Beijo técnico_ Paulo Vitor Grossi_ (Atos II, 2018)_
“Beijo técnico”, representação de um colapso... humano! “Estamos aqui contando sobre nossas culpas, uma a uma exatamente na vez e momento em que aceitamos tais erros, tantos de nós certos de que temos agora o que germinamos; e mesmo que ainda tão longe do Natural a que somos destinados, ou do que seja preciso ao prevalecer da realidade, dessa vez estamos muito mais esperançosos pela cura da Luz. É tempo de agradecer tantas oportunidades, e que assim se torne um hábito. Seguimos nessa espreita da Vida, rogamos ser nossa cerne cada vez mais justa, lutando em prol do Amor e expansão dos desígnios divinos.” Atos II. 1ª Edição. Ano de 2018 As histórias de Atos juntas formam o aviso, a derrocada e uma restauração para o gênero humano encarnado na Terra. Elas se subdividem em folhas soltas contendo cenas, conceitos, contos, depoimentos, diálogos, excertos, inscrições, letras, pichações, placas, poemas, prosas, reportagens, roteiros, sonhos e muitas frases estampadas em camisas, além de pequenos livros que enfim formam este volume que hoje lhe é presenteado. A primeira tiragem conta com 107 deles, admitidos dentro da cronologia que se inicia em Atos I com “Prelúdio para uma infância”, um compêndio à visualização da paz desde pequenos; depois passamos para “Diálogos, Roteiros e O que acontece”, mostrando os tropeços da vida que poderíamos ter se não nos fecharmos em negativismos; depois em Atos II passamos pelas advertências e a poesia das “Portarias tristes”, que espalham as notícias da crise e do abalo natural que sofre o planeta. Vemos a seguir a grande quebra da unidade e consequente tentativa de sobrevivência dos grupos de pessoas no livro “Beijo técnico”. Logo após com Atos III vislumbramos as mensagens místicas de “Futuro progressivo”, e chegamos a um reordenamento social e espiritual de nossa espécie; como livro adicional deixo o duplo livro “Sim e não”. Que a paz esteja conosco, o amor volta!
“Beijo técnico”, representação de um colapso... humano!
“Estamos aqui contando sobre nossas culpas, uma a uma exatamente na vez e momento em que aceitamos tais erros, tantos de nós certos de que temos agora o que germinamos; e mesmo que ainda tão longe do Natural a que somos destinados, ou do que seja preciso ao prevalecer da realidade, dessa vez estamos muito mais esperançosos pela cura da Luz. É tempo de agradecer tantas oportunidades, e que assim se torne um hábito. Seguimos nessa espreita da Vida, rogamos ser nossa cerne cada vez mais justa, lutando em prol do Amor e expansão dos desígnios divinos.”
Atos II. 1ª Edição. Ano de 2018
As histórias de Atos juntas formam o aviso, a derrocada e uma restauração para o gênero humano encarnado na Terra. Elas se subdividem em folhas soltas contendo cenas, conceitos, contos, depoimentos, diálogos, excertos, inscrições, letras, pichações, placas, poemas, prosas, reportagens, roteiros, sonhos e muitas frases estampadas em camisas, além de pequenos livros que enfim formam este volume que hoje lhe é presenteado. A primeira tiragem conta com 107 deles, admitidos dentro da cronologia que se inicia em Atos I com “Prelúdio para uma infância”, um compêndio à visualização da paz desde pequenos; depois passamos para “Diálogos, Roteiros e O que acontece”, mostrando os tropeços da vida que poderíamos ter se não nos fecharmos em negativismos; depois em Atos II passamos pelas advertências e a poesia das “Portarias tristes”, que espalham as notícias da crise e do abalo natural que sofre o planeta. Vemos a seguir a grande quebra da unidade e consequente tentativa de sobrevivência dos grupos de pessoas no livro “Beijo técnico”. Logo após com Atos III vislumbramos as mensagens místicas de “Futuro progressivo”, e chegamos a um reordenamento social e espiritual de nossa espécie; como livro adicional deixo o duplo livro “Sim e não”. Que a paz esteja conosco, o amor volta!
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seja por este alívio, pelo menos eu falo em meu nome e por muitos dos<br />
que me compadeço (...) Nessas suas bancas de escritos, se vendiam<br />
manuais e mais manuais, os livros estilo fórmula chamados de<br />
autoajuda. Estou mentindo? Hein, abastado? (...) Eu conheci! – e o<br />
Gentil passa os olhos pelos demais já mudos e atentos. Muitas outras<br />
cabeças se voltavam com curiosidade para o que ele dizia. Gentil se<br />
enche de vontade para delinear o quanto as pessoas “buscavam uma<br />
satisfação sem limite, quer de um prazer que não se renova pedindo,<br />
quer do que vier; têm no prazer apenas consolo rápido.<br />
Emoldurar a face te exausta, Jonh? Você e os psicólogos dos governos!!<br />
Dizem ‘Apenas relaxe, deixa acontecer.’ Contextualizam que todos<br />
temos lá nosso momentinho de estrela, mas é para distrair a gente.<br />
Quem sabe, não é mesmo!? Quem sabe o de amanhã se não<br />
planejamos? Como e do que se libertar para qual talvez!?<br />
Digo que também se servem da propaganda, e dos valores apenas<br />
monetários idem; não é difusa sua obsessão por todo esse lucro absurdo,<br />
então? Mas por que eu digo isso, por raiva, rancor? Não, mas por medo<br />
do que mais um alucinado pode trazer para a gente. Se eu penso em<br />
continuar vivo é para melhorar. Quem quer retornar às demarcações?<br />
Eu quero sobreviver, voltar a viver bem, quem mais?”<br />
– Eu não invento nada, juro, mas sou um pouco culpado, eu sei, não<br />
precisa relembrar (...) já sabem, todos nós somos sedentários das<br />
cidades, declara o atacado Jonh.<br />
– Fica na tua, rapazinho, adere a idosa angustiada, ela que não se<br />
imaginava ali nesse estado ainda em vida; não imaginava nada mais para<br />
esta existência, diga-se de passagem; quem sabe para outras, não é!?<br />
Mas está de pé, segurando a bolsa. Ali e decidida.<br />
– Que é, então, continua o Gentil, como se resumir por todos? Que<br />
fazem as crianças quando não choram? Chamam atenção?<br />
– Ué, eu sou de lá também de onde ele veio. Deixa o cara. Tudo bem,<br />
conterrâneo!? – fala Saulo Viegas para Jonh.<br />
– Opa, tamos indo, né. Enguicei não.<br />
– Somo demais, Saulo comenta se fazendo de infantil.<br />
– Mas é claro, você até está certo, seu Gentil, intromete-se Aflições.<br />
Quem nunca ouviu aquela propaganda? “Vai cruzar? O governo dá<br />
preservativos. Já copulou? O governo oferece a pílula do dia<br />
seguinte. Teve criança? O governo manda uma bolsa família que dá (...)