

Enzo um super desportivo baseado<br />

na tecnologia utilizada na Fórmula<br />

1.><br />

Dulcina Branco<br />

Fonte/Fotos: site oficial da marca<br />

Ferrari e Wikipédia<br />

saber | JANEIRO | 2019 19


OPINIÃO<br />

Desejos ambientais para<br />

2018<br />

Acada início de ano renovamos<br />

a esperança de<br />

que tudo o que de mal<br />

enferma a nossa sociedade possa<br />

ser resolvido, ou pelo menos<br />

atenuado. Desta vez não é exceção,<br />

mas à medida que as nossas<br />

vidas vão assistindo à passagem<br />

dos anos, sem que nada de substancial<br />

mude, essa esperança vaise<br />

transmutando em simples desejos.<br />

Desejo de que outros caminhos<br />

sejam encetados, que sejamos<br />

conduzidos a uma sociedade<br />

melhor, e mesmo sendo, inevitavelmente,<br />

um caminho de longas distâncias,<br />

décadas ou mesmo séculos,<br />

que se inicie agora. O que nos<br />

serve de referência para projetar<br />

o novo ano é, incontornavelmente,<br />

o acabado de findar. Apagam-se<br />

as máculas do velho, aproveitamse<br />

as melhores sobras, encolhemolo<br />

à dimensão dos seus primeiros<br />

dias e ficamos em mãos com um<br />

ano acabado de nascer. E, naturalmente,<br />

desejamos que ele concretize<br />

aquilo que o seu antecessor<br />

não conseguiu, que vá muito mais<br />

além. Na procura de uma sociedade<br />

mais sustentável e respeitadora<br />

do equilíbrio ambiental, desejamos<br />

que o terrível pesadelo dos incêndios<br />

não nos volte a incomodar e<br />

que o muito que tem sido dito por<br />

longos anos e mesmo décadas seja,<br />

finalmente, feito. Que o nosso território<br />

seja preparado para que os<br />

Com o acentuar do<br />

aquecimento global<br />

e das alterações<br />

climáticas, devido,<br />

principalmente,<br />

à utilização de<br />

combustíveis fósseis<br />

como fonte de energia,<br />

são cada vez mais<br />

evidentes os efeitos<br />

negativos sobre<br />

o Arquipélago da<br />

Madeira. Começam<br />

os recursos hídricos<br />

a mostrar sinais de<br />

escassez e prevê-se<br />

que até 2050 a sua<br />

disponibilidade possa<br />

reduzir-se em 40%.<br />

incêndios não tomem conta dele,<br />

conseguindo que os terrenos agrícolas<br />

abandonados por entre as<br />

zonas habitacionais fiquem livres<br />

de excessos de vegetação invasora.<br />

De preferência, recuperando neles<br />

a atividade que durante muito tempo<br />

garantiu o sustento de muitas<br />

famílias madeirenses, o cultivo e a<br />

pequena pastorícia. Recuperando a<br />

vegetação indígena nas zonas mais<br />

declivosas que intermedeiam o<br />

tecido urbano e nas quotas médias<br />

e altas da ilha, em pleno espaço<br />

florestal, expandindo esta vegetação<br />

muito mais resistente ao avanço<br />

dos incêndios e guardiã de um<br />

enorme valor patrimonial em biodiversidade.<br />

Que se faça educação<br />

ambiental, não com spots publicitários,<br />

panfletos ou palestras mas<br />

antes através de uma interação<br />

direta com a sociedade, de pessoas<br />

para pessoas, em contextos reais,<br />

sem intermedeios que só distanciam<br />

a mensagem do seu destinatário.<br />

Que se faça vigilância e fiscalização<br />

apertada, não só pelas<br />

entidades públicas responsáveis<br />

mas também por toda a sociedade<br />

e cada um dos cidadãos e grupos<br />

que a constitui. Que haja mecanismos<br />

rápidos e eficazes de intervenção<br />

no momento em que o fogo se<br />

está a iniciar, para que não chegue<br />

sequer a ser um incêndio. Com<br />

o acentuar do aquecimento global<br />

e das alterações climáticas, devido,<br />

principalmente, à utilização<br />

de combustíveis fósseis como fonte<br />

de energia, são cada vez mais evidentes<br />

os efeitos negativos sobre<br />

o Arquipélago da Madeira. Começam<br />

os recursos hídricos a mostrar<br />

sinais de escassez e prevêse<br />

que até 2050 a sua disponibilidade<br />

possa reduzir-se em 40%.<br />

Se pensarmos que, atualmente,<br />

mais de metade da água que captamos<br />

no ambiente para consumo<br />

humano, regas e lavagens se perde<br />

pelo caminho, fica evidente que<br />

muito terá de mudar na forma e<br />

na eficiência com que utilizamos<br />

este recurso. Para além de sermos<br />

desafiados a melhorar a utilização<br />

da água que cada um faz individualmente,<br />

no seio da sua família<br />

ou noutros contextos, há também<br />

a responsabilidade coletiva<br />

de atenuar fortemente este enorme<br />

desperdício que ocorre nas redes<br />

de distribuição. Muito investimento<br />

público terá de ser feito a curto<br />

e médio prazo pois não é só uma<br />

questão ambiental, estas avultadas<br />

perdas representam também desperdício<br />

de dinheiro público (dos<br />

nossos impostos), pois estamos a<br />

captar e tratar água para depois<br />

jogar fora, não faz qualquer sentido.Muitos<br />

mais desejos temos para<br />

este ano de 2018 mas, acima de<br />

tudo, havendo consciência, empenho<br />

e dedicação, tudo se resolve.<br />

Bom ano.><br />

Hélder Spínola<br />

Biólogo/Professor Universitário<br />

20 saber | JANEIRO | 2018


Dos Insultos<br />

À Inteligência<br />

O Blogue de...<br />

Gosto<br />

mesmo<br />

muito de<br />

escrever,<br />

tenho<br />

opinião<br />

sobre tudo<br />

e um palmo<br />

de testa.<br />

Pumba:<br />

o meu<br />

blogue!<br />

O<br />

meu Pai diz sempre que<br />

devemos pensar que os<br />

outros são, pelo menos,<br />

tão inteligentes como nós. E ele<br />

tem razão. Assim não corremos<br />

o risco de insultar a inteligência<br />

de ninguém. :) Os insultos gratuitos<br />

ou justificados (mas verbalizados)<br />

são o que são. Ou se responde,<br />

ou se releva. Mas são mais ou<br />

menos fáceis de lidar. Em última<br />

análise, o tempo encarrega-se de<br />

resolvê-los. Acabamos mesmo por<br />

perdoar e, eventualmente, esquecer.<br />

Mas os insultos à inteligência...<br />

ai ai! Isso é que não. Sejam<br />

por actos, omissões, pensamentos,<br />

palavras vãs ou através de raciocínios<br />

parolos que tentam convencer<br />

Miguel Pires<br />

Músico<br />

miguelpyres.blogspot.pt (Mr. Nice Guy)<br />

Texto: Miguel Pires<br />

os outros das coisas mais absurdas.<br />

Isto ofende e aborrece qualquer<br />

ser minimamente inteligente<br />

e consciente. Esclarecimento: não<br />

tenho a pretensão de ser mais ou<br />

menos inteligente do que ninguém.<br />

Tenho a minha inteligência. Que é<br />

minha. E é, como tudo, relativa.<br />

Poucas coisas me irritam mesmo a<br />

sério. Mas esta é, definitivamente,<br />

uma delas. Irrita-me que tenham<br />

a pretensão de dar-me a volta. E,<br />

mesmo quando me dão a volta,<br />

fiquem a saber que eu apercebome.<br />

E às vezes até me deixo levar.<br />

Mas conscientemente. Que disso<br />

não haja dúvida! Aqui colocam-se<br />

duas situações. Há seres que nos<br />

insultam a inteligência de forma<br />

consciente. Esses, para mim, não<br />

valem a água que bebem e são um<br />

desperdício de oxigénio. Outros<br />

há que, por confusão, incoerência<br />

ou pura falta de consciência, o<br />

fazem de forma inconsciente. Com<br />

esses tendo a ter alguma paciência.<br />

Até o dia em que, como qual-<br />

quer ser Humano, me farto. E aí<br />

não há volta a dar. Não sou de vinganças<br />

tontas nem de perder muito<br />

tempo a pensar como vou prejudicar<br />

alguém. Mas, perante insultos<br />

constantes à minha inteligência,<br />

decido manter as coisas a um nível<br />

mais superficial. E, sobretudo, a<br />

não ter expectativas de espécie<br />

alguma. Sentir-me palhaço não é<br />

bem a minha praia. O nariz vermelho<br />

e os sapatos grandes são para<br />

serem usados por profissionais que<br />

exercem bem essa arte. Mas eu,<br />

apesar de gostar imenso de rir de<br />

de dizer piadas, não tenho mesmo<br />

vocação para tal. Se ainda for<br />

para ser voluntário da operação<br />

“Nariz Vermelho” contem comigo.<br />

Mas para abusarem da minha<br />

boa-vontade, por favor desenganem-se.<br />

Não faço mal a ninguém<br />

e tenho sempre muito cuidado<br />

para não insultar a inteligência<br />

dos outros. Peço encarecidamente<br />

que tenham a mesma cortesia para<br />

comigo. Beijos & Abraços.><br />

saber | JANEIRO | 2018 21


OPINIÃO<br />

Um outro Natal<br />

Época Natalícia: a Festa,<br />

na Madeira. Com (ou sem)<br />

ternura, na companhia da<br />

família (ou sem ela), no aconchego<br />

de um lar (ou na ausência de conforto<br />

e de casa), com solidariedade<br />

vigorosa (ou embrulhado em cinismo<br />

e adornado por vistosas fitas)<br />

o Natal assinala-se no calendário<br />

como um evento maior (que muitos<br />

amam, incondicionalmente, e<br />

ao qual poucos escapam). É difícil<br />

ouvir alguém dizer que “não liga<br />

nenhuma ao Natal” e, mesmo que<br />

tal aconteça, não fica no ar a sensação<br />

de uma sólida verdade (até<br />

para aqueles que procuram ter em<br />

conta as razões de cada um, ou de<br />

todos os outros que, tal como nós,<br />

são também produto tanto das circunstâncias,<br />

como das contingências,<br />

inerentes à Vida). Com<br />

o decorrer da idade, o Natal unese,<br />

invariavelmente, às recordações<br />

de infância, com o maravilhoso<br />

encanto de magia verdadeira e<br />

desacautelada (que é tão própria<br />

dessa fase das nossas vidas). Há<br />

Natais que se querem perdidos na<br />

bruma e outros que não se podem<br />

esquecer, permanecendo coloridos,<br />

vivos, colados à pele. E há desilusões<br />

que se ultrapassam (tais como<br />

o facto de Jesus não ter nascido a<br />

25 de dezembro, e do Pai Natal<br />

ter sido, apenas, invenção de uma<br />

marca, conhecida e veemente, de<br />

refrigerantes). Há também Natais<br />

que se conquistam, dando asas à<br />

extraordinária vontade de alcançar<br />

inéditas sensações, e à coragem,<br />

incomum, de ignorar os juízos<br />

de valor de conhecidos e fami-<br />

Há Natais que se<br />

querem perdidos na<br />

bruma e outros que não<br />

se podem esquecer,<br />

permanecendo<br />

coloridos, vivos,<br />

colados à pele.<br />

liares (tantas vezes tão pouco amigos<br />

ou quase nada próximos). E há<br />

lugares de encanto, que permitem<br />

vivenciar inusitados contentamentos,<br />

num Natal genuíno e diferente.<br />

O Natal com sabor a postal ilustrado<br />

antigo é, sem dúvida, aquele<br />

que se passa em Monção. É claro<br />

que tudo depende da experiência<br />

que se teve, da viagem que fizemos,<br />

da pessoa ou pessoas com<br />

quem estivemos, do lugar onde se<br />

pernoitou.<br />

Pois bem: para um Natal de sonho,<br />

não há nada como ir até Monção<br />

e fazer estadia no hotel Convento<br />

dos Capuchos. De preferência,<br />

ficar numa “cela” superior da<br />

ala convento, como o quarto 205<br />

do lado da torre, onde o conforto<br />

e a modernidade estão de mãos<br />

dadas com a História e o Património.<br />

Situado no andar superior,<br />

com duas varandas, duas portas<br />

que lhe dão acesso e duas janelas,<br />

todas envidraçadas, este quarto<br />

permite observar uma paisagem<br />

que é pintura naturalista de<br />

um natal vetusto, da alvorada ao<br />

crepúsculo, com sol ou com chuva.<br />

Permite-lhe ainda estar deitado<br />

em Portugal e ver nascer o dia em<br />

Espanha, que fica mesmo em frente,<br />

na outra margem do rio: a vila<br />

está localizada a dois quilómetros<br />

do município galego de Salvaterra<br />

do Minho, ao qual está ligada por<br />

uma ponte sobre este internacional<br />

curso de água. Este hotel, debruçado<br />

sobre o Rio Minho, incorpora os<br />

espaços conventuais típicos como<br />

a sala do capítulo, a porta da sopa<br />

dos pobres, a adega, a capela, e o<br />

quarto da torre, bem como o claustro<br />

(espaço com características<br />

de “intimidade” invulgares e que<br />

constitui o ex-líbris do edifício). O<br />

Natal, aqui, é duplamente mágico.<br />

E a geografia também. A fronteira<br />

luso-espanhola, que se estende<br />

desde a foz do rio Minho, a norte,<br />

até à foz do rio Guadiana, a sul, ao<br />

longo de mais de 1200 km, acompanha<br />

cursos de água (raia húmida),<br />

ou é assinalada em terra por<br />

pontos notáveis ou marcos fronteiriços<br />

(raia seca). A raia é igualmente<br />

o espaço geográfico, de um e<br />

de outro lado da fronteira política,<br />

em que as populações partilham<br />

elementos históricos, linguísticos,<br />

culturais e económicos. Assim, os<br />

veículos de Monção abastecem-se<br />

de combustível na galega Salvaterra<br />

e os vizinhos espanhóis fazem<br />

compras na vila portuguesa, principalmente<br />

à Quinta-feira - o dia<br />

estabelecido para a feira semanal,<br />

cujo sucesso se deve essencialmente<br />

à presença espanhola. Para além<br />

das muralhas e das termas, esta<br />

é, também, na Região Demarcada<br />

dos Vinhos Vedes, a Sub-região<br />

de Monção e Melgaço, a quem foi<br />

reconhecido o uso exclusivo da<br />

designação “Vinho Verde Alvarinho”.<br />

No que respeita ao convento,<br />

agora hotel rural, é de realçar<br />

o magnífico bambual e a revalorização<br />

dos espaços exteriores (especialmente<br />

a Fonte dos Frades, um<br />

espaço de grande beleza, que preservou<br />

toda a memória e mistério).<br />

Assim se pode ganhar e renovar o<br />

Natal. Uma quadra que pode ser<br />

intimista, cultural e diferente!! ><br />

António Castro<br />

Professor/Escritor<br />

22<br />

saber | JANEIRO | 2018


Como alimentar o sono?<br />

NUTRIÇÃO<br />

Alison Karina<br />

de Jesus<br />

Nutricionista<br />

alisonkjesus@gmail.com<br />

Fotos: D.R.<br />

A<br />

s exigências do atual quotidiano<br />

fazem com que se<br />

dedique cada vez menos<br />

tempo ao sono, sendo que a tecnologia,<br />

o trabalho, o lazer e a<br />

migração do campo para a cidade,<br />

são os grandes vilões promotores<br />

desta redução do número de horas<br />

de sono, originando a chamada<br />

privação crónica de sono. Segundo<br />

a literatura, um “sono curto” é<br />

aquele que tem uma duração ≤ 7<br />

horas por noite enquanto que um<br />

“sono longo” tem uma duração ≥<br />

9 horas por noite. A insónia caracteriza-se<br />

por três sintomas: dificuldade<br />

em adormecer, dificuldade<br />

em permanecer a dormir e o acordar<br />

bastante cedo que ocorrem,<br />

no mínimo, 3 noites por semana,<br />

durante pelo menos 3 meses. Um<br />

sono de qualidade é um dos pilares<br />

da saúde, simultaneamente com<br />

uma alimentação saudável e exercício<br />

físico adequado. Quais são as<br />

consequências de alongar o dia e<br />

encurtar as horas de sono? Uma<br />

pessoa que dorme um menor número<br />

de horas está mais cansada, portanto<br />

tem um comportamento mais<br />

sedentário, e tem também por isso<br />

uma maior disponibilidade para<br />

comer, e consequente maior ingestão<br />

energética. A privação do sono<br />

além de desregular os mecanismos<br />

endócrinos envolvidos no apetite<br />

promove também o estado inflamatório,<br />

contribuindo assim para<br />

o aumento de peso. Um dos efeitos<br />

evidentes são as alterações da<br />

capacidade de atenção, concentração,<br />

raciocínio e memória, comprometendo<br />

a capacidade de reação e<br />

de resolução de problemas, ou seja,<br />

produzimos menos no nosso dia-adia.<br />

Dormir menos do que necessitamos<br />

faz com que envelheçamos<br />

mais rápido, pois o sono tem um<br />

papel importante na reparação e<br />

hidratação da pele. Por outro lado,<br />

provoca o envelhecimento prematuro<br />

de algumas funções cerebrais.<br />

Mas então qual é o número ideal<br />

de horas de sono que devemos pôr<br />

em prática? A Academia Americana<br />

de Medicina do Sono considera<br />

que pelo menos 7 horas de sono por<br />

noite, no caso dos adultos, é suficiente<br />

para promover saúde quer<br />

física quer mental.<br />

10 resoluções a colocar em prática<br />

no Ano Novo:<br />

1. Estabelecer um horário regular<br />

de deitar e acordar;<br />

2. No caso de fazer a sesta, não<br />

exceder os 45 min e deverá ocorrer<br />

antes do meio da tarde;<br />

3. Evitar fumar e ingerir bebidas<br />

alcoólicas, sobretudo nas 4 h anteriores<br />

ao início do sono;<br />

4. Evitar a ingestão de cafeína<br />

(café, chás, refrigerantes e chocolate)<br />

antes de dormir;<br />

5. Evitar refeições pesadas, picantes<br />

e ricas em açúcar, 4 horas<br />

antes de dormir, dando preferência<br />

a uma refeição ligeira;<br />

6. Praticar atividade física regularmente,<br />

mas esta deverá ser evitada<br />

nas horas próximas do horário<br />

de início do sono;<br />

7. Utilizar uma cama confortável;<br />

8. A temperatura no quarto deverá<br />

ser confortável e estável durante<br />

a noite;<br />

9. O ambiente deverá ser silencioso<br />

e com a menor luminosidade possível<br />

(desligar televisão, relógios,<br />

telemóveis);<br />

10. Não utilizar a cama para trabalho<br />

intelectual ou lazer, nomeadamente<br />

quando implica trabalho<br />

no computador.><br />

saber | JANEIRO | 2018<br />

23


C D<br />

Amor<br />

Jorge Luz . . . de A a Z<br />

MADEIRA<br />

Deus<br />

A<br />

Não vivo sem ele<br />

D E<br />

A B<br />

Amigos<br />

Imprescindíveis na minha vida<br />

Poucos mas bons<br />

Arte<br />

Tudo o que é feito com paixão<br />

H I<br />

Emoção<br />

B F I F J GC<br />

A B K<br />

O G M P F G HN<br />

Animais de Estimação<br />

Os meus cães que tanto amo,<br />

a Rolha, o Quedas e a Poncha<br />

Bebidas<br />

Coca cola<br />

Brinquedos<br />

Nenhum em especial<br />

Beijo<br />

É o gesto que embala<br />

e envolve todos os<br />

outros sentidos.<br />

Símbolo de respeito,<br />

paixão e amor<br />

Comanda a minha vida<br />

Decoração<br />

B C D<br />

Gula<br />

Nasceu com o dom para as passareles e a fotografia de moda. Aos 16 anos,<br />

fez o curso de modelo e manequim lecionado pela ex-Miss Portugal, a<br />

madeirense Lícina Macedo, que lhe abriu portas para o panorama nacional da<br />

Moda e Imagem, tanto que, deixou a meio o curso de Comunicação. Modelo,<br />

Comercial, empresário, formador de modelos, decorador, fashion advisor,<br />

Jorge Freitas da Luz é natural de São Pedro, Funchal. Modelo fotográfico<br />

de excelência, foi também com excelência que se destacou no Voleibol,<br />

modalidade que considera ser a sua grande paixão.<br />

Dulcina Branco<br />

Fotos: gentilmente cedidas pelo entrevistado<br />

Casamento<br />

Arte<br />

Doces<br />

A minha perdição: chocolates<br />

M<br />

Essencial<br />

Ginástica<br />

P Q<br />

Deveria simbolizar<br />

respeito e união<br />

Curiosidade<br />

O que há para além<br />

Doces e mais doces<br />

da vida? Para onde<br />

M N<br />

vamos? O que é que<br />

acontece?<br />

Cores<br />

Fortes, vivas e vibrantes<br />

Erros<br />

Aprendizagens para não voltar a<br />

cometê-los<br />

Estilo<br />

Próprio<br />

A minha fraqueza<br />

Família<br />

A minha estabilidade<br />

emocional. A melhor<br />

herança deixada pelos<br />

meus avós<br />

Filme<br />

Saw, Pearl Harbour, Striptease<br />

Futebol<br />

Não me diz nada<br />

Flores<br />

Beleza natural que embeleza a nossa<br />

ilha


F<br />

Depende da ocasião e do estado<br />

D C E D<br />

K D M L N<br />

I H<br />

G B H<br />

J I E CI<br />

K J<br />

T U<br />

Humildade<br />

O fundamental para ser um ser<br />

humano lindo<br />

I<br />

F G<br />

J M N<br />

N O<br />

Utopia<br />

C D E<br />

Humor<br />

Uma das<br />

minhas maiores<br />

D E<br />

H E I L J<br />

U<br />

T<br />

K I L J U K<br />

G O M P HV<br />

P Q R S<br />

O<br />

K<br />

P<br />

L<br />

Q<br />

Não sou muito fã de<br />

W X Y Z<br />

características<br />

Ilha<br />

A minha<br />

Internet<br />

Fundamental<br />

Justiça<br />

Essencial para estabilizar a<br />

sociedade<br />

Moda<br />

A minha vida<br />

N O P<br />

Não as tenho.<br />

Notícias<br />

Para mim tudo é atingível<br />

Fundamental<br />

Rádio<br />

Agradável<br />

Referências<br />

Apesar de ser<br />

Objectivos<br />

controversa mas sou Vida<br />

Cada dia ser melhor<br />

A arte de saborear todos os<br />

momentos como se fossem os<br />

que ontem como<br />

últimos rodeado de quem mais<br />

Naomi Campbell<br />

amamos<br />

R S<br />

Vitória<br />

I J K<br />

Concretização pessoal<br />

P U E V Q W<br />

W<br />

Q J V P Y K R<br />

X W Z L<br />

QS<br />

Y<br />

fã número um de<br />

R S<br />

Livro<br />

Os filhos da droga<br />

Lua<br />

Sensualidade<br />

B C D<br />

Música<br />

de espírito mas regra geral sou<br />

muito eclético<br />

Marcas<br />

Que me fiquem bem<br />

Mania<br />

Perfeccionismo<br />

profissional e ser<br />

humano<br />

Ostentação<br />

Nada em concreto<br />

Ódio<br />

Um sentimento que só faz mal a<br />

quem o sente<br />

Vício<br />

W<br />

N O<br />

Humildade e respeito<br />

Perfumes<br />

apaixonado todos os dias<br />

V W X<br />

212 Carolina Herrera<br />

S<br />

pelos outros<br />

Presentes<br />

A presença<br />

Política<br />

Farsa<br />

Tabaco infelizmente. Mas o<br />

T<br />

Televisão<br />

Z<br />

Viagem<br />

viajar pelo mundo<br />

fora<br />

melhor de todos é amar e estar<br />

Q R S<br />

Qualidades<br />

X Y<br />

ZZoologia<br />

Sexo<br />

O melhor da vida<br />

Signo<br />

Virgem<br />

Sonho<br />

Poder voltar atrás e não cometer<br />

erros do passado<br />

Entretenimento<br />

Telemóvel<br />

Indiferente<br />

Trabalho<br />

Ser feliz no que faço.<br />

Adoro estar ocupado<br />

a fazer o que mais<br />

amo<br />

Xenofobia<br />

Uma triste realidade<br />

Xadrez<br />

Não me fascina<br />

Adoro animais<br />

Zelo<br />

Carinho<br />

saber | JANEIRO | 2018 25


Fotografia Subaquática Madeira<br />

“Blue Planet II””<br />

Artur Silva<br />

Fotógrafo/ Mergulhador<br />

Dulcina Branco<br />

Fonte: filmwow.com/planeta-azul-ii<br />

Fotos: Artur Silva<br />

F<br />

oi uma das estreias televisivas<br />

mais aguardadas<br />

de 2017, a “Blue Planet<br />

II”, a série documental da BBC<br />

Worldwide de grande sucesso<br />

mundial que chegou à RTP1<br />

em dezembro com a 2.ª temporada.<br />

Apresentada pelo icónico<br />

David Attenborough, “The<br />

Blue Planet II” é o documentário<br />

mais premiado de sempre<br />

da BBC que regressa agora com<br />

imagens inéditas e novos locais,<br />

como a Nazaré (Portugal) e os<br />

Açores. Percorrendo todos os<br />

oceanos do mundo, são reveladas<br />

novas espécies de animais e<br />

locais nunca antes vistos. Apresenta<br />

fenómenos como os vulcões<br />

de metano no Golfo do México,<br />

as fontes hidrotermais do oceano<br />

Pacífico, bem como imagens<br />

captadas a uma profundidade de<br />

mil metros sob o oceano Antárctico.<br />

Esta nova série dá sequência<br />

à série de 2001 que retratava<br />

de forma vívida a vida marinha<br />

de todo o mundo – e que<br />

ganhou dois Emmy e dois BAF-<br />

TA pela música e fotografia. A<br />

condução dos episódios cabe a<br />

David Attenborough, 90 anos<br />

e o naturalista mais conceituado<br />

da televisão britânica, também<br />

conhecido pelo seu trabalho<br />

na série Life, nove documentários<br />

que cobriram um período<br />

de 30 anos desde 1979. David<br />

Attenborough regressa, desta<br />

forma, à apresentação com<br />

uma sequela da série documental<br />

“The Blue Planet”, 16 anos<br />

depois de a primeira série ter<br />

dado a conhecer as profundezas<br />

dos oceanos do planeta. “Estou<br />

verdadeiramente entusiasmado<br />

por me juntar a esta nova exploração<br />

dos mundos subaquáticos<br />

que cobrem a maior parte<br />

do nosso planeta mas que ainda<br />

assim são os seus pedaços menos<br />

conhecidos”, disse Attenborough<br />

aquando da estreia de “Blue<br />

Planet II”.✪<br />

26<br />

saber | JANEIRO | 2018


saber | JANEIRO | 2018 27


Fotografia Subaquática Madeira<br />

28<br />

saber | JANEIRO | 2018


saber | JANEIRO | 2018 29


António Cruz<br />

acruz.funchal@abreu.pt<br />

Texto e fotos<br />

António Cruz escreve de acordo<br />

com a antiga ortografia.<br />

A primeira certeza que e assiste é de que a Madeira consegue<br />

manter-me em estado de surpresa em muitos dos planos de<br />

que é feita. E o hoteleiro, sendo esta uma ilha vocacionada<br />

para bem receber, esmera-se cada vez mais em ser diferente,<br />

1 2<br />

A entrada de um qualquer espaço é como que o cartão de visita do que nos<br />

será proposto. É o primeiro embate e um género de desafio para os nossos<br />

sentidos. E ao franquearmos a porta do Saccharum, toda a dimensão respirável<br />

que se recebe no loby, e que de imediato nos envolve, é a garantia de<br />

que a decisão de por aqui estar alguns dias se demonstra inquestionável. E<br />

como a despedida será obrigatoriamente por este espaço, a vontade de voltar<br />

o quanto antes é também uma certeza com que de lá sairemos.<br />

Os quartos primam por uma decoração imaculada no que a bom gosto<br />

respeita. Através do espaço generoso convidam-nos à evasão. Através<br />

dos materiais utilizados convidam-nos ao conforto. Através das soluções<br />

arquitectónicas exigem-nos os sorrisos, os olhares pousados, as energias<br />

positivas.<br />

3 4<br />

Existem espaços para tudo. Para o céu azul e para o azul do mar, ambos<br />

atingíveis a partir de onde quer que seja. Existem os espaços pacificados e<br />

os de maior pulsar, dependendo do estado de espírito de cada um. Existem<br />

soluções de relaxamento para o corpo, e de plenitude para a alma.<br />

De bem comer também se fala acerca dos conceitos de restauração que o<br />

Saccharum nos propõe. Ou o pequeno bar junto à piscina para adultos, ou o<br />

grande espaço onde pela manhã todos se encontram para um pequeno-almoço<br />

abundante. Ou o Trapiche, que ao longo do dia e no final do mesmo sugere<br />

refeições mais ou menos ligeiras, mais ou menos requintadas, dependendo<br />

também da vontade dos hóspedes e dos sabores por onde queremos enveredar.<br />

30<br />

saber | JANEIRO | 2018


em subir o nível alto em que já se situa e em proporcionar<br />

espaços e momentos que podem tornar-se únicos. Foi o<br />

que vivenciei nesse que é o melhor hotel da ilha fora da sua<br />

capital: o Savoy Saccharum Resort & Spa, na Calheta.<br />

viajar<br />

com saber<br />

7<br />

Faça-se a vontade aos criadores da perfeição e dos momentos belos. Amemos-lhes os detalhes, inalemos apaixonadamente os adjectivos que se precipitam<br />

sobre nós, expiremos sentidamente a força das emoções que nos consomem. E demos graças a podermos disfrutar de um lugar singular e perpetuado<br />

na memória das nossas vivências no Savoy Sacchaum Resort & Spa.<br />

5<br />

Fabuloso a todos os níveis é o Spa do Saccharum! Bonito, sensual, criativo,<br />

com uma vasta oferta de tratamentos e espaços alternativos, é, quem<br />

sabe, o segredo mais bem guardado desta pérola hoteleira. Um pasmo para<br />

os sentidos, uma vontade de abandono, uma certeza de perdição. Aqui limpam-se<br />

corpos e almas. Recuperam-se sonhos e desejos.<br />

6<br />

E o céu aqui tão perto. E os silêncios tão esmagadores. E um livro nas<br />

mãos de um sonhador. E um poema que se escreve no fio de um horizonte<br />

cúmplice. E nós, meros insignificantes perante a obra da natureza. Completada<br />

com a do Homem que a sabe cuidar e decorar com pormenores<br />

que não disfarçam a sua paixão.<br />

saber | JANEIRO | 2018 31


[des]conhecida Arte<br />

Arte em ovo de avestruz e coco<br />

Jorge Manuel Lamuria<br />

Jorge Manuel Lamuria é<br />

o artesão que está por<br />

trás do Atelier Ovodecor,<br />

um projeto que recorre<br />

ao ovo de avestruz e<br />

coco para criar peças<br />

ricas em pormenores.<br />

Os candeeiros e colares<br />

são as peças mais<br />

produzidas mas não<br />

só, já que há também<br />

esculturas e gravuras<br />

habilidosamente<br />

trabalhadas pelas mãos<br />

do artesão autodidata.<br />

Nascido em Angola<br />

há 57 anos e a residir<br />

atualmente na região<br />

de Alcobaça (Portugal),<br />

Jorge Lamuria começou<br />

a trabalhar na decoração<br />

em cristal para depois<br />

se lançar na atividade<br />

em nome próprio com o<br />

atelier Ovodecor que tem<br />

sítio na net e página na<br />

rede social Facebook.<br />

Dulcina Branco<br />

Fotos: cedidas por Jorge Lamuria<br />

Fale-nos um pouco deste seu trabalho<br />

que iniciou não há muito<br />

tempo...<br />

- Sim. Comecei a trabalhar na<br />

decoração em cristal e, há seis<br />

anos, percebi que poderia expandir<br />

o meu trabalho para outras vertentes<br />

artísticas apoiadas em material<br />

que conheço e que, de certa forma,<br />

me liga à minha terra de nascimento,<br />

que é Angola. Nasci em Angola<br />

mas resido em Portugal há alguns<br />

anos. Há seis anos, surgiu a oportunidade<br />

de trabalhar com ovo de<br />

avestruz e coco, pelo que, comecei<br />

a produzir as minhas primeiras<br />

peças nestes materiais. Sou autodidata<br />

e tenho aprendido com a vida.<br />

Tendo passado muitos anos a trabalhar<br />

na decoração em cristal,<br />

quis então adaptar os meus conhe-<br />

Jorge Manuel<br />

Lamuria<br />

autodidata<br />

Facebook - Jorge Manuel Lamuria<br />

https://www.facebook.com/<br />

Ovodecor/<br />

http://ovodecor.blogspot.pt/<br />

cimentos a algo arrojado e inovador<br />

e assim comecei a esculpir e<br />

gravar ovos de avestruz.<br />

Quais são os principais desafios<br />

deste trabalho?<br />

- O ovo de avestruz não é propriamente<br />

um material de fácil manuseo<br />

devido à sua fragilidade e textura,<br />

no entanto, como queria<br />

investir em algo que colocasse à<br />

prova os meus conhecimentos, não<br />

poderia ser outro material o mais<br />

indicado.<br />

E tem resultado, dado que as suas<br />

peças são muito procuradas...<br />

- Sim. Surpreendeu-me desde o primeiro<br />

momento, desde as primeiras<br />

peças, as quais foram muito<br />

elogiadas. Superou as expetativas.<br />

Também a forma como foi aceite<br />

na opinião de terceiros que me sur-<br />

32<br />

saber | JANEIRO | 2018


preenderam e levaram a ter continuidade.<br />

Tanto que, de há 6 anos<br />

a esta parte, tenho-me dedicado a<br />

esta arte e já possuindo um variado<br />

e extenso trabalho. São muitas e<br />

muitas peças já realizadas. Os candeeiros<br />

são procurados mas também<br />

a bijutaria, usando casca de<br />

côco e casca de ovo de avestruz.<br />

Onde e como podemos encontrar as<br />

suas peças?<br />

- Tenho participado em eventos<br />

ligados às artes, os quais tem sido<br />

também, umas das formas<br />

encontradas para divulgar os meus<br />

trabalhos. Por outro lado, poderão<br />

encontrar os meus trabalhos em<br />

Facebook – Jorge Manuel Lamuria<br />

e https://www.facebook.com/<br />

Ovodecor/<br />

http://ovodecor.blogspot.pt/<br />

saber | JANEIRO | 2018<br />

33


Cinema<br />

Dulcina Branco<br />

Fotos: cinecartaz.publico.pt<br />

Título original<br />

O Fim da Inocência<br />

Realizador<br />

Joaquim Leitão<br />

O Fim da Inocência<br />

Actores<br />

Virgílio Castelo,<br />

Francisco Fernandez,<br />

Sofia Alves, Catarina Matos<br />

Género<br />

Drama<br />

Classificação<br />

M/16<br />

Foi o filme português mais<br />

visto do ano de 2017, exibido<br />

em cerca de 40 salas<br />

de cinema. Adaptado do “best<br />

seller” homónimo de Francisco<br />

Salgueiro “O fim da inocência”,<br />

novo filme realizado por Joaquim<br />

Leitão e produzido pela Cinemate,<br />

foi o filme português mais visto<br />

do ano com cerca de 48 mil<br />

espectadores desde a sua estreia<br />

a 30 de novembro. O recorde foi<br />

batido em apenas duas semanas<br />

de exibição nas salas de cinema.<br />

Baseado na história verídica de<br />

uma adolescente portuguesa, ‘O<br />

Fim da Inocência’ relata o drama<br />

de Inês, que juntamente com<br />

os amigos, vive uma perigosa vida<br />

dupla, com comportamentos de<br />

risco. Inês é uma adolescente com<br />

uma vida aparentemente perfeita.<br />

Oriunda de uma família abastada,<br />

frequenta um dos melhores<br />

colégios do país e convive quase<br />

exclusivamente com pessoas do<br />

seu estrato social. Porém, depois<br />

das aulas, sem que nenhum adulto<br />

à sua volta se aperceba, ela e<br />

os amigos mais próximos participam<br />

em arriscados jogos sexuais,<br />

utilizam a internet de forma compulsiva<br />

e frequentam a vida nocturna<br />

de Lisboa, onde consomem<br />

regularmente todo o tipo de drogas.<br />

Longe do controlo dos pais,<br />

que os julgam em total segurança,<br />

dentro e fora de casa, as suas<br />

vidas entram numa espiral de<br />

total destruição…<br />

Um filme intenso e real que retrata<br />

o quotidiano de muitos jovens<br />

que, como a protagonista, vivem<br />

vidas paralelas, sem que disso os<br />

seus pais tenham noção. Uma história<br />

que espelha uma realidade à<br />

qual a sociedade portuguesa está<br />

ainda alheada.<br />

Esta obra cinematográfica teve<br />

a participação de grandes nomes<br />

como Sofia Alves e Virgílio Castelo<br />

e jovens talentos como Oksana<br />

Tkach, Joana Aguiar, Joana<br />

Barradas, Francisco Fernandez,<br />

Raquel Oliveira, Rodrigo Paganelli,<br />

David Gomes, João Alves,<br />

Ana Marta Ferreira, Ricardo<br />

Sá.><br />

34<br />

saber | JABEIRO | 2018


Tecnologia<br />

Amazon Music Unlimited<br />

já disponível em Portugal<br />

A<br />

oferta de serviços de streaming<br />

de música disponíveis<br />

em Portugal aumentou<br />

com o anúncio da Amazon em<br />

disponibilizar o seu serviço no nosso<br />

país. O anuncio foi feito no final<br />

de 2017, pelo que, desde dezembro<br />

último que o Amazon Music<br />

Unlimited já está disponível para<br />

os consumidores portugueses, sendo<br />

que o custo do serviço se situa<br />

nos 6,99\ por mês. Um valor similar<br />

aos concorrentes. O Amazon<br />

Echo também vai estar disponível<br />

no nosso país. A Amazon é uma das<br />

grandes lojas <strong>online</strong> do mundo, apesar<br />

de nos últimos anos termos visto<br />

a empresa a desistir de algumas<br />

ofertas para o nosso mercado, mas,<br />

a seu tempo, vem regressando, já<br />

que durante o período natalício, as<br />

encomendas não tiveram custos adicionais<br />

de portes de envio, como já<br />

acontecia antes. É verdade que foi<br />

anunciado para este período, mas é<br />

um sinal, que juntando a esta nova<br />

informação, demonstra que a Amazon<br />

está voltou a olhar para o nosso<br />

país. A partir de agora, temos mais<br />

uma oferta de streaming de música<br />

em Portugal, mais um concorrente<br />

ao Spotify, já que a Amazon<br />

Music Unlimited tem um catálogo<br />

superior a 40 milhões de música,<br />

segundo a própria Amazon no site<br />

oficial, já disponível com referência<br />

ao mercado português. Segundo<br />

comunicado de imprensa, Portugal<br />

é um dos 28 novos países que passa<br />

a ter disponível o Amazon Music<br />

Unlimited, juntamente com o Amazon<br />

Echo, uma coluna portátil que<br />

se faz acompanhar de um assistente<br />

pessoal e que tem sido aclamada<br />

pelos especialistas. Apesar dessa<br />

indicação, não encontrei um link da<br />

própria Amazon que permitisse a<br />

encomenda do Echo, para já. Mas,<br />

sem dúvida, que na altura que os<br />

leitores lerem este artigo, já haverá<br />

a possibilidade de comprar o Echo<br />

diretamente à Amazon. Infelizmente,<br />

não será possível falar com o<br />

Echo em Português, mas acredite<br />

que este produto oferece uma experiência<br />

incrível.><br />

Texto/Fotos: maistecnologia.pt<br />

saber | JANEIRO | 2018 35


MOTORES<br />

Novo<br />

Toyota Auris Diesel<br />

Renovado e…poupado!!!<br />

Roda há algum tempo nas estradas da Região o renovado Auris da Toyota, o pequeno familiar da marca nipónica<br />

que nos habituamos a ver maioritariamente na versão hatchback, mas que possui também a sua versão em carrinha.<br />

Sem entrarmos na discussão das estéticas, que ou se gosta ou se detesta, achamos que este facelift do Auris foi<br />

bem conseguido e acabará por ser um bom argumento de venda. Igualmente bons argumentos são os equipamentos que integram<br />

a lista de características deste modelo e que vão desde a travagem automática, ao avisador de saída de faixa de rodagem,<br />

leitura de sinais de trânsito, ar condicionado automático e muito equipamento de segurança, vendidos incluídos no<br />

pacote denominado “Toyota Safety Sense”, facto que valeu à Toyota no passado ano uma distinção em reputados prémios.<br />

Quanto às motorizações, rodamos com um motor a diesel, uma motorização 1.4 D-4D, que cumpre todas as normas Euro<br />

6, um motor renovado com menos emissões e com fantásticos consumos, mantendo os seus 90 cavalos de potência. No caso<br />

da unidade testada, as mudanças ao nível do motor prendem-se essencialmente com a redução das fricções internas e com o<br />

incremento da elasticidade de funcionamento, onde o binário de 205 Nm está agora disponível às 1400 rotações por minuto<br />

(rpm). Assim consegue-se ir dos 0 aos 100 km/h em 12,5 segundos, para emissões de 89 gramas por quilómetro e consumindo<br />

3.4 litros por cada 100 quilómetros percorridos. Nós conseguimos comprovar os consumos anunciados pela Toyota,<br />

pelo que este novo Auris é efetivamente Poupado!!! Ainda uma nota final e que tem a ver com a componente técnica do<br />

modelo, onde a Toyota introduziu relevantes alterações ao nível de suspensão e direção, que contribuem significativamente<br />

para melhorar conforto e dinâmica e que se associam a um maior cuidado notório na insonorização e redução das vibrações.<br />

Resumindo, neste modelo toda a sua família se sentirá verdadeiramente confortável e segura! Quanto ao preço, e dependendo<br />

do equipamento que quiser a equipar o seu novo Auris, dificilmente irá ultrapassar os 25000 euros, pelo que a melhor<br />

solução é mesmo visitar o concessionário Toyota - Mendes Gomes & Cia Lda, no Caminho do Poço Barral, na cidade do<br />

Funchal. ✪<br />

Teste, texto e fotos:<br />

Nélio Olim<br />

36<br />

saber | JANEIRO | 2018


saber | JANEIRO | 2018 37


MAKEOVER<br />

Mary Carfora<br />

Texto/Produção (Vestuário<br />

e Maquilhagem): Mary de Carfora<br />

Está aí o ano novo, com promessas<br />

de uma boa vida,<br />

novos desafios e oportunidades.<br />

Para trás, um ano em pleno,<br />

mesmo que, pelo meio, tivesse<br />

sido pontuado por momentos desafiantes<br />

e menos agradáveis. Mas é<br />

a vida, assim surpreendente e tão<br />

cheia. Importa dizer que, nas festividades<br />

de Dezembro, tivemos<br />

um sem número de personalidades<br />

dotadas de gostos impecáveis<br />

na maquilhagem. Este é, sem dúvida,<br />

um mundo de opiniões diversas.<br />

Contudo, importa ressalvar<br />

que a maquilhagem deverá ser elaborada<br />

de acordo com o evento, a<br />

hora, e claro, respeitando os traços<br />

de cada mulher que, numa determinada<br />

data, deseja estar diferente<br />

e de forma a realçar a sua beleza<br />

natural. Neste balanço, importa<br />

destacar que, na Madeira, as<br />

mulheres estão a aderir e a arriscar<br />

nas maquilhagens mais arrojadas,<br />

pelo que, não é de admirar<br />

verificar o despontar de uma onda<br />

de novas maquilhadoras, as quais<br />

têm em comum o importante papel<br />

que é o de enaltecer a beleza das<br />

suas clientes. Respeitando aquelas<br />

mulheres que não entram na dinâmica<br />

de ser diferente por um dia,<br />

é muito importante realçar que a<br />

maquilhagem não é uma máscara,<br />

não muda a pessoa, nem muito<br />

menos quem a adota. A maquilhagem<br />

destaca os traços e a sua beleza<br />

natural da mulher. Senão vejamos:<br />

no que ao vestuário diz respeito,<br />

quando calçamos um salto<br />

alto é porque queremos estar mais<br />

sofisticadas e não porque queremos<br />

ser mais altas. Se usamos uns brincos<br />

mais exuberantes, não é porque<br />

queremos tapar as orelhas nuas,<br />

mas sim porque queremos realçar<br />

o nosso outfit com um lindo acessório.<br />

O mesmo se aplica à maquilhagem,<br />

que funciona como um com-<br />

Mary Correia<br />

de Carfora<br />

Maquilhadora Profissional<br />

Facebook Carfora Mary Makeup<br />

plemento, indispensável num evento<br />

especial ou naqueles dias em que<br />

as olheiras vencem e nos encontramos<br />

cansadas. Com a maquilhagem,<br />

pretendemos suavizar os<br />

danos de uma noite mal dormida e<br />

aumentar a autoestima. Qualquer<br />

mulher sabe que é tão reconfortante<br />

quando alguém nos diz : “Estás<br />

tão linda! És tão linda!”. É esta a<br />

magia da maquilhagem, a transformar<br />

o mundo da mulher e a dotálas<br />

de uma presença maior e mais<br />

importante em todos os aspetos da<br />

vida. A mostrar mulheres maravilhosas<br />

que são. Então, para melhorar<br />

o nosso visual, tenhamos a<br />

capacidade de transformar o nosso<br />

mundo, tornando-o mais florido<br />

e belo. Somos todas diferentes<br />

mas cada uma com beleza única,<br />

inigualável e irrepetível!Porque,<br />

definitivamente, juntas somos mais<br />

fortes. Bem-vindo, 2018! Bom Ano<br />

Novo!✪<br />

38<br />

saber | JANEIRO | 2018


Porque juntas somos mais fortes<br />

Antes<br />

Depois<br />

MAKE OVER<br />

Antes<br />

Depois<br />

Antes<br />

Depois<br />

saber | JANEIRO | 2018 39


DICAS DE MODA<br />

Festive Season<br />

Ofim do ano já<br />

passou mas se<br />

ainda há tempo<br />

e vontade para festejar<br />

o ano novo, recebemolo<br />

em festa! A época festiva<br />

continua! Imprescindível<br />

no seu closet, as peças<br />

de vestuário “sui generis”,<br />

para as ocasiões que possam<br />

eventualmente surgir:<br />

os jantares, festas e convites<br />

de última hora. Algumas<br />

das peças destacamse<br />

pelos detalhes originais<br />

dentro do estilo clássico.<br />

E nada melhor que dar as<br />

boas vindas à epoca festiva,<br />

com um estilo feminino<br />

sofisticado e único, sendo<br />

que, o mais importante<br />

é o conforto para dançar<br />

a noite toda. Sugere-se<br />

a aposta no estilo intemporal,<br />

um top trespassado<br />

com pregas, peças que se<br />

conjugam de forma perfeita<br />

com um casaco comprido<br />

de inverno no ambiente<br />

‘outdoor’.><br />

40<br />

saber | JANEIRO | 2018


Texto e Fotos Lúcia Sousa Fashion<br />

Designer (914110291)<br />

Facebook LUCIA SOUSA-Fashion<br />

Designer Estilista<br />

Fotografo Pedro Miranda<br />

Manequim e Makeup Mónica Pereira<br />

Cabelo Pacs-Paulo Silva<br />

Local Sé Boutique Hotel<br />

saber | JANEIRO | 2018 41


ASSOCIAÇÃO NOTAS<br />

E SINFONIAS ATLÂNTICAS<br />

ORQUESTRA CLÁSSICA DA MADEIRA<br />

MADEIRA CLASSICAL ORCHESTRA<br />

DEZEMBRO DECEMBER / JANEIRO JANUARY<br />

SÁBADO 2 DEZEMBRO | 18H00<br />

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA<br />

ORQUESTRA DE CORDAS<br />

MADEIRA CAMERATA<br />

Direção musical: Norberto Gomes<br />

Solista: Norberto Cruz<br />

Programa:<br />

• Johann Pachelbel (1653 - 1706)<br />

- Cânone<br />

• J. S. Bach (1750-1865) - Ária da<br />

Suite em Ré<br />

• Georg Friedrich Händel<br />

(1685 - 1759) / S. Aslamasian<br />

- Passacaglia<br />

• António Vivaldi (1678-1741)<br />

- Concerto para bandolim, violinos<br />

e baixo contínuo em Ré<br />

Maior, RV 93<br />

• António Vivaldi (1678-1741)<br />

- Concerto para bandolim, violinos<br />

e baixo contínuo em Dó<br />

Maior, RV 425<br />

• Arcangelo Corelli (1653 - 1713)<br />

- Concerto Grosso em Re maior<br />

Op.6 No.4<br />

• António Vivaldi (1678 - 1741)<br />

- Concerto Alla Rustica em Sol<br />

maior RV.151<br />

SATURDAY, DECEMBER 2 | 6.00PM<br />

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA<br />

STRING ORCHESTRA<br />

MADEIRA CAMERATA<br />

Musical direction: Norberto Gomes<br />

Soloist: Norberto Cruz<br />

Programme:<br />

• Johann Pachelbel (1653 - 1706)<br />

- Cânone<br />

• J. S. Bach (1750-1865) – Suite Aria<br />

in D major<br />

• Georg Friedrich Händel (1685 -<br />

1759)/S. Aslamasian - Passacaglia<br />

• António Vivaldi (1678-1741) –<br />

Concerto for C Major for Mandolin,<br />

Strings & Continuo in D major, RV 93<br />

• António Vivaldi (1678-1741) -<br />

Concerto for C Major for Mandolin,<br />

Strings & Continuo in C major, RV 425<br />

• Arcangelo Corelli (1653 - 1713) -<br />

Concerto Grosso in D major Op.6 No.4<br />

• António Vivaldi (1678 - 1741) -<br />

Concerto Alla Rustica in G major<br />

RV.151<br />

SÁBADO 9 DEZEMBRO | 18H00<br />

PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO DOS<br />

PRAZERES *ENTRADA LIVRE<br />

ORQUESTRA CLÁSSICA DA<br />

MADEIRA<br />

Maestro convidado: Francisco<br />

Loreto<br />

Programa:<br />

• Wolfgang Amadeus Mozart<br />

(1756 – 1791) - Abertura da ópera<br />

«O Rapto do Serralho»<br />

• Franz von Suppé (1819-1895)<br />

- Abertura da Ópera «Cavalaria<br />

Ligeira»<br />

• Giuseppe Verdi (1813-1901) -<br />

Marcha Triunfal da ópera Aida<br />

• Mikhail Ivanovich Glinka (1804<br />

- 1857) - Abertura da ópera<br />

“Ruslan e Ludmilla”<br />

• Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840 -<br />

1893) – “Capriccio Italiano”<br />

• “A Christmas Festival” de<br />

Leroy Anderson<br />

• “We wish you a Merry<br />

Christmas” - Arr. de Jerry<br />

Brubaker<br />

• “Most wonderful Christmas” -<br />

Arr. Robert Sheldo<br />

4<br />

42<br />

saber | JANEIRO | 2018


DANÇA / MÚSICA<br />

DANCE / MUSIC<br />

EXPOSIÇÕES<br />

EXHIBITIONS<br />

MADEIRADIG<br />

2017<br />

1 A 4 DEZEMBRO | 21H30<br />

AUDITÓRIO DO MUDAS. MUSEU DE ARTE<br />

CONTEMPORÂNEA DA MADEIRA<br />

CASA DAS MUDAS. MUSEU DE ARTE<br />

CONTEMPORÂNEA DA MADEIRA<br />

PROJETO SEMESTRAL<br />

“ACESSO ÀS<br />

COLEÇÕES EM<br />

RESERVA”:<br />

“CONSTRUTORES DE<br />

BRINQUINHOS”<br />

ÁTRIO DO MUSEU ETNOGRÁFICO DA<br />

MADEIRA<br />

MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA<br />

ATÉ 8 DEZEMBRO<br />

UNTIL DECEMBER 8<br />

“MÚSICA NAS CAPELAS”<br />

1, 6 E 28 DEZEMBRO | 20H30<br />

CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO - PONTA DO SOL<br />

ENTRADA LIVRE<br />

SEXTA 1 DEZEMBRO<br />

FRANCO & CORDOFONES<br />

MADEIRENSES<br />

Concerto intimista e em formato<br />

acústico onde a música pop e<br />

os cordofones madeirenses se<br />

cruzam de uma forma surpreendente<br />

e original.<br />

Franco (voz)<br />

Roberto Moniz (machete/<br />

braguinha)<br />

Lara Nunes (rajão)<br />

Vítor Filipe (viola d’ arame)<br />

Ricardo Correia (ukulele baixo)<br />

Luís França (cajón)<br />

Salvador França (percussão)<br />

QUARTA 6 DEZEMBRO<br />

DUO ELISA & TIAGO<br />

Elisa Silva (voz)<br />

Tiago Silva (guitarra acústica)<br />

QUINTA 28 DEZEMBRO<br />

“ANCOR PIÚ”<br />

Grupo de música de câmara que<br />

investe em temas originais num<br />

trabalho que tem por fim, aproximar<br />

o público da música clássica.<br />

Rebeca Oliveira (guitarra)<br />

Joana Mendes (flauta transversal)<br />

“MUSIC IN CHAPELS” CONCERT<br />

SERIES<br />

DECEMBER 1, 6 & 28 | 8.30PM<br />

CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO - PONTA DO SOL<br />

Free admission<br />

FRIDAY, DECEMBER 1<br />

FRANCO & CORDOFONES<br />

MADEIRENSES<br />

Intimate acoustic concert where pop<br />

music and the Madeiran chordophones<br />

cross in amazing and original<br />

tunes.<br />

Franco (Voice)<br />

Roberto Moniz (machete/braguinha)<br />

Lara Nunes (rajão)<br />

Vítor Filipe (viola d’ arame)<br />

Ricardo Correia (ukulele baixo)<br />

Luís França (cajón)<br />

Salvador França (percussion)<br />

WEDNESDAY, DECEMBER 6<br />

DUO ELISA & TIAGO<br />

Elisa Silva (vocal)<br />

Tiago Silva (acoustic guitar)<br />

THURSDAY, DECEMBER 28<br />

“ANCOR PIÚ”<br />

The chamber music group invests in<br />

original themes aiming to bring their<br />

audiences closer to classical music.<br />

Rebeca Oliveira (guitar)<br />

Joana Mendes (transverse flute)<br />

14.ª EDIÇÃO DO FESTIVAL<br />

DE MÚSICA ELETRÓNICA<br />

EXPERIMENTAL.<br />

SEXTA 1 DEZEMBRO<br />

Carl Stone (EUA)<br />

The Necks (Austrália)<br />

After-session<br />

(ESTALAGEM DA PONTA DO SOL)<br />

Frank D’Arpino (Alemanha)<br />

14 TH EDITION OF THIS<br />

EXPERIMENTAL ELECTRONIC<br />

MUSIC FESTIVAL<br />

FRIDAY, DECEMBER 1<br />

Carl Stone (USA)<br />

The Necks (Australia)<br />

After-session<br />

(ESTALAGEM DA PONTA DO SOL)<br />

Frank D’Arpino (Germany)<br />

SÁBADO 2 DEZEMBRO<br />

Ectoplasm Girls (Suécia)<br />

NaN: Collider (Portugal)<br />

After-session<br />

(ESTALAGEM DA PONTA DO SOL)<br />

SHINS-K (Japão)<br />

SATURDAY, DECEMBER 2<br />

Ectoplasm Girls (Sweden)<br />

NaN: Collider (Portugal)<br />

After-session<br />

(ESTALAGEM DA PONTA DO SOL)<br />

SHINS-K (Japan)<br />

ZARCO ACADEMY OF ARTS<br />

APRESENTA:<br />

“QUINTESSÊNCIA” &<br />

“POEMAS PINTADOS”<br />

ATÉ 5 DEZEMBRO<br />

AEROPORTO INTERNACIONAL DA MADEIRA –<br />

CRISTIANO RONALDO<br />

“Quintessência” - exposição<br />

individual de Luz Henriques<br />

“Poemas Pintados” - Coletiva de<br />

María Antonia Sanchez, Maria<br />

Jesús Soler e Carmen Sanzsoto.<br />

Curadoria: Manuel Martins<br />

Barata, Dame Francoise Tempra<br />

e Cida Demarchi<br />

ZARCO ACADEMY OF ARTS<br />

PRESENTS:<br />

“QUINTESSÊNCIA” & “POEMAS<br />

PINTADOS”<br />

UNTIL DECEMBER 5<br />

MADEIRA INTERNATIONAL AIRPORT –<br />

CRISTIANO RONALDO<br />

“Quintessência” - solo exhibition by<br />

Luz Henriques<br />

“Poemas Pintados” - Collective<br />

exhibition by María Antonia Sanchez,<br />

Maria Jesús Soler and Carmen<br />

Sanzsoto.<br />

Curator: Manuel Martins Barata,<br />

Dame Francoise Tempra and Cida<br />

Demarchi<br />

Mostra integrada no Projeto semestral “Acesso às coleções em<br />

Reserva”.<br />

O “brinquinho” ou “bailhinho”, designações populares utilizadas na<br />

Madeira, é um dos instrumentos musicais tradicionais madeirenses<br />

mais divulgado.<br />

Era costume, nos arraiais, para entretenimento, o povo formar<br />

rodas, tocando, cantando e dançando – os chamados brincos - termo<br />

que alguns autores relacionam com a sua designação.<br />

Sendo o seu uso mais comum entre os grupos de folclores da<br />

Região, também aparece isolado pelas mãos do povo, nos arraiais<br />

tradicionais.<br />

Museum’s Project “Access to the museum’s collections”.<br />

The so-called “brinquinho” or “bailhinho”, popular words used in Madeira to<br />

name one of the most popular traditional musical instruments in the Island’s traditional<br />

music and folklore.<br />

Traditional, in popular festivities, the “arraias” people would form circles, playing,<br />

singing and dancing – “os brincos”.<br />

“SENSES & SENSIBILITY”<br />

ATÉ 16 DEZEMBRO<br />

ART CENTER CARAVEL<br />

Carlos Possollo, Marcos<br />

Milewski, Wolfgang Kruchem,<br />

Alex Gordenkov e Elma Franco<br />

RUA D. CARLOS I, 19ª – FUNCHAL<br />

913 655 459<br />

SEGUNDA A SEXTA DAS 11H00 ÀS 19H00<br />

“SENSES & SENSIBILITY”<br />

UNTIL DECEMBER 16<br />

ART CENTER CARAVEL<br />

Carlos Possollo, Marcos Milewski,<br />

Wolfgang Kruchem, Alex Gordenkov &<br />

Elma Franco<br />

RUA D. CARLOS I, 19º – FUNCHAL<br />

913 655 459<br />

MONDAY TO FRIDAY FROM 11.00AM TO 7.00PM<br />

8<br />

16<br />

saber | JANEIRO | 2018 43


“PRESÉPIOS DA<br />

FESTA: TRADIÇÃO<br />

OU INOVAÇÃO, EIS A<br />

QUESTÃO”<br />

“CHRISTMAS NATIVITY<br />

SCENES: TRADITION OR<br />

INNOVATION, THAT’S<br />

THE QUESTION”<br />

ATIVIDADES DO MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA<br />

MADEIRA ETHONOGRAPHIC ACTIVITIES<br />

Tuesday to Friday |2.30PM– 4.30PM<br />

To make the museum’s educational<br />

garden know to all and promote the<br />

importance of cultivation of aromatic<br />

and medicinal herbs.<br />

Target audience: General public<br />

16 DEZEMBRO A 15 JANEIRO<br />

DECEMBER 16 TO JANUARY 15<br />

SALA DE EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS DO<br />

MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA<br />

MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA (MEM) –<br />

TEMPORARY EXHIBITION’S ROOM<br />

© ANTÓNIO BARROS, PORMENOR DA INSTALAÇÃO VULCÂNICO - PALAVRADOR, (2015).<br />

As peças expostas nesta exposição<br />

são os artefactos utilizados<br />

para a montagem dos presépios<br />

ou “lapinhas”, como são designados<br />

na nossa Região. Ao longo<br />

de mais de vinte anos de existência,<br />

o MEM tem vindo a adquirir<br />

essas interessantes figuras de<br />

presépio, enriquecendo o acervo<br />

do museu.<br />

As exposições que apresentam<br />

ao público, anualmente, nesta<br />

festividade cíclica, a que o povo<br />

madeirense designa de “Festa”,<br />

tem como objetivo a divulgação<br />

do trabalho de diferentes artesãos<br />

madeirenses, tradicionais<br />

ou modernos, que criam figuras<br />

“ALVORO”<br />

16 DEZEMBRO A 30 ABRIL<br />

DECEMBER 16 TO APRIL 30<br />

De / By António Barros<br />

21<br />

que compõem os nossos presépios<br />

tradicionais de Rochinha<br />

ou de Escadinha, os chamados<br />

“pastorinhos”, ou que concebem<br />

presépios modernos que<br />

se podem designar “de autor”,<br />

nas mais variadas matériasprimas,<br />

com o objetivo de fazer<br />

perpetuar um ritual simbólico,<br />

com tradição secular no nosso<br />

arquipélago.<br />

The pieces displayed in this exhibition<br />

are the traditional artefacts used<br />

in the production of the local “lapinhas”<br />

as they are named in Madeira.<br />

Throughout more than twenty years<br />

of existence, MEM has been acquiring<br />

these interesting nativity figures,<br />

enriching its collection.<br />

Every year in cyclical festivity, the<br />

so-called “Festa” the museum<br />

presents to the public an exhibition<br />

aiming to promote the work<br />

produced by different Madeiran artisans,<br />

whether traditional or modern,<br />

and who create figures that really<br />

make the traditional “Rochinha”<br />

or “Escadinha” nativity scenes (the<br />

“shepherds”), or who conceive modern<br />

nativity scenes - the so-called<br />

“Author nativity Scenes” – out of the<br />

most different raw materials, aiming<br />

of preserve this symbolic ritual and<br />

ancient tradition of our archipelago.<br />

O MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira apresentará<br />

ao público, no próximo dia 16 de dezembro, a exposição “Alvoro” da<br />

autoria do artista plástico madeirense António Barros. Este projeto<br />

constitui a primeira exposição individual deste artista na madeira,<br />

contará com o comissariado de Isabel Santa Clara Gomes e textos de<br />

Tolentino Mendonça. Integrando, escultura, objetos, fotografia, vídeo<br />

e instalação, o autor propõe-se ensaiar, num formato próximo ao antológico<br />

onde serão apresentadas peças produzidas entre 2000 e 2017,<br />

um diálogo com as obras da exposição permanente do Museu.<br />

Autor de uma obra cuja filiação oscila entre Poesia Experimental<br />

Portuguesa e o movimento Fluxos Internacional, António Barros expõe<br />

desde da década de setenta do século passado, com propostas estéticas<br />

em que dimensão plástica e a metafórica se materializam cindindo<br />

entre a sua função e a carga simbólica que as define na semiótica<br />

social, em estreita ligação com a palavra e a sua função referencial de<br />

(re)nomeação. Ao objetualizar a palavra (poemas-objeto) atribui-lhe<br />

uma dimensão gráfica que alude à experiência individual e social onde<br />

a critica e a ironia são presença constante.<br />

The MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira, opens a new exhibition<br />

on December 16th - “Alvoro” by the Madeiran artist António Barros. The first individual<br />

exhibition of the artist in Madeira is curated by Isabel Santa Clara Gomes,<br />

with texts by Tolentino Mendonça.<br />

(…) Sculpture, objects, photographs, video and installation, (…) with the works<br />

produced between 2000 and 2017. (…) By objectifying the word (object-poems)<br />

it assigns a graphic dimension that refers to an individual and social experience<br />

where criticism and irony are a constant presence.<br />

“COISAS, CAIXAS,<br />

COLEÇÕES: COLECIONAR<br />

PORQUÊ?”<br />

Destinatários: 1.º ciclo<br />

Duração: 60 minutos<br />

“THINGS, BOXES AND<br />

COLLECTIONS: WHY<br />

COLLECTING?”<br />

Target-audience: Primary school<br />

students<br />

Workshop duration: 60 minutes<br />

“RETRATOS E<br />

RETRATADOS”<br />

Destinatários: 10º, 11º e 12º<br />

Duração: 120 minutos<br />

“PORTRAITS AND THE<br />

PORTRAYED”<br />

Target-audience: 10th, 11th and 12th<br />

level students<br />

Workshop duration: 120 minutes<br />

NOTA: NÚMERO MÁXIMO DE<br />

PARTICIPANTES: 1 TURMA<br />

INSCRIÇÃO: MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA<br />

291 740 670<br />

E-mail: mqc.drc.sretc@gov-madeira.pt<br />

NOTE:<br />

MAXIMUM NUMBER OF PARTICIPANTS: 1 CLASS<br />

IT REQUIRES PRE-REGISTRATION<br />

291 740 670<br />

E-mail: mqc.drc.sretc@gov-madeira.pt<br />

25<br />

“MUSEU VAI À RUA”<br />

1.ª QUARTA DE CADA MÊS | 14H30<br />

– 17H00<br />

Promover a relação museuescola-comunidade<br />

e dar a<br />

conhecer de forma participativa<br />

o património etnográfico<br />

regional.<br />

Público-alvo: Escolas, bibliotecas,<br />

centro ocupacionais e outras<br />

instituições interessadas.<br />

“THE MUSEUM GOES TO THE<br />

STREET”<br />

MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA<br />

1st Wednesday of every month<br />

|2.30PM – 15.00PM<br />

To promote the museum-schoolcommunity<br />

relationship and raise<br />

the awareness towards the Madeira’s<br />

ethnographic heritage.<br />

Target audience: Schools, libraries,<br />

occupational centers and other interested<br />

institutions.<br />

HORTA PEDAGÓGICA<br />

JARDIM DE ERVAS<br />

AROMÁTICAS E<br />

MEDICINAIS.<br />

TERÇA A SEXTA |14H30 – 16H30<br />

Dar a conhecer a horta pedagógica<br />

do museu e fomentar o<br />

gosto pelo cultivo de ervas aromáticas<br />

e medicinais.<br />

Público-alvo: Público em geral.<br />

EDUACTIONAL GARDEN<br />

Aromatic and Medicinal Herbs<br />

Garden.<br />

MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA<br />

FEIRINHA DOS<br />

ESTUDANTES<br />

JARDIM DO MUSEU ETNOGRÁFICO DA<br />

MADEIRA<br />

3 E 14 DEZEMBRO | 10H00 -16H30<br />

O Projeto dos Serviços<br />

Educativos OTL “Museu: Espaço<br />

de Lazer” tem como objetivo<br />

principal a interação e socialização<br />

dos jovens e o usufruto<br />

por parte do público em geral do<br />

espaço do jardim do museu.<br />

AS FEIRAS SERÃO AGENDADAS MEDIANTE<br />

AS INSCRIÇÕES PRÉVIAS EFETUADAS.<br />

NOTA: OS MATERIAIS EXPOSITORES E<br />

APOIO LOGÍSTICO SERÁ DISPONIBILIZADO<br />

PELA EQUIPA DO MUSEU.<br />

“STUDENT’S MARKET”<br />

DECEMBER 13 & 14 | 10:00AM –<br />

4:30PM<br />

Museu Etnográfico da Madeira<br />

- GARDENS<br />

Starting in October and throughout<br />

the current school year (2017/18).<br />

The OTL – a project by the Madeira<br />

Ethnographic Museum Educational<br />

Services “Museum: a Leisure Area”<br />

has as its main goal the interaction<br />

and socialization among young people<br />

and the possibility to grant to all<br />

visitors who attend the museum to<br />

enjoy its gardens.<br />

The markets will be scheduled<br />

according to the pre-registrations<br />

carried.<br />

Students should register via email:<br />

semuseuetnografico@gmail.com or<br />

via telephone 291 952 598<br />

NOTE: ALL MATERIALS AND LOGISTICS ARE<br />

SUPPORTED BY THE MUSEUM<br />

44<br />

saber | JANEIRO | 2018


Bem-vindo 2018!<br />

> > Apresentação de ‘Outras Gentes (Novos<br />

Mundos)’<br />

> > “Vidas Abençoadas” no Museu Casa da Luz<br />

> > ‘Chegar Novo a Velho’ na Fnac<br />

> > “Xira a Ler” com Raquel Lombardi<br />

> > “Relatório de Combate -Memórias” por Alberto<br />

João Jardim<br />

> > “Perdoar Cura” na Junta de Freguesia de São<br />

Martinho<br />

> > ‘Missa do Parto’ de madeirenses em Lisboa<br />

> > “Vamos decorar o Caniço Shopping<br />

Conservando a Natureza”<br />

> > Espetáculo “Cantar os Reis” no Jardim<br />

Municipal<br />

> > I Festival de Coros das Escolas da RAM<br />

> > Natal Escola de Dança ‘Dance Flavourz’<br />

> > Funchal Noivos&Festas 2017<br />

saber | JANEIRO | 2018 45


SOCIAL<br />

‘Outras Gentes (Novos Mundos)’<br />

O auditório do Museu De Electricidade - Casa da Luz, no Funchal, recebeu<br />

a sessão de lançamento do novo livro de António Barroso Cruz. Em<br />

‘Outras Gentes (Novos Mundos)’, com a chancela de O Liberal, António<br />

Cruz conduz o leitor numa viagem por meio de fotografia – realizada pelo<br />

próprio, e texto, a diferentes locais do mundo em que esteve nos últimos<br />

anos. A sessão de apresentação do livro inseriu-se num cenário a remeter<br />

para a área de partidas e chegadas de um aeroporto, um momento alto, e<br />

uma vez mais original, deste tipo de iniciativas realizadas pelo escritor.><br />

DB Fotos: Pedro Menezes<br />

46<br />

saber | JANEIRO | 2018


“Vidas Abençoadas”<br />

A escritora Ana Maria Andrade voltou aos livros com “Vidas Abençoadas”.<br />

A apresentação do livro teve lugar no auditório da Casa da Luz, no Funchal,<br />

com a presença de familiares e amigos da escritora e autora. Com a<br />

chancela de O Liberal - editora através da qual a escritora tem lançado as<br />

suas obras, “Vidas Abençoadas” foi, nas palavras da mesma, “um grande<br />

desafio” que pretende chegar aos quatro cantos do Mundo. Com esta nova<br />

obra, disponível no espaço da editora O Liberal, Ana Maria Andrade desafia<br />

o leitor a optar pela leitura de obras de autores madeirenses.><br />

DB Fotos: Pedro Menezes.<br />

saber | JANEIRO | 2018 47


SOCIAL<br />

‘Chegar Novo a Velho’<br />

O médico Manuel Pinto Coelho esteve na Madeira para apresentar<br />

o seu mais recente livro. A iniciativa decorreu no auditório<br />

da Fnac do Madeira Shopping e foram muitos os que<br />

marcaram presença para ouvirem e conversarem com o médico<br />

de ‘Chegar Novo a Velho’. Foi uma oportunidade única de<br />

questionar o médico sobre as suas inovadoras terapias que<br />

tanto têm apaixonado gerações.><br />

DB Fotos: D.R.<br />

“Xira a Ler”<br />

A responsável do projeto ‘Unidos’,<br />

Raquel Lombardi, foi uma das presenças<br />

no evento “Xira a Ler”, que<br />

decorreu na Biblioteca Municipal<br />

de Póvoa de Santa Iria, concelho<br />

de Vila Franca de Xira (Portugal).<br />

A iniciativa resultou de um convite<br />

das entidades camarárias locais<br />

para uma conversa da autora, que<br />

é formada em Educação para a<br />

Infância, com crianças do préescolar<br />

e do primeiro ciclo, sobre<br />

o livro da sua autoria, “Uma História<br />

Colorida”, lançado em 2017<br />

pela editora O Liberal.><br />

DB Fotos: Raquel Lombardi<br />

48<br />

saber | JANEIRO | 2018


“Relatório de Combate”<br />

PUB<br />

40 anos de poder revelados em livro resume a obra<br />

literária que o ex-Presidente do Governo Regional<br />

da Madeira levou aos leitores no auditório da Fnac<br />

do Madeira Shopping. Em “Relatório de Combate”,<br />

uma edição da D.Quixote, Alberto João Jardim conta<br />

quatro décadas de poder, as suas memórias políticas,<br />

esclarece aspectos da sua governação, partilha<br />

reflexões e lança pistas para o futuro da Região e do<br />

País. No seu estilo directo e franco, aborda o seu trajecto<br />

político por entre os corredores do poder até à<br />

actualidade.><br />

DB Fotos: Pedro Menezes<br />

saber | JANEIRO | 2018 49


SOCIAL<br />

“Perdoar Cura”<br />

O auditório da Junta de Freguesia<br />

de São Martinho foi palco da sessão<br />

de apresentação e lançamento<br />

do livro “Perdoar Cura”, da autoria<br />

de Carla Chatterley. Neste, a<br />

autora retrata um tema importante<br />

e transversal a todos os seres humanos:<br />

a importância do perdão como<br />

forma de atingir a felicidade e nos<br />

relacionarmos, uns com os outros,<br />

com harmonia e tranquilidade. Na<br />

mesa estiveram presentes, para<br />

além da autora, o escritor António<br />

Castro – autor do prefácio – e o<br />

engenheiro Duarte Caldeira Ferreira,<br />

presidente da junta de freguesia<br />

de São Martinho.><br />

Texto/Fotos: António Castro<br />

Missa do Parto<br />

Lisboa<br />

O grupo de amigos madeirenses<br />

residentes em Lisboa, voltou a cumprir<br />

com a tradição, participando<br />

na Missa do Parto que decorreu<br />

numa igreja da capital portuguesa.<br />

Mesmo longe da sua terra-natal, o<br />

grupo de madeirenses faz questão<br />

de manter a tradição, organizando<br />

no retangulo português, iniciativas<br />

típicas da Madeira, como é a tradicional<br />

Missa do Parto. A fotografia<br />

é de Artur Bazenga Marques,<br />

um dos dinamizadores das iniciativas<br />

promovidas por este grupo de<br />

madeirenses que, entre outros eventos,<br />

organiza anualmente o Jantar<br />

de Madeirenses residentes em Lisboa.><br />

DB Fotos: Artur Bazenga Marques<br />

50<br />

saber | JANEIRO | 2018


“Paraíso Atlântico”<br />

Milhares de pessoas assistiram, no Funchal, ao espetáculo de fogo-de-artifício<br />

que assinalou a entrada em 2017. O espetáculo durou oito minutos,<br />

durante os quais foram disparadas 132 mil peças, tendo sido ultrapassado<br />

o recorde de 2006, quando foram disparadas 67 mil peças e o livro “Guinness<br />

World Records” atribuiu o título de “Maior Espetáculo Pirotécnico<br />

do Mundo” à passagem de ano na Madeira. Apesar da previsão apontar<br />

para chuva forte e vento, à meia-noite fez bom tempo e milhares de pessoas<br />

poderam assistir ao grandioso espetáculo. O Governo Regional investiu<br />

800 mil euros neste espetáculo que, este ano, foi subordinado ao tema<br />

“Paraíso Atlântico” e que procurou recuperar os efeitos tradicionais das<br />

últimas décadas do século XX.><br />

DB Fotos: Pedro Menezes<br />

saber | JANEIRO | 2018 51


SOCIAL<br />

Natal Caniço Shopping<br />

Pelo 9.º ano consecutivo, o centro comercial Caniço Shopping encheu-se de<br />

cor e luz natalícias, uma iniciativa promovida pela direção do espaço e que<br />

este ano, pretendeu chamar a atenção para as questões do ambiente. Sensibilizar<br />

os mais jovens e a comunidade em geral para a reutilização de materiais<br />

e, consequente diminuição de resíduos que constituem um problema<br />

atual e urgente no planeta, em prol da biodiversidade e do meio envolvente,<br />

foi a proposta sob o tema “Presépio de Natal: Vamos decorar o Caniço<br />

Shopping...Conservando a Natureza”. Escolas e instituições da cidade do<br />

Caniço aderiram à iniciativa que foi inaugurada pela Secretária Regional do<br />

Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, entre muitas outras individualidades<br />

regionais.><br />

DB Fotos: gentilmente cedidas por Joaquim Silva (Caniço Shopping)<br />

52<br />

saber | JANEIRO | 2018


‘Vamos Cantar os Reis 2018’<br />

O auditório do Jardim Municipal do Funchal recebeu o espectáculo ‘Vamos<br />

Cantar os Reis 2018’ protagonizado por vários grupos de folclore da região.<br />

O evento integrou o Programa de Festas de Fim de Ano e foi acompanhado<br />

por muitos madeirenses e turistas. O espetáculo teve uma apresentação multilingue,<br />

a cargo de Ivone Fernandes e Carlos Pereira.><br />

DB Fotos: Pedro Menezes<br />

saber | JANEIRO | 2018 53


SOCIAL<br />

Natal<br />

Dance Flavourz<br />

Com a animação da escola de dança<br />

Dance Flavourz, do bailarino<br />

Francis Cardoso, o centro comercial<br />

Marina Shopping promoveu<br />

a chegada do Pai Natal ao espaço<br />

comercial, um momento que foi<br />

especialmente dirigido aos utentes<br />

da instituição de acolhimento<br />

da Sagrada Família e da Nossa<br />

Senhora da Conceição. A escola de<br />

dança fez ainda uma apresentação<br />

de natal no auditório da Fnac do<br />

Madeira Shopping.><br />

DB Fotos: gentilmente cedidas<br />

por Sónia Fernandes<br />

1.º Festival de Coros das Escolas da RAM<br />

O evento decorreu no placa central<br />

frente à Sé do Funchal, uma organização<br />

da Direção de Serviços de<br />

Educação Artística e Multimédia.<br />

Este festival envolveu cerca de 500<br />

crianças de treze escolas do 1º ciclo<br />

do ensino básico e integrou o programa<br />

de Festas e de Fim de Ano.><br />

DB Fotos:DSEAM<br />

54<br />

saber | JANEIRO | 2018


Funchal Noivos&Festas’17<br />

O auditório do Pestana Fórum Casino foi palco deste que é o maior evento<br />

regional relacionado com a área de casamentos e festas. A sessão de abertura<br />

do evento foi inaugurada pelo Secretário Regional das Finanças, Pedro<br />

Calado, em representação do GR. Com a participação de cerca de três dezenas<br />

de expositores e criadores madeirense, o Funchal Noivos & Festas apresentou<br />

diariamente, durante os 3 dias do evento, música, dança e os habituais<br />

desfiles de noiva, cerimónia e criança.><br />

DB Fotos: D.R.<br />

PUB<br />

saber | JANEIRO | 2018 55


À MESA COM...<br />

as Sugestões<br />

Fonte: BuzzFood<br />

Fotos: Fernando Olim<br />

de Fernando Olim<br />

Com o novo ano chegam novas tendências ao mundo da<br />

alimentação. A Whole Foods, uma das maiores redes de comida<br />

orgânica dos Estados Unidos, fez uma lista com as grandes<br />

tendências para 2018. Uma vez que é nos supermercados<br />

que os consumidores mais revelam as suas preferências,<br />

foi precisamente aí que a cadeia se baseou para prever as<br />

modas de alimentação que vão desaparecer e as que vão<br />

surgir no próximo ano. A Whole Foods destacou dez tendências.<br />

Algumas delas surgiram discretamente ao longo de 2017,<br />

como a recriação de alimentos mais calóricos em versões mais<br />

saudáveis e os pós com super poderes nutricionais. No entanto,<br />

também há outras menos conhecidas, como os sabores florais<br />

e os alimentos crocantes. Além dos alimentos propriamente<br />

ditos, há tendências que estão relacionadas com a conduta<br />

do consumidor, como a transparência alimentar. Isto significa<br />

que ler o valor nutricional já não é único critério para escolher<br />

um alimento - a sua origem e história também influenciam no<br />

momento da compra.><br />

56<br />

saber | JANEIRO | 2018


Entrada<br />

Ovos Confeitados<br />

Numa travessa, dispôr os ovos que foram previamente cozidos<br />

em água. Adicione um pouco de mostarda à mistura de<br />

gema e sal q.b, mistura com a qual ajuda a formar os ‘pintainhos’<br />

tal como se apresenta na fotografia. A cenoura<br />

cozida e as azeitonas pretas permitem criar o efeito final.<br />

Disponha os ovos sobre folhas de alface ou de couve branca<br />

crua.<br />

Prato Principal<br />

Pernil de Sonho<br />

Pernil de Porco assado ao forno ao molho de vinho do Porto,<br />

Cognac, caramelo,especiarias, Espumante, Azeite e sal.<br />

Decora com cravinhos da índia .Pode ser acompanhado com<br />

arroz à grega, batata-doce frita na manteiga, maçã assada<br />

no forno e frutos secos.<br />

Sobremesa<br />

Gelatina de frutos exóticos e cerejas<br />

Preparar uma gelatina de frutas vermelhos. Adicionar ao<br />

preparado, cerejas, ou outros frutos vermelhos a seu gosto.<br />

saber | JANEIRO | 2018 57


SITE DO MÊS<br />

www.tribunadamadeira.tv<br />

E-mail:<br />

www.sabermadeira.pt<br />

Facebook: Revista Saber Madeira<br />

sabermadeira@yahoo.com<br />

Telf. 291 911 300<br />

Propriedade:<br />

OLC, Lda<br />

Audiovisuais, TV, Multimédia,<br />

Jornais e Revistas, Lda<br />

Sociedade por Quotas; Capital Social:<br />

€100.000,00 Contribuinte: 509865720<br />

Matriculado na Conservatória Registo<br />

Comercial de Lisboa<br />

Sede: Centro Comercial Sol Mar, Sala 303,<br />

Av. Infante D. Henrique, nº71<br />

9500 - 769 Ponta Delgada Açores<br />

Sócio-Gerente com mais de 10% do<br />

Capital:<br />

Edgar R. de Aguiar<br />

Director<br />

Edgar Rodrigues de Aguiar<br />

Redação<br />

Dulcina Branco Miguens<br />

Secretária de Redação<br />

Maria Camacho<br />

Colunistas<br />

António Cruz, Hélder Spínola, Iveth Barajas,<br />

Alison Jesus, Teresa Brazão, António Castro<br />

Depart. Imagem<br />

O Liberal, Lda.<br />

Design Gráfico<br />

OLC<br />

> O grupo O Liberal Comunicações<br />

lançou em final de 2017, este que é<br />

o seu mais recente projeto editorial<br />

associado ao semanário Tribuna da<br />

Madeira. O canal on-line TM TV, que<br />

tem como responsável Pedro Menezes,<br />

disponibiliza, através do vídeo,<br />

fotografia e texto, toda a atualidade<br />

regional. Da política à economia, passando<br />

pela cultura, desporto, às informações<br />

úteis, como o estado do tempo<br />

e outras, o canal TM TV apresenta-se<br />

como um útil e eficaz meio de informação<br />

em todas as áreas da atualidade<br />

madeirense.✪<br />

Departamento Comercial<br />

OLC<br />

Serviço de Assinaturas<br />

Luisa Agrela<br />

19º<br />

ANIVERSÁRIO<br />

2018<br />

Nome<br />

Empresa<br />

Morada<br />

Código Postal<br />

Concelho<br />

Data de nascimento<br />

Telem.<br />

Telefone<br />

E-mail<br />

Nova Assinatura<br />

CUPÃO DE ASSINATURA<br />

Renovação Assinatura<br />

Localidade<br />

Contribuinte Nº<br />

Assinatura Data / /<br />

Fax<br />

SIM, quero assinar e escolho as seguintes modalidades:<br />

Cheque<br />

à ordem de ‘’O Liberal Comunicações, Lda’’<br />

Pago por transferência Bancária/Multibanco<br />

MPG NIB nº 0036.0130.99100037568.29<br />

“O Liberal”, Parque Empresarial da Zona Oeste, Lote 7, Socorridos,<br />

9304-006 Câmara de Lobos • Madeira / Portugal<br />

Telefones: 291 911 300<br />

Fax: 291 911 309<br />

email: sabermadeira@yahoo.com<br />

ASSINATURA<br />

expresso<br />

Ligue já o Telefone: 291 911 300<br />

ou pelo Fax: 291 911 309<br />

PREÇOS ESPECIAIS!<br />

TABELA DE ASSINATURA - 1 ANO<br />

MADEIRA € 24,00<br />

EUROPA € 48,00<br />

RESTO DO MUNDO € 111,00<br />

* desconto sobre os valores da capa.<br />

Os valores indicados incluem os portes do correio e I.V.A. à taxa de 4%<br />

Administração, Redacção,<br />

Secretariado, Publicidade,<br />

Composição e Impressão<br />

Ed. “O Liberal”, Parque Empresarial da<br />

Zona Oeste, Lote 7, Socorridos,<br />

9304-006 Câmara de Lobos<br />

Madeira / Portugal<br />

Telefones: 291 911 300<br />

Fax: 291 911 309<br />

Email: preimpressao@oliberal.pt<br />

Depósito Legal nº 109138/97<br />

Registo de Marca Nacional nº 376915<br />

ISSN 0873-7290<br />

Registado no Instituto da Comunicação<br />

Social com o nº 120732<br />

Membro da Associação da Imprensa<br />

Não Diária - Sócio P-881<br />

Foto Capa:<br />

DDiarte<br />

Tiragem<br />

6.000 exemplares<br />

[Nova Grafia]

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!