REVISTA AUGE - EDIÇÃO 28
Vigésima oitava edição e, mais uma vez, o sentimento de dever cumprido. Nesta publicação, uma capa toda especial, já que estamos em ano de copa - produzida por nosso querido parceiro Almir Jr. Não poderia ser diferente, pois nessa época, vestimos o verde e amarelo para torcer e vibrar por nosso país. Acerca disso, trouxemos quatro narrativas emocionantes: Vai para cima e traz o hexa, Brasil; Torcer não cabe numa página; A copa do amor; História das copas. Também mostramos toda a cobertura do evento que premia as melhores empresas de Santo Antônio de Jesus, via voto popular, o Prêmio Melhores do Ano. Em nossas páginas, o leitor encontrará informação, curiosidade e textos cheios de emoção. A saber, o SEBRAE relata a parceria realizada com alguns municípios da região para um programa que busca aprimorar ambiente de negócios locais. Além disso, se atualize sobre: microfisioterapia, lentes de contato dentais, e, por fim conheça mais de perto o São Geraldo Hotel Fazenda. Boa leitura! Gleyson Silva - diretor
Vigésima oitava edição e, mais uma vez,
o sentimento de dever cumprido. Nesta
publicação, uma capa toda especial, já que
estamos em ano de copa - produzida por
nosso querido parceiro Almir Jr. Não poderia
ser diferente, pois nessa época, vestimos
o verde e amarelo para torcer e vibrar por
nosso país. Acerca disso, trouxemos quatro
narrativas emocionantes: Vai para cima e
traz o hexa, Brasil; Torcer não cabe numa
página; A copa do amor; História das copas.
Também mostramos toda a cobertura do
evento que premia as melhores empresas
de Santo Antônio de Jesus, via voto popular,
o Prêmio Melhores do Ano. Em nossas
páginas, o leitor encontrará informação,
curiosidade e textos cheios de emoção. A
saber, o SEBRAE relata a parceria realizada
com alguns municípios da região para um
programa que busca aprimorar ambiente
de negócios locais. Além disso, se atualize
sobre: microfisioterapia, lentes de contato
dentais, e, por fim conheça mais de perto o
São Geraldo Hotel Fazenda.
Boa leitura!
Gleyson Silva - diretor
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especial<br />
A COPA DO AMOR<br />
HISTÓRIA DE UM LEITOR<br />
Em 82, assisti, conscientemente, à minha primeira Copa do Mundo.<br />
Morávamos em Amargosa. Eu tinha 9 anos de idade. De Jacobina pouco<br />
me lembro: meu velotrol de rodas amarelas, a geladeira que dava choque,<br />
Tonha, a nossa babá, o piso vermelho do chão, o portão amarelo da casa.<br />
Vivemos lá até 1979. Eu tinha 6 anos, quando chegamos para viver 4 anos e<br />
muitos amigos inesquecíveis, em Amargosa. 82 foi o nosso último ano lá.<br />
Os jogos da Copa de 82 em si não estão muito vivos nas minhas lembranças,<br />
tampouco os resultados das partidas, mas a atmosfera e as emoções<br />
daquele evento ainda desfilam no meu imaginário. Meu pai nunca foi boleiro,<br />
apesar de ter sido craque de bola e de matemática no Vieira, como dizia<br />
orgulhoso. Guardava as medalhas e o apelido: “piolho de Jair”, um jogador<br />
habilidoso e de chute forte, do tempo dele.<br />
Não me recordo de ver meu pai torcendo por nenhum time. Mas com a<br />
Seleção Brasileira ele se empolgava. E nos empolgava também. Falava dos<br />
craques de 70, gostava de ver Zico jogando. Naquele ano, pela primeira vez<br />
eu vesti verde e amarelo. A minha primeira camisa canarinho não foi de<br />
tecido sintético. Era de algodão. E o verde e amarelo se espalhava por toda<br />
a Rua da Lama. Pintávamos o chão. E aquela imensidão de Bandeirolas ao<br />
vento, ligava as casas e os corações de toda a vizinhança.