19.07.2018 Views

Beijo técnico_ Paulo Vitor Grossi_ (Atos II, 2018)_

“Beijo técnico”, representação de um colapso... humano! “Estamos aqui contando sobre nossas culpas, uma a uma exatamente na vez e momento em que aceitamos tais erros, tantos de nós certos de que temos agora o que germinamos; e mesmo que ainda tão longe do Natural a que somos destinados, ou do que seja preciso ao prevalecer da realidade, dessa vez estamos muito mais esperançosos pela cura da Luz. É tempo de agradecer tantas oportunidades, e que assim se torne um hábito. Seguimos nessa espreita da Vida, rogamos ser nossa cerne cada vez mais justa, lutando em prol do Amor e expansão dos desígnios divinos.” Atos II. 1ª Edição. Ano de 2018 As histórias de Atos juntas formam o aviso, a derrocada e uma restauração para o gênero humano encarnado na Terra. Elas se subdividem em folhas soltas contendo cenas, conceitos, contos, depoimentos, diálogos, excertos, inscrições, letras, pichações, placas, poemas, prosas, reportagens, roteiros, sonhos e muitas frases estampadas em camisas, além de pequenos livros que enfim formam este volume que hoje lhe é presenteado. A primeira tiragem conta com 107 deles, admitidos dentro da cronologia que se inicia em Atos I com “Prelúdio para uma infância”, um compêndio à visualização da paz desde pequenos; depois passamos para “Diálogos, Roteiros e O que acontece”, mostrando os tropeços da vida que poderíamos ter se não nos fecharmos em negativismos; depois em Atos II passamos pelas advertências e a poesia das “Portarias tristes”, que espalham as notícias da crise e do abalo natural que sofre o planeta. Vemos a seguir a grande quebra da unidade e consequente tentativa de sobrevivência dos grupos de pessoas no livro “Beijo técnico”. Logo após com Atos III vislumbramos as mensagens místicas de “Futuro progressivo”, e chegamos a um reordenamento social e espiritual de nossa espécie; como livro adicional deixo o duplo livro “Sim e não”. Que a paz esteja conosco, o amor volta!

“Beijo técnico”, representação de um colapso... humano!
“Estamos aqui contando sobre nossas culpas, uma a uma exatamente na vez e momento em que aceitamos tais erros, tantos de nós certos de que temos agora o que germinamos; e mesmo que ainda tão longe do Natural a que somos destinados, ou do que seja preciso ao prevalecer da realidade, dessa vez estamos muito mais esperançosos pela cura da Luz. É tempo de agradecer tantas oportunidades, e que assim se torne um hábito. Seguimos nessa espreita da Vida, rogamos ser nossa cerne cada vez mais justa, lutando em prol do Amor e expansão dos desígnios divinos.”
Atos II. 1ª Edição. Ano de 2018

As histórias de Atos juntas formam o aviso, a derrocada e uma restauração para o gênero humano encarnado na Terra. Elas se subdividem em folhas soltas contendo cenas, conceitos, contos, depoimentos, diálogos, excertos, inscrições, letras, pichações, placas, poemas, prosas, reportagens, roteiros, sonhos e muitas frases estampadas em camisas, além de pequenos livros que enfim formam este volume que hoje lhe é presenteado. A primeira tiragem conta com 107 deles, admitidos dentro da cronologia que se inicia em Atos I com “Prelúdio para uma infância”, um compêndio à visualização da paz desde pequenos; depois passamos para “Diálogos, Roteiros e O que acontece”, mostrando os tropeços da vida que poderíamos ter se não nos fecharmos em negativismos; depois em Atos II passamos pelas advertências e a poesia das “Portarias tristes”, que espalham as notícias da crise e do abalo natural que sofre o planeta. Vemos a seguir a grande quebra da unidade e consequente tentativa de sobrevivência dos grupos de pessoas no livro “Beijo técnico”. Logo após com Atos III vislumbramos as mensagens místicas de “Futuro progressivo”, e chegamos a um reordenamento social e espiritual de nossa espécie; como livro adicional deixo o duplo livro “Sim e não”. Que a paz esteja conosco, o amor volta!

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

V<strong>II</strong><br />

Esse ambiente é turvo, como uma manhã sem graça em começo de dia<br />

ofuscado (...) como um fim de ciclo. Mesmo assim, aparecem as aliadas<br />

Ágata, Ária e Ama, são lindas cada qual sua singularidade e marcas.<br />

Estão concentradas. Não sabemos ao certo de onde vieram, mas o que<br />

fazem é sentido em todos os cantos.<br />

Cantam elas, em sentimental mas potente uníssono:<br />

“Cansa andar sem tudo ver / Cansa dizer e nem fazer.”<br />

E depois retomam com um aspirante coro; a melodia ininterrupta emite<br />

um:<br />

“Ahhhhhhh.... ÓÓÓÓÓÓóóó...”<br />

Aquietam-se, as três respiram. Aquela fora apenas a introdução.<br />

Levantam as mãos para o alto. Fala Ária, posicionada no meio delas:<br />

“Pelo desespero que nos equipara / Desde um prosseguir animalesco /<br />

No adeus de cada dia, especular-se.”<br />

Prontamente, Ágata sentencia recitando mais poesia por quem queira:<br />

“Estou, passo. Este que enxergam é um tipo de purgatório! / Mas sou<br />

parte do pó, me misturo, reviro, renasço / Nós humanos nutrimos<br />

confidencialmente o que há de divino na dúvida / Seria lamentar,<br />

acreditar? Toda vez que sou pó, eu implico.”<br />

As três moças se juntam em círculo e de mãos dadas pedem pela<br />

comoção! Ágata roga pelas três e por todos os viventes:<br />

– Aqui estamos todas pensando no próximo.<br />

– Porque amamos – completa Ama, que finalmente dá o ar da graça<br />

com sua voz musical. “Disso não há dúvida”, ela termina.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!